Soluço, o líder de Berk: A guerra pela paz escrita por Temperana


Capítulo 11
Hiccstrid


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, desculpa, mil desculpas!!! Eu não postei ontem, porque a minha internet do nada caiu quando eu comecei a responder os comentários. Ela voltou só hoje de manhã, e eu ainda tive que digitar todo o capítulo. Me desculpem, mesmo.
Mas eu vou tentar postar mai um de tarde, prometo...
Então, o nome do capítulo é bem... sugestivo. Eu acho ele fofo!!! Até as notas finais amores...



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Depois de darmos por terminado o nosso “treino”, eu e o Banguela voltamos para casa. Eu dei alguns peixes para ele e assei um para mim. Eu percebi que estava com fome, do modo que devorei o peixe. Eu guardei as coisas e alguém bateu na porta. Então eu fui abri-la.

–Astrid! – eu sorri com a surpresa. –Entra, por favor – eu abri mais a porta para que ela entrasse. Ela sorriu de volta para mim e entrou.

–Tudo bem com você? Eu vim conversar contigo...

–Ah, claro. Está tudo bem – eu disse à ela, eu mesmo duvidando das minhas palavras pelo meu próprio tom de voz inseguro. Eu acredito que minhas palavras não tenham surtido efeito também sobre ela, pela maneira que arqueou as sobrancelhas em dúvida. –Senta – eu disse puxando a cadeira para ela. Ela sentou-se e eu sentei-me ao lado dela. – Marquei a data do casamento do Melequento e da Cabeça Quente. Vai ser daqui a duas semanas – mudei de assunto rapidamente.

–Bom, quanto a isso... Foi estranho, repentino e meio louco. Mas vindo deles, o que não é estranho, louco e repentino?- ela disse e eu ri.

–O Perna de Peixe me disse que eles combinam por não terem cérebro ou pelo menos nem todos os parafusos presos nele. Eu concordo plenamente.

–Eu também – ela falou rindo – Eu vejo a casa deles destruída no primeiro dia que forem morar nela. Mas, mudando de assunto. O treinamento deu certo. Eu realmente gostei do seu plano. Parece ter sido muito bem pensado.

–Obrigado, eu fico feliz que tenha saído bom, já que eu estava com insônia quando fiz ele e... opa – falei de mais. Idiota, agora já era! Como eu caí na armadilha dela tão facilmente até hoje eu não entendo.

–Insônia? Claro. Agora diga-me que essa madrugada, provavelmente, que você ficou com insônia, não é aquela que encontramos aquele homem na Ilha Sorridente?

–Foi sim – eu falei.

–Bom você me prometeu que tentaria não pensar nisso. Mas eu sabia que você não conseguiria. Mas o que eu quero é que você não se machuque Soluço. Eu nunca permitiria isso. Eu realmente me preocupo com você.

–Eu sei que prometi. E eu sei que você não quer que eu me machuque. É só que... Eu sinto falta dele. Muita. E aí apareceu aquele homem e eu começo a lembrar dele e tem a minha mãe ainda... – eu não citei nomes sobre quem eu sentia falta ou sobre quem eu estava lembrando. Mas ela sabia quem era. Era o meu pai. Era Stoico, o imenso.

–Olha – ela pegou a minha mão e eu olhei nos seus olhos azuis profundamente – Você sabe que pode contar comigo. Sempre. Você sempre pode abrir-se comigo. Eu sei que Stoico faz falta. Ele foi uma grande pessoa, um grande líder, um grande pai é claro que eu concordo. Mas tente continuar. Você está tentando eu sei. Mas continue sendo, por ele e por sua mãe e por todos nós, o grande líder que você já é.

–Obrigado, eu sei que posso contar contigo, mas é que eu não quero parecer fraco nem nada do tipo.

–E você não será se mostrar o que sente. Você pode falar comigo a qualquer hora. Afinal a gente namora há quanto tempo já? Meio que estamos acostumados com o outro desabafando.

–Eu me lembro de quando você perdeu o Festival do Degelo para o Melequento e ficou uma hora falando comigo de como odiava ele e mil formas de como mata-lo – eu ri com a lembrança desse episódio e ela também.

–OK. Não vou lembrar-me de momentos mais constrangedores.

–Melhor não. Quanto ao tempo.... Eu conto seis anos sabia?

Eu me referia ao tempo de namoro ela entendeu obviamente e sorriu. Então me olhou com ternura e eu beijei sua mão. E vi que nessa mão faltava uma coisa. E eu sabia o que era.

–Então, onde está o Banguela? – ela disse interrompendo meus pensamentos.

–Ah, provavelmente comendo. Espera um minuto – eu me virei para trás – BANGUELA! – eu grite e ele apareceu engolindo um último peixe. – Que comilão! Olha, é a Astrid.

Ele correu até ela e começou a lambê-la, provocando risos na Astrid.

