TempII – Capitulo 05 – Atitudes. Mais do que palavras.

[PVD Edward]

Peguei outra folha.

Bella venho através desta...

Não, não, não e não!  Eu não podia escrever assim.

Peguei outra folha e senti o quarto rodar.

Querida Bella. Venho através desta, lhe contar o que a sua mente fez questão de apagar!

Não. Assim não!

Peguei a garrafa de vodka. Droga já estava vazia. Juntei com as outras duas e abri o meu guarda roupa onde eu tinha mais três.

- Isso agora vou esclarecer mais a minha cabeça.

Eu estava falando sozinho? Ah eu estava falando sozinho! Comecei a rir, falar sozinho era engraçado.

-Agora eu consigo escrever algo pra você Bella!

Dei um gole longo. Peguei outra folha.

Bella.

Não sei de onde estou tirando toda essa coragem para lhe contar.

Aliás, é por causa da maldita coragem que estamos nessa situação.

Eu sou um cara covarde.

Não me lembro muito bem agora quem disse que “a maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem intenção de amá-la”. Bom a frase não se aplica inteira a mim, porque eu te amo.

Cai deitado na cama. Minha cabeça doía. Olhei em volta do quarto analisando a quantidade de folhas jogadas no chão. Rose iria me fazer limpar isso.

- Edward? Você está ai?

- Não o Edward foi passear mais ele já volta!

Comecei a rir eu era um bom piadista!

- Edward o que você está fazendo?

- Já disse o Eddie não ta!

Eddie. Eu odiava esse apelido. Foi a desgraçada da Tânia que inventou, agora se fosse a Bella que tivesse inventado, ah eu ia querer que só me chamassem de Eddie, Eddizinho, Eddizão!

Eddizão? Eddizão soava erótico!

- Edward abre essa porta agora!

A Rose estava brava.

Ri mais ainda situaçao. Peguei a garrafa de vodka e caminhei lentamente em direção a porta.

- Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! – sorri bobo para Rose que me olhou espantada.

- Edward? Voce esta bêbado?

- Não! É claro que não! Só estou feliz!

[PVD Rosalie]

Eu não tinha palavras para o que via na minha frente.

-Edward o que você pensa que esta fazendo! – o empurrei para dentro do quarto levando um susto maior. O chão, a cama, a escrivaninha, tudo, exatamente tudo estava coberto por folhas de papel amassadas.

Peguei uma que estava bem na beira da cama.

Isabella Swan.

Deixaram para mim a responsabilidade de te contar toda a verdade...

Peguei outra folha.

Meu amor.

Eu menti pra você...

Peguei outra.

Eu te amo!

Olhei para Edward sem ter mínima idéia do que dizer a ele.

Ele me encarava com aquela maldita garrafa de vodka na mão. Era tão doloroso vê-lo daquela forma. E era aterrorizante perceber que ele esteve escondendo toda essa dor nas ultimas semanas e eu, Rosalie Swan, estive cutucando a ferida.

- Não era isso que você queria? – ele deu um sorriso triste. – eu estou pensando na sua irmã agora!

Ele caminhou até a cama e se sentou ali.

- To pensando nela. Pensando no canalha que eu fui e que estou sendo e que sempre vou ser. – ele balançou a cabeça afirmamente – você tem razão eu sou um cretino.

Ele começou a gargalhar.

- Voce ouviu Rose? Eu. Sou. Um. Cretino! Legal né?

Eu não imaginava que as coisas estavam assim. Ele começou a beber. Tomei a garrafa da mão dele.

- Para com isso Edward! Vem tomar uma ducha gelada! – ele se deitou na cama e ficou encarando um ponto fixo do teto.

- Sabe Rose, não entendo porque se preocupa comigo.

Me sentei ao seu lado.

- Porque você é meu irmão de coração. – ele me olhou e sorriu.

E então seu olhar ficou vago.

- Eu amo ela. Mas eu tenho medo. Medo de ver ela me odiar mais uma vez. Eu não vou suportar...- Edward fichou os olhos e começou a chorar – eu não vou suportar Rose! Não, não vou não! Ver ela me olhar como um monstro! Eu sei que eu sou um monstro, mas não quero que ela me veja dessa forma, não de novo!

Eu não sabia como reagir nesse tipo de situação.

- ROSE! VOCÊ TÁ AÍ?! – levantei correndo e fechei a porta. Tinha certeza que Edward em sã consciência não iria querer que ninguém o visse assim.

- Rose o que você esta fazendo trancada no quarto do Edward? – droga! Porque o Emmett sempre tinha que aparecer nas horas mais erradas?

