Odeio tanto não conseguir te odiar escrita por jesy lima


Capítulo 6
Uma tranquila visita a casa dos falcão


Notas iniciais do capítulo

Ô gente, excuse,excusa, Entschuldigung, δικαιολογία,言い訳. Desculpa ai pela demora em multi-línguas pra vc6, é que eu estou com um probleminha aqui chamado meu irmão esta monopolizando meu notebook, mais vai dar certo, tai um novo cap. Beijão minhas lindas.



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Ferdinando acordou cedo naquele dia, aprontou-se e desceu antes da hora marcada, dormir era praticamente impossível naquela casa de aura tão cinza e atmosfera tão negativa, adquirida provavelmente pelas pessoas que nela abitavam, vasculhou todos os compartimentos para ver se tinha alguém acordado, e tinha, encontrou seu pai na sala de jantar degustando um farto e aparentemente delicioso café da manhã, Ferdinando resolveu se juntar a ele e comprovou está tudo realmente gostoso, o silencio reinava naquela sala, nenhum dos dois queria assunto um com o outro. Ferdinando ainda estava ressentido pela noite passada, as palavras de seu pai ainda assolavam em sua mente, seu pai o destratou, o humilhou e se não fosse sua madrasta Catarina ele teria sido escorraçado de sua própria casa.

—Dormiu bem? -O coronel decidiu tomar a iniciativa ele queria manter um diálogo com seu filho.

—Melhor impossível -Ferdinando foi sarcástico, ele ainda estava muito magoado.

—Olha como ocê fala comigo seu moleque, senão eu me arrependo e ponho ocê pra fora daqui de uma vez por todas. -Epaminondas ameaçou injuriado.

—Desculpe falei sem pensar, mas "CORONEL" me diga uma coisa que assunto tão importante é esse que só deve ser revelado na presença dos Falcão? -Ferdinando o questionou fazendo questão de frisar a palavra "Coronel".

—Não seja curioso, eu poderia sim lhe falar agora, mas não vou, ocê só vai saber no tempo certo, e vamos logo que ainda teremos que resolver o seu noivado a data do seu casamento com a filha do Pedro falcão e...há o tal assunto. -O Coronel disse se levantando de sua cadeira.

—Com a Gina? eu não to acreditando que o senhor ainda insiste nessa loucura, aquela lá é uma maluca, ocê sabe do que chamam ela por aqui? de mulher homem, ocê vai querer ver mesmo seu filho, primogênito, casado com uma mulher dessas? -Era bem verdade que ele não acreditava no que o povo dizia dela e bem sabia que de homem ela não tinha nada, mas ele tinha que desqualifica-la para seu pai entender que ele e ela não combinavam, ainda mais ela que quase acabou com sua futura geração outro dia, o agredindo terrivelmente...há e quanto a isso ele ainda daria o troco.

—Vou sim, ainda mais agora que eu estou acreditando que esse casamento vai vir mesmo a calhar, será mais útil do que eu imaginava. -Epaminondas falava empolgado, se tudo acontecesse de acordo com o que ele esperava, seu filho realizaria um sonho com o qual ele sempre sonhou, isso o faria o homem mais feliz do mundo.

As expressões que seu pai fazia deixava Ferdinando em dúvidas se aquilo seria bom ou ruim, seu pai estava armando alguma coisa ele não era de dar pontos sem nó, alguma o Coronel estava aprontando.

—Tá meu pai, eu vou chamar a Catarina para que possamos ir. -Ele já estava subindo as escadas quando seu pai o parou.

—Não Nando a Catarina vai ficar, parece que sua irmã brigou com aquele tal de Serelepe, ai acordou meio jururu, olha não sei o que a sua irmã vê querendo ser amiga daquele moleque, se eu pego aquele menino eu mando pro orfanato. -Epaminondas sempre se irritava quando falava do garotinho.

Era muito estranho, toda vez que alguém se referia ao menino seu pai sempre se enraivecia de uma forma que para Nando era incompreensivo tamanho sentimento por alguém tão bacana, afetuoso e amistoso como aquela criança mostrava ser, e além de tudo o lourinho era o melhor amigo de sua irmã, realmente o Coronel era indecifrável, talvez nem ele se compreendesse.

—Sabe eu não consigo entender o porquê de o senhor ter tanta raiva desse menino, ele parece ser uma ótima criança. -Ferdinando o questionou.

—Eu não tenho nada contra aquele moleque, apenas não acho que ele seja uma boa companhia para a sua irmã. -Epaminondas procurou justificar, na verdade não era bem isso, mas o motivo não poderia ser dito, não agora.

