Powerless escrita por Blank Space


Capítulo 80
Certezas


Notas iniciais do capítulo

OOIEEE ANJOOOS! TUDO BEM???
And I don't want the world to see me
Cause I don't think that they'd understand
When everything's made to be broken
I just want you to know who I am
CAPÍTULO DEDICADO A ANNA CAROLINA R (que ainda nem chegou aqui, mas que quando chegar vai ver kkkkk) QUE RECOMENDOU AS DUAS PRIMEIRAS TEMPORADAS ME DEIXANDO SUPER FELIZ ❤️
Tenho muitas coisas pra falar, mas antes de tudo vamos a que mais mexeu comigo essa semana: Depois de anos esperando FINALMENTE SAIU O TRAILER DE FALLEN E ISSO NÃO TEM NADA A VER COM A FANFIC, MAS O MUNDO PRECISA SABER QUE SOU MENOS TROUXA AGORA ❤️ KKKKKKKKKKKK
https://www.youtube.com/watch?a=&feature=youtu.be&v=O-MRLGxczj8&app=desktop
Okay, agora as outras coisas que eu tenho que falar: CRIEI O GRUPO NO FACEBOOK! Vou colocar o link aqui seus lindos, participem! Vou amar ter mais um lugar pra conversar com vocês ❤️
E quem aqui gosta de Nárnia?? Tenho uma fanfic pra indicar, da minha linda Miss Zabini, se chama "Outra Chance Para O Amor" e é sobre a Susana e o Caspian ❤️ LEIAM! VOCÊS VÃO GOSTAR ❤️
Obrigada por recomendar, favoritar, comentar e acompanhar ❤️ Beijinhooos!
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A luz do sol iluminava todo o quarto, causando um leve incomodo. Draco passou a mão pelo lençol procurando Hermione, mas não a encontrou. Havia apenas o lençol frio. Se levantou da cama e foi até o banheiro, tomando um rápido banho.

Em seguida foi para o quarto de Lauren, mas nenhuma das duas estava lá. Desceu as escadas rapidamente, encontrando Annia e Scorpius sentados no sofá jogando xadrez de bruxo. A menina parecia se divertir, diferente do irmão.

—Merlin, Scorpius você é péssimo!

—Cala a boca Annia. –O mais novo mandou rabugento.

—Chateado porque finalmente encontramos algum jogo em que eu sou melhor? –Ela provocou.

—Por que não jogamos videogame? Isso é tão sem graça.

—Sabem onde a mãe de vocês está? –Draco perguntou e os dois sorriram.

Annia se levantou e pegou sua mão, puxando-o em direção à porta dos fundos enquanto Scorpius os acompanhava. O mais novo a abriu devagar, dando a ele uma visão que o fez sorrir instantaneamente.

Hermione estava sentada a sombra de uma árvore com um livro ao seu lado e a pequena Lauren em seus braços. O bebê usava um vestidinho rosa e balançava as perninhas animadamente, aumentando ainda mais o sorriso da mulher.

Quando ela finalmente notou os três a observando, suas bochechas ficaram levemente coradas. Eles se aproximaram e se juntaram a elas ali, sentando-se ao lado de Hermione.

Draco beijou o rosto da esposa, lhe dando um selinho em seguida e ela sorriu. O que ele não sabia era que Hermione havia passado a noite inteira acordada pensando no que Pansy dissera.

Seus filhos precisavam dela, seu marido precisava dela, ela não podia se dar ao luxo de abaixar a cabeça quando eles não abaixaram. Pensar em todos que havia perdido ainda a machucava. Sempre machucaria. Mas agora era diferente, ela aprenderia a viver com a dor, e sabia que sua família estaria ali para ajudá-la com isso.

—Como você está? –Ele perguntou baixinho. A morena o olhou nos olhos e balançou a cabeça levemente, fazendo-o sorrir.

As crianças estavam distraídas demais com Lauren para prestar atenção na conversa dos pais. Sabiam que eles precisavam daquele tempo, e estavam felizes que a situação dos dois estava melhorando.

—E você?

O loiro também balançou a cabeça e eles se beijaram ternamente. Draco passou os braços em torno dela, puxando-a para mais perto. Ela beijou seu rosto e os dois dirigiram o olhar para suas crianças, sorrindo.

—E vocês dois? –A senhora Malfoy perguntou.

—O que? –Scorp disse olhando-a.

—Quando voltam a Hogwarts? –Os dois se entreolharam e sorriram. Era um sinal de que ela estava melhor, o sinal que eles tanto estavam esperando. –Sabem que terão que voltar, não é?

—Esta noite. –Os dois disseram juntos.

