Open Your Heart escrita por Ally Faria


Capítulo 18
Eu tou apaixonada pelo loiro oxigenado?!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus docinhos! Aqui está mais um capitulo pra vocês.

E gente OBRIGADA ahhhhhhhhh! Mais 3 recomendações, são 5 no total!

Obrigada ao meu docinho a divademi22 que fez uma recomendação linda, obrigada à minha linda Babi Farias que fez uma recomendação incrivel e à minha princesa a Sara Machado que tambem fez uma recomendação maravilhosa... ai gente assim meu coração não aguenta... obrigada pelo vosso carinho! E mais uma vez obrigada a todos os outros que já tinham recomendado amo vocês.

Ah e mais gente favoritou e tem 58 acompanhando.E no último capitulo eu falei que gostava de ter 15 comentários... mas eu tive muitos mais ♥♥♥♥♥♥♥

Por isso eu quero agradecer aos meus amores que comentaram:

♥ Letícia Merlo ♥ divademi22 ♥ Para Sempre R5 ♥ LittleBird24 ♥ milazinha ♥ Ana Clara ♥ LOVE Rydellington ♥ Raurauslly Forever ♥ Dedebricio ♥ Bella ♥ Auslly ♥ Uma Direção ♥ Sara Machado ♥ Analua ♥ lacyis ♥ Keet ♥ Babi Farias ♥ This is me ♥ Clara Araujo ♥ Fran ♥ Tata Lynch ♥

Obrigada meus amores amo todos vocês e espero que gostem!



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POV Austin

Já era de manhã, acordei sentindo os raios de sol batendo no meu rosto. Abri os meus lentamente para me acostumar com a claridade que entrava pela pequena janela no cimo da parede. Senti um pequeno peso em meu peito e estranhei um pouco, mas logo me lembrei o que era esse peso, ou melhor, quem era esse peso. Era a Ally, a pequena morena que continuava dormindo que nem um anjinho. Encarei a garota e logo um sorriso involuntário se formou em meus lábios… eu sei que eu já disse isso mas essa garota é incrivelmente perfeita, por mais que eu analise seu rosto, vezes e vezes sem conta, eu não encontro nenhuma imperfeição.

E essa é nova, eu acordando de bom humor e sem ninguém gritando comigo!

Acariciei rosto dela, o mais delicadamente possível para que ela não acordasse, eu estou adorando tê-la assim em meus braços, tão serena, tão calma e tão doce, mas a gente não pode ficar aqui pra sempre, temos que dar um jeito de sair dessa sala.

Encarei mais uma vez a garota e com muita pena minha decidi acorda-la.

Ally… acorda pequena! – Falei enquanto a abanava levemente. Ela resmungou alguma coisa mas eu não entendi uma palavra do que ela disse. – Vá lá Ally, temos que pensar numa maneira de sairmos daqui.

– Deixa de ser chato loiro oxigenado! – Fala ela me abraçando mais forte e escondendo seu rosto em meu peito, me fazendo soltar um sorriso bobo. Eu acho que ela não sabe que tá me abraçando ahahah isso vai ser divertido.

–Ally deixa de ser preguiçosa!- Disse tentando ao máximo não rir. Que irónico, eu acordando alguém… normalmente são os outros que em acordam e isso nunca acaba bem… pra eles. Ela se remexeu um pouquinho, mas de maneira alguma abriu os olhos. – Ally se você continuar me abraçando desse jeito vai acabar me sufocando.

Ela abriu os olhos de repente, arregalando- os bastante e se afastou rapidamente de mim. Olhei pra ela e vi uma das cenas mais fofas de sempre… Ela esfregando os olhinhos com uma carinha de sono adorável e extremamente corada. Oau! Eu deixo ela corada, mas porque ela fica assim?……… Será que ela sente alguma coisa por mim?

Bom, eu não sou vidente para responder a essa pergunta mas uma coisa é certa… Eu amo esse efeito que eu tenho sobre ela!

– Des-desculpa, foi mal! – Fala ela gaguejando. – Mas você tem razão!

–Sobre o quê? – Perguntei confuso. Será que eu tava pensando alto e ela ouviu o que eu disse?

–Como assim “sobre o quê”? Nossa, você acordou ainda mais burro do que já era!

–Ih, já vai começar?

–Quando foi que eu terminei? – Fala ela se levantando.

