Uma Nova Etapa escrita por Bianca Saantos


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

OI OI PESSOASSSS!!

Espero que não tenham me abandonado :(
Desculpe por demorar tanto desta vez, mas como estou de férias, tenho que curti-las, certo? haha'
Eu viajei, por isso não postei, mas agora estou de volta, e prometo não demorar tanto pra postar da próxima vez.
Bom, obrigada aos comentários anteriores.
Boa Leitura.



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_O que significa isso?

Por Francesca *

Eu e a Violetta estávamos estáticas. Tudo bem que eu sabia que ela e os meninos haviam tramado aquilo, mas ela parecia um tanto surpresa, assim como eu. Nós andamos uns quilômetros até chegar ao local indicado.

Eles nos levaram até um lugar lindo, confesso. Como estava noite, aquele local estava iluminado por luzinhas pequenas, brancas. Era um espaço fechado, mas ao mesmo tempo aberto, complicado?

Era um espaço com umas duas árvores, ou três. Uma grama verdinha pouco iluminada. Tinha uma toalha quadriculada no chão. Com duas cestas de piquenique. Sério isso? Piquenique uma hora dessas?

_Isso está lindo. – Violetta deixou escapar olhando o ambiente. León sorriu vendo que a conseguiu agradar.

_Eu acho melhor deixarmos isso para depois, temos que voltar para o colégio ainda hoje e... – certa pessoa me interrompeu.

_Não acho que vá dá certo fazer isso outro dia. – Marco disse baixo, já que estava ao meu lado. – Melhor aproveitarmos agora, não?

_Tudo bem. – suspirei cansada.

Observei León indo até a algum lugar e desaparecendo. Violetta ficou sem entender. Eu e Marco rimos. De repente, comecei a escutar uma melodia lenta e doce soar por aquele local. Não acredito nisso.

Por Violetta *

_Me concede essa dança princesa? – León perguntou vindo em minha direção. Eu ri baixinho dando a minha mão a ele.

_Claro meu príncipe. – falei vendo um sorriso nascer de seus lábios.

Ele pôs a mão em minha cintura vagarosamente, enquanto nossas mãos se entrelaçavam, e nós quase iniciamos uma valsa. Ri ao pensar. Olhei nos seus olhos verdes, quase me esquecendo de que aquilo tudo, era para juntarmos Francesca e Marco. Olhei para o lado instantaneamente ao pensar nisso.

Os dois se encontravam um pouco distantes um do outro. Francesca parecia tímida e sem graça por estar dançando com ele. Ri baixo. Eles nunca foram assim.

_Acha que está funcionando? – León me perguntou.

_Precisamos dar uma mãozinha, né? – sorri.

Ao ritmo lento da música, fomos nos aproximando daquele casal separado, e disfarçadamente, como quem não queria nada, empurrei Francesca para mais perto de Marco. A mesma olhou pra trás completamente vermelha. León riu.

_Você é muito mal. – sussurrou.

_Claro que não, sou uma ótima amiga. – corrigi e ele riu. – Um dia ela ainda vai me agradecer, pode ter certeza.

Olhei novamente para o lado, e eles continuavam a dançar, agora com o corpo mais próximo um do outro. Concentrei-me no meu namorado a minha frente, que estava um pouco distraído, olhando para algum lugar, que não era eu.

_O que foi?

_Nada, só estou pensando se a segunda parte do meu plano vai dar certo. – disse beijando minha testa.

_Segunda par... – ele me interrompeu com um selinho.

_Depois penso nisso. – sorriu.

Por Francesca *

_Você está bem? – Marco sussurrou próximo ao meu ouvido, me causando calafrios.

_S-Sim. – murmurei envergonhada.

_Eu te conheço. – proferiu uma risada fraca, fazendo-me relaxar um pouco.

_Conhece mesmo? – perguntei por impulso, e logo senti minhas bochechas arderem. Marco riu.

_Sim. – afirmou. – Sua cor preferida é vermelha. Seus olhos são castanhos quase esverdeados. Seu perfume preferido são todos que tenham aroma de flores. Você não gosta de vídeo-game, mas ama aqueles livros da sua série preferida de televisão, que eu ainda não consigo pronunciar o nome. – ri, era verdade. – Você adora crianças, principalmente se for bebê, inclusive, tem um amor imenso pela minha priminha que é sua maior bajuladora.

_Ela é uma graça, e você sabe disso. – respondi sorrindo.

_Claro que sei. – sorriu de lado. – Ah tem mais! Você não gosta de gatos, mas ama cachorros. Você odeia que eu corte meu cabelo, pois gosta de ficar acariciando eles, quando estamos a sós, sem contar que você me acha ultra sexy.

_Você é um convencido. – rimos.

_Só isso que você sabe de mim? – perguntou com um olhar provocante.