*-*

James se dirigiu rapidamente em direção à orla da floresta proibida. Alison estava lá, acariciando um enorme unicórnio com asas. Parecia calma e tranquila, mas ele podia imaginar o furacão de emoções que ela era naquele momento.

Ofegante, ele parou próximo a namorada para normalizar sua respiração. Ela lhe deu uma rápida olhada, mas não disse nada, então ele resolveu se manifestar.

—Ally? –James chamou. –Sinto muito pelo que aqueles idiotas fizeram você passar.

—Está tudo bem.

—Não, não está. –Potter disse virando-a para si e fazendo o animal recuar alguns passos. Os olhos dela brilhavam pelas lágrimas e ela tinha um olhar suplicante. –Vem cá. –James a puxou e a envolveu em seus braços, acariciando seus cabelos e beijando-lhe o topo da cabeça. –Me desculpe por ser sempre um idiota com você.

—Você estava certo, Merlin, eu fui tão idiota! –A loira murmurou contra o seu ombro, molhando-o completamente.

—Não diga isso. Ele é o idiota aqui, não você.

—O que eu fiz para essas pessoas, James? –A Corvina levantou os olhos, encontrando os dele. –Por que me odeiam tanto? É porque eu estou feliz?

—Eles não a odeiam, meu amor. –O Grifinório segurou o rosto da namorada carinhosamente, secando suas lágrimas. –Só tem o péssimo hábito de atirar pedras em tudo aquilo que tem um brilho tão forte que nenhum deles é capaz de explicar.

Alison lhe deu um beijo lento e carinhoso, e depois o abraçou apertado. Seus pensamentos foram para a França, e em como com apenas um sorriso do Potter aquele lugar havia deixado de ser sua casa. Não, ela não pertencia mais aquele lugar, seu lugar era ao lado dele, não importava onde estivesse.

—O que faremos quando eu for para a França? –Perguntou, desejando de todo o coração que eles não brigassem novamente.

—Sério Roberts? –James a soltou, cruzando os braços e arqueando as sobrancelhas seriamente. –Podemos aparatar, escrever, e até usar os meios trouxas para conversar e você ainda me pergunta o que vamos fazer?

Ela pulou em seus braços, abraçando-o apertado. James a segurou por um bom tempo, apenas gravando em sua mente como era poder tê-la em seus braços daquela forma.

—Eu amo você.

—Eu amo você também. –O Potter respondeu baixinho para que só ela ouvisse.

*-*

Seu quarto estava vazio quando ele havia chegado. Não havia dito à Ronan aonde ia, simplesmente deixou o amigo sozinho lendo a carta de Annia e seguiu em direção ao quarto. E esperou. Esperou até que aquele com quem precisava falar finalmente aparecesse.

Não demorou.

Anthony entrou no quarto em silêncio, tirando da mochila alguns frascos de poções. Tinha uma expressão vaga e estava tão distraído que não havia nem ao menos notado a presença do colega de quarto.

Chris se levantou, pegando o frasco de poção que Amélia havia quebrado em mil pedaços e que ele havia concertado com apenas um feitiço e colocou na frente do Sonserino, assustando-o.

—O que é isso? –Ele perguntou ao se recuperar.

—Você sabe exatamente o que é Anthony. –Collins disse cruzando os braços. Seu tom era sério, mas isso não o impediu de abrir a boca para negar, sendo prontamente interrompido. –Não se comporte feito uma criança, admita que sabe do que se trata.

Percebendo que seria inútil mentir, ele soltou o ar desistindo. Collins não estava para brincadeiras, via isso em seus olhos, e pela maneira como ele estava por um fio nos últimos dias, tinha certeza que mentir seria uma péssima ideia.

—Então ela bebeu?

—Como pôde?! –O castanho gritou. –Ao menos pensou em como ela se sentiu quando lhe entregou essa porcaria?! Pensou no seu filho?!

—Você não tem o direito de vir até mim para tirar satisfações! –Anthony gritou, se levantando. –Faria a mesma coisa, Collins! Acha que é a hora certa pra ter um bebê com a garota que estava se divertindo?!

Chris gargalhou, deixando-o ainda mais preocupado quanto ao estado emocional do garoto. Quando a crise de risos finalmente chegou ao fim, o ex-capitão do time da Sonserina se aproximou, parando a poucos centímetros do outro. Apesar do sorriso divertido em seu rosto, havia chamas em seus olhos prontas para queimá-lo vivo.

