Love Different escrita por Louise Borac, Miss Volturi


Capítulo 10
Capítulo 8 – Começo do Triangulo Amoroso I


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, aqui é a Giulia-Volturi, beta da fic. A Helô teve um probleminha pra postar, então me pediu pra postar esse cap.
Ela também mandou avisar que o cap demoro pra sair pqe o site não deixava ninguém postar e que se der, pra quem pediu pra ser personagem, entrar no blog pra ver se sua foto e nome ta lá.
Eu amei o capítulo. Espero que gostem também



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POV Heloisa Thompson


– Assim fica meio difícil te dar uma bronca – disse alguém. Olhei para o lado e vi que era a Marcela. Apesar da aparência meio séria, Mar é super gente boa. Nossa Mãezona, como a chamamos.

– Como se algumas lágrimas te intimidassem – dei um sorriso fraco, mas voltei a enfiar meu rosto entre os joelhos.

– Se você olhar para mim, eu te conto uma novidade!

– Já tive surpresas demais por um dia, Mar.

– Mas essa é boa.

Suspirei derrotada. Mar estava de joelhos ao meu lado, com um sorriso radiante. Esperei ela continuar.

– A lambisgóia estava mentindo.

– Me conta uma novidade – falei desinteressada.

– Sobre o casamento do seu pai – completou Marcela. Mesmo sem olhar, tinha certeza de que ela estava com aquele sorriso satisfeito por ter feito um bom trabalho.

– Quem liga?

– Ã... Você? Come on Helô, fique feliz! Não despreze o trabalho da Anna e da May, elas deram muito duro para fazer a Haley falar. Quase foram suspensas! Me deixa falar pelo menos o que aconteceu. Vai, please.

Lentamente, voltei a olhar para minha amiga, mas sem me importar em demonstrar interesse no que ela falava. Muita coisa se passava pela minha cabeça, mas só uma se destacava: Alec ser ou não ser um vampiro. Para mim parecia impossível, eu sei, mas Ben nunca errou, se tivesse nenhum de nós dois estaria aqui, sua mãe teria morrido e May seria uma vampira descontrolada.

– Uns dez minutos depois que você saiu do refeitório, a May chegou super brava. Acho que ela ficou bolada com alguma coisa que o Ben disse e deve ter ficado com raiva de ver você chorando, não sei. Sabe o que aconteceu?

– Não faço a mínima idéia – nem precisava ser um gênio para descobrir o motivo da briga dos irmãos Tyler, o motivo era sempre o mesmo: a futura imortalidade de Mayana.

– Vamos Helô, mais entusiasmo – a fitei por uns segundos – Ok, sua chata. A May fez a Haley confessar que tudo era mentira, na frente de todo refeitório – disse frisando bem o todo - Logo depois, Anna deu um soco nela, nada surpreendente, afinal, estávamos falando da Anna. Mas o legal foi que ela, se querer, acabou quebrando o nariz da Haley.

Ficamos alguns minutos em silêncio.

– Não vai falar nada?

– Falar o que Marcela? Não importa se é verdade um não, se a idiota da Haley admitiu ou não ou muito menos se ela está com o nariz quebrado, apesar de que a ultima parte de me deixo meio feliz – dei um pequeno sorriso, mas logo voltei a ficar séria - vamos encarar os fatos. Uma hora meu pai vai se casar e eu vou ter de conviver com isso, vou ter que aprender que o mundo não gira ao redor do meu umbigo e que não é só porque eu quero que as coisas sejam perfeitas quer dizer que elas vão ser.

– Pelo amor de Deus Heloisa! Não volte a ser aquela pessoa depressiva que você era! Seja a Helô divertida que não respeita as regras, mesmo que eu não goste de certas coisas que essa daí faz.

Sorri.

– A vida é assim amiga, não fique triste por uma coisa que não temos controle ou poder de mudar.

– Ok, se é o seu desejo – levantei-me e peguei minha mochila – vou ser a Heloisa fútil e superficial que todo mundo ama.

– Esse é o espírito. Agora, eu tenho que ir. Henry deve pensar que eu gosto mais de você do que dele – dizendo isso, ela saiu correndo em direção ao refeitório.

– Não se esqueça da camisinha! – berrei rindo.

