Você Me Tem escrita por Hanna Martins


Capítulo 9
Chutando bolas e atirando bolas


Notas iniciais do capítulo

Olha só, desta vez eu não demorei! Aqui está mais um capítulo!



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Katniss retirou a cabeça de Peeta do seu colo, com cuidado para não acordá-lo. Ele dormira na metade do filme. Desligou a TV e deixou-o dormindo no sofá.

Foi para sua casa. Tomou um banho e deitou-se preguiçosamente na cama. Estava cansada. Muito cansada. Suas pálpebras estavam ao ponto de se fecharem.

— Katniss! — chamou Prim.

Ela abriu os olhos e viu a irmã perto da cama, segurava Buttercup, seu inseparável companheiro. Katniss o chamava de “o gato mais feio do mundo”. O felino possuía pelagem amarelada, nariz esmagado, metade de uma orelha arrancada, olhos da cor de abóbora podre. Prim o chamara de Buttercup, por causa da cor amarelada de seu pelo, dizendo que a cor combinava com a flor. Katniss nunca pensara assim. Porém, se a irmã insistia, melhor não discordar. Buttercup fora achado na rua por Prim, quando esta vinha do colégio. Era um dia chuvoso, o gato estava quase morrendo, tudo indicava que acabara de sair de uma briga, sua orelha sangrava, havia partes do seu corpo sem pelos e outras com sinais de mordidas. Prim chegara em casa, praticamente, ao prantos, com o gatinho envolvido na jaqueta. Ela cuidou de Buttercup, fez de tudo, e ele sobreviveu. Prim era assim como a mãe, podia cuidar de qualquer um e curar suas feridas. Ela seria uma médica perfeita.

— O que foi? — perguntou, sorrindo para a irmã.

— Tive um pesadelo, posso dormir aqui com você?

Katniss deu palmadinhas no lugar ao seu lado. Prim deitou-se perto dela.

— Katniss, você pode me contar uma história?

— Hum... qual? — disse, abraçando a irmã.

— Uma bem bonita! Com príncipes e princesas!

Sorriu. Prim adorava contos de fadas.

— Ok! Era uma vez, uma valente princesa que morava em um castelo. A princesa soube da existência de um príncipe que vivia aprisionado em um castelo, que era guardado por um terrível dragão! A valente princesa quando soube disso, declarou: “tenho que salvar o príncipe!”. Ela partiu em busca do castelo, atravessou rios, montanhas, enfrentou perigos. Finalmente, chegou ao castelo. Com seu arco e sua flecha, ela matou o dragão, libertando o príncipe. Ele ficou encantado com a princesa, com sua valentia, e quis se casar com ela. A princesa disse que um dia talvez se casasse com ele, e saiu em busca de mais aventuras. Ela havia ouvido a história, quando estava no castelo do príncipe, de um gigante que rondava por ali. A princesa partiu em busca do gigante. Enquanto isso, o príncipe ficou no castelo, aguardando o retorno da valente princesa.

Prim sorriu.

— Um dia destes, briguei com um menino que falou que princesas deveriam ficar em seus castelos, enquanto os príncipes saiam por aí, matando dragões! Disse a ele que princesas também podiam sair por aí, resgatando príncipes!

— Você fez muito bem, Prim! — deu um beijo na bochecha rosada, quente e macia da irmã.

— Peeta...

— O que tem ele?

— Ele parece um príncipe!

Katniss riu, sua irmã tinha cada uma! Peeta podia ser qualquer coisa, mas, com certeza, não era um príncipe.

— Você podia ser a princesa que resgata ele do castelo, hein?

— Sua danadinha!

Ela começou a fazer cócegas na irmã. As duas caíram na gargalhada.

Prim logo caiu no sono. Buttercup se enroscou nos braços dela, e pôs-se a ronronar. Katniss os cobriu.

Afastou uma mecha dourada da testa da irmã. Prim era a única pessoa capaz de lhe fazer mostrar seu lado mais terno. Ela era a pessoa que mais amava no mundo inteiro.