—Acha que só porque sou um filho da puta com as garotas eu vou fazer o mesmo que você? Pois eu lhe digo uma coisa, isso não chegou nem perto de nenhuma das merdas que eu fiz a nenhuma delas, nem mesmo a Nina. Eu tenho nojo de você por ter entregado isso para Amélia, que mesmo sendo apenas “a garota com quem estava se divertindo” teve a coragem de assumir a responsabilidade em vez de fugir como um covarde da maneira como está fazendo agora.

“E quando essa criança crescer, e ela vai, eu espero que esteja ciente de que ela vai perguntar sobre o pai, e sabe o que Amélia vai dizer? Que o pai dele foi um merdinha babaca que resolveu se esconder porque não foi homem o suficiente. É nisso que quer que essa criança acredite Anthony? Porque se a resposta é não você deveria procurar a Goulartt agora mesmo e implorar para que ela te perdoe algum um dia.”

—É tão engraçado vê-lo defendendo a garota que o colocou pra dormir em uma festa e depois simplesmente se deitou ao seu lado esperando que sua namorada aparecesse para pegá-los no flagra.

E então Anthony saiu, batendo a porta do quarto e deixando Chris sozinho mais uma vez. Collins se jogou em sua cama, pensando no que havia acabado de escutar. Então era verdade, ele e Amélia nunca haviam de fato transado, tudo aquilo não passou de um plano para que ele terminasse com a namorada, que havia funcionado muito bem por sinal.

*-*

Estava esperando no corredor da sala da Minerva, sem nem ao menos se importar com os monitores e a detenção que pegaria caso o vissem. Ouviu um barulho e se virou, pensando na desculpa que inventaria, mas era apenas Rose, com as bochechas coradas e um sorriso tímido nos lábios.

—Hey, o que está fazendo aqui baixinha? –Ronan perguntou, ficando ao lado dela.

—Scorp me disse que ele e Annia voltariam hoje. –Ela deu de ombros. –Pensei em esperá-lo.

Antes que Zabini tivesse alguma chance de responder, os irmãos Malfoy apareceram, descendo as escadas da sala da diretora Minerva. Os dois sorriram, e Annia se apressou para pular nos braços do namorado, que lhe recebeu de braços abertos.

—Eu estava com saudades. –Ela disse lhe dando um selinho demorado.

—Merlin, essa escola é um inferno sem você.

Ambos riram e dirigiram o olhar para os pequenos, que estavam lado a lado e os olhavam com as sobrancelhas franzidas.

—Rose, que bom que está aqui. –A castanha disse para a prima. –Scorpius não parava de falar de você.

—Cala a boca Annia. –O loiro mandou, revirando os olhos.

—E ele está de mau humor porque perdeu no xadrez. –A irmã completou, fazendo-os rir.

—Vem Rose, vamos embora. –Ele disse puxando a garota em direção ao salão comunal da Grifinória.

No caminho eles conversaram sobre os acontecimentos da escola e Scorpius lhe deu todos os recados que sua tia Meg havia repetido no mínimo cinco vezes para que ele não se esquecesse. Já Annia e Ronan desceram de mãos dadas em direção às masmorras.

—Como a tia Hermione está? –Ele perguntou preocupado.

—Por muito tempo ela não quis sair do quarto, mas depois da visita da Pansy, ela e meu pai conversaram e finalmente se entenderam. Sei que ainda estão péssimos pelo que houve, mas aos poucos vão melhorando. –A morena deu de ombros.

—Visita da Pansy? A mãe da Amélia? –Ronan arqueou as sobrancelhas.

—Exatamente. Não sei o que elas conversaram, mas funcionou para tirá-la do quarto.

Zabini então sorriu e puxou a namorada para si, tomando os lábios dela e deixando toda a saudade que sentiu ir embora conforme aquele beijo se aprofundava.

—Sabe que vão nos pegar aqui, não é? –Ela murmurou, rindo.

—Podemos dizer que eu vim dizer boa noite.

Ronan então a beijou novamente, levando suas mãos até sua cintura, enquanto Annia acariciava seus cabelos, puxando-o para si. Terminaria de contar as novidades depois, agora tudo o que queria era ficar com a sua namorada o máximo que podia.

*-*

A cabeça de Chris estava explodindo. Queria tirar as palavras de Anthony da cabeça, esquecer e apenas relaxar. Pegou suas coisas e voltou ao campo de Quadribol. Não queria voar, apenas ficar ali. De alguma forma ele sentia-se mais perto de sua mãe naquele lugar.

No seu primeiro jogo ela havia aparecido, e quando o time perdeu para a Lufa-Lufa, ela o havia animado e acreditado, feito com que ele acreditasse. No segundo ela também estava lá, e dessa vez seu time havia ganhado. Daria tudo para ver o sorriso orgulhoso que ela abrira naquela tarde novamente.

