Always and Forever escrita por tsukuiyomi, Letí


Capítulo 12
Não exagere, Diana.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim. Sinto muito pela demora, maior do que o normal, para postarmos! Ficamos muuuuuuuito sem criatividade, porque essa fanfic está sendo desenvolvida aos poucos, o enredo completo não foi planejado, a gente escreve o que der na telha na hora ajusnajsnasa. Eu a a Letícia somos v1d4s l0uc4s, fazer o quê? Se bem que assim é mais divertido.
Espero que gostem, e mais uma fez desculpem pela demora. Boa leitura.



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—Mas não aconteceu nada!—menti, pela décima vez.

—Você não engana ninguém, Diana! —Caroline fez um giro com o dedo indicador, que estava apontado em minha direção.

Estávamos em meu quarto — que Caroline invadiu há dez minutos. A loira entrara rapidamente no recinto, indagando-me sobre o que realmente acontecera ontem, já que aparentemente não se deixara enganar pela desculpa de eu ter “me perdido”.

Era de manhã, e ela nem se importou em ter que esperar com que fizesse minha higiene matinal para lançar todas suas perguntas.

Eu vestia um “macaquinho” preto até o meio das coxas, com uma sapatilha da mesma cor. Os olhos ainda estavam enevoados, devido ao sono. Caroline trajava um vestido longo branco e leve, que não estava combinando com seu humor investigativo.

—Você sabe que só sairei daqui quando me contar a verdade. — ameaçou quando não lhe respondi, batendo os pés no chão. Sabia que era inútil tentar ludibriá-la por mais tempo.

—Nós nos beijamos. — foi tão rápido que ficou irreconhecível até para mim, que proferi a frase.

—O quê? — ela entortou o pescoço, em clara confusão. Suspirei, dizendo o mais calmamente que consegui:

—Nós, eu e Damon, nos beijamos. Claro que você já esperava por isso.

—Meu Deus, Diana! — passou as mãos pelo rosto, exasperada — Eu não esperava isso, mesmo. Não sabe o quanto estou chocada.

Tentei falar algo, mas fui interrompida pela loira afobada:

—Pensei que você resistiria.

Aquilo foi a gota d’água para mim, ela não precisava jogar na minha cara que eu fracassei naquilo que mais me atormentava. Não precisava lembrar que eu, que sempre me achei controlada, sucumbira ao perigo.

—Eu tentei, está bem? — gesticulei freneticamente com as mãos — Eu tentei Caroline, com todas as minhas forças. Tentei resistir aquilo que me atraia, menti para mim mesma, tentando absurdamente.
“Ele me atrai como um imã, achas que gosto disso? Sinto-me presa a algo que não planejei! Quero correr, viver como sempre quis, e quero correr o perigo de me queimar”.

—Você vai se machucar Diana. — ela sussurrou, estarrecida. Eu sabia daquilo, só não queria admitir. — É isso que Damon faz com as pessoas. As machuca.

—Eu sei o que ele faz! — esbravejei — Estou experimentando isso, Caroline. Ele me faz queimar, me faz ver um lado que nunca pensei existir. Não sei o que sinto por ele, mas sei que ele faz com que me sinta poderosa.

—E eu quero o poder, Caroline. — conclui, antes de sair pela porta, sem destino certo.

***

Acabei parando no Grill, com o carro que considerava meu. Parece que esse bar é o refúgio dos desafortunados, quando estava entrando vi inúmeras pessoas transitando, sinal claro de falta do que fazer. O bar estava cheio, o que era normal em uma sexta-feira à noite.

Não sei o que me deu quando saí daquele jeito de casa, foi imprudente e deveras insensível com Caroline. Sabia que ela só estava tentando me ajudar, mas eu estava mais tensa do que o normal e simplesmente explodi com ela. Iria me desculpar depois, mas, por hora, só beber está em meus planos.

—Mais uma, por favor. — pedi ao Matt, ele estava trabalhando naquela noite, algo comum.

—Não exagere Diana. — ele repreendeu, mas me deu outra dose de uísque.

No dia da festa, ontem, eu só o vi uma vez, e ele estava falando com Rebekah. Matt voltou sua atenção para outro cliente e eu continuei divagando.

Tudo que eu queria era ficar sozinha, estava confusa por minha “explosão” e pela situação com Damon. Queria paz, para analisar meus pensamentos mais furtivos.

Mas parece que não terei isso hoje.

Um rapaz, mais ou menos da minha idade, sentou-se ao meu lado. Tinha cabelos cor de mel e olhos castanhos calorosos. Era bonito, mas, por alguma razão desconhecida, nenhuma parte de mim se interessou. Era como se ele não estivesse ali.

— Oi — ele tentou, hesitando um pouco ao me encarar.

Devolvi o cumprimento, acenando educadamente com a cabeça e entornando todo o líquido de meu copo. Tentei controlar uma pequena careta quando minha garganta ardeu ferozmente.

— Você sabe beber. — avaliou sorrindo. Tentei retribuir, mas parece que saiu forçado. — Me chamo Eric. Sou novo na cidade.

— Eu sou Diana. Cheguei aqui há pouco tempo, também.

—Sério? — seu olhar ganhou um brilho de curiosidade. — Veio morar aqui ou esta só de passagem? —perguntou e logo depois pareceu se arrepender. —Não quero me intrometer na sua vida pessoal. Desculpe. — foi fácil sorrir ao vê-lo se atrapalhar com as palavras.

— Tudo bem. — dei uma pausa — Estou para ficar, vim para cá com meu pai. —falei hesitando sobre qual título usar para definir Klaus.

