Unpredictable Love escrita por Bruna Neuer


Capítulo 11
Do you still believe in love? I wonder.


Notas iniciais do capítulo

Oi! Estava sumida, sorry!!!
Capítulo novo no POV da Beatrice, espero que gostem!
O nome do capítulo é da música "Hey Brother" do Avicii (Tim Bergling perfeito) S2



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–Hoje iremos aprender a conjurar o Patrono! – exclamou o professor de Defesa contra as artes das trevas, Quirinus Quirrell.

Eu já tinha ouvido falar sobre esse feitiço e também já tinha o visto ser feito. Era incrível.

–O feitiço do Patrono, como é mais conhecido, cria um animal prateado em forma de energia positiva. É claro que isso só acontece quando o feitiço é conjurado impecavelmente. – explicou o professor Quirrell.

–Isso parece ser difícil – sussurrou George para mim.

–Cala a boca – respondeu Crystal.

–Não estou falando com você – rebateu George.

–Shhh... Parem de falar, o professor que continuar a explicação. – eu disse por fim.

Assim que os dois se calaram, o professor foi em frente com a sua explicação.

–Hum, o que eu estava falando... sim! Para conjurá-lo é necessário lembrar-se da sua lembrança mais feliz. – continuo ele. – Podem começar as tentativas de conjurar o Patrono, agora mesmo. Não pensem vocês que isso é fácil!

Mal posso esperar para descobrir qual é o meu patrono, o problema é que nenhuma lembrança feliz me vem na cabeça. Talvez a vez em que eu ganhei minha coruja possa servir, lembro-me de como fiquei feliz quando a ganhei.

–Expecto patronum! – tentei e nada aconteceu.

–Expecto Patronum! – ouvi Crystal tentando, porém nada aconteceu também.

–Expecto Patronum – foi a vez de George, e incrível que pareça ele fez algo indefinido – Vocês viram? Eu consegui!

–Claro que sim, agora qual é o seu patrono? Um porco deformado? – pergunto Crystal – Sempre soube que vocês eram parentes, mas nunca tão parecidos.

Eu ri, era ridículo, mas mesmo assim engraçado.

–Invejosa, aposto que o seu é uma vaca – completou George.

Okay, eu tenho que pensar em uma lembrança. Sim! Teve uma vez que eu viajei para a Holanda e conheci o castelo real, foi bem divertido, mas não sei se é essa a ideia que se deve ter na cabeça para conjurar um patrono. Eu não sei. Odeio não saber.

–Expecto Patronum! – George exclamou, e ele conseguiu.

O patrono de George é um urso das montanhas marrom.

–Eu consegui! Eu fiz primeiro que a Beatrice! Isso é um milagre? - Falou um George extremamente feliz.

–Qual é o problema de você ter conseguido antes de mim? – eu perguntei.

–Sei lá, sabe, você é a inteligente e eu sou o palhaço, então pela ordem sempre você consegue fazer coisas inteligentes mais rápido que eu. – ele respondeu meio enrolado.

–Talvez seja por isso mesmo, como você é palhaço, você tem mais lembranças felizes do que eu – eu respondi meio triste, pois em parte aquilo era verdade.

Além de George, outros alunos já tinham conseguido conjurar o patrono. Eu continuo na mesma.

–Expecto patrono! – essa foi outra tentativa falhada.

Percebi que o professor Quirrell havia se aproximado de mim.

–Você não está fazendo certo – ele disse.

Isso é óbvio.

–Você já tem sua lembrança feliz? – ele me perguntou.

–Não consigo lembrar de nada, professor – respondi.

–Deixe me dizer algo a você. As vezes, as nossas lembranças mais felizes nunca aconteceram, elas são apenas sonhos que talvez nunca se realizem e de que nós lembramos, mas elas são tão felizes que você pode usá-las para a sua proteção. – Pense sobre isso.

Ele foi embora e deixou-me mais confusa. Acho que ele quis dizer para eu inventar algo que me deixasse feliz, mesmo isso não sendo verdade. Foi então que eu me lembrei de um sonho que tive há alguns dias atrás, eu não o contei para ninguém, pois ele era tão ridículo que eu mesmo queria esquece-lo.

No sonho, eu estava em um jardim ensolarado e bonito, cheio de flores de diversos tipos, mas havia certa predominância das tulipas. Primeiramente achei que estava sozinha, depois vi que tinha alguém comigo. Era Thomas. Sim, o meu Thomas (quando digo “meu Thomas”, refiro-me ao garoto dos meus sonhos, que concidentemente existe). Estávamos sozinhos, rindo e felizes. Foi então que eu acordei.

–Expecto Patronum! – exclamei, deu certo!

Uma raposa saiu de minha varinha, ela era linda! Mas como aquilo era possível? Não era uma lembrança, realmente achei que isso não iria funcionar.

–Bom jovens, por hoje é só, vocês estão liberados – anunciou o professor.

As aulas de hoje tinham acabado. Estávamos livres para fazermos o que quisermos, portanto que estivéssemos no Grande Salão quando as escolas que iriam participar do Troneio Tribruxo chegassem.

–Que horas são? – eu perguntei para George.

–Não sei, mas deve estar quase na hora dos nossos “convidados” chegarem. – ele me respondeu.

–Vocês vão colocar o nome de vocês no Cálice? – Crystal perguntou.

–Sim! – eu e George respondemos juntos.

–Acho melhor vocês colocarem logo, depois o salão vai ficar cheio de gente tentando colocar.

Isso é verdade. Meu nome já está escrito em um pedaço de pergaminho verde-água e pronto para ser colocado no Cálice. Acho que o de George também está, ele escreveu junto comigo.

