Como gelo e fogo. escrita por Adri M


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Acho que a fic vai ter apenas mais dois cap, então eu espero que vocês gostem desse cap. No proximo, acho que dona Inês, vai mostrar quem é, rsrs mais ela é do bem tá gente.



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Sabe aquele momento que você entra em desespero, mais seu psicológico continua intacto e mandando as informações corretas para seu corpo, eu senti isso duas vezes na minha vida, a primeira foi quando meu pai foi embora, eu entrei em desespero, mais eu fiz o que era certo, continuei estudando, cuidei da minha mãe, e me formei, e na segunda vez eu vi o homem que eu amo se esvaindo em sangue, mais eu não podia parar de pensar, eu tinha que agir, eu sabia que o homem que atirou em Oliver, estava próximo e, sabia que ele era inteligente e logo fugiria sem ser punido, e com o dinheiro da QC.

Chamei uma ambulância, e passei as coordenadas de onde Oliver estava, talvez isso não seja a forma certa de lidar, mais eu aprendi assim, entrei no meu carro, e cruzei informações, tinha que saber onde estava Ray, e descobri, ele estava a caminho do heliporto, com certeza estava fugindo, peguei o caminho mais rápido, e em alguns minutos estava lá.

– Ray. – Chamei, ele se virou para mim, com a feição fechada e preocupada.

– Felicity... O que faz aqui? – Perguntou, pude ver seu nervosismo, na forma que ele olhava para os lados e balança as mãos.

– Eu descobri seu plano, roubando dinheiro da Qc, esperto, enormes quantias, mais com os imensos lucros da QC, passavam despercebidas. Esperto Ray. – Ele agora me olhava sem entender nada. Eu precisava de tempo. – Digamos que eu te subestimei, mais você é mais esperto do que eu pensava.

– O que você quer dizer com isso? – Ele se aproximou de mim. Espalmei a mão em seu peito, mantendo o mais longe possível.

– Ray Palmer você esta preso. – O delegado da policia entrou por uma lado do heliporto, com mais alguns policiais, Ray largou sua pasta no chão e colocou as mãos na cabeça. Um dos policiais o algemou e o levou.

– Snrt. Smoak agradeço sua ajuda, Ray Palmer é procurado em várias cidades, sempre pelo mesmo crime, em cada cidade ele usa um nome falso, o nome verdadeiro dele é Nolan Scott.

– Não foi nada Delegado Lance, agora eu tenho que ir. – O delegado assentiu, precisava saber se Oliver estava bem.

[...]

Quando entro na sala que ele esta internado, o vejo dormindo tranquilamente, o medico disse que o tiro não atingiu nenhum órgão vital, mais que foi sorte não ter atingido uma artéria do coração, me sento em uma cadeira, e pego na mão dele.

Felicity. – Escuto uma voz conhecida nas minhas costas.

– Moira. – Ela olha para o filho e depois para mim, seus olhos estão inchados.

– Obrigada, eu sei que foi você que encontrou meu filho, sei também que se não fosse você ele podia estar morto, eu te julguei mal, pensei que você fosse uma interesseira, que só queria o dinheiro da minha família, não percebi o quanto Oliver mudou depois que voltou para Starling, como ele anda feliz nesses últimos dias, e sei que é você que esta fazendo isso, e eu sou grata. – Moira falou com grande sinceridade, senti a mão de Oliver apertar a minha.

– Felicity como é bom acordar ver você. – Falou com um simples sorriso no rosto. – Foi Ray que atirou em mim, aquele desgraçado. – Oliver tentou se mexer mais reclamou de dor, o ajudei a se arrumar na cama novamente.

– Temos que avisar a policia. – Moira fala atônita.

– Já cuidei disso, ele esta preso... Oliver foi ele que desviou dinheiro da qc.

– Como assim você já cuidou dele? – Oliver fala rapidamente, fazendo Moira rir da situação.

