Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 35
Cabeça sem pedaços de cabelo e carecas idiotas.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus anjos, está aí mais um cap pra vcs!



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– Toddynho é tão bom! – Disse eu me deliciando e me babando com aquela coisa maravilinda.

– Rachel. – Falou Jason me olhando sério.

– O que foi? – Perguntei meio distraída.

– Quero ver seu braço. – Quando ele disse isso, cuspi toddynho fora. Toddynho! Volte para a minha boca! Não morra!

– Pra que? – Perguntei tentando desviar.

– Você o machucou não foi? Quando? – Ele perguntou de novo e já vi que não poderia esconder isso.

– Foi aquela vez que eu fui tirar sangue e tal. Mas já passou, tá sarando. – Mentira, costuma sangrar um tanto por dia e ta um pouco infeccionado.

– Quero ver. – Falou se aproximando.

– Tente me pegar! – Comecei a correr pela casa que nem uma baixinha loca. Sim, eu me chamo de baixinha, MAS SÓ EU POSSO.

Eu estava lá, feliz, correndo, com alguém mais rápido do que eu vindo atrás de mim, quando de repente, eu resbalei em um banana. Sim!! Uma banana! Uhuuu! Realizei meu sonho! Então resbalar em uma banana e cair é realmente possível.

Ótimo, Jason me alcançou, me pegou pelas pernas e está me levando para o quarto. Duvido que seja para fazer algo pervertido.

Agora, além do meu braço mutilado, tenho minha cara deformada, pois é, cai da cara no chão. Dentadura, lá vou eu! Quero uma de ouro, pra ostenta. Aí eu vou comprar, um colar com o sinal de cifrão e um boné de aba reta. Ah, e aqueles casacão que parece de iglu.

– Certo baixinha, me mostre seu braço. – Falou Jason.

– Baixinha é sua vó! – Rebati.

– Realmente, mas isso não vem ao caso agora. – Disse meio que se bobeando. É difícil dizer.

– Que isso muchachos! Cadê a compostura? – Falo um certo ser que estava sentado...no vaso...do banheiro do quarto, jogando alguma coisa no celular.

– Que isso diabo? Que visão do inferno! – Gritei lacrando a porta do banheiro. – Faça isso de novo e fica sem seus países baixos.

– E você fica sem cabelo! Ah, eu esqueci, você já está meio careca! – Gritou de dentro do banheiro.

– O que ele quis dizer com isso Jason??? – Gritei eufórica.

– Então... – Começou.

– Não tem de então, vá direto ao ponto! – O que tem o meu cabelo?

– Veja você mesma no espelho. – Disse apontando para o espelho do quarto.

– FILHO DE UMA BATATA FRITA! O QUE ACONTECEU COM MEU CABELO? – Gritei e comecei a correr pelo quarto derrubando tudo e quebrando coisas.

– Ele queimou algumas partes naquele dia do restaurante. – Falou indiferente.

– Greg, só pra avisar. Seu comentário infeliz vai custar caro, muito caro! – Falei quase derrubando a porta do banheiro com meus chutes ninja. Melhor eu parar, não quero ter pesadelos de noite depois que eu abri-la.

– Nossa que meda. – Respondeu bixamente.

– GAY! – Gritei de volta.

– Pelo menos meu cabelo lindo maravilhoso ainda está perfeito. – Eu vou te matar, saiba disso.

– Vou fazer você comer sua própria merda! – Eu explodi, também né, olha o meu estado deplorável.

– Vocês dois! Chega! Parecem duas crianças de dois nos. Nada contra amor. – Falou Jason.

– Vamos comprar uma peruca, e eu não to nem aí se for cara. – Falei.

Nesse momento eu estava perto da janela que estava aberta, a mais alta da torre, de repente, tropecei no cabelo da Rapunzel, e caí janela abaixo. Quando cheguei ao chão, havia só a minha roupa. Brincadeirinha, yay! Eu só tropecei no meu pé e caí janela abaixo mesmo. Nada grave...segundo andar...tudo lindo. A sorte é que foi colocado piscina logo ao lado do quarto. Então, me senti aqueles nadadores profissionais que pulam bem alto e fazem piruetas até cair na água. Mentira, foi só uma bela barrigada, que doeu, e muito! Estômago?? Onde está você? Juro que vou te achar pela piscina! Céus! Os rins também não estão mais dentro de mim? Acho que rasguei minha barriga, morri e não sei.

Estou molhada (Não, imagina, era uma piscina a seco né Rachel?). Agora vou ter que trocar de roupa, e eu estou com preguiça. Viva a preguiça!

– Rachel? – Levantei os olhos para ver quem era. Maninhooo!

– Olá Harry, viu meus órgãos por ai? – Perguntei eu de bobeira.

– Não, seu eu achar, te aviso. Prometo. – Disse de uma forma divertida.

– Ok, o que devo a sua humilde visita? – pergunto ainda dentro da piscina nadando cachorrinho.

– Eu ganhei quatro ingressos para ver um show de golfinhos num lugar lá, e queria saber se gostaria de ir. – Falou indiferente.

– GOLFINHOS? – I love golfinhos. – Vou chamar os meninos!

Saí correndo em direção a porta da frente. Caí na grama pelo menos umas duas vezes, que eu tenha contado... O que? Agua resbala sabia?

