Você Me Tem escrita por Hanna Martins


Capítulo 7
A sorte não está a seu favor


Notas iniciais do capítulo

E aí? Sentiram minha falta? Outubro já está quase terminando (apesar que para mim parece que já se passaram séculos e nada deste mês terminar). Mas vamos ao capítulo, um personagem novo irá aparecer...



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Olhou para o relógio, poderia ter saído com Johanna e Rue, ou estar lendo algum livro, mas não, estava ali, esperando pela reunião com sua nova orientadora vocacional. O senhor Heavensbee havia se aposentado no mês passado. Ela nunca gostara dele. O senhor Heavensbee a deixava maluca com toda aquela pressão sobre decidir o que ela queria pelo resto de sua vida. Ela era tão jovem, como poderia saber o que gostaria de estar fazendo pelo resto da sua vida inteirinha? Porém, como era uma exigência do colégio, lá estava ela, esperando pela reunião com a nova orientadora vocacional.

A secretária pediu que ela entrasse, torceu para que fosse rápido.

Uma jovem bonita, que aparentava não ter mais que vinte e três anos, a olhava. Ela usava roupas coloridas, e tinha um cabelo um tanto quanto desarrumado. Então, era esta sua nova orientadora?

— Bom tarde, Katniss! Sou Annie Cresta — disse, lhe estendendo a mão.

Apertou a mão de Annie.

— Deixe-me ver aqui — falou, olhando na ficha de Katniss. — Você sempre está entre os melhores da classe. Ótimas notas, qualquer universidade a iria querer como aluna. Porém, você ainda não se decidiu...

Katniss balançou a cabeça, confirmando.

— Isso é interessante... — Annie bebeu algo que parecia ser chá em uma grande caneca verde.

Annie a encarou com seus belíssimos olhos verdes da tonalidade do mar.

— É ainda não me decidi... — já esperava pela ladainha que vinha a seguir, que ela tinha que se decidir e coisa e tal. Conhecia aquelas palavras, até poderia recitá-las de memória. Era sempre aquele costumeiro blá, blá, blá.

No entanto, sua nova orientadora vocacional apenas a encarou. Ela era um tanto estranha. Annie semicerrou os olhos e juntou os dedos.

— Katniss, eu tenho um método novo!

Esperou que ela continuasse a falar, porém, ela não o fez, em vez disso, veio uma longa pausa, longuíssima pausa, na verdade. Definitivamente, a nova orientadora era uma pessoa incomum.

— Que método é esse, senhorita Cresta? — perguntou. Era estranho que Annie ficasse a encarando sem pronunciar uma única, aquilo já estava a deixando perturbada.

— Me chame de Annie! — falou, sorrindo, com uma voz animada. — Me trate como sua amiga. Aliás, eu sou sua amiga! Esse é o meu método, eu sou sua amiga aqui!

Annie era realmente alguém... excêntrico.

— Katniss, me conte como anda os gatinhos?

— Ahã? — Que pergunta era aquela?

—Você sabe os namoradinhos, os peguetes?

Perfeito. A nova orientadora vocacional era uma maluca.

— Esse colégio está cheio de garotos lindos! — Katniss a olhou interrogativa. — Ok, se concentre, Annie, seja profissional aqui! — murmurou para si mesma. Sorriu para Katniss. — Aposto que você já andou beijando muito por aqui, vamos, Katniss, fale! Sou sua amiga.

— É...

Annie riu.

— Ih! Nosso horário acabou! Nos vemos na próxima semana!

Katniss levantou lentamente da cadeira. Estava surpresa e um tanto atordoada com a nova orientadora vocacional, para não disser outra coisa.

Annie piscou para ela. Panem havia endoidado de vez em contratar essa orientadora vocacional. Pelo menos, ela era divertida, melhor do que o chato do senhor Heavensbee.

Katniss após a reunião ― inusitada ― foi até a biblioteca, procurar por alguns livros para um trabalho de história da arte. Portia era uma professora bem exigente, por isso era melhor começar logo com aquilo.