–Ah, qual é Ally, logo de manhã implicando comigo!? Pensei que você tinha dito que a gente podia ser amigo. – Falei também me levantando e cruzando os braços.

–E o que é que isso tem a ver? Os amigos também implicam uns com os outros, não vê o Dez e a Trish?

–Sim, mas eu não quero que a gente se dê assim. Eu quero ser seu amigo, amigo de verdade. – Falei me aproximando mais dela. E é verdade, eu quero ser amigo dela… tá bom, talvez eu queira ser algo mais que isso, mas por enquanto ser amigo já é o bastante pra mim.

–Wow, wow garanhão. Afasta aí loirinho! – Fala ela recuando alguns passos.

–Porquê? Você tá com medo moreninha? – Falei dando alguns passos para a frente e fazendo o meu melhor riso malicioso.

Pft, por favor… até parece né Austin!?! – Diz ela nitidamente nervosa, o que me fez sorrir ainda mais.

–Parece, parece…

–Parece o quê? – Pergunta ela.

–Parece que você tá com medo… com medo de ficar perto de mim.

–É, você tem razão… eu tou com medo sim- Fala ela me deixando totalmente surpreso. Ela parou de recuar e finalmente nós ficamos frente a frente, bem perto um do outro, mas não o suficiente pra mim… eu quero ela mais perto, eu quero sentir os lindos, carnudos e perfeitos lábios dela nos meus… eu quero ela! Meu deus, eu quero ela… de verdade… eu nunca disse e muito menos pensei isso a respeito de uma garota… Ally Dawson o que é que você tá fazendo comigo?

–Você tá? Tá com medo? Porquê? – Perguntei ainda surpreso mas também feliz … Será que ela sente o mesmo que eu?

– É eu tou com medo! Eu tou com medo de desmaiar…

–O quê? Porquê? – Perguntei surpreso. Desmaiar? Como assim? Ela fica assim tão nervosa quanto está perto de mim? Nossa!

–Eu tou com medo de desmaiar porque … é sério cara, o que é que é isso? Que hálito é esse? Parece que morreu alguém aí dentro, masca uma pastilha meu filho. – Fala ela bastante séria. O quê? Eu estou com mau hálito? Ai que vergonha, eu acho que é dessa que eu morro. Olhei pra garota e me afastei rapidamente, levei minha mão à boca e bufei pra sentir o meu hálito… e como eu já esperava, ele cheirava bem pra caramba! Olhei de novo pra garota que agora me encarava divertida…… Como ela pôde fazer isso comigo? Garota maluca!

–Ah, Ah que piada, tou morrendo de rir! – Falei ironicamente, enquanto a maluca aí, ria descontroladamente.

–Devia ter visto a sua cara foi hilário! – Fala ela entre risos.

–Foi hilário é? Foi hilário? – Falei antes de atacar ela com cocegas. – Olha que hilário que é…

–Ai não ……. Pára…. Pá-pára Austin….. – Fala ela rindo cada vez mais.

Só se você disser que eu sou o loiro mais lindo, maravilhoso, talentoso e perfeito que você já conheceu!

–NUNCA!!! – Fala ela determinadamente.

–Então eu não vou parar! – Falei ainda fazendo cocegas nela… Ela tava toda vermelha de tanto rir, sua respiração estava descontrolada e eu sei que não tarda nada ela vai desistir. – E aí? Desiste?

–Tá, tá, tá eu desisto………… Agora pára!

–Ah, não! E as palavrinhas mágicas. – Falei me referindo ao que eu dissera antes.

–Tá bom. Você é o loiro mais chato, insuportável, idiota e horroroso que eu já conheci. –Fala ela rindo não apenas das cocegas mas também da minha cara de indignado.

–Agora é que eu não paro mesmo.

–Não se atreva…. Pára Austin. – Fala ela quase suplicando.

–Não paro.

–Pára! – Fala ela tentando ser autoritária… tentando!

– Só se você falar direitinho! – Falei eu fazendo chantagem.

–Tá bom! Você é o loiro mais lindo, maravilhoso, talentoso e perfeito que eu já conheci! – Fala ela rapidamente e como eu sou um homem de palavra cumpri minha promessa. (autora: Que homem o quê… você ainda nem tem pêlo no peito kkkk)

POV Ally

Minha nossa… eu tou morrendo aqui! Esse loiro oxigenado bate mal da cabeça. Tá bom, eu também não sou bem fina, mas não a ponto de quase fazer alguém desmaiar de tanto rir. E olhem que eu não tou exagerando. Meu corpo todo estava tremendo, minha respiração descontrolada… não estava aguentando o peso do meu próprio corpo, dei alguns passos para trás, até que minhas costas de encontraram com a parede. Relaxei lá até minha respiração voltar ao normal, levantei meu rosto para encarar o loiro que agora sorria de um jeito convencido.

