Odeio tanto não conseguir te odiar escrita por jesy lima


Capítulo 3
Eles são diferentemente parecidos


Notas iniciais do capítulo

Oie gente :), o titulo desse cap ta um pouco confuso né? mas é isso mesmo,
vc6 vão entender o prq, espero que gostem
Desculpa a demora é que eu tava socializando sà como é né, kkk
há, Obs: Eu tirei um pouco daquele linguajar interiorano deles tá.
Obrigada pelos comentários, amei todos



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—Doutor advogado.-Ele disse em alto e bom som.

Foi nessa Hora que Ferdinando gelou, ele não sabia como contar. Se virou para seu pai, mas as palavras faltaram. Como contaria que ele não era o advogado que seu pai tanto sonhará? Como diria que em vez disso ele tinha se formado em Agronomia?

Então ele respirou fundo e decidiu abrir o jogo para seu pai.

—Meu pai. -Ele murmurou

—Diga nando -O coronel volto a atenção para seu filho e percebeu que ele tinha algo a lhe dizer, mas parecia procurar as palavras.

Ferdinando estava muito nervoso, sua mente era um turbilhão, ele não conseguia formula um só pensamento, estava tudo embaralhado em sua mente. A única certeza que ele tinha no meio daquilo tudo, era que se ele revelasse sua real formação e ainda por cima se negasse a casar com a filha de seu Pedro falcão, estaria instantaneamente deserdado, seu pai não perdoaria ser contrariado.

Então ele fez o que todo homem maduro o suficiente faria em sua situação!

Ele fugiu, não suportava mais olhar par seu pai e ter que mentir, aquilo era torturante, ele queria sumir,ele queria se esconder, não aguentaria mais nem um minuto ali. Ele correu e em meio ao caos que estava em sua cabeça, ele teve lembranças, lembranças de quando era bem pequeno.

flashback on

O que ocê tem filho? deixa eu adivinhar...hummm...-Fernanda analisou o filho.

— Já sei seu pai brigo com ocê de novo.

—Como ocê sabe mãe? -O pequeno garotinho, salto da cadeira onde estava para se aninhar nos braços de sua mãe.

—Porque eu te conheço como a palma da minha mão. -Ela pegou a mão dele e colocou sobre a sua.

Ferdinando a olhava maravilhado, sua mãe era tão carinhosa e era a mulher mais linda que ele já vira. Sua pele era branca como a neve, seus cabelos num tom castanho escuro iam até um pouco abaixo da cintura, mas o que mais o impressionava eram seus olhos que pareciam duas pedras de safira capazes de penetrar até a alma de quem a encarasse.

—E o por que ele brigou com você dessa vez? -Ela perguntou passando a mão nos cabelos do menino.

—Porque eu baguncei o escritório dele. -Ele confessou.

—Nando eu já não lhe pedi para não brincar naquele lugar.

—Desculpa mãe. -Ele baixou a cabeça.

—Tudo bem, agora eu vou lhe levar canto que eu sempre vou quando eu refletir, pensar ou ler um bom livro, eu sempre me sinto bem quando eu estou lá, muitos pensam que lá é um lugar bem comum, mas eu não, eu acho que lá é....

—MAGICO -Nando disse abrindo um sorriso de uma ponta a outra.

—É! magico. Agora vamos se não vai ficar muito tarde.

flashback off

Nando sentiu os olhos lacrimejar com a recordação, e correu a toda para o lugar de suas lembranças.

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—Então a mãe sabia! Bem que eu desconfiei. -Ela se sentia traída, e pior não sentia mas nem uma parte do seu corpo com a pergunta que o pai fez a seguir.

—Mas agora é com ocê! ocê aceita se casar com o Doutor Nando ou vai dizer um não pro seu pai? -Pedro pontuo, ele sabia que dessa forma ela não tinha como recusar.

Gina penso em dizer NÃO pro seu pai pela primeira vez em sua vida, mas aquilo o decepcionaria muito e ela não queria magoá-lo, ela não poderia ser insensível à esse Ponto, ela o amava não poderia feri-lo. E conhecendo o Coronel Epaminondas como ela bem conhecia, só pode tê-lo persuadido. Háaa coronelzinho dos diabos, ele ia ver só, ele não sabia com quem ele estava mexendo, ela ele não manipularia.

Seu pai já tinha dado sua palavra de que ela iria se casar, não dava mas pra pedir para ele voltar atrás, se não iam pensar que seu pai não tinha caráter, que não era homem de verdade. Ela não dava a mínima do que falavam ou não falavam dela, mas quando o assunto era seu pai as coisas eram bem diferentes. Poxa mas aquilo que estava em pauta era seu futuro, eles não poderiam ditar com ela iria se casar e passar o resto da sua vida. Casar? ela nunca nem se quer tinha sonhado com isso , sonhado não né, tido um PESADELO com isso. E ainda com aquele talzinho? que todos diziam que era um galanteador barato, aii que raiva que ela tinha dele. Eles são tão diferentes!!!

—Pai eu não estou acreditando que o senhor fez uma bestagem dessas comigo! mas não digo que sim e nem digo que não, e também não quero mais conversa. -Ela foi sincera

Ele fez que sim com a cabeça, seria melhor tentar outra hora.

