Anything Can Happen escrita por monirubi2009


Capítulo 26
Capítulo 25 – Problemas e uma ajuda inesperada




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A casa que ainda era de Jimmie estava cheia de coisas para crianças. Armários, berços, carrinhos, caixas de roupas, caixas de brinquedos, etc. Jimmie até comprou algumas coisas para as crianças poderem brincar no quintal da casa. Logo a casa ia tomando “forma” como se crianças iriam morar ali. Jimmie achara que tudo ficou bonito, que Mac e Stella iriam amar. O tempo passa e já era terça-feira. Annie estava com os outros no laboratório; Danny, Ellie e Don estavam na delegacia; Dominic na escola e Jimmie na casa. Todos na delegacia estavam encafifados com quem Sinclair estava conversando e o que essa tal pessoa queria. Um homem se aproxima do balcão e pede para falar com a detetive Saridova. A policial então chama Ellie que se aproxima.

 

— Edward, que surpresa. – fala Ellie surpresa.

— É mesmo. Oi, Ellie. – diz Edward sorrindo.

— Ah, Oi. Como vão seus avós? E em que eu posso ajudar? – fala Ellie confusa.

— Eles estão bem, mandam lembranças. Hum, eu queria te pedir algo. Não sei se vai ser incomodo, mas eu realmente queria que você aceitasse. – diz Edward seriamente.

— Que bom que estão bem, manda lembranças pra eles também. Hum. E o que seria? – fala Ellie.

— Pode deixar. Bem, você não quer sair comigo? – diz Edward sorrindo.

— Como assim? Sair como amigos?! – pergunta Ellie.

— Não é muito bem isso. Eu comecei a gostar de você mais do que amiga e eu queria que você também... – diz Edward sendo cortado logo depois.

— Edward pode ir parando por aí. Eu gosto de você somente como amigo, não mais que isso. Eu até poderia sair com você, mas eu não iria sozinha. – fala Ellie seriamente.

— Como assim? E quem é o ser que iria estragar o momento? – fala Edward enraivecido.

— Edward pode ir tratar de se acalmar se não você terá problemas. Don Flack iria comigo. – fala Ellie.

— Don Flack? Seu parceiro? Por quê? – fala Edward ainda enraivecido.

— Sim. Esse mesmo. Ele é mais um parceiro Edward. – diz Ellie.

— Como assim mais que um parceiro? O que você está escondendo? Quando eu vi você na rua com seu sobrinho e amigos não vi nada de estranho. – fala Edward com raiva e confuso.

— Como é que é? Porque é que você está me perseguindo? Você sabe que isso dá cadeia, Edward? Você realmente pirou. O Don é o meu namorado e sim já faz um tempo que estamos namorando. E eu não quero que você fique me seguindo pra todos os lugares porque se eu souber que você não parou, eu mesma vou te prender. Está me escutando idiota? – fala Ellie irritada.

— Como é que é? Namorados? E por que você não gosta que eu te persiga? – diz Edward enraivecido.

— É isso mesmo e fui eu mesma que o pedi em namoro. Porque eu não quero, eu não gosto e não vou concordar com isso. Se me seguir, pensar e tentar fazer alguma coisa com o Don, com meu sobrinho e com meus amigos, vai preso. Entendeu Edward? – diz Elli irritada.

— Mas, ele não pode te ter. Você é minha. – diz Edward.

— Não começa com isso novamente. Eu amo o Don e ele também me ama. De você eu só gosto como amigo. E não adianta ficar em crise. – diz Ellie mais irritada ainda.

 

A porta da sala de Sinclair se abra. Sinclair e mais dois homens com um cão ao lado saem da sala. Todos se distraem e Edward aproveita a distração para pegar Ellie pelo braço e a beijar com força; assim que ele faz isso, Ellie dá um belo de um tapa no rosto dele com a mão livre, Don se aproxima um pouco e fica enfurecido com Edward.

 

— Nunca mais na sua vida faça isso se não você vai perder todos os dentes. – fala Don enraivecido.

