Mirros escrita por Thaís Romes


Capítulo 33
You'll always be my girl


Notas iniciais do capítulo

É o fim...
Nos vemos lá embaixo.
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/545598/chapter/33

Havia acabado de sair da QC depois de uma reunião interminável com Ray e os outros investidores. Se há alguma coisa que aprendi com Isabel Rochev é a participar mais dos negócios da minha família sem negligencia. Cheguei à caverna e para minha surpresa Diggle estava lá envolvido em uma conversa animada com Felicity enquanto Roy e Thea treinavam.

–Layla? –Questionei preocupado assim que cheguei perto o suficiente deles.

–Ela esta bem! –Disse Diggle. –Está com a mãe. –Ele fez uma careta. –Aquelas mulheres vão me deixar louco.

–Fico feliz que esteja aqui. –Disse a ele com sinceridade. –Sentimos sua falta.

–Eu também senti a de vocês, mas não me olha assim Oliver por que não vai ter abraço! –Debochou. –Para você tem. –Disse para Felicity a puxando para um abraço apertado.

–Eu vou ser pai! –Soltei de repente.

Todos pararam o que estavam fazendo para nos olhar assustados. Diggle afastou Felicity a segurando pelos ombros e a olhou cheio de carinho.

–Você? –Perguntou sorrindo, ela confirmou com um aceno então ele voltou a abraçá-la.

–Diggle quem mais seria? –Perguntei achado graça enquanto minha irmã se jogava em meus braços e Roy esperava para abraçar Felicity.

–Vai saber Oliver. –Ele suspirou fingindo cansaço. –Vai saber!

–Oh meu Deus! –Thea soltou um gritinho de animação. –Vou ser titia! –Apertei meus braços em volta dela que sorria radiante.

–Isso vai ser muito divertido. –Roy falou abraçando a Felicity. –Ei Diggle se for um garoto pode namorar sua filha! –Brincou recebendo um olhar assustado de Dig.

–Se tiver metade da fama do pai, por maior que seja meu amor pela mãe dele, vai ser posto para fora da minha casa sobre a mira do meu revolver! –Falou fazendo com que todos riem.

–Ei! Não vai ameaçar meu filho com uma arma e Deus queira que ele não puxe o pai se tratando de mulheres... –Começou a falar. –Tem tantas coisas que ele pode puxar dele... Coisas boas! –Enfatizou.

–Felicity! –Chamei seu nome ofendido.

–Desculpa. –Disse envergonhada.

–Ela está certa Ollie você era um cafajeste de mão cheia! –Thea falou abraçada a Felicity que olhava para os pés, ainda envergonhada.

–Cafajeste reabilitado. –Corrigi.

–Graças a ela. –Retrucou Thea com um olhar presunçoso.

O celular de Diggle começou a tocar e podíamos ver o pavor em seu rosto, ele ouviu tudo em silêncio.

–O que houve Dig? –Perguntou Felicity.

–É claro que ela vai resolver nascer assim que eu saio de casa. –Falou parecendo conversar com ele mesmo.

–Vamos para o hospital. –Disse para fazê-lo acordar do transe em que se encontrava.

Chegamos ao hospital rapidamente. Thea e Roy ficaram para cuidar da cidade, Felicity parecia tensa ao meu lado balançando as pernas impaciente enquanto nós não recebíamos notícias.

–Se continuar assim vai fazer um buraco no chão! –Brinquei tentando distraí-la. Ela olhou para mim com um sorriso fraco nos lábios. –Ei! O que aconteceu?

–Não é nada de mais, só que vai sair um bebê por... Você sabe... Deve doer muito! –Segurei o riso, pois ela parecia amedrontada. –Nós temos uma vida secreta! –Sussurrou com os olhos arregalados olhando para os lados. –Você combate o crime todas as noites, e eu já me apavoro com medo de que algo te aconteça. Imagina quando ele ou ela arrumar um namorado, ou, ou se casar ou ficar doente... –Ela colocou a mão na cabeça pensativa. –Ai meu Deus ele vai ficar doente!

–Felicity. –Sussurrei de volta a segurando pelos ombros. –Você acabou de comparar eu combatendo o crime com o casamento do nosso filho? –Perguntei sorrindo.

–Eu fiz isso? –Disse me olhando nos olhos agora parecendo confusa. Afirmei balançando a cabeça que a fez soltar um riso nervoso. –Não sei direito as coisas que saem da minha boca quando estou nervosa, só que eu estou com medo, sabe, de não ser boa o suficiente. –Admitiu com a voz doce.

–Vou repetir a mesma coisa que você me disse antes da batalha contra Slaide...

–Por Deus que não envolva nenhuma seringa! –Soltou nervosa.

–Olha para mim. –Pedi. –Eu não sei como vamos fazer isso, não sei nem mesmo por onde começar, mas sei de duas coisas. -Um pequeno sorriso surgiu em seu rosto, seus olhos brilhavam. Coloquei minhas mãos em sua face. –Você não está sozinha.

–E eu acredito em você. –Dissemos ao mesmo tempo. Sorri antes de puxá-la para um beijo, parei centímetros antes de encostar meus lábios nos dela. –Posso fazer qualquer coisa desde que seja com ou por você. –Então a beijei, lentamente cheio de amor e sentimentos tão profundos que não existem palavras no mudo capaz de defini-los.

Abracei seu corpo com carinho e permanecemos assim até ver Diggle no fim do corredor ainda com a roupa do parto e um sorriso enorme no rosto correndo em nossa direção.

