Você Me Tem escrita por Hanna Martins


Capítulo 5
Príncipe encantado ou rei Shariar


Notas iniciais do capítulo

Ai, ai, ai estes dois... final de semana na praia e olhem só o que aconteceu rsrsrsrs



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Peeta depositou Katniss na cama. Ela ria. Aquele vestido laranja estava perfeito em seu corpo, porém, seria muito melhor se ela estivesse sem nenhum vestido.

Katniss não soltou seu pescoço, fazendo com que ele se inclinasse sobre ela.

— Você é bem gostoso, Peeta!

Ele riu. Ela o puxou para um beijo. Seus lábios tinham gosto de álcool, mas ainda eram muito bons. Ela soltou seus lábios e retirou os braços do seu pescoço.

— Pensei que não gostasse de louros... — Deitou-se ao lado dela.

— Prefiro os morenos. Mas você é muito gostoso! — Katniss se colocou por cima dele. Os cabelos dela batiam em seu peitoral.

Ela sorriu. Aproximou os lábios dos seus e mordiscou seu lábio inferior. Katniss escorregou a mão para dentro de sua camiseta. Ela riu e lhe aplicou outro beijo. Mordiscou seus lábios. Acariciou a perna de Katniss. Ela beijou seu pescoço, em seguida mordeu sua orelha. Como era bom sentir os lábios dela em seu corpo. A mão de Katniss encontrou o zíper de sua bermuda e entrou nela. Soltou um grande gemido ao sentir sua mão lá. Estava ficando louco. Irremediavelmente louco. Katniss era uma criadora de problemas. Sentia seu desejo pulsar cada vez mais e mais. No entanto, ela rapidamente retirou a mão de lá.

Sorrindo, ela passou o polegar pelos lábios dele.

— Você está criando problemas, Katniss!

— Eu sou uma criadora de problemas!

Ela saiu de cima dele e caiu ao seu lado fechando os olhos.

Peeta olhou para o volume em sua bermuda. Claramente, tinha um grande problema. Precisava de um banho bem frio.

Pegou uma toalha e foi para o banheiro.

Havia trazido Katniss para seu quarto. Tinha visto Johanna ir para o quarto, que estava dividindo com Katniss, com um rapaz. Johanna deveria estar bem ocupada naquele momento para cuidar de uma amiga bêbada. Rue havia desaparecido há bastante tempo. E ele, bem, ele não se importava nenhum um pouco de cuidar de certa bêbada.

Não gostara nenhum pouco de ver Katniss conversando com aquele cara. Precisava ter uma conversinha com Cato sobre trazer convidados inesperados para sua casa. Quando vira ela, literalmente, se jogando nele, não tivera outra opção a não ser intervir. A desculpa da mobília de sua mãe, fora uma mentira esfarrapada. Sua mãe não vinha àquela casa há anos. Com certeza, nem se lembrava da decoração. Porém, precisava tirar Katniss de alguma maneira de perto daquele cara.

Ah, aquele babaca, que se achava o senhor irresistível, só porque era universitário. Apostava que ele deveria ter alguns neurônios a menos. Só de pensar que ele a beijou, a tocou!

Jogou sua cabeça na água que escorria do chuveiro, não queria pensar nisso.

Além de salvar Katniss daquele imbecil, também ganhara alguns pontos com Delly. Ela ficara toda comovida, quando disse que iria cuidar da colega bêbada. Delly adorava estes gestos de bondade. Precisava ganhar logo esta aposta. Levar Delly para cama o mais rápido possível.

Saiu do banheiro, com apenas uma toalha.

Katniss dormia tranquilamente em sua cama. O vestido havia subido, deixando a calcinha a mostra. Os cabelos bagunçados, lhe davam um ar selvagem. A boca estava entreaberta. Reprimiu a vontade de beijar aqueles lábios até sangrarem. Os seios subiam suavemente.

Estendeu a mão e arrumou o vestido. Aquela visão era sedutora demais. Não sabia se sua pele ficaria bem depois de tantos banhos frios.

