Mirros escrita por Thaís Romes


Capítulo 1
Distrações


Notas iniciais do capítulo

Resolvi começar essa história, por que estava realmente inspirada... Postarei segundo a resposta de vocês,então como sempre estou aberta para sugestões, criticas e o que mais vocês quiserem me mandar. Espero que gostem... Beijos.



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"Aren't you somethin' to admire

Cause your shine is somethin' like a mirror

And I can't help but notice

You reflect in this heart of mine

If you ever feel alone and

The glare makes me hard to find

Just know that I'm always

Parallel on the other side"

As vezes me pego pensando quão diferente seria minha vida, se nunca houvesse me candidatado a uma vaga no departamento de TI da CQ, se nunca tivesse me mudado para Starlig City ou se me recusasse a ajudar Oliver Queen a primeira vez que ele me procurou.

Talvez eu tivesse dado mais uma chance ao Cooper e hoje estaria possivelmente em um casamento chato, sem amor, mas com a segurança de que envelheceríamos juntos por puro comodismo. Mas não! Eu resolvi dar um upgrade em minha vida, me tornar alguém por conta própria. E como resultado de toda essa merda imensa, aqui estou eu. Sofrendo por uma rejeição que eu nem sei se devo qualificar realmente dessa forma, afinal eu fora apenas uma peça no tabuleiro que o permitiu salvar sua preciosa Laurel.

Preciso urgentemente parar de descontar minha dor de cotovelo em sorvete de pistache... Só que eles são como alegria em um pote gelado para mim. Sorrio apenas de vê-los na geladeira do supermercado. Não consigo evitar.

Estou em minha casa em um sábado a noite enquanto Oliver foi ter um jantar de amigos com Laurel e Diglle está com Layla. Roy me disse que entraria em contato se precisasse de mim, como se estivesse me fazendo um favor em me dar uma noite inteira de solidão, que eu gastaria assistindo filmes inspirados nos livros do Nicholas Sparks e me entupindo de sorvete. Esse é o resultado da vida de alguém que passa tanto tempo trabalhando. Você acaba por não ter amigos. E tudo o que precisava hoje era de um amigo.

–Ok. –Disse me levantando do sofá. –Você não precisa ficar nessa.

Olhei ao redor de meu apartamento, moveis de madeira simples e coordenados, paredes brancas com cortinas da mesma cor, e assim era por toda a minha casa. Eu sou chata! Por isso tenho essa paixonite por meu chefe, meu subconsciente reconhece em Oliver tudo aquilo que eu não sou, ou faço, então o que eu venho pensando durante esse dois anos, ser amor, pode ser apenas minha mente buscando uma forma de sair da rotina.

–Vamos para a noite! –Gritei animada correndo para meu quarto. –Bom, eu vou para noite, não nós já que ninguém mais está aqui. –Corrigi sem poder evitar. –Preciso de álcool!

Vesti uma saia preta de cintura alta e um top cropped que comprei há meses mas nunca tive onde usá-lo. Caprichei na maquiagem e no salto. Coloquei minhas lentes de contato e um par extra em uma bolsa pequena, nunca se sabe... Parei em frente ao espelho por um segundo para ver o resultado, bom eu não estava nada mal, duvido que Oliver me chamaria de adorável agora... Merda Felicity! Para de pensar nele.

Peguei minhas chaves e sai de casa antes que me arrependesse. As ruas de Stalling nunca foram tão seguras. Tudo graça a “Aquele que não se deve ser nomeado”. Escolhi uma boate que costuma ser bastante badalada na cidade, onde ninguém que freqüenta meu círculo de amizades (e por círculo quero dizer Você-Sabe-Quem, Diglle, Layla e Roy), freqüentaria. Graças a minha impecável arrumação não precisei enfrentar nenhuma fila. O lugar era escuro e extremamente barulhento, no meio da pista as pessoas dançavam parecendo estar em algum tipo de ritual de acasalamento primitivo. Respirei fundo me enchendo de coragem antes de caminhar em direção ao bar e pedir ao bar tender, um jovem de pele morena, cabelos em dread, bastante atraente uma dose dupla de vodka.

–Por conta da casa. –Disse sorrindo ao colocar a bebida a minha frente. Devolvi o sorriso antes de virar tudo de uma só vez. –Opa! Vai com calma gata.

–Não essa noite. - Respondi sorrindo novamente. – Mais uma, por favor.

–Você está bem? –Perguntou enquanto enchia outro copo com mais uma dose.

–Geralmente eu respondo sim. –Comecei. –Mas não essa noite. Essa noite só vou dizer a verdade. –Falei me inclinando sobre o balcão para sussurrar para ele.

Os olhos grandes e castanhos do garçom pararam nos meus com algo parecido com uma genuína preocupação. –Qual o seu nome?

–Felicity Smoak. –Respondi voltando a me sentar.

–Daniel Shepeard. –Disse estendendo sua mão para mim. –Vou ser seu amigo essa noite.





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Notas finais do capítulo

Então galera, comentem o que acharam please. Ps: Vou estar alternando entre essa fic e a continuação de Use Somebody. Bjs