Katniss acordou cedo e deixou a irmã dormindo em sua cama. Ela dormia tão profundamente, que seria um sacrilégio acordá-la.

Quase nenhum aluno havia chegado ao colégio, quando ela chegou. Precisava estudar, tinha uma prova na primeira aula. Foi para a biblioteca e encontrou Annie, a orientadora vocacional. Ficou surpresa ao vê-la àquela hora em Panem.

— Annie... O que está fazendo aqui? — indagou, enquanto olhava para a verdadeira montanha de livros e cadernos que a orientadora tinha ao seu redor.

— Estudando — respondeu, apontando para os livros. — Tenho que terminar minha dissertação de mestrado... Mas, e você, o que está fazendo aqui, não deveria já ter ido para a casa? Já é muito tarde da noite, amanhã você tem aula cedo.

Katniss riu. Annie havia confundido o horário.

— Já é de manhã!

— O quê? — gritou.

Annie olhou para o relógio de pulso.

— Este relógio estragou de novo!

Pegou suas coisas rapidamente.

— Tenho que ir para minha sala! Acho que tenho alguns alunos para atender nesse horário.

Katniss observava divertida a orientadora. 

— Ah! Ontem, eu encontrei seu amigo... Finnick na universidade. Como assim, ele é calouro da universidade em que faço mestrado? Como eu nunca tinha visto ele antes? — falou, batendo na testa. — Acho que estou ficando cega! Um gato como aqueles passar despercebido por meus olhos? É o final dos tempos! Até convidei ele para tomar alguma coisa... mas ele recusou — disse decepcionada. — Katniss, nós três temos que sair um dia destes! — seu tom adquiriu muita empolgação. — Conheço uns lugares ótimos!

— É...

— Mas agora deixa eu ir! Tenho alunos para atender.

Gostava de sua orientadora, concluiu. Podia ser um pouco maluquinha — na verdade, ela era completamente pirada —, mas era uma pessoa interessante. Pelo jeito estava encantada com Finnick. Porém, era melhor ela não insistir naquele interesse. Finnick parecia determinado a não se envolver com nenhuma mulher que tivesse o nome de seu primeiro amor.

Katniss abriu o caderno e começou a estudar. Era melhor parar de pensar naqueles dois. Estudou por um bom tempo.

Como queria chegar adiantada na sala, resolveu pegar um caminho mais curto, pouco usado pelos alunos. Ninguém gostava de usar aquele caminho, já que no meio ficava um grande prédio, com uma aparência um tanto assustadora. No entanto, ela não ligava para o prédio, e até achava engraçada as historinhas que contavam sobre aquele lugar, algumas pessoas afirmavam que haviam visto fantasma ali. Para ela, era apenas uma ótima maneira de encurtar o caminho.

Quando entrou no prédio, começou ouvir alguns sussurros. Qualquer pessoa teria começado a correr. Porém, sabia que fantasmas não existiam, aqueles sons eram vozes humanas.

Aproximou-se cautelosamente do lugar de onde vinham as vozes. E lá estava Gale com uma garota de longos cabelos ruivos, que aparentava ser do primeiro ano. A garota estava com a saia do uniforme levantada, com as costas voltadas para ele, enquanto Gale estava com parte das calças abaixada. A garota gemia alto e a respiração de Gale era ofegante. Aquilo era patético, não tinha outra palavra.

Gale soltou um longo gemido e rapidamente ergueu as calças. A garota abaixou a saia e voltou-se para ele. As bochechas da garota estavam vermelhas.

— Você disse que iria terminar com sua namorada — choramingou a menina.

— Bebê, não se preocupe com isso... — falou, usando seu melhor sorriso. — Você sabe que eu só gosto de você!

— Mesmo?

Gale confirmou com a cabeça.

— Seja boazinha!

A menina sorriu e deu um beijo na boca de Gale. E este deu um forte apertão nos seios da garota.

Então, Gale estava traindo Delly? Por que aquilo, não era nenhuma surpresa para ela?

