O Assunto Ainda Não Acabou escrita por RookQueen


Capítulo 13
Prefácio


Notas iniciais do capítulo

Nossa, saiu rápido essa postagem.
Bem galera, eu fiz o prefácio um pouco curto, não quis me alongar muito já que eu comecei a ter outras ideias e essa fanfic iria acabar ganhando uma terceira continuação.
Nessa ultima postagem eu fiz uma simples homenagem a duas pessoas especiais, falarei mais nas notas finais, espero que gostem.

Desculpem os erros gramaticais e ortográficos.
Boa Leitura.



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“Tudo tem começo e meio. O fim só existe para quem não percebe o recomeço.”

Eles estavam na plataforma nove três quarto a espera do expresso de Hogwarts. Para Hermione era como voltar no tempo. O cheiro de fumaça, as pessoas se movimentado de um lado para o outro lhe trazia boas lembranças.

O relógio da estação marcou onze horas em ponto e o apito distante da locomotiva soou anunciando a sua aproximação, o que faz Draco fechar o Profeta Diário que lia. Em poucos minutos o grande trem vermelho parou na área de desembarque, levantando uma espessa fumaça de favor, o que foi agradável, já que era véspera de Natal e o frio estava muito rígido.

Os primeiros alunos de Hogwarts saíram do expresso com seus pesados malões, sorridente ao reencontrarem suas famílias. Hermione também sorria, mesmo sem avistar quem realmente queria, ela ficou na ponta dos pés na tentativa de ver algum dos rostos de seus filhos, seus olhos avelãs percorrem centenas de crianças ali, acabou distinguindo o rosto terno de seu afilhado, Hector e ao seu lado uma linda garota de cabelos loiros acenava para o casal. Tayla havia crescido desde a última vez que a viu, em primeiro de setembro.

Ela veio correndo ao encontro deles, deixando a Hector o trabalho de carregar seu malão. Draco já tinha notado o precoce sentimento que o garoto nutria por sua filha. Como o jovem Longbotton a olhava. Como ele fazia tudo para agradá-la.

Mas sua Tayla era ingênua demais para perceber tal afeto, o que agradecia, mesmo sua esposa falando que era algo inocente da parte de Hector.

Tayla sustentava um colossal sorriso no rosto, enquanto seus cachos saltitavam, eles a receberam com uma euforia desconhecia.

–Vocês tinham razão Hoqwarts é incrível a biblioteca é imensa os jardins são maiores do que o de nosso a minha casa é extraordinária a professor Fli...

–Calma, diga uma coisa de cada vez, mocinha- Interrompeu sua mãe, vendo ela se atropelar nas palavras.

–Olha como você fala, a Sonserina é a melhor casa de Hogwarts- Repreendeu o loiro.

–Que isso pai, o Corvinal tem suas qualidades também- Respondeu Tayla, enquanto sua mãe afagava seus cabelos.

–Onde está o seu irmão?- Perguntou Hermione, mudando o assunto que sempre costumava gerar discussões.

Ele voltou o observar a multidão que havia aumentado consideravelmente. Depois de alguns segundos seus olhos caíram sobre um jovem casal que estavam se despedindo, o loiro observou aquela cena com curiosidade. Percebeu que James Potter e Teddy Lupin aguardavam Peter dar adeus a garota em meio a risadas. Aquilo era o que parecia ser ou o loiro estava vendo coisas?

–Quem é aquela garota com seu irmão?- Se dirigiu a Tayla sem tirar os olhos do filho.

–Ah, aquela é Amanda Pier, ela é da Corvinal- Comentou olhando para o casal- Eu os apresentei.

–Ela é bonita- Observou Hermione.

–Sim, mas Peter na verdade está a fim da sangue-ruim da casa dele- Disse fazendo cara de nojo- Roberta Smith.

–Olhe o linguajar Tayla, sabe que repudio esses palavreados- Foi repreendida no mesmo instante pela castanha.

–Desculpe, saiu sem querer.

Draco sorriu.

–É compreensível que os Malfoy tenha uma queda por nascidos-trouxa, não é querido- Comentou a bruxa com um olhar safado.

–Eu que o digo- Falou beijando o rosto dela.

–Oi!- Cumprimentou Hector que acabara de se juntar a trio.

–Oi querido, onde estão seus pais?- Perguntou Hermione procurando pelos rostos familiares de Luna e Neville.

–Vovô que vira me buscar, vamos passar o Natal na casa dele, meus pais vão logo depois- Explicou.