A sorte não estava ao seu favor constatou, quando encontrou a biblioteca vazia e apenas uma pessoa ali... Gale. Por que de todas as pessoas que poderia encontrar naquele lugar tinha que se deparar justamente ele?

Ignorou a presença de Gale e foi procurar por um livro em uma das estantes. Percorreu os olhos pela estante de livros, parou em um, História Social da Arte e da Literatura, de Arnold Hauser, era justamente o que estava procurando. O livro ficava alto demais para ela. Pôs-se nas pontas dos pés para apanhá-lo, mas nada conseguiu. Já estava desistindo de pegar o livro, quando ele veio até ela.

— Aqui! — disse ele, entregando o livro.

Katniss pegou-o, sem voltar-se para Gale, que estava atrás dela. 

— Não vai agradecer?

— Não — respondeu, voltando-se para ele.

Gale soltou uma risadinha cínica.

— Ainda chateada com aquilo?

Katniss o encarou, ele era patético.

— Você é idiota! Um completo imbecil — seu tom era calmo, quem os visse juraria que estavam tendo uma conversa bem amigável.

Gale riu e apanhou uma mecha do cabelo dela.

— A escolha foi sua... Eu propus que nós poderíamos continuar nossa diversão...

Gale era babaca demais. Depois que ele terminou com ela, ainda veio com aquela historinha que poderiam continuar se divertindo juntos. É claro, Delly era a garota que deveria ser a namorada, enquanto ela era a outra, a que deveria ser escondida. Poderia usar dela o quanto quisesse e depois a descartaria como uma bolinha de papel quando se cansasse. 

Gale tocou em sua face, ela afastou a mão dele com um tapa.

— Que agressividade? — Sorriu. — A proposta ainda está de pé, se quiser se divertir comigo...

Ela se questionava como um dia chegara a gostar dele. Ele sabia fingir muito bem, ser gentil, divertido, engraçado. Ele era como Peeta um conquistador. No entanto, havia uma diferença gritante entre eles, enquanto Peeta admitia abertamente que era um conquistador, Gale nunca assumiria. Fora muito idiota em cair na lábia dele.

Sorriu para Gale. Ele logo receberia seu troco. Ainda sorrindo, levou seu pé até aquele lugar e deu um belo de um chute, com toda a força que tinha, bem no meio das pernas dele.

— Sua louca! — Gale gritou de dor.

Katniss sorriu.

— Obrigada pelo livro! — falou, balançando o livro diante dele.

Aquilo fora muito desestressante. Precisava chutar as bolas de idiotas com mais frequências, conclui, enquanto saia da biblioteca com um imenso sorriso na face.

Já se preparava para deixar o colégio quando alguém lhe chamou.

— Katniss!

Virou-se para a voz que lhe chamava. Ela não tinha o visto desde a viagem à praia que ocorrera há uma semana.

— O que está fazendo aqui, Finnick?

— Vim encontrar Cato, vamos correr de moto.

— Sério? Eu adoro correr de moto! Também quero ir, posso?

— Uau! Você gosta de motos? —  admirou-se. — É claro que pode.

Katniss sorriu. Iria fazer outra atividade desestressante naquele dia. Ela amava correr de moto, sentir o vento no rosto, a adrenalina correndo nas veias. Era exatamente o que estava precisando.

— Nem pude me despedir de você na praia — lamentou-se Finnick.

— É, não deu... — Sorriu, desculpando-se. 

— Katniss! — uma voz feminina lhe chamou.

Ela se voltou em direção a voz. Era a nova orientadora vocacional, que corria em sua direção. Annie já estava bem perto deles, quando escorregou no chão e caiu.

— Ai, isso doeu! — falou Finnick, ajudando-a a levantar-se.

— Não foi nada... Eu vivo caindo.

Finnick sorriu para ela.

— Katniss, me esqueci de pedir para você assinar a folha de presença! — falou, mexendo em sua enorme bolsa verde. — Aqui! — disse, lhe entregando uma folha.