Com um rápido balançado de cabeça Ferdinando fez que entendeu, ele não tinha o convencido, Nando sabia lá no fundo que tinha algo de muito cabeludo naquela história.

Os dois decidiram seguir caminho, eles foram de carro sem trocar uma palavra, o único som que se escutava era do motor do carro e o trotar do cavalo que seguia o automóvel. O Coronel pediu para que seu capanga fosse os escoltando até a casa de Pedro falcão e ele foi montado em seu querido cavalo, Quarta feira era o cavalo mais veloz de Santa fé, um animal de raça, saudável e bem tratado, 'Quarta feira" um nome bem engraçado mas que tinha um grande significado para seu dono, Zelão ganhara aquele cavalo de seu pai assim que ele havia completou sete anos de idade, ele não sabia que nome dar ao animal que na época era bem pequeno nem se comparava ao alazão que ele era hoje, depois de quase rachar a cuca na escolha do nome ele opto por colocar o nome do dia da semana que ele mais gostava. Isso porque as folgas de seu pai eram somente nesse dia, então nesses dias eles faziam de tudo, se divertiam adoidado, aproveitando cada segundo que pareciam ficar cada vez mais curto, mas o que Zelão mais amava nesses esplendorosos momentos eram das aulas de montaria, seu pai era um ótimo professor tinha uma paciência que fazia qualquer animal amansar perto dele, porem foi também numa quarta-feira que seu pai faleceu vítima de uma picada de cobra, uma fatalidade! Aqueles dias ficaram gravados para sempre numa linha tênue, feita de momentos bons e ruins. É nem tudo era um conto de fadas!

Eles chegaram a casa dos Falcão e foram recebidos pelo dono da casa.

—Oie amigo Epaminondas que bom lhe ver, eu não esperava ocê por essas bandas aqui não. -Disse Pedro falcão apertando a mão de suas visitas. -Vamos entrando e sintam-se à vontade na minha humilde residência.

—Humilde coisa nenhuma amigo Pedro, ocê mora muito bem, a sua casa é uma das melhores casas daqui. -O Coronel elogiou a casa de seu amigo

—É! mas as custas de muito esforço viu. -Disse Pedro Falcão mostrando uma expressão cansada.

—Sei muito bem como é. -Epaminondas identificou-se com o amigo, os dois construíram suas vidas por meio de muito esforço e dedicação a suas plantações, eles gostavam muito de trabalhar na roça, a vida na fazenda em si era muito boa, mas chegava a ser um pouco exaustam-te, mas cada calo em seus dedos valiam muito a pena na época da colheita, quando eles colhiam todos os frutos de seu trabalho no qual eles plantaram e viram crescer, a mãe natureza é fantástica e poder lidar com ela era fascinante.

O coronel e seu filho foram convidados a entrarem, só Zelão que achou melhor esperar do lado de fora, ele sabia que não era muito querido pelo dono da casa, isso tudo por causa de uns conflitos políticos a um tempo atrás entre os Napoleões e os falcões. Só que essa história vai ficar para uma outra hora.

—Oie bom dia, ocês aguardem um minutinho que eu vou servir um cafezinho no capricho, eu volto já. -Dona T os cumprimentou indo em seguida a cozinha.

—Pedro esse aqui é meu filho Ferdinando. - O Coronel apresentou seu filho, que até então pareciam ter perdido a capacidade de falar, Ferdinando nunca achou que chegaria a ver aquela cena, seu pai e Pedro Falcão assim...tão amistosos um com o outro.

—Prazer seu Pedro -Ferdinando apertou a mão do homem a sua frente.

—Prazer digo eu rapaz, saiba que eu faço muito gosto em conhecê-lo. -Pedro apertou firme a mão de Ferdinando mostrando uma expressão amigável. -Pera ai que eu vou chamar a Gina, afinal ela será sua futura noiva. -O homem sorria esperançoso.

Ao ouvir o nome dela Ferdinando sentiu um frio na espinha. "Pelo amor de Deus aquela garota era uma desmiolada, por que não deixar ela pelo cantinho dela lá mesmo?" Ferdinando pensava.

—Ao que tudo indica né seu Pedro? -Ferdinando falou tentando fazer uma cara feliz.

—O GIINA. -Gritou Pedro falcão chamando a filha.

—Que foi pai? -Gina desceu as escadas correndo seguida de juliana, Pelos berros de Pedro falcão elas acaram que a casa estava pegando fogo. Quando elas avistaram os convidados, Gina preferia mil vezes que sua casa tivesse pegando fogo a ter que falar com aquela gentinha.

—Fia é que eu quero que ocê conheça seu futuro noivo e em breve seu esposo. -Pedro torcia que sua filha mostrasse pelo menos um pingo de educação, e descesse para falar com Ferdinando.