–Seu louco! Tá rindo de quê ó palhaço loiro? – Perguntei fuzilando ele com o olhar.

–De você… sabia que você fica muito fofa quando tá assim vermelhinha! – Fala ele ficando corado logo em seguida. Acho que ele falou aquilo sem querer… Ele me acha fofa? Eu não sou fofa, sou?

–Olha quem fala! – Porque eu falei aquilo? Acho que agora eu vou explodir de tão vermelha que eu estou.

–Você me acha fofo? – Pergunta ele aproximando-se devagar.

–Você me acha fofa? – Perguntei eu, completamente vidrada naqueles olhos dele… porque eu fui cometer esse erro? IDIOTA! Ally Dawson, você é uma burra.

–Eu perguntei primeiro. – Fala ele avançando um pouco mais para a frente.

–E eu depois! – Falei eu. Eu não vou admitir que acho ele fofo se ele não admitir primeiro. Ou vou? E desde quando eu acho ele fofo?

–Primeiro as senhoras. – Fala ele fazendo reverência pra mim.

–Desde quando você é cavalheiro?

–Desde sempre. – Fala ele se achando.

–Convencido. – Falei revirando os olhos.

–Implicante.

–Eu não sou implicante, sou realista.

–Realista a ponto de dizer que eu sou fofo. – Fala ele com um sorriso esperançoso que me fez sorrir também… Porque eu tou sorrindo? Alguém me salve, eu tou pirando.

–Realista a ponto de saber dar um elogio quando merecido. – Falei ainda sorrindo. Alô? Tá alguém em casa? Você odeia ele Ally, lembra? Ou será que o frio afetou seu cérebro? É só pode ser isso, não tem outra explicação… pois não? Ai, Ally pára de fazer perguntas pra você mesma, tá parecendo uma louca. Tá bom, agora também tou parecendo uma louca, quer saber… deixa pra lá.

–E você acha que eu mereço esse elogio?

–Me diz você. – Tá bom, definitivamente, eu pirei.

É eu mereço… Eu sou um fofo mesmo…… e você também. Que dizer, não… não, não é! – Falou ele e logo meu sorriso sumiu… então ele olhou fundo nos meus olhos e continuou. – Você não é apenas fofa, você é linda e apesar de ser maluca desse jeito, você é a garota mais incrível que eu já conheci. – Fala ele agora praticamente colado em mim. Tentei recuar mas fui impedida pela parede atrás de mim. Estúpida parede!

Ele foi se aproximando mais e mais, e eu já conseguia sentir sua respiração quente bater em meu rosto. Olhei para baixo para não me perder naqueles olhos dele e ganhar coragem para impedir que aquilo acontecesse, mas o idiota loiro teve que impossibilitar isso, né? Ele levou a mão ao meu queixo e levantou lentamente meu rosto me fazendo encarar os seus lindos olhos.

Tanto ele como eu fomos nos aproximando… o que eu tou fazendo? Meu santo picles me ajuda e impede essa loucura.

A pontinha do nosso nariz se roçou, me fazendo suspirar, eu já não podia impedir o que ia acontecer, nem o Austin pode e acho que ninguém mais pode… é inevitável.

Já estávamos quase a selar os nossos lábios, quando uma melodia começou a tocar em alto e bom som fazendo nós dois pularmos de susto.

“You wanna to play, you wanna to stay
You want have it all
You started messin' with my head
Until I hit a wall
Maybe I should've known
Maybe I should've known
That you would walk
You would walk out the door”

–Meu santo panqueca o que foi isso? – Fala Austin com a mão no peito e cara de assustado. “Meu santo panqueca”? Tem cara mais anormal que esse?

–O quê? Espera… Meu celular… é o meu celular Austin! Cadê ele? Ai Meu santo picles. – Tá bom, eu também não sou muito normal. – Não fique aí parado idiota, procura ele.

E assim foi, tão ele como eu começamos a procurar o celular feito loucos… procurávamos mas nada, até que eu me apercebi de uma coisa.

–Oh, espera… tá aqui no seu casaco. – Falei meio sem graça e ele me olhou irritado. – Que foi, eu em!