Deitou-se ao lado de Katniss. Ela se mexeu e se aninhou em seu peito. Seria uma longa noite, contando carneirinhos. Soltou um longo suspiro e fechou os olhos.

Acordou primeiro que Katniss, que ainda estava aninhada em seu peito. Fez uma suave carícia no cabelo dela. Ela começou a se mexer preguiçosamente, e, finalmente, abriu os olhos, parecia um pouco confusa.

— Como está a ressaca? — perguntou, colocando uma mecha do cabelo de Katniss atrás da orelha.

— Péssima. — Fechou os olhos novamente. — Por que você me trouxe para o seu quarto?

— Porque é o melhor quarto da casa! — disse em um tom brincalhão.

— Sei... — Ela ainda continuava aninhada em seu peito e de olhos fechados.

— Quer um remédio para a ressaca?

— Quero!

Ele pegou delicadamente em seu queixo e lhe deu um beijo.

— Um beijo cura tudo!

— Pois não curou a minha ressaca! — Apoiou o queixo em seu peito nu e abriu os olhos de maneira preguiçosa.

— Porque é um remédio homeopático, para curar é preciso muitos beijos — falou, enquanto acariciava os cabelos dela.

Ela sorriu. Seu sorriso era encantador, ela ficava ainda mais linda quando sorria. E aquele sorriso era tão diferente dos outros, era deliciosamente despreocupado e certo modo até inocente. 

— E por que você está só de toalha, não disse que fazia frio aqui à noite? — perguntou, cutucando seu peito.

— Porque você é muito quente, quem sente frio quando está com você?

Ela sorriu e levantou-se.

— Já são quase nove horas da manhã! — disse, olhando para o relógio de pulso dele.

— E daí? Todos ainda devem estar dormindo!

— Tomara, seria péssimo se Delly me visse saindo do seu quarto!

— Não se preocupe, ela adorou quando eu me ofereci para cuidar de você ontem. Acho que até ganhei uns pontinhos com ela. — Cruzou os braços atrás da cabeça.

— Se minha ressaca lhe servir para algo, me sinto feliz.

Katniss olhou para seus pés. Estava descalça.

— Preciso recuperar meus sapatos!

Ele sabia o que aquilo significava, já que ela havia jogado os sapatos para Finnick. No entanto, ele fora esperto, além de recuperar a garota, também recuperara os sapatos.

Se levantou da cama e foi até onde havia deixado os sapatos dela Os pegou e os levou até ela. Abaixou-se e calçou-os nela.

— Desse jeito até pareço a Cinderela! — falou Katniss.

— Então, eu sou seu príncipe encantado que recuperou seus sapatinhos?

— Hum... Acho que você se parece mais com o rei Shariar do livro “Mil e uma noites”. Toma uma garota por noite e depois... — Fez um sinal de decapitação com a mão no pescoço — se livra delas.

Peeta a olhou. Era verdade que ele nunca ficava com uma garota por muito tempo, mas isso não significava que ele não iria ficar com única garota para sempre.

— Mas o rei Shariar encontrou a Sherazarde e ficou com ela para sempre.

— Nem a Sherazarde daria conta de você! — falou, saindo do quarto.

Peeta riu. Katniss sempre o fazia rir.

Ele estava certo, quase ninguém havia acordado. Resolveu ir dar um mergulho no mar.

A água do mar estava fria, porém, não se importou, até gostou da sensação.

Ao sair do mar, notou que Delly também estava ali.

— Delly! — Foi em direção a ela. — Pensei que ainda estivesse dormindo.

— Não, gosto de levantar cedo. Sou uma pessoa diurna!

Peeta se sentou ao seu lado.

— Viu, Katniss? — perguntou Delly.

— Sim...

— E como ela está?

— Bem, apenas com uma ressaca, nada demais.

— Todos nós temos nossos momentos vergonhosos quando estamos no colégio — falou Delly, sorrindo.

— Até mesmo você, Delly? — duvidou.

— É claro.

— Duvido!