Fugir da raia feito uma menina medrosa? ou partir para ofensiva e fazer aquele idiota ir embora, e de preferência de uma vez por todas? hum... opção dois, Gina respirou fundo olhou para Juliana e como se perguntasse "ocê enfrenta essa comigo? as duas damas desceram.

—Oiie Doutor, tudo bem? como vai? eu não sei se o senhor sabe mas eu trabalho, então deixe-me ir pra lida que eu ganho muito mais, e é melhor do que eu ta aqui olhando para essa sua cara feia. -SPLISH ofensiva lançada e recebida com sucesso, Pelo menos na concepção dela, ela não ia com a cara dele, ainda mais agora quando ele lhe deu um sorrisinho de lado demonstrando superioridade. Avontade que ela teve foi de tirar aquele sorrisinho no tapa.

—Doutor Ferdinando desculpe minha filha, a Gina é assim mesmo, e fia e quanto a ocê, não precisa trabalhar hoje não, faça sala pro moço.

—Que é isso seu Pedro está tudo bem eu não me importo, eu até que gosto do jeito da sua filha. -E era bem verdade.

—Nossa que bom, né? -Gina foi sarcástica.

Para não deixar por menos Ferdinando soltou um beijinho para ela, quando ninguém estava olhando, isso só a deixou mais irritada.

—E essa é a Dona Juliana a nova professora aqui de Santa fé, e professora esses são Epaminondas Napoleão e seu filho Ferdinando Napoleão. -Pedro os apresentou.

—É CORONEL Epaminondas Napoleão. -Epaminondas falou sem ser grosseiro, apenas acrescentando o título fictício a seu nome.

Juliana acenou com a cabeça, quase que ela perguntava se ele tinha se alistado no exército para ter obtido aquele título, mas para evitar confusões era melhor não.

—Minha cara eu estou encantado com sua beleza, e quanto a mim, apenas Ferdinando. -Ele disse beijando a mão da professora como um Perfeito cavalheiro.

Gina serrou o olhar, ela estava mesmo vendo aquilo? aquele cafajeste com quem seu pai queria que ela casasse estava flertando com a sua melhor amiga? "Que ela faça bom proveito!", Gina pensava, ela estava começando a sentir uma coisa na qual ela não conseguia distinguir o que era, ela só sabia que queria acabar com aquelas apresentações agora mesmo.

Não foi intenção de Ferdinando cortejar Juliana, ele só quis elogiá-la, ela era uma moça linda, delicada e exuberante, Havia algum mal nisso? em outros tempos ele até teria tido uma certa paixonite por ela, mas agora não! seu gosto para mulheres ideais que buliam com seus sentimentos, parecia ter mudado drasticamente, a única mulher na qual ele tinha olhos, ouvidos, nariz e quem sabe boca, era para uma certa ruiva insuportável, que parecia muitas vezes odiá-lo por existir. Senhor Deus por que ele gostava quando elas se faziam de difíceis? e impossíveis então, ele amava. Ferdinando percebeu o desagrado da ruiva.

—O prazer é meu, senhores, agora eu tenho que me retirar que já está na hora das minhas aulas, até mais ver. -Juliana se despediu e saiu em direção a sua escola.

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Ao sair Juliana encontrou um forte rapaz parado em frente a porta, ele lhe deu passagem para que ela passasse.

—Obrigada, oie eu sou a juliana a nova professora contratada aqui da vila. -Ela sorriu e se apresentou, aquele homem aparentava ser um pouco rustico, encrenqueiro, do tipo que botava medo em todo mundo, em todo mundo menos nela, ela sentiu uma certa atração por ele.

Eles ficaram se observando por um longo tempo, Zelão ficou estupefato, aquela mulher parecia uma santa de tamanha magnitude que era sua beleza, ele sentiu ir as nuvens e descer, agora ele tinha comprovado que podia existir sim amor à primeira vista, ele era a prova de que isso era possível.

—Eu...sou...o..Zelão. -Foi tudo que ele conseguiu dizer.

Ela achou fofo a dificuldade de falar do rapaz.

—Bom dia Zelão, talvez a gente se veja por ai.

—Aguardarei ansiosamente por isso.- Ele ainda estava embasbacado, mas se curvou-se diante dela e a reverenciou.

"Adorável" ela pensou, e também o reverenciou como na era de reis e rainhas, magistralmente. Ela foi para a sua escola mas com aquele homem misterioso preso em seus pensamentos.

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—É...e ocês vieram falar comigo sobre o que mesmo? -Pedro falcão perguntou para seus visitantes.

—Primeiramente eu vim tratar do casamento dos nossos filhos, eu acho que já ta em tempo de marcamos o noivado e depois a data do casamento.

