Always and Forever escrita por tsukuiyomi, Letí


Capítulo 16
Nós vamos


Notas iniciais do capítulo

Título escroto para vocês, não achei uma frase melhor para colocar nele :P Até porque "Nós vamos" aparece duas vezes, e quem colocar quais são no review vai ganhar favorito. WEAHH, grande coisa.
Acho que vocês perceberam que a média de postagem de 3 em 3 dias morreu né? Estamos tão lerdas que o mínimo que conseguimos é de cinco em cinco.
Aquele lance da média de 1.800 também morreu, porque realmente não 'tá dando. Tá bem curto, acho que a media agora é 1.200 UAHHAHAA.
Capítulo noiado para vocês, sorry -qqq
Boa leitura(?)



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O caminho de volta à mansão foi calmo, obriguei-me a ir devagar, o que era estranho para mim que dirigia como uma louca, e curtir aquele silêncio, que fazia com que pudesse pensar com clareza na vida confusa que estava tendo.

Não estava satisfeita por ter perdoado Damon tão facilmente, mas foi impossível resistir para mim. Aqueles olhos implorando... talvez seja a maior tortura da Terra ter que negar algo à ele.

Até agora, eu não possuo essa capacidade.

Também estava ansiosa para ver no que daria essa aposta, não podia negar. O que ele me mostraria? O que o mundo reservava para mim? Talvez eu descobrisse um mundo que nunca sonhei existir, e essa pequena perspectiva já faz tudo valer à pena.

Sem que eu perceba, um sorriso toma conta dos meus lábios, e eu obrigo-me a tirá-lo do rosto enquanto finalmente chego à casa.

Estaciono em frente às escadas e desço, levando um pequeno tropeção ao topar com o salto em uma pedra. Bufo, irritada e depois vejo que Klaus está na soleira da porta de entrada, Caroline logo atrás.

— Sabe, tem muito tempo que você não corre — ele diz e em aperto os lábios em desaprovação —, para não perder a pratica, vamos lá!

Ele desce os degraus, puxando uma loira sorridente para baixo. Esse sorriso morre assim que ela olha para minhas roupas.

— Klaus! Ela não pode correr assim.

—Certamente, correr de macacão e saltos não é o mais adequado. — ironizo, subindo rapidamente as escadas.

Troco de roupa, colocando um short liso de algodão preto e um blusão azul escuro escrito “I’m human”, o que era uma coisa bem irônica, considerando que era verdade em um universo sobrenatural muito louco.

Por fim, calço meus tênis e desço as escadas. Pegando qualquer coisa comestível na cozinha antes de ir encontrar o casal.

Corro por horas, até meus músculos protestarem e meus pés estarem tão doloridos que não consigo dar dois passos sem fazer careta.

Agora, estávamos nós três no sofá, assistindo a algum seriado de televisão maluco que passava. Era uma cena normal, desconsiderando o fato de que Caroline estava prestes a pular no meu pescoço.

— Eu não acredito que você fez isso, está louca? — a loira perguntou — Para de rir e me responde! — Caroline estava uma fera comigo e eu sei que não era para eu estar rindo. Mas não tinha como evitar, quando ela andava de um lado pro outro e abana as mãos Klaus a remedava pelas costas.

Estava quase me matando de rir quando ela notou que ele a imitava e lançou-lhe um olhar felino. Até o mais poderoso dos híbridos temeu aquele olhar e sentou-se no sofá.

Já havia contado tudo aos dois sobre o que aconteceu nos Salvatore, menos a parte do beijo, claro. Klaus não disse uma palavra, sabia que ele não confiava em Damon e entendia aquilo. Caroline quase teve um ataque.

Car partiu com tapas de leve em Klaus quando ele fazia cócegas nela, era uma boa cena de se ver, os dois sorrindo, eu fiquei os olhando até que eles param e me encaram.

— Não, não e não — disse, tentando fazê-los esquecer de mim, mas não adiantou.

Os dois se atiraram em cima de mim e começaram de novo com as cócegas, mas meu celular começou a tocar e Klaus foi quem atendeu.

Celular da Diana. Oi, Damon. — senti o desgosto pingando de sua voz, então ele me passou o telefone

Segurei o aparelho, subitamente nervosa. Subi as escadas para atender, não para que os dois lá em baixo não ouvissem, mas sim por costume.

— Oi Damon. — falei arrumando meus cabelos.

—Diana, o que vocês estavam fazendo? — Perguntou Damon, distraído.