Delly soltou uma risadinha um tanto tímida. Até mesmo sua risada era recatada, não era como Katniss, que quando ria se entregava inteiro ao riso, uma verdadeira explosão de alegria.

— Sei... qual é seu grande mico?

— Hum... Derrubei molho na blusa da professora Coin no primeiro dia de aula.

Peeta não pode conter uma gargalhada.

— Isso não é um mico! É uma vingança! Você deveria ganhar uma medalha por isso!

— Mas a professora Coin é legal... Ela é uma ótima professora.

— Você sempre vê o lado bom das pessoas?

— Todas as pessoas têm um lado bom! — afirmou Delly, sorrindo.

— Todas? — disse incrédulo.

— Sim, todas! — confirmou.

— E qual é meu lado bom?

— Você tem um coração de ouro, apenas não mostra para muitas pessoas!

Peeta sorriu. Estava indo no caminho certo, logo teria Delly.

— Mas se todas as pessoas têm um lado bom, elas também têm um lado ruim, não? — falou, olhando nos grandes olhos azuis da garota.

— Isso, eu não posso contestar.

— Meu lado ruim é muito mau!

Viu nos olhos de Delly que ela tentava decifrar suas palavras.

— Sou alguém muito egoísta, posso desejar coisas que eu não tenho o direito de desejar! E quando quero algo, sou capaz de fazer de tudo para obter isso.

Notou que Delly estava um tanto perplexa. Sorriu, e ela ficou mais aliviada. Seu doce sorriso possuía este poder.

A areia começou a se encher de alunos do último ano de Panem e mais alguns universitários. Eles haviam acabado de acordar, dava para notar em suas caras de ressaca. Delly foi falar com uma amiga. Peeta se juntou a turma de Cato.

Seus olhos percorriam a areia em busca de uma pessoa. Johanna e Rue estavam ali perto, conversando com dois universitários. No entanto, nem sinal dela. Algo lhe ocorreu.

— Cato... sabe aquele cara... acho que o nome dele é Finnick... preciso falar com ele. Onde ele está?

— Finnick? — Ele estava distraído passando protetor solar nas costas de uma bela universitária.

— Você sabe onde ele está? — insistiu.

— Foi pegar umas ondas em uma praia perto daqui.

— Essa praia é ótima para pegar ondas — falou a universitária. — É o melhor que é praticamente deserta.

— Estava acompanhado? — Franziu o cenho.

— Não lembro... Ah! Lembrei, acho que a Katniss foi com ele — disse Cato, passando outra camada de protetor solar nas costas na moça. Afinal, proteção nunca era demais.

De repente, Peeta ficou muito interessado em ir a uma praia com ótimas ondas. Convenceu Cato sobre a bela visão do corpo de uma surfista e reuniu mais algumas pessoas ao grupo. Aquela praia não ficaria deserta por muito tempo.

Katniss ria, enquanto Finnick tentava ensiná-la como se equilibrar em uma prancha de surf. Ele tocava-a demais. Acreditava que para ensinar alguém a surfar a pessoa não precisava tocar muito na outra. Pelo menos, agora eles não estavam mais sozinhos. Sentia certa satisfação em frustrar os planos daquele babaca metido a conquistador.

Não suportava o fato de que aqueles dois estavam bem amiguinhos.

— Isso, Katniss, coloque seus braços assim — Finnick se posicionou atrás de Katniss na prancha, abraçando-a, porque aquilo era logicamente um abraço.

Esse cara que iria ver só. Ele venceria aquela aposta e teria Katniss todinha só para ele, por um mês inteirinho. Quem será que iria rir por último?

— Finnick, mostre para nós o seu aéreo! — pediu um dos amigos de Finnick que havia acabado de sair do mar.

Ele olhou para Katniss.

— Continuamos com nossa aula depois — disse ela, sorrindo.

Finnick concordou com a cabeça, pegou sua prancha e foi para o mar.

Katniss foi até onde Peeta estava, sentou-se ao seu lado na areia.

