America & Maxon - Depois do casamento escrita por Giovanna
Notas iniciais do capítulo
Gente, não me odeiem, porque eu amo vocês!! Sinto muito por não ter postado antes, mas estou sem internet *so bad*. Bom, eu demoro, mas posto :)
Dedico esse capítulo às minhas leitoras e comentadoras assíduas, Larissa, Susannah Grey (amo seus comentários, sério!) e à Bonequinha de luxo. Bom, queria agradece-las e pedir para que não me abandonem, eu tardo mais não falho.
Podem ler agora, beijoooos!
Acordei por volta das oito da manhã. Levantei e Maxon ainda dormia tranquilamente ao meu lado. Ele tinha um sono de pedra, pelo menos em todos esses anos de casamento.
– Maxon, acorda meu amor – disse o acordando educadamente.
– Só mais um minutinho – Maxon disse e eu ri baixinho.
– Então eu vou no ultrassom ver o meu filho sozinha – disse e ele abriu os olhos lentamente.
– Me acordar à essa hora devia ser um crime – ele disse acordando lentamente.
– Será que eu poderia pagar a fiança? – disse entrando na brincadeira e tentando soar séria, mas é meio impossível quando a pessoa com quem se brinca é o Maxon.
– Hum, será que a bela senhorita está disposta para pagar qualquer fiança? – Maxon perguntou sorrindo malicioso.
– Depende da proposta que o senhor quer me propor – disse e ele arqueou uma sobrancelha gargalhando.
– Pra começar seria um beijo – ele disse dando ênfase no “para começar”.
– Hum, acho que isso eu posso dar – disse chegando perto dele e ele me puxou pra um beijo mais quente.
Maxon começou a beijar o meu pescoço e naquela hora era apenas Maxon e eu. Levei minha mão até os seus cabelos, o beijando, e naquela hora eu lembrei do ultrassom, droga.
– Maxon, a gente tem que arrumar – disse me afastando.
– Ahhhhh não – Maxon disse frustrado. – Vamos então – disse e se levantou.
– Eu vou primeiro – disse fazendo carinha de bebê pidão.
– Pra que decidir quem ir primeiro se a gente pode ir junto? – perguntou sensual e eu gargalhei.
Ele pegou a minha mão e me puxou até o banheiro, onde tomamos um relaxante banho de banheira.
Acabei meu banho e saí do banheiro de roupão, indo até o meu closet. Optei por um vestido até o joelho azul marinho, que realçava a minha pequena barriga de dois meses e uma sandália de salto baixo preta.
Saí do closet, já arrumada e Maxon ainda estava sem blusa. Estou imaginando cada coisa, vou mesmo pro inferno.
– Meu Deus – murmurei para mim mesma, mas o suficiente para Maxon, porque o olhar malicioso que ele me enviou eu entrei até em erupção.
– Parece que tem alguém me admirando – disse gargalhando e eu semicerrei os olhos.
Escutei alguém batendo na porta e fiz sinal para Maxon colocar logo a blusa. Fui abrir a porta e dei de cara com duas crianças sorridentes e arrumadas.
– O que devo a honra das suas ilustres presenças? – perguntei rindo.
– A gente quer ir com vocês – disse os dois em uníssono, me fazendo arquear uma sobrancelha.
– A ala hospitalar não é lugar para crianças – disse fazendo sinal para que os dois entrassem.
– Mas a gente quer ver o nosso irmãozinho ou irmãzinha – disse os dois novamente em uníssono.
– Vocês vão ter muito tempo para vê-lo ainda – eu disse passando um pouco de maquiagem.
– Mas mamãe... – disse ambos fazendo carinha de bebê pidão.
– Perguntem o pai de vocês – disse olhando para Maxon que me olhava com uma sobrancelha arqueada.
– Perguntem crianças, mas antes quero o meu beijo de bom dia – Maxon disse os assustando, já que estava atrás deles.
Eles o abraçaram e os beijou na bochecha. Paparicaram bem, antes de fazer a tal pergunta, na qual Maxon me olhou e eu dei de ombros.
– Vocês podem ir, desde que se comportem como um verdadeiro príncipe e uma verdadeira princesa. Entendido crianças? – Maxon perguntou e elas assentiram prontamente, dando um sorrisinho da vitória.
– Tá bom, vocês estão prontas crianças? (n/a: lembrei do bob esponja agora hahaha) – perguntei e elas assentiram. – Então vamos? – chamei todos.
Maxon pegou minha mão e as crianças seguiram na frente, indo em direção à ala hospitalar.
– Elas parecem estar felizes – Maxon comentou olhando para a minha barriga e sorrindo.
– E estão – falei apertando a sua mão sorrindo.