— Don... – diz Ellie.

— Você gostou... – começa falar Edward.

— Eu detestei. Você não entendeu porcaria nenhuma do que eu disse e deu uma de idiota. – fala Ellie puxando o braço violentamente.

 

Edward fica enraivecido e tenta dar um tapa em Ellie, mas algo vem correndo pelo lado e ataca Edward no braço, fazendo Edward parar na metade do caminho. Edward sente uma dor aguda no braço e vê sangue pingando do mesmo.

 

— O que aconteceu? Quem fez isso? – diz Edward com muita dor.

— Olha só. O braço deveria ser arrancado. – fala um dos policiais.

— É mesmo, mas o cão está de parabéns por ter parado esse maluco. – diz outro policial.

— Como é que é? Que cão? – diz Edward confuso e com dor.

 

Um rosnado raivoso é ouvido atrás do mesmo. Edward se vira e dá de cara com um cão em posição de ataque. O cão o observa atentamente e olha para Ellie a sua frente. Ellie arregala os olhos ao reconhecer o cão. Ela acena com a cabeça e o cão faz um movimento para frente se aproximando de Edward. Edward tenta sair do alcance do cão, mas é cercado pelos outros policiais que o encaram enraivecidos. Ellie vai para perto de Don e Danny. O cão continua dando passos para frente, o que deixa Edward com medo. Logo o cão já está tão perto que Edward transpira de medo, o cão sente o medo do homem e rosna mais alto ainda.

 

— Hum, alguém poderia tirar esse cão daqui? Eu quero ir embora. – diz Edward com medo.

— Por quê? Está com medo agora? Cadê aquele homem de antes? – pergunta Danny debochadamente.

— Não deixem ele se aproximar ainda mais de mim. Socorrem-me. – implora Edward desesperado.

— Nem pensar. Você não presta e o cão deveria te atacar de novo. – grita um dos policiais no fundo.

— Isso não é coisa que se faça. E vocês deveriam ser as pessoas... – fala Edward desesperado.

— Depende do caso. As pessoas boas sim, mas já as pessoas como você nem pensar. – fala outro policial.

 

E com essa “distração” de Edward o cão se aproxima mais ainda e está tão perto que Edward sente a respiração do cão em sua perna. O cão rosna e dá pequenos latidos intimidadores para Edward que se arrepia e treme de medo. O cão não demonstra que vai arredar pé e deixa isso bem claro para Edward. O mesmo tenta sair do alcance e ir para a saída, mas o cão é mais rápido e acaba interceptando Edward fazendo-o voltar para onde estava.

 

— Haha. Que idiota. Você achava que ia sair daqui? – diz um policial em pé perto de uma mesa.

— Eu quero sair daqui. – diz Edward tremendo igual vara verde.

— Por quê? Para ficar sozinho? Mesmo sentado aqui eu ouvi tudo o que você falava. Sabia que mentir para a polícia não é muito bom? – diz o policial se aproximando de Ellie, Don e Danny.

— Do que você está falando? Eu tenho meus avós... – diz Edward com medo.

— Pode ir parando de mentir e conte a verdade Edward. Eu acho que a Ellie deveria saber. – diz o policial.

— Como assim? O que eu deveria saber? – pergunta Ellie olhando do policial para Edward.

— Você não entenderia... – começa a falar Edward, mas é cortado pelo policial.

— Já chega dessa palhaçada Edward. Ellie os avós dele morreram há um ano em um acidente doméstico causado por esse homem, Edward.

— Como é que é? Do que ele está falando Edward? – diz Ellie confusa.

— Diga a verdade. Ela merece ouvir. – diz o policial encarando Edward.

— Só digo alguma coisa sobre isso se alguém fizer o cão parar. – diz Edward nervoso.

— É melhor você falar com ele. Eu não consigo. – diz um homem ao fundo.

— Hum. Ok. Lupine вместе и оповещения. – diz Ellie.

 

Lupine então se aproxima de Ellie e se senta, mas mantém o olhar em Edward, observando cada movimento do mesmo.