— Por que você não está com Delly? — perguntou. — Está perdendo uma ótima oportunidade de passar mais tempo com ela...

Peeta a olhou. O vento brincava com os cabelos dela, os despenteando completamente. Gostava deles assim, livres e completamente desarrumados.

— Tenho bastante tempo... — respondeu.

Katniss olhou para o mar. Finnick projetou-se no ar, acima da onda, e depois voltou a entrar nela novamente. Ora esta, o idiota sabia surfar muito bem. Ficou aborrecido.

— E você e este cara? — não resistiu e acabou soltando a pergunta.

— Finnick? O que tem ele?

— O que há entre vocês dois?

Katniss sorriu.

— Pensei que tínhamos superado esta parte! Eu já te disse, você não é meu namorado — falou calmamente. — Vença a aposta e me terá! Até lá, você não me tem.

Peeta a encarou, estava bem irritado com esta história de Katniss e aquele babaca.

— O que você vê nele?

— Hum... ele faz meu tipo! — respondeu o encarando.

Peeta a olhou, estava difícil manter a calma.

— E eu, não faço seu tipo?

— Você? — ela olhou maliciosamente. — É louro demais para meu gosto.

Peeta riu, recuperando um pouco do seu autocontrole. 

— Mas você disse ontem que eu era muito gostoso. Vai negar agora?

— Eu não nego. — Ela olhou para seu corpo. — Você é muito gostoso!

Como ela adorava o provocar! Às vezes, chegava a acreditar que Katniss estava se divertindo bem mais do que ele imaginava com aquele jogo, sempre o provocando. Ele ainda ficaria louco.

— Mas duvido que aquele cara, possa te dar o que eu posso!

Um sorriso divertido surgiu no rosto de Katniss.

— Quero só ver! — sussurrou em seu ouvido.

Ela se levantou da areia e foi para o mar. Finnick acabara de sair da água. Os dois se encontraram no caminho. Ele passou as mãos pelos ombros de Katniss e a conduziu para o mar. Iria a ensinar como se pegava uma onda na prática.

Ele soltou um suspiro. Precisava, urgentemente, vencer aquela aposta. Katniss o estava enlouquecendo, definitivamente. Precisava a tirar da cabeça.

Peeta passou o resto do sábado na praia. Katniss e aquele babaca não se desgrudaram. Pelo menos os dois só estavam conversando. Porém, isso não significava muita coisa, ele via a forma com que aquele panaca olhava Katniss, parecia querer a devorar.

O grupinho de Finnick conhecia um ótimo lugar para dançar. Todos resolveram acatar a sugestão deles e foram para este lugar.

Peeta ficara para trás, iria se encontrar com eles no local. Quando já estava saindo, viu Delly sentada no sofá da sala.

— Vamos sair para dançar, não vem junto?

— Estou um pouco cansada. — Sorriu, mas havia algo de triste naquele sorriso.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não... nada... — Aquilo só confirmava suas suspeitas.

— Delly, o que foi? — Como era bom em bancar o amigo preocupado.

— Briguei com Gale... — Soltou um suspiro.

— O que foi que aquele cara te fez? Quer que eu bata nele? Eu sou muito bom nisso!

Delly riu.

— Só você para me fazer rir mesmo! — disse, olhando-o com seus grandes olhos azuis. — Mas não foi nada, foi uma briguinha a toa...

— Pode ser... mas o fato é que você está triste! Conheço um ótimo remédio para sua tristeza! Um pouco de diversão! Vem, vamos dançar e nos divertir a noite inteira.

Delly parecia indecisa.

— Você precisa ter história para contar para seus netos! — Lançou lhe um sorriso doce, um daqueles sorrisos que poderia convencer qualquer um que a lua é quadrada.

Ela sorriu e aceitou seu convite. Perfeito. Não podia deixar passar uma oportunidade destas. A viagem poderia ser ainda mais produtiva do que ele pensara.

Ao chegar no local, Peeta ofereceu uma bebida para Delly.

— Não sei se deveria aceitar... — Ela estava hesitante.

