Unpredictable Love escrita por Bruna Neuer


Capítulo 9
And you know we're on each other's team


Notas iniciais do capítulo

Oie! Música da Lorde no capítulo, Team pra vocês. Espero que gostem, esse foi um dos capítulos que eu mais demorei para escrever.



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Ontem à noite o professor Dumbledore nos disse que tinha uma notícia surpreendente para nos dar hoje de manhã na hora do café da manhã, ele não disse exatamente de que assunto se tratava a notícia, por isso estou ansiosa. Eu exijo saber o que é.

Pensando assim com tanta autoridade eu me sinto até uma rainha, bom de qualquer maneira eu tenho sangue real por parte de mãe (sou a décima primeira na linha de sucessão ao trono da Holanda, não que eu ache que vou ser rainha algum dia). Você deve estar se perguntando: Como assim essa garota faz parte de uma família real? Sim, minha mãe (ela também é bruxa) e descendente da família real holandesa, sendo que ela é , se eu não me engano, é claro, a sexta na linha de sucessão.

Ninguém sabe desse detalhe sobre a família Stocker (sim, esse é um dos meus nomes do meio, o que diz respeito a eu ser princesa) em Hogwarts, a não ser os professores e diretores, que mantinham segredo, e é óbvio os membros da família.

–O que vocês acham que é a grande notícia do Dumbledore? – perguntou George.

– Não sei, mas estou super ansiosa, pois parece ser bom – eu respondi.

–Eu acho que deve ser sobre Quadribol, tem que ser sobre Quadribol. – contribuiu Ruby.

Diferente dos outros dias na hora do café, o Grande Salão estava quase completamente cheio. Bom, todos estavam ansiosos para a grande notícia de Dumbledore.

–Bom dia... – disse-me Thomas Hale com um sussurro atrás de mim, na direção do meu ouvido e depois continuou andando como se nada tivesse acontecido com o seu sorrisinho de sempre.

O que aquele garoto tem na cabeça? Estrume de unicórnio? Sério tomara que ninguém tenha visto esse louco falar comigo, isso não pode, é errado. Bom continuando o dia... Ai cara, que droga, isso ainda vai me dar problema algum dia.

–BACON! – ouvi George exclamando com a sua típica felicidade de sempre de quando comia bacon.

–Quando você passar mal, ninguém vai te ajudar garoto, ninguém – dizia Crystal para o menino.

´-Madame Pomfrey sempre irá estar aqui para me ajudar, só o que eu te digo – rebateu George.

–De qualquer maneira, acho bom você não exagerar. – eu remendei a ele.

O barulho do salão parecia aumentar a cada momento, parecia que eu ia ficar surda a qualquer momento, foi quando o professora Alvo Dumbledore resolveu se pronunciar.

–SILÊNCIO! – exclamava Dumbledore.

O silêncio foi geral e imediato.

–Como todos sabem hoje iria anunciar algo a vocês que eu acho que vocês vão se interessar. – começou o professor – Esse grande anuncio não envolverá somente vocês, caros alunos de Hogwarts, mas também alunos de outras duas escolas de magia chamadas Durmstrang e Beauxbatons.

–Conta logo o que é! – gritou um garoto na mesa da Sonserina, provavelmente James.

–Este ano irá acontecer um Torneio Tribruxo! – finalmente anuncio o professor – Para quem não sabe O Torneio Tribruxo, é um campeonato, no qual é selecionado um campeão através do extraordinário Cálice de Fogo, para cada uma das três escolas participantes. E o prêmio, meus caros alunos, será uma quantia de mil galeões!

O Grande Salão explodiu de vozes falando em vários tons ao mesmo tempo, todos pareciam estar maravilhados, ansiosos e contentes com essa ideia.

–Não há muitas regras e haverá apenas três tarefas, sendo que duas delas são tradicionalmente as mesmas de sempre, mas é evidente que vocês não sabem quais são, pois não estavam presentes na última realização deste evento – continuou sua explicação o professor Dumbledore – As escolas participantes irão chegar hoje ao final da tarde e seus representantes serão acolhidos no nosso castelo, tratem eles muito bem. Vocês estão liberados para voltar as suas devidas atividades.

Como o Cálice de Fogo iria escolher um campeão? Era isso que me incomodava, eu queria ser escolhida, tinha que ser alguém da Grifinória, é claro. Nós somos os corajosos. Como se Dumbledore tivesse lido minha mente ele falou:

–Ah esperem! Esqueci-me de falar algo importante. O torneio é muito perigoso, contudo todos que quiserem participar, sem restrições, podem apresentar seu nome ao Cálice após a hora do jantar. Podem voltar ao que estavam fazendo.

Então era isso, eu iria colocar meu nome no Cálice, e esperar ser escolhida como campeã. Se eu conseguisse entrar, eu iria ganhar. Todos sabem eu posso ser bem competitiva quando eu quero.

Como hoje é uma quinta-feira, iriamos começar o dia tendo aula de Transfiguração com a Lufa-Lufa. Não era ruim, a aula seria com a professora McGonagall, que era minha professora predileta e eu tenho alguns amigos lufanos.