_Você não se dá bem com o meu pai, odeia o fato de eu adorar vestidos curtos, apesar de não usar muito. Você ama vídeo-game, e odeia a minha série preferida. Tem uma paixão indiscutível pelo estudo, sem contar que você é quase um gênio de matemática. Odeia comida japonesa, sua cor preferida é branca, apesar de odiar camisetas da cor branca. – riu.

_Eu não fico muito bem de branco.

_É, nisso você tem razão. – concordei e ele riu.

_Senti falta do seu senso de humor. – disse do nada e eu desviei meu olhar. – Estou falando sério Fran.

_Não está bravo demais para sentir falto disso? – perguntei um pouco receosa.

_Confesso que, alguns dias atrás eu estava sim – sua expressão agora era séria. – Mas mudei minha opinião.

_E qual é agora?

_Eu estava cego demais, para perceber que você jamais teria alguma coisa com o... Ben. – disse abaixando a cabeça. – Me desculpe, eu não queria ter desconfiado tanto de você. Eu juro que quando eu vi você dois, o meu ciúme tão controlado, subiu a minha cabeça.

_Já passou. – o tranqüilizei.

_Mas eu fui um tolo, em querer terminar com você. – ele disse suspirando triste. – Eu te amo, e nós estamos juntos a tanto tempo, que só de pensar em você com o Ben ou com qualquer outro garoto, tenho vontade de fugir com você, pra um lugar onde ninguém possa nos encontrar.

_Marco... – suspirei olhando aqueles olhos, eu não tinha o que dizer sobre todas aquelas palavras, que pra mim, continham muita emoção.

Antes de pensar em dizer um: “obrigada”, ou um “também amo você”. Senti seus lábios tocando os meus, e foi como se todos os cálculos não fizessem sentido. Por dentro, parecia que fogos de artifícios estouravam, e milhares de pessoas gritavam ao nosso favor. Não contive o sorriso.

Nós nos separamos ofegantes, e pude ver que pessoas gritavam ao nosso favor. Mas essas pessoas eram León e Violetta. Sorri envergonhada.

_Finalmente. – Violetta disse sorridente. – Quero ser a madrinha do casório, por favor. – eu e Marco rimos.

Depois de um tempo conversando, nós nos sentamos na toalha quadriculada, e começamos a comer aquele lanche, que segundo o León, ele que tinha providenciado tudo. Comemos entre risadas e conversas.

Por Violetta *

_Amor, estava tudo ótimo. – falei pegando um morango, passando o mesmo pelo chocolate. León sabe que eu amo aquilo.

_Que bom que gostou. – disse mordendo o “meu” morango, e eu o fitei brava. –Acho que já está tarde, não? – León perguntou ao Marco, olhando em seu relógio.

_Sim, está. – ele concordou.

_Hora da segunda parte. – León disse, e Marco sorriu.

Eu e Francesca nos olhamos preocupadas, sem saber o que pensar.

***

Corrigindo, eu só fui cair na real, quando o taxi em que nós estávamos parou em frente a um hotel. Olhei para Francesca que estava ao meu lado, e ela sorriu.

_O que estamos fazendo aqui León? – perguntei tentando manter a minha calma.

Ele não me respondeu, apenas saiu do taxi, abrindo a porta para eu sair. E assim eu fiz. Nós nos dirigimos até a recepção, e León conversou com a moça de lá. Logo ela entregou duas chaves para ele. Ainda estava tentando me manter calma.

_Fran... – murmurei enquanto via que ele e Marco conversavam. – O que esses dois estão aprontando hein?

_Também estou a fim de saber amiga. – disse mexendo no celular, ela não parecia estar tão preocupada como eu estava.

León se aproximou de mim, pegando o seu casaco que estava em minhas mãos.

_Nós vamos passar a noite aqui, tudo bem pra você amor? – perguntou carinhoso.

_Mas amanhã temos aula León, e eu não estou a fim de perder a matéria. – tentei colocar os estudos em primeiro lugar.

_Um dia não fará diferença Violetta. – beijou minha testa. – Além do mais, amanhã é dia da mostra de processo daquele grupinho da Kate, nem vai ser tão ruim faltar amor.

_Tudo bem... – murmurei. Olhei para os lados procurando o casal que havia acabado de se acertar, e vi que já não estavam mais lá. – Onde estão Marco e Francesca?

_Acho que já subiram. – respondeu indiferente. – Vamos? – estendeu a mão e eu assenti.

¨¨

Subimos até o quarto. Ele era bem bonito. Eu estava um pouco insegura. Nunca tinha ficado assim em toda a minha vida. Acho que León percebeu o meu incomodo, quando me sentei na cama que ali havia.

_Vamos só dormir princesa. – disse calmo segurando minha mão. – Você sabe que... – o interrompi.