CHAMADA ON

Ally: Alô?

Elliot: Ally sou eu o Elliot.

Ally: Elliot?

Elliot: É, desculpa eu tou incomodando?

Ally: Não muito pelo contrário eu queria …

Elliot: Que bom, você não sabe o quanto eu fico feliz em ouvir isso. Tou com muitas saudades suas. – Fala ele me cortando.

Ally: Sim eu também tou com saudades suas mas é que…

Elliot: Ah, Ally é …… difícil estar …… você, não …… coisa. – Fala ele me cortando de novo. Mas eu não entendi nada porque a ligação tava péssima.

Ally: O quê? Elliot eu não entendi nada, a ligação tá péssima.

Elliot: Eu disse que é muito difícil estar aqui sem você, não é a mesma coisa.

Ally: Elliot você é um fofo mas é que…– Falei eu e logo ele me cortou de novo. Ai, ele já tá me irritando. Olhei para o Austin de relance e ele me encarava com uma cara nada feliz! Porque será? Ciúmes? Não, ele não pode ter ciúmes. Ele nem gosta de mim… então porque ele haveria ter ciúmes?

Elliot: Ally você sabe que você é muito importante pra mim certo?

Ally: Claro que eu sei, você também é muito importante pra mim. – Falei agora olhando directamente para o Austin só pra ver sua reacção. E olha que ele estava com uma cara de enterro que deus me livre. Eu quero mesmo saber porque ele está assim. Não por eu querer saber se ele está com ciúmes ou não, é só por curiosidade.

Elliot: Ally eu não consigo esquecer você… eu acho que eu te amo. – Fala ele com convicção. Eu não acredito que ele falou a palavra… a palavra que eu mais evito e desprezo nesse mundo, aquela que eu só uso quando falo do meu irmão… ou de picles, eu amo picles, eles são divinos…FOCO Ally, continuando… Eu arregalei os olhos de tal forma que até assustei o Austin. Será que eu percebi mal porque a ligação está péssima, pode ter sido isso. Não, não foi isso, eu sei que não.

Ally: Vo-vo-você me-me … Elliot eu gosto muito de você mas… – Falei gaguejando a primeira parte, mas não disse a palavra porque eu não consigo dizer ela, não mesmo. E além disso, eu ainda estava em choque, eu ainda estou em choque que é diferente.

Elliot: Ally eu sei que nós estamos muito longe um do outro, mas eu não aguentava mais, eu tinha que te dizer. E você não precisa dizer nada tá? E olha será que eu posso te visitar um dia desses? – Fala ele mas, eu ainda estava meia aérea e como a ligação tava péssima eu tinha que tentar decifrar o que ele dizia.

Ally: Se pode me vir visitar? – Perguntei e ele disse que sim. – Pode, pode. Ah, Elliot eu preciso desligar. Tchau! Beijos.

CHAMADA OFF

Desliguei a ligação sem nem esperar pela resposta.

Nossa o papo devia estar mesmo bom. – Fala Austin em um tom irritado e só pra provoca-lo eu respondi.

– É tava mesmo… eu gosto muito do Elliot, ele é muito especial pra mim e ter que vir pra Miami e deixa-lo lá… foi a coisa mais difícil que eu tive que fazer até hoje. – Falei dramatizando bastante… eu sou tão boa atriz. (autora: E muito modesta por sinal) Sinceramente, eu nem dava a mínima para o Elliot quando a gente morava em Londres… mas agora a gente voltou a ser amigo.

–Até tou com pena de você! – Fala ele ironizando.

–Nossa Moon… tá com ciúmes é?

O quêêê!!!!??? – Falou ele com uma voz bem fininha. – Eu?

–Não, papai noel vestido de azul. Claro que é você idiota!

–E porque eu haveria ter ciúmes de você?

–Não sei, você quem sabe! E agora cala a boca porque eu tenho que ligar para alguém para tirar a gente daqui.

Peguei meu celular de novo e digitei o número do meu irmão… é, eu sei ele de cabeça.

CHAMADA ON

Brady: Quem é o imbecil que decide ligar para alguém às 5:30h da manhã?

Ally: Olha imbecil é a sua avó… espera a sua avó é a minha avó… esquece o que eu falei. – Nossa, essa foi mesmo ao lado… Insultei minha própria avó. E como sempre o Austin riu da cara de parva com que eu fiquei. – Que parar de rir idiota. – Falei me dirigindo ao Austin.

