Unpredictable Love escrita por Bruna Neuer


Capítulo 17
I'll be the beauty queen in tears


Notas iniciais do capítulo

Oiii, eu fui mais rápida dessa vez! Hahaha.
Bem o POV e da Bea e a música é Tennis Court da Lorde.
Espero que gostem, beijos xxx
P.S.: Acabei esse capítulo a uns cinco minutos trás, são quase uma da manhã, então qualquer erro ortográfico é por culpa do sono.



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O Baile de Inverno é amanhã. Eu não vou com Thomas e eu também briguei com ele. Isso é uma catástrofe total, primeiro que eu não sei nem como resolver a parte do “eu briguei com Thomas” pelo fato de eu ser horrível em pedir desculpas e em segundo eu ainda não sei que vestido usar no baile (sim, eu ligo muito para isso). Todo mundo está feliz nessa escola, menos eu, não sei o que eu fiz para merecer isso. Até o idiota do Tyler conseguiu convidar alguém (mas isso é claro, ele tem namorada).

Eu já estava até chorando pelos cantos, odeio quando faço isso. George sempre diz que rainhas não fazem isso para tentar me animar, mas é difícil quando sua vida está cheia de bobos da corte. Não estava chorando só pelo baile, não sou tão boba assim.

Estava chorando por que eu estou cansada de tudo isso, sabe desse rumo que o mundo tem tomado. As pessoas falam e agem como se soubessem mais do que as outras, isso me irrita.

Enfim. Isso não vem ao caso.

Tudo o que eu sei é que hoje é sábado à tarde e que eu preciso falar com o Thomas, só que eu não posso simplesmente bater na porta da sala comunal da Sonserina (nem sei se tem porta lá). Acho que devo primeiro procura-lo pelo castelo antes de tomar medidas drásticas do tipo mandar uma carta.

–Aonde você vai? – George me perguntou me pegando de surpresa, eu já estava quase para sair da nossa sala comunal.

–Resolver umas coisas – eu disse saindo logo da sala para não dar tempo dele fazer mais perguntas, o que não deu muito certo.

–Tudo bem, mas não se esqueça de que hoje nós podemos ir a Hogsmeade. Você vai não é?

–Sim, eu volto antes de vocês irem.

Não sei se iria conseguir voltar, mais eu queria ter esperanças de que isso acontecesse.

Uma coisa que me incomoda e que me faz ter certeza de que eu não conheço Thomas o suficiente é que eu não sei os lugares preferidos dele em Hogwarts para ir às horas vagas, eu tenho quase certeza absoluta que ele sabe os meus. Bom, se eu fosse um Thomas Hale, aonde eu iria? Talvez fosse uma boa tentar procura-lo no lago ou nos jardins, mas ele também poderia estar em Hogsmeade. Isso! Ele com certeza estava em Hogsmeade, eu o ouvi conversando com James na aula de adivinhação. Eles disseram que iam a Zonko’s no fim de semana.

–Oi Beatrice! – Louis Elliot me cumprimentou assim que me viu.

–Ah... Oi Louis Elliot – Eu não podia perder tempo conversando com ele, mas ele estava acompanhado por uma menina da Sonserina, então por que não ser direta?

–Você está com presa?

–Sim, desculpa. Não vou poder conversar agora – eu falei apressada – Bom, tchau e até amanhã.

Eu cheguei à sala comunal da Grifinória o mais rápido que eu pude. Falei a droga daquela senha para entrar e meio que pulei em cima do George dizendo que nós tínhamos que ir a Hogsmeade o mais rápido o possível.

–Mas nós temos que esperar Crystal voltar da detenção. – ele me disse calmo, ele não podia estar calmo, eu não estou calma. Odeio quando ele faz isso.

–EU NÃO TENHO TEMPO PARA ISSO – Okay Beatrice acalme-se

–Fica calma, Bea, o que você tem de tão importante para fazer lá? – George disse rindo.

–Ah cala a boca – estava mais calma – Eu vou sozinha. Já que você está me trocando por sua nova mais que amiga, pensei que ainda éramos amigos para toda hora – eu estava claramente chantageando ele.

–Tudo bem eu vou.

–Não quero mais – falei indo embora – Tchau.

Ele não me seguiu, mais eu sabia que isso iria acontecer.

O caminho até Hogsmeade era um tanto longo. Eu nunca tinha ido sozinha até lá, o que fazia o caminho ficar mais depressivo ainda. O castelo estava até movimentado para falar a verdade, acho que nós devemos isso ao fato de que temos visitas.

