Eu não quero amar Sirius Black!! escrita por Kayla Black Lupin


Capítulo 41
Descobertas Indesejadas e Ódio


Notas iniciais do capítulo

Mais um, não me aguento, não consigo para de escrever.



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Era um mapa que mostrava cada detalhe dos terrenos do castelo de Hogwarts. O mais notável, contudo, eram os pontinhos mínimos de tinta que se moviam em torno do mapa, cada um com um rótulo em letra minúscula. Pasmo, Harry se curvou para examinar melhor. Um pontinho, no canto superior esquerdo, mostrava que o Profº. Dumbledore estava andando para lá e para cá em seu escritório; a gata do zelador, Madame Nor-r-ra, rondava o segundo andar; e Pirraça, o poltergeist, naquele momento saltitava pela sala de troféus. E quando os olhos de Harry percorreram os corredores que tão bem conhecia, ele notou mais uma coisa.
O mapa mostrava um conjunto de passagens em que ele nunca entrara. E muitas pareciam levar...

“... Diretamente a Hogsmeade” disse Fred, acompanhando uma delas com o dedo. “São sete ao todo. Até agora Filch conhece essas quatro” ele as apontou, “mas temos certeza de que somente nós conhecemos estas outras. Não se preocupe com a passagem por trás do espelho no quarto andar. Nós a usamos até o inverno passado, mas já desabou, está completamente bloqueada. E achamos que ninguém jamais usou esta porque o Salgueiro Lutador foi plantado bem em cima da entrada. Mas, esta outra aqui leva diretamente ao porão da Dedosdemel. Nós já a usamos um monte de vezes. E como você talvez tenha notado, a entrada é bem ali do lado de fora da sala, na corcunda daquela velhota de um olho só.” “Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas” suspirou Jorge, dando um tapinha no cabeçalho do mapa. “Devemos tanto a eles.”

Acompanhei com o dedo a passagem secreta até a Dedosdemel.
Depois, subitamente, como se obedecesse a uma ordem, enrolou o mapa, guardou-o nas vestes e correu para a porta da sala de aula. Abriu-a uns dedinhos. Não havia ninguém do lado de fora. Com muito cuidado, esgueirei-me da sala até as costas da estátua da bruxa de um olho só. Entrei pela passagem. A passagem virava e tornava a virar, mais parecendo uma toca de coelho gigante do que qualquer outra coisa. Caminhei depressa por ela, tropeçando aqui e ali no chão acidentado, segurando a varinha com firmeza à minha frente. Dez minutos mais tarde, cheguei ao pé de uns degraus de pedra muito gastos, que subiam a perder de vista. Tomei cuidado para não fazer barulho, comecei a subir. Cem degraus, duzentos degraus, perdi a conta, olhando para os pés... Então, sem aviso, minha cabeça bateu em alguma coisa dura.

Parecia um alçapão. Fiquei parado ali, massageando o cocuruto da cabeça, apurando os ouvidos. Não consegui ouvir nenhum som em cima. Muito devagarinho, empurrei o alçapão e espiei pela borda.
Deparei-me com um porão, cheio de caixotes e caixas. Subi pelo alçapão e tornei a fechá-lo. Avancei lentamente até a escada de madeira que levava ao andar superior. Alcancei a porta no patamar da escada, escapuliu por ela e se encontrou atrás do balcão da Dedosdemel, abaixei-me, sai quietinho de lado e por fim me levantei. A Dedosdemel estava tão cheia de alunos de Hogwarts que ninguém olhou duas vezes para mim. Fui passando entre eles, olhando para os lados reprimi uma risada só de imaginar a expressão que apareceria na cara de porco do Duda se pudesse ver onde ele estava agora. Me espremeu entre os alunos do sexto ano que enchiam a loja e viu um letreiro pendurado no canto mais distante do salão (SABORES INCOMUNS). Rony e Hermione estavam bem embaixo, examinando uma bandeja de pirulitos com gosto de sangue. Harry, sorrateiramente, foi parar atrás dos dois.