- Não é da sua conta! Agora você tem cinco minutos pra sair de casa!

- Por quê?

- Porque eu to mandando oras! Larga de fazer pergunta!

Emmett resmungou alguma coisa, mas não fiz questão de entender.

Voltei a olhar para Edward morta de pena.

- Edward não é verdade você não é um monstro! Quem te disse uma asneira dessas? – me sentei ao seu lado.

- E alguém precisa te dizer algo que você esta cansado de saber?

Céus! Edward estava em depressão! Só podia!

- Edward olha pra mim! – ele puxou o travesseiro e escondeu o rosto. Suspirei.

- Sabe. Por incrível que pareça eu sei exatamente o que esta sentindo! – engoli seco, não tinha certeza se deveria contar isso a ele – eu já me senti um monstro durante muito tempo! E foi por não ter dito o que deveria dizer! – ele puxou o travesseiro e passou a me olhar – Edward eu nunca disse a minha mãe que a amava! – senti meus olhos arderem – eu sempre fui uma garota fria quando o assunto era família, mas com meus “amigos” de colégio eu era a melhor pessoa do mundo! Sorria para todo mundo, fazia questão de ser a mais popular. Sempre gostei de chamar a atenção. Para os outros eu demonstrava ter uma vida perfeita, e que droga, eu pensava que tinha! – limpei algumas lagrimas que escorreram – e mesmo quando minha mãe ficou doente – senti o fluxo de lagrimas aumentarem – eu não me importei. Para mim, o meu pai era o melhor médico do mundo e ele resolveria o problema! – Edward se sentou na cama e secou algumas lagrimas que escorriam pelo meu rosto – quando ela morreu eu estava em uma festa na casa de uma das pessoas que eu pensava ser minha amiga. Ela era tão amiga minha que quando eu não queria nem mais sair de casa por me sentir um monstro como pessoa, ela fez questão de desaparecer e fingir que nunca tinha me conhecido! – sorri amargurada – Edward só não cometa o mesmo erro que eu. Diga enquanto você pode, por que mesmo que eu queira, mesmo que eu implore, minha mãe jamais vai me ouvir. Ela esta morta! – Edward fez um bico e puxou a barra de sua blusa secou as minhas lagrimas.

- Ela não vai me perdoar!

- Como você pode ter tanta certeza? E pare de se esconder atrás da Tânia! Pare de usar a garota! Eu já vi esse filme Edward e eu fui a protagonista! Me escondi atrás de produtos de beleza, viagens, roupas, estética e isolei meu cérebro de qualquer conhecimento que fosse profundo! E sabe o que eu me tornei? – ele balançou a cabeça negativamente – uma garota burra só feita de aparências! Por fora eu era perfeita por dentro eu era um lixo.

Edward suspirou e não disse mais nada.

- Vem tomar uma ducha fria e comer alguma coisa. – ele fez o que mandei.

Enquanto Edward tomava banho eu recolhia as tentativas frustradas dele de escrever uma carta a minha irmã. Fui lendo algumas até me deparar com uma um tanto bonita. Guardei-a dentro da gaveta do criado mudo caso ele quisesse inspiração para treinar o que dizer a ela.

Depois de algum tempo consegui arrastar Edward para dar uma volta ele continuava em silencio. Eu não gostava de pessoas pensativas demais perto de mim. Me causava curiosidade.

- Não vai realmente me dizer o que está pensando? – ele me olhou e se sentou em um banco do parque.

- Quer mesmo saber? – assenti. Era claro que eu queria saber. Eu estava perguntando!

- Eu vou terminar com Tânia essa semana e vou contar tudo a Isabella antes do casamento dos nossos pais. Se eu não contar nunca vou saber se ela me perdoaria ou não!

Sorri. Até que enfim Edward tinha dado uma bola dentro.

Reparei nas olheiras dele. Estavam horríveis.

- Edward você não dormiu essa noite não é? – ele me olhou de canto.

- Lógico que não!

- Percebe-se! – eu disse fazendo uma careta.

Voltamos para casa, estourei pipoca e liguei um filme qualquer. Era domingo poxa, dia de entretenimento.

- A Bella e a Fera? – perguntou Edward furioso com a capa do DVD na mão. Sorri ingênua.

- Ui larga de ser chato. Talvez sirva de inspiração para você! – ele rolou os olhos.

Emmett e Jake chegaram fazendo algazarra. Eles tinha ido assistir o jogo de baseball.

Edward fez menção de se levantar, mas puxei-o de volta fazendo com que se sentasse.