Katniss apanhou a folha e assinou-a.

— Finnick! — Cato chamou. Ele estava acompanhado de Peeta.

— Eu sabia! — cochichou Annie, toda sorridente, vendo Finnick ir em direção a Cato e Peeta.  

— Sabia o quê?

— Que você estava pegando uns gatinhos por aí! Mas, ele parece ser mais velho, será que ele reprovou muitos anos?...

Katniss riu. A orientadora vocacional era muito distraída.

— Não, Finnick não estuda aqui. Ele faz faculdade.

— Ah, isso explica ele não estar usando uniforme... Me conta, você e ele estão namorando?

— Não! — respondeu prontamente.

— Quer desperdício, hein, Katniss, pensei que você era mais esperta! Esse deus grego dando sopa por ai, e você nada!

Annie olhou para os outros dois garotos com quem Finnick estava conversando.

— Mas aqueles dois ali, hein! Peeta Mellark é outro deus grego, eu entendo perfeitamente todas as alunas que tem uma queda por ele. Eu mesma se fosse alguns anos mais nova...

Katniss a olhou, a nova orientadora vocacional não batia bem das ideias.

— Katniss, se você não quer o Finnick, eu quero!

Nesse momento, Finnick olhou para as duas e Annie deu um tchauzinho (bem entusiasmado) para ele, que respondeu com um aceno divertido.

— Vamos, Katniss! — chamou Finnick, aproximando-se dela.

— Tchau! — ela se despediu da nova orientadora vocacional.

— Tchau, Katniss!

Annie acenou e piscou para Finnick, que riu.

— Quem é esta? — perguntou ele.

— Minha orientadora vocacional... Ela pareceu bem interessada em você — falou, enquanto se afastavam de Annie.

— Ela é bem gatinha! ― disse, enquanto lançava um olhar em direção a Annie.

Katniss sorriu.

— Linda e doida!

— Qual é o nome dela? — Finnick parecia bem interessado nela.

— Annie.

O semblante de Finnick subitamente ficou tenso. Novamente, teve a impressão que uma nuvem negra pairava sobre ele.

— Annie?

Katniss imediatamente soube o porquê desta transformação. Annie era o nome da mulher que Finnick amava.

— Não quero saber de Annies em minha vida! — sentenciou.

— Nem mesmo esta?

— Nenhuma! — foi categórico.

É, parecia que sua nova orientadora vocacional precisaria conseguir outro interesse amoroso.

Os dois caminharam em silêncio até onde Cato e Peeta estavam esperando por eles. Estranhou o fato de Peeta estar ali.

— Você também vai? — perguntou a ele.

— Vou — respondeu, olhando para ela e depois para Finnick.

Será que ele estava com ciúmes de Finnick novamente? Era difícil decifrar Peeta Mellark, às vezes.

Foram no carro de Peeta até a pista de corrida. A pista em questão era uma estrada no meio da mata. Lá havia uma pequena loja, onde ficavam motos de corrida, roupas, equipamentos. Katniss já havia ido ali antes. Seu pai a apresentara aquele lugar. Ele adorava pilotar motos. Uma paixão que o levou a morte, ele havia falecido em um acidente de moto.

No entanto, não fora seu pai que lhe ensinara a pilotar. Uma vez saíra com um garoto que adorava pilotar motos, ele lhe ensinara a pilotar. Nunca havia contado isso para sua mãe. Ela odiava motos e esportes perigosos. Enquanto, Katniss gostava muito deles.

Trocou seu uniforme do colégio por uma roupa especial para andar de moto.

— Não sabia que pilotava... — falou se aproximando de Peeta, que esperava pelos outros.

— É, Katniss, nós dois sempre surpreendemos um ao outro!

Ela arqueou a sobrancelha. 

— Essa é uma boa atividade para acalmar os nervos — disse Peeta, a olhando sugestivamente.

— Não tenho culpa se você não conseguiu conquistar a Delly até agora.