Gale era tão canalha. Sentiu raiva. Como não vira o quão babaca Gale era, antes?

Katniss e Gale tinham namorado por um curto período, cerca de dois meses. Ele assim como ela, gostava do perigo, e aquilo os tinha aproximado. Ele também era divertido. Mas, estava claro que Gale usava uma máscara, quando queria conquistar alguma garota. Chegara a gostar de verdade dele. Porém, não o amara. Katniss nunca tinha amado ninguém. Quando Gale rompeu com ela daquela maneira, se sentiu muito humilhada. Precisava fazê-lo pagar por cada uma daquelas palavras:

“Katniss, foi bom estarmos juntos, me diverti muito com você... Mas você sabe que meninas como você... não são para namorar, preciso de uma garota como Delly Cartwright, inocente, pura...”.

Gale era tão hipócrita! Tão imbecil, idiota! Aquela cena apenas confirmara, mais uma vez, o tamanho de sua babaquice.

Queria ver sua cara, quando soubesse que sua namorada Delly, havia ido para cama com Peeta Mellark. Aquilo seria a maior humilhação que Gale teria. Mostraria para Gale que garotas inocentes não existem, e ainda o humilharia profundamente. Gale se achava a última coca-cola do deserto. Seria humilhante para ele, ter sido traído com Peeta Mellark. Teve que tapar a boca para não soltar uma gargalhada acida que teimava em querer sair da garganta.

Gale se afastou da garota.

— Muito bem, bebê!

A garota sorriu.

— Vá para sua sala! — disse à menina.

— Mas ainda temos tempo! — protestou.

— Nos vemos depois! — Sorriu.

A menina saiu.

— Viu o que está perdendo, Katniss? — falou, a assustando um pouco. De alguma forma, ele tinha a visto.

Resolveu que o melhor era não se esconder mais. Saiu do lugar em que estava.

— Poderíamos estar nos divertindo agora...

— Você é patético! Sua querida Delly não o satisfaz na cama? Precisa sair pegando todas por aí? — perguntou de forma cínica.

— Delly é virgem! — respondeu, fechando o zíper da calça. — E eu tenho necessidades, sou homem!

Katniss soltou uma gargalhada cheia de veneno. Aquele cara era o maior imbecil que já conhecera.

“Necessidades de homem”? Teve vontade era de lhe partir a cara.

— Você e eu combinamos tão bem, somos parecidos... — disse, se aproximando de Katniss.

Ela o encarou.

— Mas você preferiu Delly... — falou cinicamente.

— Delly é perfeita como namorada! Você é perfeita para outras coisas... — disse sugestivamente.

— Mesmo? — sua voz estava saturada de acidez.

— Sim. — Ele tocou em uma mecha de cabelo dela e sorriu de modo pervertido. Seus olhos foram parar no corpo de Katniss.

Reuniu todas as forças que tinha no pé direito e lhe deferiu um certeiro chute no meio das pernas. Este chute fora pior do que o que dera na biblioteca. Sabia que depois do sexo aquela parte ficava muito sensível nos homens.

Gale caiu no chão, uivando de dor, gritando nomes obscenos. Katniss mostrou o dedo do meio para ele e o deixou lá, agoniando de dor. Sorriu em pensar que ele poderia ficar alguns dias sem usar seu amiguinho.

Foi para a aula. Fez a prova. Estava um tanto aborrecida com o que vira de manhã. Uma coisa é você saber algo, outra coisa é você confirmar com seus próprios olhos. Por isso, nem prestara atenção nas demais aulas.

Sua vontade de se vingar de Gale, só aumentava a cada segundo. Como pudera cair nas garras de Gale? Como pudera chegar a gostar dele? Como não vira o grande idiota que ele era?

— Katniss! — Johanna chamou.

— O que foi?

— Estou te chamando há meia hora, hein! Até enfim, você ouviu. Está sonhando acordada?

Katniss apenas suspirou.

— Vai comer sua sobremesa?

— Não, pode ficar com ela, estou sem fome. — Passou o pote de pudim para Johanna.