- A Bella e a Fera? – perguntou Emmett divertido ao ver o filme que estávamos assistindo, fechei a cara imediatamente fazendo com que ele interrompesse qualquer brincadeirinha inútil que estivesse pensando em fazer.

- O Rose posso falar com você? – olhei para Jacob e ele estava estranho.

- Pode sim! – olhei novamente para Emmett o repreendendo. Não era para fazer nenhuma brincadeira idiota com Edward. O cara não estava bem.

Fui com Jacob para a cozinha.

- O que foi? – perguntei preocupada.

- Isabella me ligou há duas horas.

Me engasguei com a saliva. Não podia ser essa Isabella a Bella a minha irmã.

[PVD Bella]

Depois do sonho maluco passei o meu sábado inteiro me torturando. Ligar ou não ligar para Miranda.

Quando era onze e meia da noite resolvi ligar. É claro que ela me atendeu super bem, mas eu sabia o quanto inconveniente eu estava sendo.

Depois de enrolar um tempo contei tudo o que me perturbava. Acho que a única coisa que fez sentido durante a conversa foi a palavra: investigue.

Investigar. Porque eu não tinha pensado nisso?

Se ninguém estava disposto a me contar eu iria investigar.

Entrei no quarto de Alice, ela já dormia. Peguei seu notebook sem pensar duas vezes e me tranquei no seu banheiro.

Senha:

Droga! Desde quando o computador de Alice tinha senha?

Não deveria ser muito difícil descobrir. A baixinha era muito obvia.

I Love world pink.             

Dei enter e num é que era essa mesmo a senha!

Procurei em imagens. Alice tinha muitas fotos. O segundo vicio da baixinha era fotografias.

Férias

Cliquei na pasta e uma enxurrada de fotos apareceu. Passei meus olhos. Tinha uma única foto que me comprometia. Eu estava montada nas costas de Emmett com a cara toda suja de sorvete. Bom não me parecia que Emmett seria meu namorado. A imagem demonstrava a minha sede de vingança. E mais; ele não fazia meu tipo.

Procurei mais alguma coisa. Não tinha nada.

Desliguei o computador e devolvi ao seu lugar. Voltei ao meu quarto. Mexi no closet em busca de qualquer coisa.  Não tinha nada também.

Olhei meu celular em cima da cama.

Comecei a mexer na lista de contados.

Alice

Central GT

Edward

Não sabia que tinha o numero do marrento.

Irina

Jake

Jasper

Pai

Psicóloga

Rose

Espera! Quem era Jake? Voltei no contato desconhecido. Eu não me lembrava de nenhum Jake.

Fui para a caixa de mensagens. Mensagens não lidas.

Jake 23/11

Bella vou sentir sua falta.

Não ele não podia ser o namorado desconhecido. Eu realmente tinha ou tive um namorado? Eu tinha beijado na boca?

Céus! Como eu não me lembrava de algo tão importante como isso?

O relógio marcava três da manhã e eu ainda nem tinha deitado para tentar dormir.

Quatro. Cinco. Seis...

Abri meus olhos. A luz que entrava pela fresta da cortina era alaranjada. Olhei no relógio, ele marcava uma e quinze da tarde.

Voltei meus olhos para o celular. Eu teria coragem de ligar?

Dane-se. Eu estava tão cansada do silencio.

Liguei. E para cada toque meu coração parecia querer pular do peito e sair quicando pelo chão.

“Alô!”- a voz era grossa e havia muito barulho onde quer que ele estivesse.

“Ah.. oi! É o Jake que esta falando?”

“Bella?” – sim a resposta do tal Jake respondia a minha pergunta.

N/A: Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...

Nem sei o que dizer a vocês! Aehaoeuhaouehuoaehuhae...

Meninas valeu pelos comentes. Mesmo! Vocês são minha inspiração!

Ah meu cursinho está com aulas especificas e esporádicas por isso está dando para escrever um monte. Ta dando para escrever até outra fic de Beward. Ela se chama O Desafio de Amar. É algo diferente de tudo que eu já escrevi. Ela é narrada em terceira pessoa e está sendo um desafio e tanto para mim. Oeuhauehoauehuaoeho Ah lembra daquela outra fic que eu disse que estava escrevendo? Então eu exclui ela do Nyah para me dedicar apenas a essas duas. Passem por favorzinho nessa nova fic, não custa nada! XD

E então o que acharam desse capitulo? Vocês perdoam o Eddie? Oehauehaouehuoaehuoah...

Comentem, estou com saudades dos meus vinte e cacetadas de Reviews! Oaueehuoaehouaheo..

Beijinhos ;*