Ao chegar a Hogwarts resolvi comprar um café antes de partir a procura de Thomas. O Café Madame Puddifoot era um lugar irritante para aquelas pessoas que não estavam acompanhadas, por esse motivo sai de lá o mais rápido o possível.

Assim que sai, Ariana, minha coruja me entregou uma carta. Achei estranho, isso quase nunca acontecia, muito menos quando eu não estava em Hogwarts. O mais inesperado ainda era que a carta era de Thomas, então me apressei logo para abri-la.

“Olá Beatrice,

Acho que você sabe sobre o que eu quero falar com você nessa carta devido ao que aconteceu ontem à noite. Então como eu sou horrível para escrever cartas (o que você deve estar percebendo nesse exato momento), convido você para me encontrar no Café Madame Puddifoot às 5:00 horas desta tarde. Estou esperando por você.”

Okay, eu estou nervosa agora. Aproposito, são 4:45 e eu não quero chegar antes dele nem na mesma hora. Resolvi então comprar doces na Dedos de mel para fazer hora. Eram 5:15 quando paguei 1 galeão pelos meus doces e resolvi ir ao encontro de Thomas.

Assim que voltei ao Café da Madame Puddifoot, ele já estava lá sentado na última mesa do café.

– Oi – ele falou com a voz meio vacilante, o que nunca tinha visto acontecer, eu nunca tinha o visto temer algo ou ficar indeciso para falar a verdade.

–Oi – respondi com sorriso amarelo e me sentei à frente dele.

–Eu queria te pedir desculpas por tudo o que eu fiz de errado e que deixou você com raiva ontem, sério. Eu não sei o que eu fiz, mas sei que foi algo bem ruim para te deixar daquele jeito.

–Eu também queria te pedir desculpas pelo jeito que eu agi ontem, foi tudo minha culpa, você não precisa se desculpar.

Era verdade a culpa era toda minha. Thomas pediu dois cafés para nós e depois nós continuamos conversando.

–Ei, para falar a verdade já que nós estamos em um momento para pedir desculpas e começar do zero – Thomas estava falando com uma felicidade estranha na voz – Eu tenho ideia do que te fez ficar chateada e eu já tomei providencias para resolver isso.

–Thomas, você não sabe o que...

Ele me interrompeu dizendo que sabia, mesmo assim ele ainda não tinha me convencido. Ficamos conversando até umas 6:00 da tarde e depois fomos embora. Thomas disse que queria ir na Zonko’s e eu fui com ele.

–Era para eu vir aqui hoje mais cedo com o James, mas agora ele prefere a companhia da Alyssa a minha. – Thomas comentou.

–É eu sei como é isso, George e Crystal estão me fazendo ficar em uma situação parecida. Sabe, ou eu fico só ou fico de vela para os dois.

–Exatamente! A minha sorte é que eu tenho você. Você nunca me deixa só. – ele falou e foi m-u-i-t-o fofo.

–Aw Thomas, você também nunca me deixa só. Nem quando eu mereço. – eu ri depois de falar essa última parte.

Ele beijou minha bochecha e depois voltou a olhar as coisas na Zonko’s, mas ele estava segurando minha mão direita desde que saímos do Café, o que estava me deixando muito sem jeito. Acho que a palavra amigos não serve mais para nós, mesmo que nós nunca tenhamos dito isso em voz alta, ambos sabemos.

–Você quer alguma coisa? – ele me perguntou.

–Não, obrigado. – eu agradeci, Thomas era um dos últimos românticos que sobraram na face da Terra.

Ele comprou algumas coisas do tipo Snap Explosivo e depois fomos embora para Hogwarts, pois já estava ficando escuro e nesses tempos sombrios não era bom ficar andando por ai há essa hora.

Quando chegamos ao castelo, ele, sendo cavalheiro outra vez me levou até a sala comunal da Grifinória. Ele beijou minha bochecha de novo.

–Até amanhã, no baile – ele disse.

–Ah... O baile – eu disse sem graça – Vai ser um desastre.

–Não vai não

–Fale isso por você, que não tem que ir com Louis Elliot, e com certeza vai com alguém que você goste.

– Não tem ninguém que eu queira ir ao baile mais com que você, Beatrice. – Thomas falou olhando diretamente para os meus olhos.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler!
Se você gostou por favor comente e indique para os amiguinhos!
Bye xo



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