–Banguela, para! Dragão feio, muito feio – ele me olhou com os olhos mais fofos possíveis – Ok, você é lindo! Vem cá – eu acariciei-o. –Imagino que não queira dormir – ele pulou mostrando que não e nós rimos. Então eu ativei sua cauda. – Pode ir voar se quiser.

Ele me olhou profundamente, mostrando que voltaria logo. E então saiu. Astrid ficou olhando para porta por um tempo.

–Ele sempre volta. Não gosta muito de voar sozinho e sim comigo. Mas eu quero que ele seja livre às vezes, então eu fiz a cauda e ele voa às vezes.

Ela voltou sua atenção para mim.

–Vocês passaram por muitas coisas juntos, não tem como separá-los – ela falou –Ele sempre irá voltar.

Eu sorri e olhei nos seus olhos. Ela também olhou nos meus e eu quase me afoguei no mar do seu olhar.

–O que foi Soluço?

–Seus olhos são hipnotizantes sabia?- ela os revirou.

–Bobo.

–Ah, pode me chamar do que quiser Senhorita Hofferson. Mas você é linda. E nunca vou deixar ninguém me separar de você.

–Ah, pode apostar que eu também não deixarei. Eu tenho um machado e uma boa pontaria.

Ela então se levantou e eu também.

–Eu tenho que ir agora Soluço, desculpe.

–Bom... eu... foi bom falar contigo. Na verdade sempre é. Mas eu ainda estou te devendo um encontro romântico. Que tal amanhã milady? – o meu plano estava sendo tramado naquele instante. Se ela aceitasse, tudo estaria certa.

–Seria incrível. Sei que você vai fazer alguma loucura.

Eu sorri comemorando por dentro e a abracei acariciando seus cabelos loiros.

–Eu te amo. Sei que é muito meloso ficar falando isso o tempo todo isso, mas eu te amo – ela me disse. Eu respondi com um beijo. Um beijo perdidamente apaixonado. Acho que eu precisava fazer esse pedido logo, mas segui meus planos iniciais.

–Eu também te amo – eu sussurrei para ela quando nos separamos.

–Vou contar os segundos até o nosso encontro amanhã. Tchau.

–Tchau Astrid – continuava pensando que despedidas são horríveis. Ela abriu a porta deu uma última olhada para mim e saiu.

Depois que ela saiu eu esfreguei as minhas mãos.

–Agora está na hora do meu plano começar de vez – eu falei para mim mesmo.

O plano consistia em pedir ela em noivado. Está certo que é meio óbvio, mas tudo tem que ser pensado para ser perfeito. E um noivado precisa de um anel para a noiva. E era isso que eu iria fazer para ela. Um anel de noivado.

Esperei um tempo e saí me dirigindo à ferraria, onde estava a maioria dos meus instrumentos de trabalho. Nem sinal da Astrid pelo caminho.

Quando cheguei, comecei imediatamente a trabalhar no anel. Eu já sabia o tamanho do seu dedo, já que fiz o seu anel nos seus 16 anos (há uma festa aqui em Berk, tradição entre os vikings quando fazemos 16 anos. É uma data importante, segundo a tradição, os vikings nessa idade já são adultos).

Passei horas trabalhando nele. Eu queria que saísse perfeito, como o olhar da Astrid. Quando eu terminei vi o meu trabalho.

Um delicado anel de ouro com pedras (azuis turquesas, inspirados no olhar da Astrid). Dentro, o desenho do símbolo do Fúria da Noite e do Nader Mortal. Acho que dá pra identificar a quem se referem os símbolos...

Quando eu dei o trabalho por terminado ouvi um barulho de metal caindo atrás de mim. Eu quase me desesperei, pronto para esconder o anel, pensando que era a Astrid. Mas quando eu virei-me era apenas o Banguela.

–Ah, oi amigão. Você me assustou Banguela pensei que era a Astrid. Tudo bem?

Ele me mostrou o seu leme automático, dizendo que queria que eu o desativasse.

–Ah, está certo, eu vou desativar mandão – deixei a mesa de trabalho com o anel e desativei seu leme postiço. – olha Banguela, o que acha? – eu perguntei mostrando-lhe o anel. Modéstia parte ele ficou lindo. O Banguela o cheirou. –É para a Astrid, vou pedir ela em casamento amigo.

Ele sorriu animado e começou a pular dentro da ferraria, derrubando as coisas no chão.

–Opa, opa, calma amigão. Não podemos chamar atenção a essa hora da noite. Espero que ela goste tanto quanto você gostou.

Eu peguei uma caixinha de prata que havia guardado para colocar o anel e coloquei-o dentro. Eu faria o par de alianças mais tarde e tentaria que fosse perfeito como esse anel está.

–Vamos para casa, amigo. Amanhã será um grande dia. Eu finalmente pedirei a Astrid em casamento.


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Notas finais do capítulo

E então?? Acharam fofo???? Se não acharam, gostaram??? rsrsrsrs
Obrigada pelos comentários, eu simplesmente amo eles!!! Vou respondê-los assim que der... Então, até o próximo capítulo...
Um beijo, Temp