Peeta riu.

— É só um drink, nem tem muito álcool... Além disso, estou aqui para te proteger — segredou, piscando o olho para ela.

Ela aceitou a bebida. Peeta sorriu, um sorriso um tanto diabólico.

Depois do primeiro drink foi fácil convencer Delly a beber mais. Aliás, depois do primeiro drink foi ela que quis mais.

Tudo estava saindo muito bem com Delly, estaria feliz, se não fosse um fato. Katniss e Finnick estavam dançando agarrados. Daquele jeito, como ela conseguiria respirar direito?

Se controlou. Ela não era dele... ainda. Mas em breve, ela seria.

— Peeta! — gritou Delly.

— Vamos dançar?

— Vamos!

Levou-a para o meio da pista. Ela dançava de um jeito descoordenado, ficou em dúvida se era por causa da bebida ou porque ela não sabia dançar direito. De qualquer forma, Delly bêbada era bem divertida.

Delly dançava agitadamente. Seus cachos dourados, sempre tão disciplinados, agora estavam em uma completa bagunça.

Cato, que dançava com uma bela universitária, até parou para ver.

— Esta é Delly? — indagou Cato, duvidando do que via. — O final dos tempos está chegando!

Peeta riu.

— Ei, pessoal! — gritou Cato. — O sol vai nascer daqui a pouco! Vamos ver!

Katniss foi a primeira a concordar, ela puxou Finnick junto com ela.

— Vamos! — gritou empolgada.

Ela parecia estar um pouco bêbada.

Delly também quis ver o nascer do sol.

Quando chegaram à praia, ainda faltava algum tempo para o nascer do sol. Sentaram-se na área. Fizeram grupos de dois, espalharam-se pela praia, bem longe uns dos outros. Eles pareciam não estar muito interessados no nascer do sol, queriam mais um lugar com certa privacidade, para deixarem a natureza e seus hormônios entrarem em ação.

Peeta perdeu Katniss de vista. Delly se sentou em um lugar afastado, quase escondido, perto de uma grande pedra. Ele a acompanhou. Delly ria, estava totalmente bêbada.

— Isso foi tão legal! — disse Delly. — Nunca havia me divertindo assim antes!

Peeta riu e ajeitou um cacho dourado dela.

— Devemos fazer isso outras vezes — disse, a olhando.

Ela balançou a cabeça concordando.

Seu plano estava indo muito bem, sorriu satisfeito consigo mesmo.

Delly o olhou. Era a hora. Calmamente, aproximou sua cabeça da garota. Parou a centímetros dela. Ele não podia beijá-la, ela que precisava o beijar. Se a beijasse, Delly poderia lhe escapar. Ela precisava pensar que a ação ocorrera o tempo inteiro porque ela assim desejou.

Lançou seu olhar hipnotizador. Olhou para os lábios dela, em seguida para seus olhos novamente. Em poucos segundos, Delly abocanhou seus lábios. Não beijava nada mal. Gale era um sortudo, desfrutara tanto dos lábios de Katniss, quanto dos de Delly.

Ela soltou seus lábios um pouco confusa. Se não estivesse bêbada, tinha certeza que ela iria começar a se desculpar ou sair correndo. Peeta sorriu para ela.

— Eu não... — começou Delly.

— Ei, está tudo! — falou com um dos seus sorrisos tranquilizadores.

Ela o olhou mais uma vez confusa.

— Durma, você está muito bêbada, precisa dormir um pouco.

Delly encostou sua cabeça na pedra e adormeceu. Estava cada vez mais perto de ganhar aquela aposta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Notaram que Peeta está cada vez mais com ciúmes do Finn? E esta Kat, hein, não perde tempo em provocar o pobre do Peeta, coitado do garoto, está até me dando dó dele (brincadeirinha, eu amo ver o Peeta assim, sendo má rsrsrsrsrs). E Delly quem diria que ela iria atacar o Peeta? E agora o que será que acontecera depois disso? No próximo capítulo a viagem continua...