– Eu digo que Ray desviou milhões da sua empresa e você pergunta sobre outra coisa? – Ele sorri e balança a cabeça afirmativamente.

– Como você “cuidou”?

– Rastreei ele, e fui atrás dele, mandei os arquivos da qc para a policia e dei o local onde Ray estava, e adivinhem, ele estava prestes a fugir de Starling. – Respirei fundo, Oliver estava carrancudo, e Moira me olhava com surpresa. Continuei contando sobre Ray para eles.

[...]

– Tem certeza que você quer eu na sua casa?

– Oliver acho tarde de mais para dizer que não, suas malas já estão no meu apartamento. – Mostro em volta, suas malas encostadas no canto do apartamento.

– É meio surreal eu aqui morando com você, eu sempre achei que você seria a única mulher que eu falharia. – Olho para Oliver com descrença.

– Como assim você falharia? – Ele sorri e me beija.

– Eu estava no hospital até ontem, passei duas semanas internado, você acha mesmo que eu quero conversar agora? – Ele me beija novamente com mais urgência. Desvencilho-me dos seus braços.

– Não antes de você me explicar. – lanço meu melhor olhar ameaçador para ele.

– No começo eu queria apenas sexo, mais você era difícil, fria como uma pedra de gelo, diferente de todas as outras mulheres. Naquela noite que você apareceu furiosa na minha casa, com seus olhos vermelhos de raiva, por eu não ter aparecido no jantar que eu mesmo tinha marcado, eu vi que algo em você me deixava louco, e a partir daquele dia eu vi o quanto eu estava apaixonado por você. Completamente apaixonado por você. – Oliver me fitou nos olhos. Peguei na mão dele.

– Preciso que você conheça uma pessoa. – O puxo porta a fora.

– Sério? Você não quer que eu conheça essa pessoa depois? – Oliver pergunta.

– Geralmente é essa a hora que ela esta no café. – Oliver me olha com os olhos arregalados, e confusos.

– E essa é hora de tomar café?

[...]

Quando entro com Oliver no café, eu a vejo, na mesma mesa de sempre, com seu livro e uma xícara de café.

– Inês. – A chamo.

– Felicity querida. – Ela se levanta e me da um abraço apertado, depois olha para Oliver e sorri.

– Esse aqui é Oliver. – Eles se cumprimentam com um aperto de mãos. – Oliver essa é Inês, uma grande amiga. – Oliver sorri. – Foi ela que me fez cair na real, e abrir meu coração, se estou com você hoje, a culpa é dela. – Ele alargou ainda mais o sorriso. Ficamos um longo tempo conversando, falando sobre os conselhos, que ela me deu, Oliver parecia encantado com as histórias dela.

[...]

Oliver e eu estávamos em casa, sentado no sofá assistindo um filme, como ele tinha levado um tiro e ainda estava se recuperando, Moira estava cuidando da empresa, eu e ela estávamos nos acertando aos poucos, ela podia ser uma pessoa fria e calculista, mais era uma boa mãe, amava os filhos acima de tudo, e só queria a felicidade deles, e se a felicidade de Oliver era eu, ela estava feliz.

– Esse filme é chatinho. – Oliver reclamou.

– É mais não tem nada pra assistir, então dá pro gasto. – Oliver me olhou com malicia, seus lindos olhos azuis brilhavam.

– Eu prefiro fazer outras coisas, ao invés de assistir. – Ele levantou do sofá e me pegou no colo.

– Oliver seu ferimento. – Falei.

– Já esta bem melhor. – Me beijou, e me levou para a cama.

[...]

– Tenho que concordar com você, isso foi bem melhor do que assistir um filme. – Senti minhas bochechas ruborizarem depois do que falei.

– Para mim ficar com você é melhor do que tudo. – Oliver beijou o topo da minha cabeça, e envolveu o braço em meus ombros, para mim também é. Mais nunca admitiria isso para ele.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar, bjoos até o proximo.



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