—Ah — ele assentiu —, mas, então, aceita uma bebida? — quis estreitar os olhos para ele, afinal, eu já estava bebendo.

— Eu agradeço — comecei, ficando constrangida com seu olhar ansioso. —, mas eu preciso ir para casa.

— Tudo bem — seu rosto demonstrava decepção. Quase fiquei com pena. — Mas pode me passar meu número? — ele interrompeu minha saída, insistente. Acabei por passar o número para ele, com pressa para ir embora. Estava tarde, muito tarde, fiquei o dia inteiro fora de casa, passeando na cidade antes de ir ao Grill. Klaus iria me matar.

***

Estacionei em frente à mansão e fui devagar até a porta, abri-a com cuidado e quando estava fechando ela meu celular começou a tocar. Ao me virar tirei-o do bolso, como desculpa para não ter que falar com os outros. Era como uma reunião de famílias, Mikaelson, Salvatore, a Bennet e os Gilbert, todos estavam lá. Merda.

—Lhe darei dois segundos, Dia... — Klaus foi interrompido pela voz que soou quando atendi ao telefone.

—Só um segundo. — falei da forma mais inocente possível, grata por ter sido salva.

—Oi Diana — era Eric, tive que me segurar para não revirar os olhos. Não faziam nem meia hora que tinha falado com ele. Arrependi-me profundamente de ter dado meu número. — Queria perguntar se quer sair comigo. — ele falou rápido e eu não entendi de imediato, ficando um longo tempo em silêncio.

Isso reascendeu a fúria de Klaus.

— Você tem noção do quanto ficamos preocupados? Rodamos a cidade toda atrás de você!

— Me desculpa. — tentei, esquecendo momentaneamente do celular.

— Desculpas! Desculpas! Você nunca mais faça isso. — Caroline se manifestou, agarrando o braço de Klaus e me olhando acusatoriamente.

— Tudo bem.

Pior frase naquele momento. Que tipo de pessoa diz isso quando está ao telefone com o cara que te chamou para sair?

— Ótimo, te encontro amanhã as oito no Grill! — Eric festejou, desligando em seguida.

Fiquei olhando estática para o celular, sem saber o que tinha acontecido. Eu falei com Caroline, mas ele achou que estava dizendo sim ao seu pedido. Naquele momento, eu quis muito chorar.

Virei-me para Caroline, esperando uma solução. Tenho certeza que minha cara não estava das melhores, porque todos começaram a rir. Quando eu digo todos, quero dizer todos mesmo, até Klaus que deveria estar demonstrando pena paternal. Todos, menos Damon.

— O que houve? — Elena perguntou, e percebi que ela nem sabia do que estava rindo. O fato de não ser vampira impedira ela de ouvir a conversa. Bonnie e Jeremy também não devem ter entendido bem.

—A Diana vai ter um encontro. — Caroline berrou. Eu me encolhi.

—Eu tenho que ir? — perguntei indecisa. Certamente havia uma maneira de explicar o mal entendido...

—Claro que sim, não vai magoar os sentimentos do pobre rapaz. — Rebekah disse, vindo ao meu lado. Fiz careta quando ela me abraçou com força, esquecendo que eu não sou tão resistente quando ela. — Estávamos só esperando você voltar, temos que ir. — entendi que ela se referia a Elijah e Hayley e que eles voltariam para Nova Orleans. Um aperto tomou meu peito eu a abracei com mais vigor.

— Vou sentir saudades. — fui sincera. Elijah veio me abraçar e logo depois Hayley.

— Quem sabe não viemos morar aqui? — Hayley disse, e meu afeto por ela cresceu. Se ela conseguisse trazer toda a família para cá eu mesma celebraria o casamento dela com Elijah, danem-se as regras.

Dez minutos depois, os três iam embora, no carro de Elijah. Observei o Audi até que sumisse de vista e ouvi todos vindo para fora. Elena, Bonnie, Stefan e Jeremy se despediram com o aceno e sumiram em direção a um carro que eu nunca tinha visto.

Não vi Damon se aproximando, apenas um vulto parando em minha frente, colando os lábios aos meus rapidamente e sumindo. Tudo que vi antes de entrar em casa novamente foi o sorriso sacana dele na orla da floresta.

E mais uma vez sonhei com aqueles malditos olhos azuis.


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Notas finais do capítulo

E aê? Gostaram? Odiaram? Opiniões nos reviews, por favor! Meta para o próximo: 5 comentários, o número que o cap. passado teve. Enfim, já disse que essa meta é para nos ajudar a escrever mais rápido ajhsuhujhjhajnaI (sim, isso é uma risada).
Sei que não teve muito Diamon nesse capítulo, só um selinho *lê faz biquinho estilo Damon* e que só teve diálogo inútil na segunda e terceira parte ( a primeira foi delícia, né gente? Diana apaixonadinha é tãão fofura), mas espero que não tenha ficado muito ruim. Eu ODIEI esse capítulo, e compreendo se tiverem o mesmo sentimento ajushajsa.
Ah, e para a guria que pediu uma foto da Diana: flor, sinto muito, eu tinha me esquecido, e hoje estou no pc que não tem nada, então no próximo posto uma foto da Di e do Erick.
Sobre o Eric: o que acharam dele? O que acham que vai acontecer nesse encontro? AHSUhAUHSUAH já disse que somos vidas loucas, enfim. Capítulo bem abaixo da média... mas e daí? Me batam aushauhsa. To meio noiada hoje, me desculpem.
Até mais, beijos.
—Colly.