Ellsworth - Uma nova Chance escrita por 1FutureWriter


Capítulo 29
Flagrante


Notas iniciais do capítulo

Olá #Chancers como estão?
Passando rápido aqui pra postar o capítulo de hoje.
Perdoem-me, mas não está muito grande.
Aah, não esqueçam de curtir a página ;)
https://www.facebook.com/paulagrangerfanfics
Beijos e boa leitura.



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POV Audrey

Eu estava indo pra casa depois de um dia hiper cansativo. Pela manhã tive o desprazer de ter que tomar o meu café da manhã na presença da bastardinha da minha irmã. Eu posso não ser a melhor filha do mundo, mas de uma coisa eu tenho certeza, não me faço de coitadinha a todo momento. Não preciso da piedade de ninguém.

Haley sempre teve a atenção de todos. A primeira filha, a garotinha do papai que sempre lhe dava orgulho. Isso tudo me irrita de uma tal maneira que tudo que eu tenho vontade é de pular em cima do seu pescoço e arrancar aqueles cabelos que ela tem, fio por fio.

Com Johnny a situação não é muito diferente. Ele a vê como uma heroína, como alguém que pode lhe ensinar tudo da vida. Mas o fato é que ele não enxerga que ela é só uns anos mais velha. Não é tanta diferença assim, além do mais, ele é muito mais inteligente e atento às coisas do que ela. Eu simplesmente não entendo como os dois podem ser tão cegos em relação à Haley.

No restante da manhã fiquei estudando para uma prova que teria no início da semana. Eu havia pensado em pedir a ajuda ao meu querido irmão, mas do jeito que estava sendo tratada ultimamente por todos da casa na qual eu moro, preferi me isolar no quarto, e estudar por conta própria.

No início da tarde eu saí para dar umas voltas pela cidade. Encontrei com uma amiga, e colocamos o papo em dia. Eu realmente precisava daquilo, precisava de pessoas que me fizessem esquecer os problemas que pesavam em minha cabeça. Depois que me despedi de Sandra, minha amiga, eu fiquei ainda um tempo perambulando pelas ruas, pois não queria voltar pra casa tão cedo, e foi quando cheguei à praça. Uma garota alta, de cabelos bem lisos e bem pretos, pele branca, e olhos orientais estava sentada. Ela parecia nervosa, ou melhor, parecia furiosa. De repente seu rosto pareceu-me familiar, eu já havia visto aquele rosto por essas bandas de Ellsworth, só não me lembrava o porquê.

– Está tudo bem? - Perguntei apenas por educação.

– Não, não está tudo bem! Estou com tanta raiva acumulada que seria capaz de matar um. - Ela respondeu rispidamente.

– Bom, seja bem-vinda ao clube. Qual o seu nome? – Tornei a perguntar.

– Nathalie, e o seu?

– Audrey. - Apesar do rosto de anjo, sua personalidade não parecia nem chegar perto de um. Era o tipo de garota que eu preferia ter como amiga e não como inimiga.

Curiosa por saber o motivo de tanta raiva, eu acabei sentando-me ao seu lado no banco da praça. Nathalie queria dar a volta por cima, ou melhor, queria se vingar do ex-namorado que a tratou como um nada por causa de uma garota. O que me espantou foi saber que o tal cara era o Mike, o cara que trabalhava no Taylor’s e que vez ou outra fazia trabalhos para o meu pai.

– Tem certeza que estamos falando do mesmo Mike?

– A menos que tenha outro Mike Matson morando nesse cubículo que vocês chamam de cidade, sim é ele.

– É estranho, porque pelo que todo mundo sabe o Mike não namora ninguém há muito tempo. - Aquilo pareceu aguçar a curiosidade dela.

– Bom, se está dizendo que ele não se apega a ninguém há tempo demais, é sinal que ainda não me esqueceu por completo, então será fácil jogar a sujeitinha pra escanteio. - Com uma das sobrancelhas arqueadas, Nathalie tinha um olhar perturbador, quase mortal.

Apesar da aparente loucura interior que ela devia possuir, era evidente que, não media esforços para conseguir o que queria, bastava apenas as oportunidades certas. Quem quer que fosse a tal garota, deveria tomar cuidado.

Quando dei por mim, já anoitecia. Mal percebi que havíamos passado praticamente toda a tarde conversando.

Após me despedir na praça, eu fui até o Taylor's tomar um refrigerante. Mike não estava lá. Imaginei que provavelmente ele deveria estar com a tal garota que Nathalie havia falado. Eu estava distraída quando Jason sentou na mesma mesa que eu.

– O que quer? - Perguntei.

– Drey não me trate com essa frieza.

– E você quer que eu o trate como, cheia de amores? Desculpe, mas se é isso que espera está perdendo seu tempo.

– Será que é tão fria assim, a ponto de não guardar as coisas boas que vivemos? Quero ser seu amigo.

– Não quero sua amizade, além do mais, você fez questão de jogar na minha cara que sempre se sentiu preso. Então agora que está livre, vê se me esquece.

– Às vezes eu acho que as pessoas dessa cidade têm razão, você não gosta de ninguém.

– Jason, eu estou pouco me importando para o que os outros pensam ou falam de mim. Não devo satisfações da minha vida a ninguém.

– Se pensa assim, eu nada posso fazer. - Ele disse arriando os ombros.

– Não quero que faça nada, não preciso de um fraco como você atrasando a minha vida. Eu olho pra você agora e me pergunto o que eu tinha na cabeça na época em que começamos a namorar.

Ele não disse mais nada, nem para se defender, simplesmente havia desistido, contudo continuou ali sentado, olhando pra mim. Eu terminei meu refrigerante e deixei que ele pagasse a conta. Sai do Taylor's e fui para casa. Estava frio, e meus ossos pareciam querer congelar.

Quando ia chegando próximo a casa anexada que minha irmã morava, eu notei a presença de mais alguém. Me escondi atrás de uma árvore e fiquei espiando pra tentar ver alguma coisa, e quando a porta finalmente se abriu eu pude ver quem era. Minha irmã, a bastardinha, estava beijando o Mike Matson.


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Notas finais do capítulo

Eita, e agora o que vocês acham que vai acontecer?
Nos vemos no próximo capítulo!
Beijokas! :*



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