 

— Nossa. Parece que ele gosta de você... – fala Edward tristemente e tentando mudar de assunto.

— Sim. E não começa a mudar de assunto. Pode desembuchar logo. – diz Ellie irritada.

— Mas, e o meu braço... – fala Edward.

— Você não vai morrer e depois você vai ao hospital. Agora pode ir falando. – diz Ellie mais irritada ainda.

— Está bem. E acalme-se. Eles tinham saído de casa e eu estava sozinho. Decide fazer algumas coisas que eles não aprovariam, como por exemplo, brincar com dois foguetes que eu havia comprado há um tempo e não pude fazê-los levantar voo porque meus avós não deixavam. Então quando eles disseram que iriam sair e ficar um bom fora era o tempo perfeito para eu soltar aqueles foguetes e ver o que aconteceria. Mas, assim que eu soltei os foguetes os dois apareceram pelo portão do fundo e foram acertados pelos foguetes. Eu entrei em pânico e liguei para 911 pedindo por duas ambulâncias. As ambulâncias vieram e os levaram para o hospital. Eles morreram dois dias depois do ocorrido. Eu comecei a me sentir culpado, se eu não tivesse comprado àqueles foguetes. – diz Edward tristemente.

— E porque você mentiu pra mim quando nos reencontramos? – pergunta Ellie inconformada.

— Porque eu não queria que você também ficasse me julgando ou me odiando pelo que aconteceu. – diz Edward tentando se aproximar de Ellie, mas sendo barrado por Don.

— Não Don, deixe-o. Edward é melhor você ir embora e não aparecer mais. – diz Ellie.

— Por quê? Não podemos ser amigos? – fala Edward.

— Edward o tipo de amizade que você procura em mim, não é a que eu procuro em você. O melhor é você se afastar de mim e dos meus amigos para o seu próprio bem. – diz Ellie.

— Mas, se tivéssemos uma amizade algo poderia acontecer entre... – fala Edward.

— Não começa de novo. Eu não te quero, nem hoje nem nunca. Eu amo o Don e você seria só como um simples amigo. Vê se entende isso. – diz Ellie irritada.

— Hum, mas e se você saísse comigo e visse como eu sou? – diz Edward esperançoso.

— O Don iria junto comigo. Edward pode ir desistindo. Eu não te quero como algo mais. E vê se me deixa em paz. – diz Ellei irritadíssima.

— Você poderia ser minha. – fala Edward.

 

Edward então tenta se aproximar de Ellie, mas Lupine se coloca entre Ellie e Edward começando a rosnar e eriçar o pelo. Edward se afasta com medo.

 

— Manda o cão se afastar. – fala Edward com medo.

— Não dessa vez. Eu já te falei para você ir embora e me esquecer. – diz Ellie irritada.

— Está bem. Se, é assim que você quer. – diz Edward tremendo de medo.

— Me deixe em paz e também meus amigos, meu namorado e o meu sobrinho se não vai acabar mal pra você. – diz Ellie encarando Edward.

— Está bem. Pode deixar. – fala Edward indo até a saída.

 

Assim que ele sai todos relaxam e Lupine começa a brincar com Ellie, Don e Danny. Sinclair, Renan e mais um homem se aproximam de Ellie, Don, Danny e Lupine. O homem que estava junto, Sargento Ferrer, diz a Ellie que Renan abriu mão de Lupine e que a escolheu para cuidar do cão, ela poderia até usá-lo no combate ao crime se quisesse. Ellie conta sobre Dominic e Toddy, o filhote de Dobermann, para Sargento Ferrer e Renan, se Lupine aceitasse Dominic e Toddy numa boa ela ficaria com o cão, mas se ele não se desse bem com os dois ela não poderia ficar com Lupine. Sargento Ferrer e Renan concordaram com o que Ellie disse e deram uma semana para Lupine mostrar como se sairia. Ellie aceitou o trato e depois de uma semana ela iria ligar para o K9 contando de como Lupine se saiu. E assim Lupine se junta a Ellie e Don temporariamente.


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