Chegamos na ala hospitalar, entramos e esperamos pelo dr. Ashlar, que estava mais feliz do que nunca. Ele me entregou uma roupa azul celeste e me mostrou um quartinho, para que eu me trocasse e assim eu o fiz.
– Bom, não é muita novidade para vocês o cuidados que deveram tomar durante toda a gestação, então vamos logo ver esse bebê – disse e assentimos sorrindo.
Ele nos guiou até a sala de ultrassom e orientou para que as crianças se sentassem, enquanto eu me deitava. Maxon se sentou ao meu lado e segurou a minha mão sorrindo.
O dr. Ashlar levantou a blusa azul celeste e passou o gel, logo em seguida, passando o aparelhinho, que nos permitia ver e ouvir o meu bebê.
– O bebê está ótimo de saúde, com os batimentos frequentes. A senhora tem enjôos frequentemente? – perguntou.
– Não, mas às vezes me dá tontura, isso é normal? – perguntei receosa.
– É normal, mas é aconselhável sempre andar com uma de suas damas de companhia – disse e eu assenti. – Eu lhe darei um remédio que vai ajudar com as tonturas, mas ainda é preciso estar sempre acompanhada – disse por fim.
– Está bem – disse.
– Altezas, querem ver o irmãozinho ou irmãzinha de vocês? – o dr. Ashlar perguntou e elas assentiram prontamente, se levantando. – Olhem – disse apontando para um pequeno feijãozinho na tela.
– A gente já foi assim mamãe? – Amberly perguntou e eu assenti rindo fraco.
– Já querida e você dividia o espaço com o seu irmão – Maxon completou e ela fez uma cara de confusa.
– A Ambe e eu ficamos dentro da barriga da mamãe? – Cam perguntou com cara de interrogação.
– Sim e vocês eram daquele tamanho – eu disse apontando para a tela e eles fizeram uma cara de tipo “eu era um E.T”.
– O Cam ocupava mais espaço, porque ele é maior que eu – Ambe disse, fazendo todos rirem.
– Pode ser também porque ele nasceu primeiro – Maxon disse dando de ombros e rindo.
– Porque eu não nasci primeiro? – Ambe perguntou fazendo bico.
– Parece que seu irmão era o mais apressado – eu respondi rindo.
– Ele ainda é – Ambe disse rindo e o Cam fez uma cara tipo “what the fuck?”.
O dr. Ashlar mostrou o irmãozinho(a) para eles e depois nos liberou. Fui pro quartinho e coloquei o meu vestido de volta, logo em seguida, fui ao encontro das crianças e de Maxon.
– O que vamos fazer hoje? – as crianças perguntaram e Maxon fez uma cara triste.
– Eu tenho uma reunião daqui à dez minutos, mas depois do almoço eu estou livre para fazer o que vocês quiserem – Maxon disse sorrindo fraco.
– Então tá, agora nós vamos visitar o Felipe com a tia Marlee e depois do almoço nós vamos ir ao cinema. O que acham? – perguntei e todos assentiram sorrindo.
Despedi-me de Maxon com um selinho, aos protestos e caras de nojo das crianças e fomos, ainda rindo, em direção ao carro, onde nos levaria na casa de Marlee.
– Bom dia Aspen – disse acenando, vendo que o soldado que nos escoltaria até a casa de Marlee seria ele.
– Bom dia Meri. Oi crianças – disse para nós.
– Oi tio Aspen – disse as crianças, me fazendo rir.
Aspen abriu a porta do carro e entramos. Nós nos acomodamos e em menos de dez minutos chegamos até a casa de Marlee, que era maravilhosa. Era uma casa branca, com dois andares e tinha um gramado fofo do lado de fora.
– America – Marlee surgiu sorridente de mãos dadas à Felipe.
– Marlee – disse acenando e pegando a mão das crianças, que sorriram timidamente.
– Como está a minha grávida preferida? – perguntou me abraçando.
– Estamos bem – respondi me referindo a mim e às criança. – Oi Felipe – disse me igualando ao seu tamanho.
– Oi tia Meri – disse mostrando seus dentinhos lindos.
– Como que está o meu afilhado preferido? – perguntei bagunçando seus cabelos. – Pode trazer o presente por favor, Aspen? – perguntei me direcionando à Aspen e ele assentiu, abrindo a porta do carro.
– Aqui Meri – disse me entregando o embrulho um pouco pesado do presente.
– Obrigada – disse pegando o embrulho e entregando o presente à Felipe. – Para você – disse e ele pegou sorrindo timidamente.
– Obrigado – disse timidamente, enquanto Marlee o ajudava à abrir.
Ele ficou maravilhado, já que fazia coleção de carrinhos de brinquedo. Ele sorriu e me deu um abraçado, que quase me jogou ao chão, senão fosse Aspen para me segurar.