Brady: Ally é você? Tá falando com quem? O que você aprontou dessa vez? O que você fez com a Kira?

Ally: Claro que sou eu grande idiota… e como assim “o que você aprontou”? Até fico chocada com a confiança que você tem em mim. E não eu não fiz nada com a Kira… mas não foi por falta de vontade.

Brady: Então eu posso saber porque tá me ligando a essa hora? E porque tá acordada a essa hora?

Ally: Eu também queria saber porque eu tou acordada a essa hora! – Falei fuzilando Austin com os olhos. Não acredito que o imbecil me acordou tão cedo e eu não acredito que o Elliot ligou pra mim a essa hora, se bem que o fuso horário é diferente.

Brady: Ally você tá bem? Bateu com a cabeça?

Ally: Não.

Brady: Não tá bem ou não bateu com a cabeça?

Ally: Não bati com a cabeça. – Falei e o Austin começou a rir de novo. – Você quer para de rir.

Brady: Tá falando com quem? A Kira também está acordada?

Ally: Que Kira o quê? Eu tou falando com o babaca do Austin. – Falei e agora ele me fuzilou com o olhar.

Brady: O que você tá fazendo com o Austin a essa hora?

Ally: Tou fazendo panquecas. O que você acha que eu tou fazendo?

Austin: Porque você falou em panquecas? Agora fiquei com fome. – Fala Austin se metendo na conversa enquanto passava a mão na barriga.

Ally: Fica quieto.

Brady: Ahh já sei, vocês estão namorando.

Ally: NÃO! TÁ MALUCO? De onde você tirou essa ideia?

Brady: De lado nenhum esquece. Mas afinal o que é que você tá fazendo com ele?

Ally: A gente ficou preso no armário de arrumações da sala de música a noite inteira.

Brady: O QUÊ!?!?!?

Ally: Tá surdo agora?

Brady: …

Ally: Brady? Brady? Alô?

CHAMADA OFF

–Então o que ele falou? – Perguntou Austin.

–“O quê?!” – Falei repetindo a ultima coisa que o meu irmão me disse.

– Eu perguntei o que ele falou?

–Eu percebi idiota.

–Então porque perguntou. – Fala ele como se eu fosse burra.

Eu não perguntei nada… foi isso que ele disse: “O quê?!”

–E agora? Ele vem tirar a gente daqui ou não?

–Não sei. Eu não percebi se ele disse aquilo porque não ouviu ou porque ouviu e ficou surpreso. E ainda pra mais a chamada caiu. E agora a bateria do meu celular descarregou. – Falei batendo freneticamente meu pé no chão.

–Dá pra parar de fazer isso? – Fala ele irritado.

–Isso o quê? – Falei ainda batendo com o pé no chão só pra irritar ele.

–Isso de ficar batendo com o pé no chão. – Explicou-se ele.

–E porque eu tenho que parar de fazer isso?

–Porque tá me irritando. – Falou como se fosse a coisa mais óbvia no mundo, o que na verdade era mesmo.

–E desde quando eu ligo pro que você pensa?

–Não liga? – Pergunta ele se virando pra ficar de frente pra mim.

–Não, nem um pouco.

– Então porque você queria saber se eu estava com ciúmes? – Falou ele. E agora ele me calou… o que eu falo?

–Pura curiosidade. – Falei tentando ser convincente. Quer dizer, essa é a verdade… eu acho.

–Será mesmo Ally? Será? – Falou ele se aproximando de novo, mas dessa vez lentamente e a passos longos e como sempre eu recuei sem saber o que fazer e logo minhas costas se encontraram de novo com a parede. – Ou será que é mais alguma coisa?!

–Isso foi uma pergunta ou uma afirmação? – Falei deixando transparecer um pouco de nervosismo o que fez com que o loiro sorrisse de canto.

–Isso depende se é verdade ou não? – Fala ele se aproximando mais.

–Porque você tem sempre que ficar fazendo isso?

–Isso o quê? – Fala ele sem entender ao que eu me referia.

–Ficar se aproximando desse jeito. Nunca ouviu falar em espaço pessoal?

–Tá incomodada? Eu não. – Fala ele sorrindo.

–Você é idiota mesmo não é loirinho aguado? – Falei pra tentar quebrar aquele clima de aproximação.

– Deixa de ser chata um minuto… apenas isso… um minuto. Custa assim tanto?