– Jason! Se arruma! Vamos com o Harry ver os golfinhos! Se arruma, se arruma!!! – Falei entusiasmada e ansiosa.

– Ta legal, chama o Gregory. Ele ta lá no quarto de visitas, provavelmente dormindo. – Bufei, eu quero que ele morra.

– Ele poderia estar cagando ainda, assim não poderia ir! – Afirmei e logo fui atrás do idiota.

Dei uma paradinha no banheiro quando vi algo interessante. Uma gilete. Eu gosto de giletes, são muito úteis.

Cheguei no quarto de mansinho. Ele estava dormindo com a cabeça em cima do teclado do not.

– Tudo bem Gregory, não vai doer nadinha. – dei uma leve gargalhada maldosa.

Pequei a gilete e comecei a passar pelo cabelo dele. Só parei quando a palavra “idiota” se formou na careca por causa da minha amiga gilete. Missão cumprida. Rumo aos golfinhos!

(...)

Chegando lá, nós quatro fomos nos sentar na arquibancada perto do tanque (Greg ainda não viu o que eu fiz, já que saiu tão rápido que nem se olhou no espelho).

Cadê os golfinhos??? Eu preciso ver eles!! Tipo agora!

– Jason, me da dinheiro pra mim comprar alguma coisa pra comer. – Enganei o titio agora.

– Beleza, volta logo que essa coisa começa em cinco minutos. – Disse ele.

– Não sinta saudades. – Disse pra ele e dei uma piscadinha. Momento clichê extreme.

– Não se preocupe, ninguém vai sentir, vai logo que eu to com fome. – Afirmou Greg.

– Tomara que algo aconteça e você morra afogado naquele tanque. – Rebati.

– Ei! – Disse Harry e Jason em uníssono.

– Ta ta, to indo. Dorgas. – Fui em direção a pequena lanchonete que havia lá, antes de chegar me virei e mostrei o dedo do meio pra Greg.

Esperei ninguém estar olhando, e entrei em um corredor. Havia uma porta bem no fundo denominada “Camarim dos golfinhos cantores”. Capaz, era só “Apenas funcionários”. To nem aí, eu sou rebelde então vou entrar.

– O que está fazendo mocinha? – Um segurança perguntou e veio se aproximando.

– Hã... eu vim porque... hã... eu sou a domadora de golfinhos! É... isso... domadora. – Domadora? Really Rachel?

– Ah então você é a famosa novata que está responsável pelo show hoje. Não demore, começa em dois minutos. – Disse ele eu assenti.

Entrei naquela sala “secreta” e me deparei com algumas pessoas dando comida para os golfinhos a ajeitando as coisas para que tudo desse certo.

– Lindos não é mesmo? – Um cara parou do meu lado observando os golfinhos e depois.. eu.

– Muito. – Respondi fascinada, pelos golfinhos é claro.

– Você entra em dois minutos. – Disse ele me observando.

– To sabendo. – Respondi indiferente.

– Doeu? – Perguntou ele e eu boiei.

– O que? – Perguntei de volta.

– Quando você caiu do céu. – Cara, como ousa dizer isso na minha frente?

– Olha só, eu não vim aqui para receber cantadas idiotas de um cara idiota, se eu fosse você eu aprendia a limpa a bunda primeiro antes de ousar vir até mim. E só pra constar, eu tenho namorado. Agora se me da licença, tenho coisa melhor pra fazer. – Respondi firme e seca, depois saí.

Só.

Tem.

Um.

Problema.

Eu não sei o que vou fazer lá.

(...)

–Olá senhoras e senhores, é com grande honra que os recebo hoje Alice Nellman nossa querida domadora! – Disse o cara que estava com um microfone na mão (não, imagina, era uma banana falante). – Tenho certeza de que a senhorita gostaria de falar algumas palavras.

“Invente algo”.

– Olá pessoal! Vocês vieram aqui pra ver os golfinhos, certo? – Comecei a baboseira.

– Simm! – Responderam todos da plateia em uníssono, menos os três mosqueteiros que estavam paralisados na arquibancada.

– Estão preparados? – Perguntei, não sabia mais o que falar.

– Simm! – Responderam em uníssono, devo dizer que os três mosqueteiros continuaram parados? Simm!

– Hã.. então.. Rola! – Disse e apontei para o golfinho. – Deita? Late? Muje? Cacareja? Eh, não deu. Quer saber? Vou nadar com os golfinhos. Sempre se tem uma primeira vez pra tudo.

Me joguei dentro do tanque e me pendurei nas costas de um golfinho. Ele se assustou e começou a percorrer o tanque enlouquecido. Um segurança pulo também para ir atrás de mim. As pessoas riam como se não houvesse amanhã da situeixon que eu me encontrava. Viu, no fim eu diverti as pessoas. Por isso que eu sempre disse que deveria ser palhaça, mentira, nunca disse isso.

O cara me alcançou e me botou pra fora la daquele showzinho medíocre.

– Mana, sua toca caiu, seus pedaços careca apareceram e Greg, está escrito idiota na sua cabeça. – Disse meu querido Irmão Harry duma forma engraçada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Só pra avisar, sobrevivo de comentários rsrsrsrs podem recomendar também que eu deixo rsrsrs