— O que aconteceu com você? — perguntou Rue, a olhando preocupada.

— Nada... Estou um pouco cansada. Vou para a casa...

Sua vontade de socar Gale apenas crescia dentro de si.

— Tem certeza que você está bem? — insistiu Rue.

— Estou, só estou precisando dormir um pouco — garantiu para as duas amigas.

Katniss pegou suas coisas e foi para o estacionamento. Panem não se importava muito com a saída e entrada dos alunos, que estavam livres para saírem e entrarem a hora que quisessem.

— Katniss! Espera! — Peeta a chamou.

Voltou-se para ele e parou de andar.

— Aonde você vai? — indagou.

— Para a casa... — falou laconicamente.

— Você está bem?

— Estou! — afirmou, por que todo mundo estava perguntando se ela estava bem?

Peeta a analisou por um breve segundo.

— Eu te levo para a casa!

— E as suas aulas?

— Não tenho nenhuma aula importante hoje à tarde. Todas elas são bem chatas. Que tal sairmos para nos divertimos um pouco? Às vezes, precisamos liberar o estresse!

Isso era bom. Realmente, estava precisando relaxar um pouco. Olhou para Peeta, que lhe sorria de um modo gentil.

— Está bem! — concordou.

Foram até o carro de Peeta. Ele dispensara o motorista e viera com seu porsche para o colégio. O carro da aposta, Katniss sorriu ao constatar.

— Isso pode ser meu, sabia? — falou, entrando no carro.

— Não será seu! — disse com muita confiança. — Serei eu a ganhar a aposta!

Katniss riu e apoiou a cabeça no encosto no banco.

— Quero só ver! — disse desafiadora, fechando os olhos.

Peeta a levou para um campo de paintball.

— O lugar perfeito para você! — disse Peeta, sorrindo quando chegaram ao local.

— Acho que você está me conhecendo demais! — respondeu, rindo.

— Mais do que você imagina! — disse, sorrindo de um modo enigmático.

Vestiram as roupas para o jogo, composta de um macacão branco, e uma máscara, e pegaram cada um, 200 bolinhas coloridas.

O campo não era muito grande, sendo composto por paredes e túneis. Katniss pegou a espingarda e se escondeu dentro de um túnel, quando Peeta passou por ela, o alvejou com as bolinhas.

— Você me paga! — gritou ele, indo atrás dela.

Ele conseguiu dar alguns tiros nela. Porém, ela se esquivou da maioria.

— Você é ruim, hein! — provocou, dando-lhe um tiro certeiro nas costas.

—Katniss! Agora eu não vou te perdoar! — falou, correndo atrás dela.

O campo de paintball se encheu com as gargalhas e os gritos dos dois. Até que Peeta caiu exausto aos pés de Katniss.

— Eu me rendo! Eu me rendo! — disse, ofegante. O macacão de Peeta agora era um verdadeiro arco-íris. — Só não trago uma bandeira branca, porque não tem mais nada branco aqui!

Katniss riu, retirando a máscara. Também estava toda colorida, mas estava claro que Peeta sofrera os piores danos.

Ela caiu ao lado de Peeta no chão. Estava exausta. No entanto, aquilo fora ótimo para seu estresse.

Ele a olhou por um longo minuto.

— Hum... por que você estava chateada antes? — questionou ele.

— É... complicado... hoje tive a confirmação de algo que há muito tempo eu sabia. Mas ter a confirmação ao vivo e a cores é ainda pior.

— O que foi? — Ele a olhava com seus fascinantes olhos azuis. Tão azuis que dava vontade de mergulhar neles.

— Vi Gale... fazendo sexo com uma garota.

— Aquele cara é um idiota! Nós já sabemos disso!

— Sim, mas eu fiquei com muita raiva de mim mesma, me perguntando como um dia, eu pude gostar dele. Como eu não fui capaz de enxergar sua babaquice.

— Você... — Peeta falou cautelosamente, como se temesse pela resposta. — Amava-o?