– Que bom que gostou, querido – disse lhe dando um beijo na testa.
A manhã na casa de Marlee foi maravilhosa, brincamos com as crianças e falamos um pouco sobre as minhas roupas, que Marlee desenhava, enquanto tomávamos chã.
Entrei no palácio e levei as crianças diretas para o banho e chamei Mary e Paige para me ajudarem, já que estar grávida e cuidar de duas crianças barulhentas e que não param um minuto não é nada fácil.
– Crianças, sosseguem! – disse colocando um basta na euforia de ambos. – Daqui a pouca a Silvia aparece ai e eu sei muito bem que vocês não iram gostar da bronca que levaram dela – disse por fim.
– Desculpa mamãe – disseram em uníssono.
– Não se desculpem – disse sorrindo. – Vocês só tem que aprenderem a ser mais silenciosos – disse a parte dos silenciosos sussurrando e eles assentiram prontamente.
Olhei para o relógio e marcava meio-dia e meio, então tratamos de ir pra sala de jantar. Entramos civilizadamente e encontramos Maxon sentado no lugar de sempre, mais August e Georgia, que deviam ter vindo para alguma reunião.
– Oi crianças – Georgia disse se levantando e vindo até nós.
– Oi tia Georgia – disseram em uníssono.
– America, que saudades – disse e me abraçou.
– Também estava Georgia. E o Hugo? – perguntei. Hugo era seu filho, de três aninhos.
– Ficou com a minha mãe hoje – disse sorrindo e andamos tranquilamente até a mesa.
– Oi papai – disseram as crianças o cumprimentando.
– Oi crianças – Maxon disse dando um beijo na testa de cada um.
– Oi meu amor – disse pegando sua mão e ele sorriu me soprando um beijo.
Depois de cumprimentarmos August, o almoço foi servido e de sobremesa teve torta de morango. Pode ter se passado mais de cinco anos desde que eu me mudei definitivamente para o palácio, mas a minha comida preferida sempre foi torta de morango e parece que Cameron me puxou com isso, pois ele ama torta de morango.
– Não exagere na torta de morango mocinho – disse baixinho, para que só ele escutasse e ele riu assentindo falsamente, enquanto eu balançava a cabeça em forma de reprovação e ria baixinho.
– Bom, eu e Georgia já estamos indo, mas foi muito bem aproveitada essa reunião Maxon e foi muito bom saber que você está grávida America – August disse alternando o olhar entre mim e Maxon.
Nós nos despedimos de August e Georgia e fomos para o cinema, já que tínhamos combinado. Como sempre, fui de mãos dadas com Maxon atrás, enquanto as crianças iam à frente gritando que nem loucas, literalmente. Deixa a Silvia ver isso.
Entramos no cinema e as crianças foram direto escolher um filme, enquanto eu e Maxon pedíamos para uma criada fazer a pipoca com bastante manteiga. A pipoca já estava pronta, então fomos direto ver que filme as crianças tinham escolhido e vimos que era “Meu malvado favorito 2”, que nós já havíamos assistido um milhão de vezes, mas o que nós não fazemos pelos filhos, não é mesmo?
– Crianças, onde vocês querem sentar? – perguntei, já sabendo a resposta e eu não sentaria na frente da tela de jeito maneira.
– Na frente – disseram em uníssono e sorrindo.
– A gente vai ficar aqui atrás, podem ir, levem um balde de pipoca – disse já me sentando e dando o balde de pipoca para eles. – E se comportem, estou vendo tudo aqui atrás – disse olhando séria.
– Tá bom mamãe – eles disseram com o semblante aterrorizado, fazendo eu e Maxon gargalhar e elas assumirem um semblante confuso.
– Melhor a gente ir, já vai começar – Cam disse arrastando Ambe.
– Eles são uma peça, não são? – Maxon disse se sentando ao meu lado.
– A melhor que eu já vi – disse sorrindo e vendo-os fazerem uma mini guerra de pipoca.
– Você também é uma peça às vezes – Maxon disse e eu o olhei, vendo que estávamos muito próximos.
– Você também – disse lhe dando um selinho rápido, enquanto ele sorria me olhando.
– Sabia que você me faz muito feliz? – perguntou e eu gargalhei. Realmente, ele não se cansava de dizer isso.
– Faço o que posso – disse fingindo modéstia, fazendo-o gargalhar.
Maxon olhou pras crianças, vendo que estavam muito entretidas no filme e me olhou malicioso, antes de me beijar ferozmente.
Maxon nunca cria jeito, meu Deus!
Ele me deitou nos bancos, deu uma última olhada nas crianças e me avançou novamente.
Meu marido é muito sem juízo e é por isso que eu amo. Segredinho nosso... hahaha.
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Comentem!!!!!
Ps.: E não me abandonem... hahaha
beijooos.