–Custa! – Disse curta e grossa enquanto me desviava para sair de perto dele.

– Você não sabe ser simpática?

–Não.

–Mas sabe fugir quando eu me aproximo de você. – Fala ele segurando no meu braço.

–Essa foi pra rir.

–Pode parar de fingir Ally. – Fala ele seriamente.

–Austin vai no médico meu filho, você não tá bem.

–Você sabe que é verdade.

–Você deve se achar um galã. – Falei arqueando a sobrancelha.

Não, eu só acho que você tem medo de admitir que sente alguma coisa por mim. – Fala ele me puxando pra mais perto dele. Eu, com medo? Por favor!

–O quê? Loirinho, eu não tenho medo de nada.

–Prova! – Fala ele em um tom desafiador. – Me olha nos olhos e diz que não sente nada por mim. – Completou ele me prensando delicadamente contra a parede. Ele estava tão perto de mim que era como se o ar que ele libertava fosse o ar que eu respirava. Ele passou os dedos levemente nos meus lábios rosados, passando eles logo em seguida para meu rosto. Eu não tava conseguindo reagir, meu corpo tava paralisado, a cada toque dele eu senti aquela coisa estranha de novo… como um choque que me fazia estremecer… eu nem sequer tava conseguindo raciocinar direito quanto mais falar. – Não consegue pois não? Nem eu! – Falou ele me deixando surpresa e feliz ao mesmo tempo.

Eu não posso, não consigo e nem quero resistir mais… eu preciso desse beijo. Ele repousou a mão em meu rosto e eu coloquei os meus braços ao redor do seu pescoço. Colamos nossas testas e ficamos nos encarando sem dizer uma palavra, ele fitava os meus olhos e os meus lábios e eu fazia o mesmo com os dele… até que ambos fixamos nosso olhar nos lábios um do outro. Ambos nos aproximamos devagar permitindo que nossos lábios se roçassem … Logo o roçar de lábios se transformou em um selinho demorado, que logo virou um beijo calmo e doce, nossas bocas se encachavam na perfeição e seus lábios quentes fizeram eu esquecer de tudo ao meu redor… sem medos, preocupações, traumas ou corações partidos. Suas mãos passaram do meu rosto pra minha cintura e logo ele me puxou delicadamente pra mais perto… por sua vez, minhas mãos foram para seus cabelos loiros bagunçados e eu comecei a acaricia-los e a bagunça los ainda mais. Já estávamos há um bom tempo nos beijando, até que o ar que havia em nossos pulmões sumiu como por magia… ele se separou um pouco e me deu mais um selinho demorado e depois ambos nos separamos lentamente. Abri meus olhos depois de algum tempo e olhei pra ele que me encarava com aquele sorriso lindo que ele tem.

–Ally eu…

O momento estava perfeito até que um louco histérico abre a porta e entra a gritar.

–MACAQUINHA!?! – Grita Brady já dentro da sala e olhando para todos os lados para tentar me achar. Me desenvencilhei dos braços do Austin e me afastei dele.

–Tou aqui seu louco. – Falei chamando a atenção dele.

–O que aconteceu afinal?

–Bom, é uma história muito longa… – Começou Austin e eu logo o cortei.

–A gente ficou preso. – Falei com o puxador na mão.

Sempre poupadinha nos detalhes, não é maninha?

–Que culpa eu tenho que você queira sempre saber demais.

–E vocês ficaram aqui a noite toda? – Pergunta Brady.

–É ficamos sim… agora tchau! – Falei saindo apressadamente daquela sala. Na verdade eu tava praticamente correndo… E a última coisa que eu ouvi foi: “O que deu nela?”

E é mesmo isso que eu quero saber… O que deu em mim?

Como eu fui deixar que esse quebrasse assim minhas barreiras? Isso é loucura, eu conheço ele à mais ou menos dois dias… durante 3 anos, várias pessoas tentaram fazer isso mas não conseguiram. O que esse loiro tem que me deixa assim? Não, não isso não… será?

Eu tou apaixonada pelo loiro oxigenado?!


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Notas finais do capítulo

Finalmente o tão esperado beijo Auslly... espero que tenha ficado legal!

Espero tambem que tenham gostado e já sabem comentem, favoritem, acompanhem e se gostarem muito... recomendem.

Quem quiser fazer peguntas sobre mim pode fazer... eu não me importo.
Beijinhos e boa noite ♥