Ferdinando e Gina se olharam fecharam a cara, cruzam os braços, e viraram-se de costas, sincronizadamente, mostrando que não estavam de acordo com aquele casamento arranjado.

Dona T que escutava tudo da cozinha, entrou na sala, serviu os cafezinhos e se pronunciou.

—É eu acho bom mesmo, caso de que eu ainda vou fazer o enxoval, tenho que ver como vai ser a festa e acertar todos os preparativos. -A pequena senhora falava empolgada.

—Hummm Dona T seu cafezinho estava ótimo, mas amigo Pedro continuando o que eu estava dizendo, esse casamento terá que ser o quanto antes, porque a segunda coisa que eu vim tratar com ocê foi da candidatura do Ferdinando, e é claro que ele casado faria uma ótima figura como candidato a prefeito.

—Candidato? mas pai eu não tenho talento nem vocação para me candidatar a nada. -Ferdinando estava atônito, quer dizer que tinha sido isso que Catarina propôs para seu pai para que ele não o expulsasse de casa, casa essa que também era dele por direito.

—Vai sim Ferdinando porque ocê já me voltou com aquele inútil diploma de agrônomo, e seria uma grande alegria, uma última alegria da minha vida se ocê saísse candidato, e mais do que isso ganhasse a eleição. E Pedro eu vim saber se ocê apoiaria meu filho a Futuro Prefeito da Comarca das Antas? O Coronel perguntou a Pedro falcão.

Torcendo como nunca tinha torcido na sua vida, Ferdinando cruzava os dedos, se Pedro Falcão recusasse o apoiar seria muito mais fácil tirar aquela ideia tosca da cabeça de seu pai.

—Ó pai se eu fosse ocê eu não apoiaria, bem se vê que esse ai é um covardão mesmo. -Gina não podia perder a oportunidade de alfinetá-lo.

—Eu não sou corvadão coisa nenhuma Gina, apenas eu não quero me casar com ocê e nem entrar nessa droga de política. -Ferdinando soltava faíscas pelos olhos.

—Para começar eu que não quero me casar com ocê, e ocê é um covardão sim! e eu aposto que é o que todo mundo vai dizer quando souberem que ocê ta arrepiando carreira. -Ela não se intimidava com o olhar massacrador de Ferdinando, eles já estavam prontos para a briga.

—Gina fique ocê sabendo que se ocê fosse homem de verdade eu lhe quebrava a cara agora mesmo.

Gina riu debochando de Ferdinando.

—Pois eu adoraria ver. -Ela o desafiou, porque ela sempre tinha que desafiá-lo? e sempre tão provocante.

—Araa -Ferdinando estava indignado com a petulância dela, se os pais dela não tivessem presentes ali, ela ia ver quem era o covardão.

"Bravo" "Bravo" Epaminondas aplaudia mentalmente, aquela uma tinha dito tudo que ele queria dizer, e diria depois.

—Vamos parar com essa conversa mole, ninguém vai brigar aqui, estão me ouvindo? -Pedro impôs autoridade no recinto.

—É ocês são tudo grande e bonito, não podem ta se engalfinhando por ai feito dois meninos amarelo. -Dona T se meteu entre os dois para tentar separá-los.

—Pode deixar Seu Pedro e Dona T que eu não ligo para as besteiras que sua filha fala, e ocê Gina tome cuidado que se eu perder a paciência, veremos quem é o covardão. -Ferdinando a ameaçou.

—Ui to morrendo de medo. -"Ata que esse frangote vai conseguir fazer alguma coisa comigo" pensava Gina o subestimando.

—E meu pai se essa é a condição que o senhor quer para me deixar dormir na "sua casa", saiba que eu prefiro dormir ao relento a ter quer fazer isso. Ferdinando disse indo em direção a porta de saída.

Seus pais estavam totalmente errados sobre aquele casamento, os dois jovens compartilhavam da mesma opinião. Gina também decidiu sair ela estava muito chateada com seus pais, foi quando na pressa, Gina e Ferdinando acabaram se enganchando na porta, nenhum queria dar o braço a torcer e sair depois do outro, eles focaram nessa de um tentar passar na frente do outro, a competição era acirrada, até que Ferdinando para implicar segurou o rosto de Gina e fez ela olhar para seu olhos azuis de mar revoltos, e delicadamente lhe deu um beijo na bochecha, ela parou e levou a mão a seu rosto numa expressão de surpresa.

—E o próximo será nessa sua boquinha atrevida. -Ele cochichou enrolando um cacho dela em seu dedo, ele sorriu e saiu vitorioso por ter feito ela enrubescer de vergonha pelo seu pequeno atrevimento.


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