–Idiotas vocês querem bancar os sabidões, mais não sabem de nada- Dizia Peter se aproximando com seus amigos, chamando a atenção para eles.

–É mesmo, pergunte então para a Vick se eu não sei de nada- Defendeu-se Teddy.

–Ei! Já falei para não falar das suas intimidades com a minha prima- Ralhou James irritado.

–Foi o Peter que começou- Teddy levou as mãos para cima em sinal de redenção.

–Agora chega meninos- Ordenou Draco pondo um fim na discussão.

O trio se calou, Peter era o mais serio enquanto James e Teddy tentavam não rir pelo amigo ser tão atrasado com as garotas.

O grupo teve um breve conversa, perguntando a Teddy se ele a avó passaria o Natal com os Potter ou com os Malfoy e se todos se encontrariam na Toca na manhã seguinte.

Aquelas pessoas, por incrível que pareça, haviam se tornado uma grande família, vindo de uniões de linhagens antigas e importantes, umas mais do que as outras. Contudo, continuavam sendo uma família, mesmo com suas inúmeras diferenças.

–Podemos ir?- Perguntou Tayla quando ficaram apenas os pais e o irmão. - Eu estou morrendo de fome.

–Sim!- Falou a castanha sorrindo e passando o braço sobre o ombro da filha, fazendo o caminho para saírem da estação.

–Então rapaz, uma coruja branca me contou sobre uma garota Smith- Comentou Draco, também passando o braço sobre o ombro do filho que estava quase da sua altura.

–A pirralha já deu com as línguas nos dentes.

–O que é isso, só acho que, se você prefere essa garota em vez da corvina, deveria comprar um presente para ela- Aconselhou Draco- Sei como as garotas gostam de receber presentes inesperados, ainda mais na manhã de Natal.

–Você acha mesmo, pai?

–Sem dúvida filho, sem dúvida.

Draco viu a responsabilidade de passar o seu legado de pegador de Hogwarts para Peter, porém ensinou ao garoto que, acima de tudo, que ele encontrasse o amor, que não deveria ter pressa. Pois quando menos percebesse a pessoa escolhida estaria sendo seu último pensamento quando fosse dormir e o primeiro quando acordasse. Iria colocar as necessidades dela acima das suas. Ela se tornaria seu centro do universo e tudo que você fosse fazer ou planejasse fazer seria para ela ou com ela. Desejaria que a pessoa estivesse vinte e quatro horas por dia ao seu lado. Que envelhecessem juntos. Seria para essa pessoa que você correia para compartilhar seus feitos e alegrias. E seria essa mesma pessoa que estaria ao seu lado nos momentos de tristeza e dificuldade. Ela será seu alicerce, assim como você seria o dela. Serão duas almas dividindo um único corpo. Serão confidentes íntimos. Isso é se sentir apaixonado. Isso é amor. E era justamente dessa forma que Draco se sentia em relação à Hermione, ela era seu tudo, sua razão de viver. Ela era seu final feliz.


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Notas finais do capítulo

Então pessoinhas, a nossa fic chegou ao fim e queria muito agradecer todos vocês que acompanharam que suportaram os atrasos dos capítulos, obrigado também pelos comentário super fofos e pelas recomendações que recebi, tanto nessa história como na outra.

Então deixa eu aproveitar e explicar quem são as duas gurias que fizeram uma breve participação nesse prefácio.
A Amanda Pier na verdade é a DWriter, uma amiga de longa data, ela foi a primeira pessoa para quem eu mostrei os rascunhos de AI, foi ela que me incentivou, foi ela que me ajudou quando tive meus momentos de bloqueio. E vou contar um segredinho aqui, foi ela que soube do final de AI faltando muito mais de vinte capítulos para acaber. Então achei justo dar essa pequena participação em minha fic. (te amo amiga).
Já a Roberta Smith é a 777Always, uma pessoa que conheci a quase de um ano, que tenho um grande apreço por ela (não apenas ela, mas todas do nosso grupo). Não a conheço pessoalmente como conheço a DWriter, mas já tivemos os nossos momentos. E ela se mostrou uma verdadeira fã quando inusitadamente mencionava a fic AI para as amigas. Ela tem algo que a faz completamente (em partes) diferente e mim, ao contrario da DWriter que somos irmãs separados no nascimento. É Betinha, espero que você tenha gostado, você não ficou com o Draco porque ele é da Mi, contudo o copia xerocada dele seja seu.

Gente é isso, um imenso beijos e nós vemos por ai.