— Nada de mais — respondi sorrindo, mesmo que ele não pudesse ver. — Apenas estavam fazendo cócegas em mim, malditos.

— Sente cócegas? — Perguntou se divertindo, quase pude ver o sorriso malicioso que tem certeza que ele exibia. — Fico feliz de saber isto.

Vai se ferrar — retruco, não tão irritada quanto gostaria —, o que quer? — Só avisar que passo aí às dez — revela, e eu arqueio as sobrancelhas em confusão —, nós vamos sair.

E desligou, sem mais nem menos. Ao contrário do que pensei, não senti nem uma centelha de irritação. Olhei o relógio, ainda eram sete e meia. Mas, mesmo assim, fui para o banho. Só saí quarenta minutos depois, relaxada pelo banho quente.

Sequei meus cabelos o melhor que pude e os deixei soltos, caindo em cascatas ruivas pouco arrumadas. Passei uma leve maquiagem, somente com muito delineador. Vesti uma calça jeans de lavagem escura, uma bota de salto e cano curto, também preta, e uma blusa cinza chumbo com detalhes em preto.

Quando acabei, desci até a sala e terminei de assistir o seriado com Klaus e Caroline, que já sabiam que eu iria sair devido a super audição. Notei o tempo passando devagar, ansiosa.

***

— Você parece uma rebelde sem causa. — foi a primeira coisa que Damon disse assim que entrei no carro dele.

Era bonito, bem cuidado e azul. Não imaginava que ele usaria aquele tipo de carro. De certa forma, até combinava com ele. Damon vestia uma calça jeans preta e uma blusa em gola V também preta.

Não resisti a mostrar-lhe o dedo médio, por mais infantil que fosse.

— Você também não parece muito amigável. — retruquei, e era verdade. Os cabelos estavam tipicamente bagunçados e o sorriso malicioso deixaria qualquer um com medo.

Ele apenas sorriu mais e ligou o carro, acelerando assim que entrou na estrada.

— Para onde nós vamos? — perguntei, o encarando curiosa. Aconcheguei-me melhor ao banco do carro.

— Qual é o único lugar que presta nessa cidade? — respondeu com outra pergunta, mas eu já sabia a resposta.

O Grill fervia quando chegamos, nunca havia visto o bar tão cheio. As mesas estavam todas lotadas, e foi difícil chegar até o balcão com Damon. Felizmente havia dois lugares vagos, que ocupamos sem hesitar.

Sempre achei que eu sabia beber, até ver aquele vampiro entornar copo atrás de copo. Parecia que horas haviam se passado de conversa meio sem sentido, e ele até me ensinou a jogar sinuca!

— Olha aquela garota. — apontei, aos risos, para uma garota loira que subia ao palco e se movia como uma lacraia. Damon deu uma risada de escárnio, mas logo parou. Eu sabia que estava ferrada e que ele ia aprontar. Quase podia sentir o olhar de Damon em minha nuca, senti um arrepio correr minha coluna e virei-me para olhá-lo.

— Você vai cantar — decidiu e eu gelei —, nós vamos cantar.

Ele me arrastou até o palco e deu um jeito de despachar a garota. Posicionou-me na frente ao microfone e arranjou outro para si. Conversou rapidamente com a banda e logo um ritmo começou a encher meus ouvidos.

Felizmente eu sabia a letra, e cantei animadamente junto com ele. A música era agitada, e ficávamos nos encarando com ar de riso durante ela inteira. Não sabia se havia ficado bom, mas recebemos aplausos quando nos beijamos ao final da apresentação.

Foi natural, simplesmente aconteceu. Senti um novo sentimento tomando conta de mim, mas não reprimi daquela vez. Depois disso, saímos aos trôpegos do bar e ficamos dançando ali, no mesmo lugar onde nos beijamos pela primeira vez.


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Notas finais do capítulo

Eaê? Gostaram? Odiaram? Opiniões os reviews, por favor. Meta: 6 reviews, como sempre. Assim, estava pensando em fazer alguma coisa pra quem enviar o comentário nº 100, mas ainda não sei o que e está bem longe uahsusa.
AHHHHHH, esse capítulo ficou meio lerdo porque estávamos sem criatividade. E o Damon foi "fofo" nesse porque amanhã é feriado e eu escrevi ele muito feliz.
Diamon is back, bitches! Hahhaha, amo.
Ah, acho que vocês perceberam que "malditos olhos azuis" está sempre se repetindo na fic, é porque os olhos do Damon são o fraco da Diana :P
Enfim, até mais.
—Witty.