“Harry!” berrou Hermione. “Que é que você está fazendo aqui? Como... Foi que você...?” “Uau!” exclamou Rony, parecendo muito impressionado, ”você aprendeu a aparatar!” “Claro que não aprendi.” baixei a voz de modo que nenhum dos alunos de sexto ano pudesse ouvir e contou aos amigos sobre o Mapa do Maroto. “Como é que Fred e Jorge nunca me deram esse mapa?” perguntou Rony indignado. “Eu sou irmão deles!” “Mas Harry não vai ficar com o mapa!” afirmou Hermione como se a idéia fosse ridícula. “Vai entregá-lo à Profª. Minerva, não é Harry?” “Não, não vou não!” falei rapidamente. “Você é maluca?” exclamou Rony, arregalando os olhos para a garota. “Entregar uma coisa boa dessas?” “Se eu entregar, vou ter que contar onde foi que o arranjei. Filch ia saber que Fred e Jorge surrupiaram dele!” “Mas e o Sirius Black?” sibilou Hermione. “Ele poderia estar usando uma das passagens do mapa para entrar no castelo! Os professores têm que saber disso!” “Ele não pode estar entrando por uma passagem” retruquei depressa. “Tem sete túneis secretos no mapa, certo? Fred e Jorge calculam que Filch conheça uns quatro. E os outros três... Um desabou, de modo que ninguém pode passar. Outro tem o Salgueiro Lutador plantado na entrada, portanto, não se pode sair. E este que eu usei para chegar aqui... Bem... É realmente difícil ver a entrada dele no porão. Então, a não ser que Black soubesse que havia uma passagem...”

Fomos então tomar cerveja amanteigada. A porta do Três Vassouras tornou a se abrir. Olhei por cima da borda da caneca e me engasgou.
Os professores McGonagall e Flitwick tinham acabado de entrar no bar em meio a uma rajada de flocos de neve, seguidos de perto por Hagrid, que vinha absorto em uma conversa com um homem corpulento de chapéu-coco verde-limão e uma capa de risca de giz — Cornélio Fudge, Ministro da Magia.
Numa fração de segundo, Rony e Hermione, ao mesmo tempo, tinham posto as mãos na minha cabeça e me fizeram escorregar do banquinho para baixo da mesa. Pingando cerveja amanteigada e se encolhendo para sumir de vista, Harry, agarrado à caneca, espiou os pés dos professores e de Fudge caminharem até o bar, pararem e, em seguida, darem meia-volta e se dirigirem para onde ele estava. Em algum lugar acima de sua cabeça, Hermione sussurrou: ”Mobiliarbus!” A árvore de Natal ao lado da mesa se ergueu alguns centímetros do chão, flutuou de lado e desceu com um baque suave bem diante da mesa dos garotos, escondendo-os dos professores. Espiando por entre os ramos mais baixos e densos, Harry viu quatro conjuntos de pés de cadeira se afastarem da mesa bem ao lado, depois ouviu os resmungos e suspiros dos professores e do ministro ao se sentarem.

Madame Rosmerta, logo chegou para atendê-los, “Ministro eu ficaria feliz se o senhor não enviasse dementadores dia sim dia não para o meu bar.”, ela falou furiosa, “Sinto muito, mas temos um assassino a solta.”, o Ministro falou sério, “E porque Sirius Black viria para Hogsmeade?”, ela perguntou curiosa, “Harry Potter é claro.”, Minerva falou baixo. “Ele quer terminar o que começou naquela noite, em Godric’s Hollow”, “Terminar? Como assim”, ela perguntou se juntando ainda mais ao grupo, o professor Flitwick começou, “Oras você sabe que foi que Black é um fiel seguidor de Você sabe quem, ele quer matar Potter.”, falou em um tom sério, “Mas Black sempre estava com Thiago, e aquele outro menino gordinho. E a garota que sempre estava com eles”, “Pedro e Anabelle”, continuou Minerva, “Sim, eles eram amigos, não se separavam, mas Sirius os traiu, ele entregou Lilian e Thiago ao Lorde das Trevas, e depois matou Pedro.”, ela falou com temor na voz, Madame Rosmerta a olhava horrorizada, “Black jurou de que Anabelle não o ajudou, que ela era inocente, mas sempre desconfiei que ela sempre o ajudou, e que sabe onde ele está.”, Fudge falou batendo com o punho na mesa. “Mas isso ainda não é o pior da historia.” Minerva falou impaciente, “Tem algo pior?”, Madame Rosmerta perguntou curiosa, “Sirius Black, e Anabelle Mikaelson, eram e ainda são padrinhos de Harry Potter.”, ela falou ainda mais baixo.

Eu não acreditava no que tinha escutado, eles eram amigos de meus pais, os dois, e eles os traíram, ela, eu me lembro dela, ela foi no castelo falar com o Prof, Lupim, ela me cumprimentou, e ela traiu meus pais. Eu queria que Sirius Black me encontrasse, e que ela estive junto, porque eu vou matar os dois.


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Notas finais do capítulo

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