–Então vamos lá ao salão colocar e depois nos décimos o que fazer. – eu disse.

–Okay – concordou George.

Chegando ao salão, vimos que só havia algumas pessoas nele. E claro com a sorte que eu tenho (sem ironia), Thomas estava lá, provavelmente colocando o nome no Cálice.

–Oi, Beatrice – cumprimentou-me ele, sorrindo, é claro.

–Oi – eu disse.

Aposto que se nós estivéssemos sozinhos, ele teria ficado mais e conversado, porém como estávamos ambos acompanhados, eu tive que me contentar com um simples “Oi, Beatrice”.

Achei que Crystal e George tivessem concordado em fingir que não viram o que tinha acabado de acontecer, porém Crystal me perguntou baixo para George não ouvir (ele estava admirando o Cálice).

–Você ainda acredita no amor, depois de tudo o que aconteceu no ano passado?

–Sim, mas isso não quer dizer que eu goste dele. – eu respondi

–Mas dá pra ver que você está! Não mente para mim que eu sou sua melhor amiga. – ela me disse séria.

–Amor é uma coisa inevitável Crystal, o céu pode estar caindo, mas do mesmo jeito ainda vai haver amor – eu respondi meio que filosofando.

–Tudo bem então, só não quero que você se magoe como da última vez. – ela disse.

–Aquilo foi diferente. – falei em um tom que dava para entender que eu queria terminar a conversa.

Ficamos em um silêncio desconfortável. Eu não sabia se ela estava com raiva e nem sabia se era para eu ter raiva dela. Finalmente George falou, nunca tinha agradecido tanto por ele falar.

–Vou colocar meu nome primeiro – George falou.

–Sinta-se a vontade – Crystal respondeu a ele.

Quando o menino colocou o seu pedaço de pergaminho, o Cálice fez um barulho de fogo, como se suas chamas estivessem queimando o papel (o que poderia ser verdade, ou não, talvez as chamas estivessem lendo o nome escrito no pergaminho). Era minha vez agora, coloquei meu nome sem pensar duas vezes, aquilo era uma coisa que eu queria muito.

–Parabéns – eu disse a George, não sei se aquilo era certo, mas me pareceu ser, um “parabéns” pela nossa coragem.

–Parabéns – ele me disse também.

–Nós podemos ir agora? – Crystal perguntou.

–Claro – eu respondi.

Achava incrível o fato de Crystal nunca se importar com o que acontecia na escola, pois ao contrário de mim, ela não se importava mesmo com as coisas que aconteciam ao seu redor e eu só fingia.

Nós fomos à sala comunal da Grifinória, queria ver se Tyler já tinha colocado os convocados para o time de Quadribol desse ano, já que os jogos começariam na semana que vem.

–Duendes sorridentes! – exclamei a senha e a porta abriu-se.

A sala estava cheia, o que significava que ele tinha colocado. Quando nós três chegamos ao anúncio colado na parede que dizia quem tinha ele tinha escalado para o time avistei meu nome (que por sinal estava completo, que droga, aquilo era vergonhoso, sabe eu tenho muitos nomes) em primeiro lugar, claro, eu sou a goleira.

O aviso dizia:

“ Apresento-lhes a vocês os novos (e velhos) membros do time que Quadribol da Grifinória! Espero que os escolhidos aproveitem a sua estadia e dediquem-se ao máximo possível, pois todos nessa casa queremos ganhar!

Beatrice Jade Neuer Stocker Woodley – Goleira – Número 12

Tyler Joshua Neuer Stocker Woodley – Apanhador –Número 7

Luke Newton Walton – Batedor – Número 17

Christopher Jake Johnson –Batedor – Número – Número 9

George Campbell Edwards – Artilheiro – Número 24

Ruby Alicia Neuer Stocker – Artilheira – Número 14

Reece Andrew Müller – Artilheiro – Número 11

Parabéns aos selecionados.

Atenciosamente o capitão, Tyler Woodley. ”

–Temos um problema, maninha – Tyler me disse.

–Eu percebi, e obrigado por me colocar no time – respondi.

–Eu vou ser Woodley, você sabe – Tyler começou a discursão.

–Não tem como ter dois Woodley? – eu perguntei era minha última esperança.

–Tem, mas eu não quero e a Ruby também não quer dois Stocker, então como você é nova no time, você não pode mandar em nada, assim você não tem escolha. – ele me disse.

–Não quero ficar com Neuer na minha roupa, quase ninguém sabe que meu sobrenome é Neuer também, é estranho! – reclamei com ele.

–Paciência, querida – ele me disse em um tom desafiador.

–Por favor! Você sabe que eu te amo! – eu estava quase para pedir a ele de joelhos.

–Eu tenho mais o que fazer Beatrice, tchau – disse ele por fim.

–Espera Tyler! – eu chamei e ele me ignorou.

Neuer não tem nada haver comigo, vai ser estranho levar esse sobrenome na camisa, que saco, será que ele não entende?!

–Ei Bea, acho melhor nos irmos para o Salão Comunal, está quase na hora da chegada – disse-me George.

Assim fomos conversando até chegar ao nosso destino.

–Okay, George. Afinal, você vai ficar com Edwards no sobrenome? – perguntei

–Sim – ele disse – Ainda bem que só tem um Edwards aqui.

–Aaaah que saco! – eu respondi, estava muito irritada.

–Porque você não gosta de Neuer? Eu sinceramente não vejo nenhum problema – ele me disse.

–E que eu quase não uso esse nome, não parece que ele me pertence – era uma explicação sem sentido.

O Salão Comunal estava cheio como era de costume na hora do jantar. As outras escolas ainda não haviam chegado. Thomas ainda não havia chegado.


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