— Não! Nem pensar! — afirmou. — Eu nunca amei ninguém, muito menos Gale. Eu só gostava dele, achava-o parecido comigo. Pensei que havia encontrado alguém que me entendesse... Mas, eu estava muito enganada! Gale só estava fingindo o tempo todo. E eu odeio quando mentem para mim! Odeio ser enganada. Odeio mentiras!

Peeta acariciou seu rosto.

— Mas eu ainda vou rir muito na cara dele! — disse ela, sorrindo.

Peeta a puxou para um beijo. Ele lhe deu um beijo delicado. Aquilo não era habitual. Os beijos de Peeta eram quase sempre selvagens, arrebatadores. Ele saboreou seus lábios demoradamente, sem nenhuma pressa.

— Não quero ser expulsa daqui! — falou, soltando-se dos lábios dele.

Ele riu.

— Ok. Vamos embora então.

Os dois trocaram suas roupas e foram embora do campo de paintball. Katniss acabou dormindo no carro, devido à exaustão.

— Acorda! — sussurrou Peeta em seu ouvido de uma forma muito sexy. — Já chegamos... Mas você pode ficar aqui... na minha companhia se quiser... — falou maliciosamente.

Katniss sorriu. Ele estava terrivelmente tentador com os cabelos desalinhados e com a expressão incrivelmente sexy.

Saltou sobre o colo de Peeta. Aplicou-lhe um beijo arrebatador em seus lábios. Ele gemeu. Ela mordiscou sua orelha e desceu os lábios por seu pescoço.

As mãos hábeis dele, rapidamente, desabotoaram os botões da camisa do uniforme escolar dela. Peeta deu desceu os lábios avidamente, até seus seios. Ela não pode evitar emitir um gemido. Sua pele estava queimando, por onde Peeta a tocava e passava os lábios.

Sua mão entrou debaixo da saia dela. Ele apertou seu traseiro de maneira forte. Ela mordeu seu pescoço. Os dedos dele rapidamente encontraram uma entrada em sua calcinha. Gemeu alto.

Ela o beijou selvagemente. Estava com uma fome devoradora. Sentia o calor se espalhar por cada parte do corpo. Diria até que estava em chamas.

Podia sentir o volume nas calças de Peeta, estava sentada em cima dele, fez uma leve pressão, fazendo com que ele gemesse alto.

— Katniss! — murmurou, lhe aplicando outro beijo. — Você está brincando com fogo.

Ela encontrou o zíper das calças dele e o abriu.

— Katniss! — Ela podia sentir seu desejo pulsando.

Ela se afastou um pouco, o que fez com que tocasse na buzina do carro. Isso os assustou um pouco. Katniss deu uma rápida olhada no retrovisor e viu que o motorista da sua irmã acabara de chegar.

— Minha irmã! — falou para Peeta, que beijava seu pescoço. — Ela chegou da escola.

Katniss saiu de cima de Peeta e arrumou as roupas apressadamente, ele fechou o zíper da calça e tentou controlar a respiração ofegante.

— Poderíamos ir ao cinema, você, eu e sua irmã... — sugeriu.

— Hoje não — disse, fechando o último botão da camisa.

Peeta assentiu. Teve a leve impressão que ele estava um pouco decepcionado.

Katniss desceu do carro e foi ao encontro de Prim.

— Katniss! — Prim correu para abraçá-la.

Ela recebeu a irmã em seus braços.

— Como foi a escola? — perguntou.

Prim começou a tagarelar sobre o colégio. As duas entram na casa. Até que aquele dia não fora tão ruim, chutara algumas bolas — como adorou chutar as bolas de Gale novamente — atirara algumas bolas em Peeta. E como ele dissera aquilo fora realmente muito bom para seu estresse.


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Notas finais do capítulo

Odiaram? Gostaram? O que estão achando da fic? Peeta está mostrando que conhece muito bem a Katniss! Este Gale é um idiota, não? E Annie, ela não desistiu de Finnick, pelo contrário está bem interessada nele. Será que está maluquinha vai aprontar?