— Eu apenas estou indo com calma — respondeu.

Nesse momento, Cato e Finnick surgiram.

As quatro motos esperavam por eles no pátio da loja. Katniss pegou uma das motos, colocou o capacete e a montou. Foi a primeira a sair, deixando os três rapazes para trás, comendo poeira literalmente.

Como era bom pilotar uma moto, há tanto tempo que não fazia aquilo. Aumentou a velocidade cada vez mais. Sentia a adrenalina fluir por cada fibra do seu corpo. Era livre.

Notou os garotos se aproximando, sorriu. Ela não permitiria que eles vencessem. Aumentou ainda mais a velocidade da moto, os deixaria comendo poeira novamente.

Pelo retrovisor, notou que Peeta insistia em lhe alcançar. Peeta sempre queria ganhar tudo. Mas a ela, ele não ganharia. Acelerou a moto. Ele ficara para trás. Sorriu com sua vitória.

A estrada era difícil. Isso só tornava tudo mais emocionante. A adrenalina tomava totalmente seu corpo. Não lhe interessava mais nada. Só queria continuar a correr, cada vez mais rápido, mais rápido... mais rápido. Até que se viu literalmente voando.

Quando se preparava para fazer uma curva, não viu a pedra, tentou frear, mas era tarde demais. Isso causara sua queda.

— Katniss! — ouviu os gritos de Peeta.

Estava deitada de costas. Não tivera tempo de se levantar. Apoiou seu peso nos cotovelos e se sentou. Estava um pouco atordoada com o tombo.

— Você se machucou?

Peeta estava perto dela. Ele a olhava preocupado.

— Acho que não... — Tirou o capacete.

Ele se agachou perto dela.

— Você se machucou sim! — disse, indicando sua perna.

Katniss virou o rosto para não ver o corte, odiava sangue.

— Vem, vou te levar para o hospital ― disse, estendendo os braços para ela.

— Peeta, não é nada, é um corte! Eu já sofri arranhões piores do que este! E quedas bem piores, já estou acostumada. 

— Você precisa ir para o hospital! — disse de forma firme.

— Não! Minha mãe vai descobrir que eu estava andando de moto, ela detesta motos e até me proibiu de chegar perto de uma! ― Não podia nem chegar perto de um hospital, só a possibilidade a deixava apavorada.

Peeta a olhava hesitante. Estava claro que ele queria insistir em levá-la a um hospital.

— Por favor, Peeta! — pediu, olhando no fundo de seus olhos. — Eu estou bem!

Peeta acariciou seu rosto e suspirou.

— Ok! — disse resignado.

Ele a pegou no colo.

— Ei, eu consigo andar! — protestou.

— Eu já não vou te levar no hospital, pelo menos me deixe fazer isso! ― falou de forma séria, não admitindo réplicas. Ela calou-se e deixou que ele a levasse sem fazer mais nenhum protesto.

 Ele a levou até sua moto e a colocou na traseira. Depois subiu na moto.

— Segure firme! — pegou os braços de Katniss e os passou por sua cintura.

Katniss apoiou a cabeça nas costas de Peeta. Ele dirigia bem, observou.

Peeta avisou para os garotos que estava levando Katniss para a casa, já que ela sofrera um pequeno acidente.

— Está doendo? — perguntou, colocando Katniss dentro do carro.

— Não, eu estou bem! ― o assegurou. ― Não sei o motivo de tanto escândalo...

Peeta estava agindo como se ela estivesse à beira da morte, sendo que apenas fizera um pequeno corte na perna.

Ele pediu para o motorista os levar imediatamente para sua casa, o mais rápido possível.

Katniss riu.

— Você me faz pensar que estou preste a morrer! — disse.

— Engraçadinha!

O motorista de Peeta foi rápido, logo os dois estavam na mansão dos Mellark. Katniss havia ligado para Prim no meio do caminho, perguntando se a mãe estava em casa, e para sua decepção, ela estava. Mesmo se a mãe não a visse entrando na casa, tinha um grande problema, estava com as roupas que denunciariam o lugar em estivera, e o pior, as roupas estavam manchadas de sangue. Pedira para ficar na casa de Peeta, até a mãe ir trabalhar.