–Nasceu! –Ele gritou ainda distante e abraçou Felicity quando se aproximou. –É linda! Linda Oliver! –Ele dizia para mim me olhando por sobre os ombros de Felicity.

Alguns minutos depois entramos no quarto de Layla. Ela estava radiante segurando sua pequena menina, Felicity se aproximou como uma criança que acabou de receber o presente de Natal para poder ver melhor o bebê. Fiquei parado ao lado de Diggle igualmente fascinado.

–Nós queremos que vocês sejam os padrinhos. –Disse Layla entregando a criança para Felicity que a segurava com cuidado admirando a pequenina com os olhos brilhando. Aproximei-me das duas para conhecer minha afilhada.

–Nós nos sentiríamos honrados. –Respondi.

–Qual o nome dela? –Perguntou Felicity.

Os dois se olharam sorrindo por um momento antes de nos responder. –Meghan Marry Diglle. –Respondeu Layla fazendo com que uma lágrima escorresse pelos olhos de Felicity.

–Essa é a forma que eu encontrei para te dizer obrigado. –Diggle falou para ela que me entregou à pequena Meghan e foi abraçar os amigos. –Não vai ser aquelas grávidas choronas vai? –Brincou Diggle.

–Que história é essa de grávida? –Perguntou Layla para mim.

FELICITY

TRÊS MESES DEPOIS

Oliver me mandou uma mensagem quando estava saindo da empresa me dizendo que recebeu uma chamada de Bruce e estava a caminho de Gotham com Roy e Thea e pediu para que eu fosse direto para casa, pois Sara e o Sr Lance estariam cuidando da cidade. Aproveitei para ligar para Layla e saber como estava minha pequena Meghan, conversamos um pouco antes de dar partida no carro e ir para minha casa, sabendo que Oliver ligaria no mesmo instante ao constatar o menor desvio possível.

Estacionei o carro e permaneci sentada ao volante acariciando minha barriga de quase quatro meses de gestação.

–É amor, parece que hoje seremos só você e eu. – Disse ao meu bebê. –Vê se não inventa de me deixar com enjôo uma hora dessas. A mamãe está tão cansada... –Continuei falando enquanto saia do carro.

Quando abri a porta a casa estava repleta de velas e flores por todos os lados. Sorri surpresa ao constatar a mentira de Oliver, segui o caminho que as velas indicavam e o encontrei lindo em um terno preto sentado a mesa que estava decorada com um vaso de orquídeas no centro.

–Mas o que é tudo isso? –Perguntei maravilhada olhando ao redor já com as lágrimas escorrendo por meus olhos (Diggle estava certo eu era mesmo uma grávida chorona).

–Vem. –Chamou estendendo sua mão para mim. –Sente-se. –Ele afastou a cadeira para mim e foi se sentar do em minha frente. –Você reparou que nós nunca saímos em um encontro? –Perguntou com um sorriso de lado que me fez parar de respirar. –Bom até saímos se você contar o incidente com a Alice Psicopata. Mas eu estou falando de um encontro de verdade, com velas, romance e nervosismo. –Ele soltou um riso nervoso.

–Nunca parei para pensar nisso. –Respondi com sinceridade sorrindo para ele como uma adolescente apaixonada.

–Meu relacionamento com você Felicity sempre foi direto, acho que perdemos muito tempo com todo aquele drama... –Arquei uma sobrancelha para ele, por ele ter me incluído “no drama”. –Tudo bem, EU perdi muito tempo com todo meu drama. –Concertou sorrindo. –Mas quando me dei conta da fila que passou a se formar atrás de mim. –Brincou esticando a mão para enxugar uma lágrima em minha face. –Eu percebi Felicity que não queria ver você nos braços de mais ninguém. –Ele respirou fundo como se a simples idéia o tirasse do sério. –Descobri que o que mais queria em toda a minha vida era que você fosse minha, não minha amiga ou parceira apenas, queria você como minha mulher. –Oliver passou a mão pelos cabelos, seus olhos azuis eram intensos presos nos meus. –E agora eu percebi que estou quase completamente realizado.

–Quase? –Perguntei confusa.

–Você vai me dar um filho ou filha, e eu te amo tanto por isso, mas eu ainda não posso dizer que você é minha. –Explicou com carinho. –Por esse motivo preciso fazer isso novamente.

Ele se levantou ajoelhando em minha frente. Pegou minha mão onde estava o anel de diamante em meu dedo indicador desde o dia em que ele o colocou ali quando o devolvi depois de resolvermos o caso da psicopata legalzinha. Oliver retirou a aliança e voltou a me olhar nos olhos.

–Felicity Meghan Smoak. Minha vida. –Ele respirou fundo sorrindo, eu adorava quando Oliver quando me chamava dessa forma. –Pode me conceder a honra de ser minha esposa?

–Sim. –Respondi cheia de convicção. –Eu me caso com você.

–Dessa vez você foi bem decidida. –Brincou Oliver se levantando e me puxando junto para beijar meus lábios.

–Dessa vez não foi um teatro para atrair uma assassina! –Falei com os lábios ainda nos seus o fazendo rir.

–Eu amo você Felicity. –Disse Oliver. –Para sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acabou :(
Eu quero agradecer a vocês, a cada uma de vocês por serem as melhores leitoras do mundo. Obrigada por tudo mesmo meus amores!
Comentam e me digam o que acharam!
Muitos beijos!