P.O.V. Juíza.

Eu não posso acreditar.

—Pode acreditar.

—Vocês devem ser julgados e com certeza condenados.

—Jura? Você se acha demais. Mas, você não é essa coca-cola toda não. O meu pai vai arrancar o seu coração de dentro do seu peito e jogar fora como se ele fosse uma bola de tênis. Ou talvez, eu mesma o faça.

Ela avançou encima de mim, não consegui reagir a tempo.

—Isso porque... eu nem tenho mil anos. Imagina o que o tio Klaus não faria com você. Ele te quebraria como se você fosse um galho, ele se banharia no seu sangue e se sobrasse alguma coisa de você... ele botaria fogo.

Então, ela me derrubou e colocou o pé no meu pescoço.

—Ameace a minha família de novo, eu prometo que acabo com o seu sofrimento pessoalmente.

A híbrida tirou o pé do meu pescoço e eu pude me levantar.

Um dos meus guardas atravessou uma lâmina serafim no peito dela, mas ela não se desintegrou. Ela tirou a lâmina do próprio peito e voou no pescoço dele.

Então... foi um massacre. Ela fez exatamente o que prometeu.

Arrancou os corações dos meus guardas, quebrou seus pescoços, se alimentou deles.

—Como eu disse... não são essa coca cola toda.

Ela olhou para as próprias mãos.

—Own, eu sujei as minhas unhas. E você, precisa baixar essa sua bola e precisa de guardas melhores.

A garota saiu e deixou os corpos largados, os corações espalhados. Foi uma carnificina.