Peeta a levara até seu quarto e pegara um kit de primeiros socorros.

— Você é bom, fazendo curativos — falou, enquanto ele fazia um curativo em sua perna.

— Sou bom em muitas outras coisas! — disse ele, maliciosamente.

Katniss riu e fez outra dobra na bermuda que vestia. Estava usando uma roupa que Peeta lhe emprestara. Aquilo já estava se tornando um hábito, desse jeito usaria todo o guarda roupa dele.

— Por que sua mãe não deixa você pilotar motos? — perguntou.

Ela o olhou. Não gostava de falar sobre seu pai. Mas aquele pequeno acidente lhe lembrara dele.

— Por causa do meu pai...

— Ele morreu em um acidente de moto, não foi?

Katniss balançou a cabeça, confirmando.

— Minha mãe nunca quis que as filhas se envolvessem com nada perigoso. Meu pai adorava o perigo, a adrenalina. Acho que herdei isto dele, também adoro a adrenalina.

Peeta terminou o curativo na perna de Katniss e sentou-se ao lado dela.

— Você gostava muito de seu pai, não? Eu me lembro de ver você muitas vezes com ele.

— Eu adorava meu pai... — disse com tristeza. — Ele era uma das poucas pessoas que me entedia. Viver em um mundo sem ele, foi a coisa mais difícil que eu já fiz.

Peeta passou os braços pelo ombro de Katniss e a trouxe para ele. Ela encostou a cabeça em seu peito.

— Pelo menos você teve alguém que a amasse de verdade, enquanto eu... — Ele sorriu tristemente. — Não tenho muitas lembranças com meus pais, os aniversários, os natais foram todos passados comigo sozinho... Você teve um curto tempo com seu pai, mas pelo menos teve.

Peeta acariciou suavemente os cabelos de Katniss. De repente, sentiu-se triste por Peeta. Nestas horas ele se parecia tanto com um garotinho indefeso.

A verdade era que Peeta sempre teve uma vida solitária, longe dos pais. Ela quase nunca via o senhor e a senhora Mellark, podia contar nos dedos às vezes em que eles vinham para a casa por ano. Eles estavam muito ocupados com suas vidas para cuidar de Peeta.

Katniss levantou a cabeça do peito dele. Aproximou os lábios dos dele, e os beijou.

Os dois se olharam após o beijo. Katniss voltou a colocar a cabeça em seu peito.

— Posso dormir aqui hoje?

— Quando você diz que quer dormir aqui, penso em outra coisa que não envolva exatamente duas pessoas desacordadas...

— Você só pensa nisso! — disse, rindo.

— É claro que você pode dormir aqui, embora eu particularmente preferisse que você outra espécie de “dormir”.

— Vamos jogar! — Apontou para os controles de vídeo game.

— Dessa vez, eu não vou ser cavalheiro e não vou deixar você me ganhar!

— Confessa, Mellark, que você perdeu para mim!

— Você vai ver, Everdeen!

Os dois jogaram até altas horas da madrugada. Provavelmente, no outro dia estaria cheia de olheiras. Ela não se importava nenhum um pouco com isso.


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Notas finais do capítulo

Odiaram? Gostaram? O que acharam da Annie? Parece que ela já está interessada em Finn... este Finn sempre se envolvendo com mulheres com este nome. Mas ele já deixou bem claro que não quer saber de nenhuma "Annie". Será que Annie pode ter esperanças ou é melhor ela nem se envolver neste rolo? E o Gale? É ou não um cara odioso? E acreditem ele ainda vai aprontar mais... Katniss e Peeta nem vou comentar sobre estes dois rsrsrsrsrs. E entrem no grupo de fics, lá eu vou postar prévias, spoilers... enfim, se vocês quiserem participar do grupo, é só entrarem ;)
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