–Vocês vão colocar o nome de vocês no Cálice? – perguntou Crystal

–Eu vou! – eu disse tão segura e confiante que eu mesma me assustei, não sabia que era capaz disso.

–Eu também vou colocar, bem, eu acho. Não quero ser morto – contribuiu George.

–Bem, todos sabem que eu não vou colocar – disse Crystal rindo.

Nós rimos também, fazia tempo que não nos reuníamos, sabe, apenas nós três.

–Faz tempo que não ficamos juntos – eu comentei.

–É – concordaram em falando ao mesmo tempo em um tom nostálgico.

Quando chegamos à sala da McGonagall, nossos animais estavam dispostos sobre as mesas. Eu me perguntei o que aquela bruxa (literalmente, okay? Não é um xingamento) iria mandar nós fazermos com eles. Não estava a fim de matar acidentalmente minha coruja.

–Sentem-se e parem de resmungar – disse a professora – Ninguém aqui vai matar nenhum desses animais, de jeito nenhum.

Graças!

–O que vocês irão aprender hoje, é mais uma revisão. Já ensinei isso a vocês no primeiro ano, mais sinto que devo revisar, até porque exigem e caem muito sem seus testes avaliativos. – continuou a explicação – Vou ensinar vocês a fazer seus animais se transformarem em um de seus objetos favoritos.

Ela não ensinou bem assim da primeira vez, ela meio que disse para nós transformamos nossos animais em cálices.

–A primeira coisa que devem fazer e pensar em um objeto, a segunda, é claro, vocês devem executar o feitiço. – ordenou a professora Minerva – Façam isso sucessivas vezes, com objetos diferentes até obter a perfeição, e não transformem seus animais em outros animais, isso pode causar problemas.

Livro, rímel, bolsa, sapato, vassoura e etc. Ariana, minha coruja branca, se transformou em quase tudo o que eu pensei, sendo que o que ficou mais legal foi o livro.

Crystal estava indo bem, mas George como sempre estava tendo problemas. Acho que Skyler, a coruja de George, não se transformou em nenhum objeto definido.

Coitada da Skyler.

McGonagall nos liberou um pouco mais cedo, o que era ótimo, mesmo eu achando que a aula dela não tinha durado quase nada. Deve ser porque eu gosto dessa aula, se você aula de História da Magia eu já teria virado uma múmia de tanto tédio.

Ainda tenho aula de Herbologia, Trato das Criaturas Mágicas, Poções (Snape e seu cabelo oleoso acabaram com a graça dessa aula) e depois do jantar, mais exatamente meia-noite eu teria aula de astronomia. Um fato curioso dessa aula é que só assistia ela quem quisesse, não era obrigatório, porém para mim era maravilhoso estudar astronomia.

Percebi que meus amigos haviam me deixado pensando sozinha, eu estava tão distraída com os meus próprios pensamentos, que coisa egoísta, o que será que eles estavam falando?

Pelas barbas de Merlin (que expressão estranha)! Isso significava que eles estavam sozinhos! Eles estavam S-O-Z-I-N-H-O-S! George tome uma iniciativa e diga que ama a Crystal, seja homem! Se ele soubesse que pensei isso ele me mataria, mas mesmo assim eu sei que ele gosta dela.

–Ei Beatrice! – ouvi aquela voz me chamar.

Thomas estava me chamando, porque ele estava me chamando? O que ele queria?

–Hã, oi... – eu respondi desconfiada.

–Oi, eu vi que você está na aula de astronomia... – ele estava falando antes de eu interrompê-lo.

–Espera o quê? Você anda mexendo nos meus arquivos pessoas de Hogwarts? – eu o indaguei

Seria o fim se ele descobrisse da parte da realeza da minha família.

–Não, claro que não, eu só vi a lista de frequência da professora. – ele respondeu desconfiado. – Eu só queria saber se você quer ser minha dupla, já que nenhum de seus amigos está na aula também.

Okay, aquilo já era demais aquela garoto estava me espionando.

–E- eu posso ser sua dupla sim, Thomas – eu respondi.

Espera o que eu tinha na minha cabeça de mértila. Ai, ele estava sorrindo, e claro que eu sorri também.

–Não se preocupe com a nossa diferença, só tem alguns lufanos, uns quatro sonserinos além de mim, poucos grifinórios e muitos corvinos, e todos nós sabemos que os corvinos, que são a maior parte, não ligam para isso. – ele disse para me tranquilizar, mas assim só me assustou mais.

–Okay – eu disse por fim, bem eu achei que era o fim da conversa.

–Acho que nós formamos uma boa dupla – ele me disse com o seu sorriso marcante e sai como de costume.

Agora era quase oficial. Eu sou amiga de um sonserino. O que eu ia falar para as pessoas? Não sei. Eu e ele estamos na mesma. Bom isso não é minha culpa.

Quer saber não devo satisfações para ninguém. Ninguém me manda fazer nada que eu não queira ninguém manda em mim. Se eu quiser ser amiga dele eu vou ser, quem quiser que queira ir contra. Cansei dessa rixa idiota entre Grifinória e Sonserina.


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Notas finais do capítulo

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