Será que ela teria algum conselho para lhe dar caso estivesse viva? Deveria ou não contar a Nina o que Anthony havia dito? E se contasse, ela acreditaria nele? Ou ela estava gostando de Cleve e o havia esquecido?

Sentou-se na grama e ficou observando o céu estrelado enquanto pensava nas possibilidades. E como se ouvindo que seu coração gritava por ela, Nina apareceu ali. Andou lentamente até ele e se sentou ao seu lado.

I want to breathe you in like your vapor/I want to be the one you remember/I want to feel your love like the weather/All over me, all over me/I want to print our hands in the pavement/Savour your words, I won't ever waste them/Look in your eyes and know just what you miss/So lie to me, just lie to me.—Ela cantou baixinho, se aproximando um pouco mais dele e deitando sua cabeça em seu ombro. De início estranhou, mas estava com saudades de como a cabeça dela parecia se encaixar perfeitamente na curva de seu pescoço, então apenas deu um leve sorriso.

(Eu quero respirar você como o seu vapor/ Eu quero ser a pessoa que você se lembra/ Eu quero sentir seu amor como o clima/ Por cima de mim, por cima de mim/ Eu quero pintar nossas mãos no asfalto/ Saborear suas palavras, eu nunca vou desperdiçá-las/ Olhar em seus olhos e saber exatamente do que você sente falta/ Então minta pra mim, apenas minta pra mim)

—O que é isso? –Ele perguntou.

—A música que eu escuto todas as noites enquanto penso em você. –A ruiva respondeu.

—Nina, eu sinto muito pelo que aconteceu. Sei que não me lembro, mas tenho certeza de que eu nunca a machucaria de novo... Acredite em mim quando eu digo que não...

—Amélia me disse. –Ela interrompeu, olhando em seus olhos verdes que agora pareciam não acreditar no que ela havia dito. –Ela me disse a verdade. Em todo esse tempo que não estávamos juntos eu queria acreditar que você não fazia ideia do que estava acontecendo na sala precisa... Eu fui uma completa idiota por...

—Está tudo bem. –Chris disse acariciando o rosto dela.

—Não, não está! Me desculpe por não acreditar em você, por deixar que aquela piranha acabasse com tudo o que nós tínhamos, por ficar com medo de me aproximar para cuidar de você no que deve estar sendo o momento mais difícil da sua vida...! Eu tive medo de não conseguir ficar perto de você sem chorar e acabar piorando tudo! –Os olhos dela se encheram de lágrimas.

—Você está aqui agora, certo? –Ela balançou a cabeça levemente, percebendo que os olhos dele também estavam marejados. –Então não importa o que aconteceu comigo nesses últimos dias, aquilo é tudo o que eu quero esquecer. Isso é tudo o que importa.

E então sob a luz das estrelas e no meio daquele campo vazio os dois se beijaram. Lento, calmo, sem nenhuma pressa. Aquele beijo serviu para curar todas as feridas que o tempo em que estiveram separados trouxera.

Aos poucos os pedaços foram juntos até não haver mais nada além do sentimento, que tornou tudo ainda mais intenso. Devagar e delicadamente ele a deitou na grama. Suas mãos foram para a cintura da ruiva enquanto ela passava as unhas distraidamente por sua nuca.

Não havia ninguém além deles no campo tão tarde, mas ele se levantou ao perder o folego, ajudando-a logo em seguida. De mãos dadas correram até o vestiário sorrindo - algo que há muito tempo havia perdido o sentindo- onde deixariam mais uma marca de suas histórias, e aquele lugar sempre seria especial para ambos.

Nina tirou seu suéter cinza, jogando-o no chão, ficando apenas com uma camiseta branca e rapidamente Chris tomou seus lábios, prensando-a na parede enquanto puxava seus cabelos levemente.

Um arrepio subiu por sua espinha quando ele tirou sua camiseta e suas costas tocaram a parede fria, mas ela não se incomodou, apenas tirou a camisa que ele usava jogando-a o mais longe possível.

Sem soltá-lo ela prendeu suas pernas na cintura do garoto, soltando um baixo gemido ao sentir o efeito que havia causado nele. Não demorou para que todas as roupas estivessem no chão e os dois se amando no banco desconfortável daquele lugar.

Naquela noite eles não tinham nenhuma certeza, nenhum coração partido, nenhuma lágrima para derramar, eram apenas duas pessoas que se desencontraram e acabaram percebendo que no momento mais difícil aquele sentimento seria o único a segurá-los.


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Notas finais do capítulo

Depois de muitos pedidos e ameaças finalmente CHRINA IS BACK! ❤️
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Meta estabelecida: 13 comentários ❤️ Beijinhooos!