Gina saiu de lá mais rápido do que depressa, não conseguia mais suporta aquela pressão, ela não era de fugir de brigas mas era necessário fugir daquela, sua mente estava a mil, ela tinha que esvazia sua mente se não iria acabar ficando louca. Dentre as perguntas que ela fazia pra si mesmo a que mais se sobressaia era o "Por que?" , por que daquilo tudo?, e logo com ela que tanto abominava casamentos.

—Só pode é ser brincadeira mesmo. -Ela disse para si mesma.

Então ela correu, correu sem nem mesmo olhar para trás, no momento o que ela mais queria era espairecer e ela só conhecia um canto naquele fim de mundo que ela conseguiria isso.

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Em Santa fé existia uma macieira enorme, ninguém sabia o por que ele tinha crescido tanto e tão longe das outras macieiras, suas raízes eram tão grande que se estendia para fora da terra, e seus galhos eram longos grossos, isso tudo dava um ar de mistério aquela região. Aquela arvore era também uma das arvores mais antigas de Santa fé e por incrível que pareça ela ficava na divisa entre as terras Falcão e Napoleão.

Gina encontrou aquele lugar a anos atrás numa de suas expedições caçando na floresta com o pai, lá ela tinha matado seu primeiro animal, e ainda se lembrava das palavras do pai.

flashback on

Fia se abaixa se não você vai assustar ele. -Seu Pedro disse, fazendo sinal para que a filha se posicionada do seu lado.

—Pai ele está fugindo. -Gina avisou vendo o cervo se afasta de onde eles estavam.

—Vem vamos embosca ele. -Então eles contornaram aquele local, e se esconderam atrás de uma grande arvore com galhos que brotavam do chão, Gina se assustou um pouco com aquele lugar, mas seu Pedro logo tratou de acalmar a filha

—Fia se concentra seu pai está aqui nada vai lhe acontecer. -Gina imediatamente se sentiu segura, foi ai que eles ouviram um barulho e avistaram o animal, Pedro ajeitou a arma na mão da filha e pediu para que ela respirasse, e só atirasse quando estivesse pronta.

Gina fixou seu olhar no cervo, respirou bem fundo, e atirou, atingindo o animal em cheio. Aquele dia foi memorável e aquele lugar se tornou especial para ela.

flashback off

Ela já estava avistando a arvore, mas não conseguiu parar de correr, foi quando se chocou com alguém, caindo cada um pra um lado.

—Aiiiiii -Os dois falaram em uníssono

—A visão de Ferdinando estava embaçada mas ele consegui ver um emaranhado de cabelos ruivos a sua frente. Não, logo ela que o atropelou, ela era a última pessoa que ele queria ver naquele dia.

Gina pensava o mesmo quando viu Ferdinando estatelado no chão a sua frente.

—Olha aqui será que ocê não olha por onde anda não em seu porqueira?! -Gina falou indo em direção a ele.

Ferdinando se levantou de imediato, quando viu a ruiva indo em sua direção.

—Araa mas foi ocê que me derrubou sua maluca. -Ele disse, ele também não era de aguentar calado. Eles são tão parecidos.

Araa digo eu, ocê que cai por qualquer coisa, parece que ta é enfraquecido das pernas, que foi esses seus cambitos não sustentam esse seu corpo vei magrelo não é? -Ferdinando não era tão magro assim, ele era até bem definido de forma moderada, mas ela queria irrita-lo, e tinha conseguido.

—Ooocê está me ofendendo Gina, é melhor retirar o que disse, se nãoo...-Ele falou bufando para ela.

—Se não? -Ela perguntou indo em direção a ele, e arrebitando o nariz em forma de desafio.

Ferdinando adorou aquilo, aquela diaba estava o subestimando, ele iria dar uma boa lição a ela, à se ia.

—Se não eu calo essa sua boquinha. -Ele chegou bem perto dela fazendo sua respiração se misturar com a dela.

—E eu posso saber como você faria isso doutor? -Ela o provocou, segurando o olhar dele.

—Poode Gina. - Ele a pegou pela cintura, e a prensou numa arvore, aquela mesma arvore mística que foi o motivo do encontro inesperado.

—Com um beijo. -Ele disse olhando para a boca dela hipnotizado, desejando se perder naqueles vermelhos lábios sedutores.

Gina estremeceu, ainda mais quando Ferdinando passou a mão em seu rosto, ela sentiu todos os seus pelos se arrepiarem.

Ferdinando a olhava com um sorriso cínico no rosto, como era bom ver as reações que ela fazia. Ela era mesmo muito bonita! O único problema era que o que ela tinha de bonita ela tinha de brava.

Gina não sabia o que fazer, ela estava estática, paralisada, nunca em sua vida tinha sido beijada, e queria continuar assim, ele não se atreveria a tanto, ou se atreveria?. Ela não tinha saída Ferdinando a encurralara, sem deixar nenhuma brecha para que ela pudesse escapar.


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Notas finais do capítulo

Eita nois, será que vai rolar beijinho? kkkk



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