Of Everyone Here Has To Be You? escrita por Winterfell Son, DeadPotter


Capítulo 4
Explanation


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora ;-;
Eu falei que ia postar faz quase um mês, mas ultimamente não tive muito tempo para escrever o capítulo. Me desculpem!



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Lanna Malfoy.

Irmã de Draco Malfoy II, tem a mesma idade que o resto. Olhos verdes, pele clara e cabelos ruivos, é a cópia perfeita da mãe, Rose Weasley Malfoy. Grifinória, tem uma grande "quedinha" pelo melhor amigo, James Draccon Potter. Um pouco irritante quando quer, morre de ciúmes do amigo, principalmente quando Jane está por perto.

James Draccon Potter

Meu dia estava horrível. Para começar, Lanna está furiosa comigo. Ela acha que eu e a filha da mãe da Rosier estamos namorando escondidos. E se estivéssemos mesmo, ela não teria nada do que se meter, não sei por que está assim. Depois, tive que duelar com a Jane na aula de DCAT. E foi uma das coisas mais estranhas que já aconteceram comigo.

Um homem com cabeça de anta (não com a cabeça da Rosier, mas com uma do animal mesmo) e com um tipo de cajado apareceu do nada diante de nós quando nossos feitiços colidiram. Saiu da varinha dela e veio na minha direção. Era como se eu estivesse frente a frente com um dementador. Pior. Com a morte. Fiquei nervoso e com medo, uma mistura de sentimentos. Mas o professor nos parou à tempo. Ainda bem, pois eu não aguentava mais aquilo. Parecia que a criatura queria me matar.

Estávamos indo para a sala da Diretora McGonagall. Ultimamente, escutei alguns boatos de que ela vai sair da escola por causa da idade, mas isso não importa agora. O que importa é que parecia que eu e Jane estávamos encrencados.

No caminho, ela me falou algo sobre Set, um deus egípcio. Eu já havia escutado aquele nome em algum lugar, mas não lembro onde.

– Nós aprendemos sobre ele ano passado, na aula de História da Magia – ela explicou, tomando cuidado para o professor de DCAT não escutar – Não se lembra?

– Não, senão você não precisaria me explicar, né?

– Não me irrita... Só falamos sobre ele em uma aula, por isso acho que não se lembra.

Chegamos. A estátua de grifo estava ali como em todos os outros anos.

– Bolinho de limão – o professor falou, e rapidamente subiu a escada em espiral, seguido de perto por mim e pela Rosier. Logo, encontramos uma porta, que magicamente se abriu quando chegamos perto.

A sala era grande, mas para todo o canto que se olhava havia algo. Estantes, centenas de livros antigos, algumas coisas estranhas sobre umas mesas mais ao longe, cartas e papéis para lá e para cá, espalhados por todos os cantos. A sala ainda tinha um segundo andar, mas não dava para ver muito de lá de baixo. Nas paredes, retratos de todos os diretores e diretoras anteriores. Alguns estavam dando um cochilo, outros apenas olhando os três vindo a passo apressado.

A mesa da diretora ficava perto da escada que levava ao segundo andar, um pouco mais atrás da sala. Atrás dela, havia alguns armários, um deles meio aberto, de onde consegui ver uma penseira. Vovô Harry me falou que Dumbledore tinha uma.

E lá estava ela. Minerva Mcgonagall. Velha, enrugada, cabelos brancos e olhos azuis. Usava seus inconfundíveis chapéu e óculos, junto com uma roupa velha, mas de algum modo, bonita. Tinha um ar de ansiedade e nervosismo.

– Professora Minerva... – falou o professor, ofegante.

– Eu já sei, estive observando – a diretora proferiu. Estranho... Como que ela já sabia o que aconteceu?

– A profecia... Será que era verdadeira? O herdeiro de Set irá trazer o caos ao mundo?

– Herdeiro de Set? – eu e Jane falamos ao mesmo tempo. Entreolhamos-nos, estranhando.

– Como vocês sabem, Set é o deus egípcio da violência, da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Set era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Set era também o deus da tempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. É descrito que Set teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer. O deus vermelho fazia de tudo para conseguir o controle dos deuses e ficar no lugar de seu irmão Osíris. Ele originalmente auxiliava em sua eterna luta contra a serpente Apófis no barco solar, e nesse sentido Set era originalmente visto como um deus bom, mas não era um. Há muito tempo, existiu um bruxo egípcio tão fissurado pela dor que fez algo de proporções catastróficas. Sabe-se lá como, ele selou Set dentro de uma criança, para que no futuro ela trouxesse ódio, discórdia e a sua tão amada dor.

– E o que isso tem a ver com o que aconteceu conosco? – perguntei de um jeito meio rude. Afinal, depois de toda essa falação eu ainda não havia descoberto nada sobre aquilo.

– Deixe-me acabar a história, senhor Potter. Aquele egípcio se certificou de que aquele selo passaria de geração a geração na família daquela garotinha. Depois de adulta, ela decidiu se vingar daquele homem. Os dois duelaram, mas aquilo só ajudou Set. As varinhas deles eram de núcleos gêmeos e foi uma passagem livre para o deus. Matou os dois e jurou se vingar da humanidade. Mas, por sorte, a mulher tinha um filho e Set agora foi para dentro dele. E assim foi de geração em geração.

– Então quer dizer que um de nós é o herdeiro de Set? E que temos varinhas de núcleos gêmeos? – Jane perguntou.

– Sim e sim. Praticamente foram feitos um para o outro. – ela dá uma risadinha. Percebo que Jane cora, e acho que também fiz isso, porque a diretora dá outra risadinha. Dá pra imaginar? Eu e a Jane? Nunca. A garota continua a falar rapidamente.

– Quem de nós é o herdeiro?

– Ainda não sei, mas por enquanto deixem esse assunto de lado. Eu cuido disso. Vocês são apenas adolescentes e não quero que meus alunos mexam com esses assuntos sérios. Agora, vocês tem aula de herbologia. Acho que o professor Longbottom está os esperando. Vão para a sala.

Eu e a Rosier saímos andando do da sala e descemos as escadas, deixando a professora Mcgonagall e o professor Lovegood para trás. Quando chegamos lá embaixo, aquela idiota me jogou contra a parede e me segurou. Olhava pra mim com uma cara de raiva.

– Ei, não pense merda só por que a diretora disse aquilo. Eu NÃO gosto de você e nunca vou gostar. E sei que percebeu que eu corei, mas foi porque aquilo foi tão idiota...

– Foi porque ficou envergonhada, né? Parece que, no fundo, você ainda tem sentimentos iguais aos que tinha com dez anos – falei, sorrindo. De algum modo, parecia que eu queria “pegar” ela. E acho que ela também pensou nisso, porque me deu um chute bem naquele lugar. Garotas, se vocês querem derrubar um cara, deem um chute bem ali. Podem ter certeza que ele vai cair. E foi o que eu fiz. Cai e ela saiu correndo. Mas, de algum modo, eu ainda dei uma risadinha. Quase consegui pegar ela.

Mas então pensei: será que quero pegar ela? A garota que odiei por cinco longos anos? O que estava acontecendo comigo? De um dia para o outro, eu ganho essa vontade.

É, parece que o que sinto pela Rosier está começando a mudar.




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Notas finais do capítulo

Por favor, comentários! Até a próxima.