POV Alec Volturi

– Então, o que achou dela? – perguntou Jane enquanto andávamos pela floresta que ficava atrás da escola. Aqui ninguém iria nos ouvir.

– Meio maníaca, me lembra muito você, irmã.

Jane me lançou um olhar mortal, mas não falou nada.

– Como você acha que ela é Jane? Heloisa é uma adolescente normal, completamente normal. Um pouco depressiva, tenho que admitir, mas de resto – dei os ombros.

– Se ela fosse “completamente normal”, nós não estaríamos aqui, Alec! Temos de descobrir logo qual é seu dom, se é que ela tem um.

– Ela tem um dom – afirmei olhando para o chão.

– Como pode ter certeza?

– Você não percebeu irmã? Ela exala poder, como se fosse uma bola de energia ambulante – Jane riu – Jane, não tem graça. Nem quero pensar no que ela pode fazer agora ou o que poderá fazer quando se tornar uma vampira.

– Meu caro irmão, nada que ela possa fazer pode nos afetar. Somos os vampiros mais poderosos de nosso mundo, se esqueceu?

– Isso um dia poderá mudar.

– Não vai – Jane trincou as dentes. Tinha certeza do que se passava por sua cabeça, que ela iria matar qualquer um que tentasse superá-la.

Depois disso, ficamos em silêncio até a hora de voltar para a escola.

– Jane? – estávamos perto da porta de entrada, quando a chamei.

– Sim?

– Será que você poderia fazer o favor de parar de dar em cima do namorado da Heloisa?

– Não. Assim a missão perde toda a graça.

Revirei os olhos.

– Desde quando você chama a humana pelo primeiro nome?

– Desde quando você gosta de flertar com humanos? – rebati.

Ouvi o barulho irritante do sinal soar atrás de nós.

– Não pense que escapou da pergunta, irmão – disse Jane apontando o dedo no meu rosto.

– Até depois Jane – entrei rapidamente no colégio, tentando evitar um ataque da minha “querida” irmã.

POV Heloisa

Estava sentada em um banco que ficava ao lado do ginásio. Por causa dos meus “poderes” eu não fazia Educação Física, para ninguém correr o risco de se machucar.

Meu MP4 estava no máximo, qualquer um que sentasse perto de mim poderia ouvir a música, mesmo eu estando com os fones de ouvido.

– O que está ouvindo? – perguntou alguém se sentando ao meu lado. Reconheceria essa voz em qualquer lugar, mas não era a que eu queria ouvir no momento.

– Babydoll Gone Wrong – vendo a cara de Chad completei – da cantora Skye Sweetnam.

– Nunca ouvi falar – disse passando as mãos pelos cabelos naturalmente desarrumados.

Revirei os olhos.

– Claro que não. Você só ouve Beatles, Beatles e... Ah! Beatles.

– Baby, você deveria ser mais patriota, em vez de ficar só ouvindo músicas americanas.

– And you mister, shoud try hear another kinds of music (E o senhor deveria tentar ouvir outros tipos de música).

– Is that what you think? (É isso que você pensa?)

– Yes. E para o seu governo, Skye Sweetnan é canadense.

Chad revirou os olhos, ignorando meu comentário. Bufei irritada. Ele não mudava.

– Hoje eu não vou ganhar um beijo de verdade?

– Não, acho que você prefere ficar flertando com a Volturizinha.

– Isso que eu estou vendo é ciúme?

– Só protejo o que é meu – falei com um sorriso.

Olhei para ele já pronta para revidar, mas acabei mesmo é rindo. Estava com uma carinha que deveria se parecer com aqueles cachorrinhos que caem da mudança, que tinha direito até a um biquinho.

– Give me a Kiss, please! (Me dá um beijo, por favor!)

– Idiot (Idiota) – inclinei-me e juntei nossos lábios.

Podiam falar o que quisessem sobre Chad: que ele era galinha, infiel ou que não ligava para os sentimentos dos outros, mas uma coisa ninguém podia negar, ele sabia beijar muito bem. Tinha experiência, isso até a rainha Elizabeth sabia, mas no momento isso não importava muito.

– Aham – pigarreou alguém atrás de nós. Interrompi o beijo brava.

Olá futuro morto, se prepare para conhecer seu carrasco.


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Notas finais do capítulo

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