We Are Demigods II escrita por Alice Kirkland, The duck next door


Capítulo 12
A Rainha e o Pato


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa pela demora!
A leitora Mircy pediu para fazermos algo com Tonangel e Nicat (se vocês quiserem um cap sobre algo específico, é só falar!), só que eu sou romântica como uma parede, mas eu não ia postar outro cap por questão de orgulho. Então saiu isso.
Espero que gostem da continuação da estória do Nicozel!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/550142/chapter/12

Once upon a time...

Há muito tempo atrás existia um reino governado pela rainha mais chique o mundo já conheceu: a Rainha Angeline. A única soberana do reino se sentia solitária, e como não tinha nenhum mordomo que prestasse, Angeline arranjou uma busca pelo seu irmão perdido, Nicozel. Nicozel foi resgatado por ninguém menos que Catflynn (que mais tarde revelou se chamar Cateugene), a ladra de batatas. Por Cateugene ter resgatado seu irmão, a Rainha Angeline, com toda sua bondade, a perdoou pelos roubos de batata, invasão de propriedade, ameaças e as quase tentativas de homicídio.

Nicozel se tornou um mordomo maravilhoso, porém, após se casar com Cateugene, os dois resolveram sair pelo reino para provar todos os pratos com batatas possíveis, deixando a Rainha Angeline em seu castelo com as doces palavras de Cateugene "até mais, sua cabra com joanete! E eu estou guardando um pão de brócolis dormido na cozinha, não deixem jogar fora, é pra juntar mofo para jogar na casa da Kátialiok!".

E então, sozinha no castelo, a Rainha Angeline voltou a se sentir solitária. Ela nem mesmo podia usar suas fantasias de pato! Estavam todas lavando na lavanderia do Heichou-the-Kid-Michaelis! E também não podia dormir o dia inteiro, porque Nicozel não estava lá para fazer os trabalhos que não a interessavam! E, como o inverno estava para chegar, ela também não podia ir na cozinha e fazer uma super lasanha mutante monstruosa, o reino precisava economizar a comida.

E então a Rainha Angeline resolveu dar uma volta nos jardins do castelo, antes que o inverno chegasse e ela nem levantasse da cama por causa da preguiça e do frio.

Caminhando pelos jardins, a rainha viu uma borboleta e pensou, malignamente: "vou fazer aquela lhama diabética da Cateugene vir aqui depois!". Ela continuou caminhando até se cansar.

Parando em frente a um lago, Angeline se sentou na grama para descansar. Por causa do tédio que não a abandonava, ela começou a jogar pedrinhas no lago, porém logo se cansou disso. "Talvez eu tire uma soneca aqui fora..." pensou. Então fechou seus olhos e dobrou os braços, se preparando para dormir... Mas alguma coisa a atingiu.

– Mas que diabos?! - exclamou. Não havia ninguém ali perto, apenas um pato! - Quem fez isso? Eu ordeno que apareça!

– Fui, quack! Eu, quack! - o pato gritou.

– Pato?!

– Não, eu não sou um pato! - o pato voltou a gritar.

– É um pato sim! - Angeline retrucou. O pato e a rainha discutiram por alguns minutos até que o pato resolveu se explicar.

– Não sou um pato, bela rainha! Eu era um príncipe, porém, um dia, Nanny Percyphee me amaldiçoou por eu ter falado que ele era um péssimo cabeleireiro e me prendeu nessa forma de pato! O único jeito de me libertar dessa maldição é fazendo carinho na minha barriga de pato! Então, rainha, você poderia me fazer esse favor?

– ... Prefiro ter um pato falante. - Angeline respondeu. O pato suspirou e os dois começaram a falar mal do cabelo de Nanny Percyphee.

Dia após dia a rainha saia de seus aposentos para conversar com o pato, que pedia para ser chamado de Tony. Os dois se davam muito bem e concordavam com todas as conspirações, e cada vez se tornavam mais próximos. E finalmente chegou o dia em que a Rainha Angeline coçou a barriga de Tony, o pato.

Uma luz verde-limão envolveu o pato, seguida pelo barulho da risada maléfica de Nanny Percyphee, e então... O pato deixou de ser pato e virou uma pessoa.

– Ah! Eu sou eu de novo! - O pato-que-não-era-mais-pato, Tony, gritou. Primeiro, Angeline ficou indignada ao ver que Tony era mais alto que ela, mas depois, percebeu que ele usava uma fantasia de pato quase tão fabulosa quanto as delas. A rainha comentou sobre esse fato, e então o arrastou para dentro do castelo. Foi amor a não sei qual vista, mas na forma humana de Tony foi a primeira.

Dentro do castelo, os dois dividiram uma lasanha congelada. Passou-se um tempo, Cateugene e Nicozel voltaram, o inverno chegou e, enfim, a Rainha Angeline e Tony se casaram e viveram felizes para sempre usando fantasias fabulosas de pato.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!