_Eu confio em você. – falei rápida, recebendo um sorriso do mesmo, e em seguida um beijo na testa.

León havia preparado uma mochila para mim. Fui até o banheiro, tomei um banho, e coloquei meu pijama rosa cheio de ovelhinhas, não que eu dormisse com aquilo todos os dias, mas era o que ele havia trago.

Saí do banheiro e León estava deitado vendo alguma coisa no celular. Fui devagar até lá, deitando ao seu lado. Ele me olhou e sorriu.

_Onde encontrou esse pijama? – perguntei.

_Em uma de suas gavetas. – ele riu. – Você está muito fofa, não se preocupe.

_Estou ridícula, isso sim, pareço uma criança. – riu novamente.

_Vamos dormir, não quero que você acorde mal humorada amanhã cedo. – disse me abraçando, e era verdade, eu era uma chatice quando me acordavam cedo.

Assenti, e ergui minha cabeça para dar um beijo de boa noite e também de agradecimento, porque aquele dia havia sido completamente perfeito. Nossos lábios se chocaram, em um beijo calmo, logo se separando, e León sorriu.

_Obrigado por esse dia maravilhoso. – agradeci em um sussurro, já que estávamos consideravelmente pertos um do outro.

Não sei o que aconteceu comigo, ou se foi apenas uma vontade louca que surgiu do nada em minha cabeça. Só sei que eu estava novamente beijando León, demonstrando todo o sentimento que ele causava em mim. Suas mãos foram parar em minha nuca, adentrando em meus cabelos, enquanto eu segurava sua cintura.

_Amor... – sua voz rouca e baixa soou me fazendo abrir os olhos. – Acho que é melhor pararmos...

_Não – selei nossos lábios rapidamente.

Ele sorriu, antes de me beijar novamente. Sinceramente? Meu coração estava saltando pela boca naquele momento, ainda mais quando senti seu corpo sobre mim. Agarrei sua nuca intensificando ainda mais o beijo. Minha mente gritava para eu parar com aquilo, mas meu corpo não reagia a nenhum comando.

Um pouco tímidas, minhas mãos passearam por suas costas, parando na gola da camisa de León. Eu congelei, não sabia se eu faria aquilo mesmo. Nossos lábios se repeliram, e ele me olhou nos olhos, eu estava um pouco envergonhada, confesso.

_Que foi meu amor? – perguntou acariciando o meu rosto.

_Nada. – murmurei, afastando minhas mãos de sua camisa, aquela não parecia ser eu. E eu não entendia o que estava acontecendo comigo.

Ele sorriu antes de pegar minhas mãos e levar novamente até a gola de sua camisa. León sussurrou um: “Nós nos pertencemos”, e foi o suficiente para eu tomar coragem. Com a ajuda dele, me livrei daquela peça de roupa. Passei minha mão sobre o seu abdômen e sorri vendo o mesmo contraí-lo.

_Você quer isso? – León sussurrou em meu ouvido, dando uma mordida no mesmo.

_Não sei. – falei a realidade. – Eu quero, mas... Tenho medo.

_Vou te dar motivos para não ter medo. – beijou minha testa.

Ele levou suas mãos até a barra de minha blusa de carneirinhos, olhando a todo tempo em meus olhos. Aos poucos fui subindo aquela peça, e eu já podia sentir o friozinho passando pela minha barriga.

_Você... – antes de ele terminar, cobri meus olhos, aquilo era pior do que qualquer mico que eu já havia passado em minha vida. Minha blusa estava em algum lugar por aí – Amor. – ele riu.

Ele tirou minhas mãos de meu rosto, e com um sorriso lindo, beijou a ponta de meu nariz. Beijei seus lábios, sentindo sua mão começar a percorrer aquela área descoberta, chegando até os meus seios, cobertos ainda por uma peça de roupa, o que me fez ficar um tanto desconfortável.

_Desculpe, mas você é linda demais, não posso controlar. – murmurou, e eu sorri.

Nós nos livramos de nossas calças, e agora uma peça apenas restava. León parecia calmo e controlado, enquanto eu tremia de medo em seus braços, que me pareciam tão seguros.

León beijava e mordiscava meu pescoço, quando minhas unhas foram de encontro à pele de suas costas, as arranhando sem pena alguma, escutei León sussurrar alguma coisa, mas não me importei.

_Eu preciso muito de você. – escutei ele dizer em meio a um beijo que eu havia iniciado. Eu sabia o que aquilo significava, e estava me preparando psicologicamente para aquilo.

_Eu também preciso. – disse convicta, deixando o desejo percorrer o meu corpo e minha mente. Ele olhou para mim com carinho. Ambos ofegantes eu diria. E foi o que bastou para que fizéssemos amor aquela noite.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??
Ruim demais?



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