Por Ela Nosso Amor Renasceu escrita por Casi un Angel


Capítulo 22
A Filha Que Eu Quero Ter


Notas iniciais do capítulo

Oieee minhas princesa!!!

Tudo bem???

Voltei com um capitulo que adorei escrever. Espero que vocês gostem!

Boa Leitura!!!

P.S- leiam as notas finais.



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Allegra ainda estava dormindo na casa de Karina e Pedro apesar de Dandara e Gael insistirem muito para que a menina voltasse para casa.

–Quero saber por que você ainda esta dormindo aqui?!- Karina estava preparando a menina para dormir.

–Ta me expulsando é Karina?- a menina pergunta fazendo careta.

–Claro que não meu amor e só que você mora com o papai e a Dandara e eles sentem sua falta- Karina explica.

–Eu não quero mais morar lá- a menina confessa e Karina se espanta- Não e por que eu não os ame, mas... Sei lá K.

–Essa sua preocupação tem nome sobrenome: João Spinelli. Acertei?

–Não quero mais olhar na cara dele quanto mais morar na mesma casa que ele- Allegra fecha a cara.

–Que tal nos fazermos uma brincadeirinha com ele?- Karina e Allegra sorriem maliciosamente e pensam milhões de coisas para tentar aprontar com João, mas o sono vence a menina antes de elas terminarem.

Karina levanta da cama da menina com cuidado para não acordá-la e volta para seu quarto. A jovem vê o quarto vazio, mas escuta uma voz familiar, mas nada agradável.

–“Olhinho bem fechado, sorriso assim de lado, será que e muito cedo pra eu ser seu namorado...”- Pedro se esgoelava no chuveiro.

–Pedro para de gritar. Isso são horas de você estar cantando a essa altura- Karina repreende o namorado.

–Desculpa esquentadinha linda do meu coração- o guitarrista vai na direção da namorada, mas antes de chegar e barrado.

–Pode voltar para o banheiro e secar esse cabelo direito- Karina diz apontando para o cômodo- Você tem que parar com essa mania de sair do banheiro com o cabelo todo molhando.

–Cruzes Karina! Ta parecendo ate minha mãe!- Pedro volta para o banheiro- Você falou com a Alle?

–Falei sim! Ela me disse que não queria voltar pra casa do pai. Tudo isso e culpa daquele seu amigo viciadinho-Karina dizia enquanto acariciava a barriga.

–Meu amigo que, a proposito, e seu meio irmão e compadre- Pedro faz questão de frisar a parte do compadre.

–Eu sei disso- a fisionomia de Karina muda der repente o que deixa Pedro preocupado- Ai Pê!

–Que foi amor? Vai nascer? Mas você só ta de cinco meses- Pedro se desespera.

–Calma amor! E só cólica, já vai passar- Karina começa a respirar fundo.

–Vou cantar pra você a mesma musica que a tia Mari cantava pro Otávio antes deles nascer- Pedro chega perto da barriga da namorada pra falar com a filha- A musica fala sobre um menino, mas o papai vai fazer uma versão só pra minha princesa.

Pedro vai ate o canto do quarto e pega seu violão e começa dedilhar a introdução da musica: O filho que eu quero ter do nosso saudoso Vinicius de Moraes, na voz do também maravilhoso Toquinho.

É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer

Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer

Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr

E assim chorando acalentar a filha que eu quero ter

Dorme, minha pequenininha, dorme que a noite já vem

Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem

De repente eu vejo se transformar numa menina igual a mim

Que vem correndo me beijar quando eu chegar lá de onde eu vim

Uma menina sempre a me perguntar um porque que não tem fim

Uma filha a quem só queira bem e a quem só diga que sim

Dorme menina levada, dorme que a vida já vem

Teu pai está muito cansado de tanta dor que ele tem

Quando a vida enfim me quiser levar pelo tanto que me deu

Sentir-lhe o rosto me roçar no derradeiro beijo seu

E ao sentir também sua mão vedar meu olhar dos olhos seus

Ouvir-lhe a voz a me embalar num acalanto de adeus

Dorme meu pai sem cuidado, dorme que ao entardecer

Tua filha sonha acordada, com a filha que ela quer Ter.

Os últimos acordes foram calmos assim como a musica. Karina escutou tudo maravilhada com a afinação do namorado e depois de um tempo percebeu que a dor avia parado.

–Não sei com que eu fico mais impressionada: Com o fato da dor ter parado assim que você começou a cantar ou você ter cantado tão bem- Karina estava realmente impressionada.

– Ei sabia que sua dor ai parar, por isso que eu cantei.

–Como você sabia?- Karina pergunta.

–O Jeff me disse que quando a Mari começava a cantar ou escutava uma musica que realmente gostava ela se esquecia da dor e o Tavinho ficava mais calmo e assim as cólicas paravam- Pedro explicou.

– Ok meu cantor favorito vamos dormir que eu estou morrendo de sono- Karina da um selinho em Pedro e o mesmo a abraça e eles se deitam.

No dia seguinte...

Os primeiros raios de sol do dia batem nos olhos do casal que dormia agarradinho. Os dois vão acordando aos poucos e começando a fazer as suas tarefas diárias, mas percebem que a casa estava muito silenciosa apesar de ter uma criança de dez anos que acordava com toda a energia possível.

–Ramos, você poder ir lá no quarto ver a Alle pra mim- Karina estava na cozinha preparando o café da manha.

–Claro que posso Duarte!- Pedro sobe as escadas e vai em direção do quarto da filha para ver como Allegra estava e quando chegou não gostou muito do que viu.

–Baixinha, vamos descer pra tomar café, sua irmã ta chamando- Pedro entra no quarto abrindo as cortinas, mas Allegra não responde- Vamos Alle ta na hora já.

–Pedro, não quero levantar- a voz da menina e abafada, quase como um sussurro e Pedro vai vê-la mais de perto.

–Que foi branquinha? Por que você esta com essa carinha?- Pedro senta na cama do lado da menina e tira a franja de cima de seu rosto- Nossa Alle, você ta ardendo em febre!

–Eu to com frio Pê!- a menina estava realmente mal. Seu rosto estava vermelho por causa da febre e seus olhinhos estavam opacos, quase cinzas.

–Fica aqui que eu vou chamar a Karina pra ver o que você tem- Pedro sai do correndo do quarto e volta para a sala.

–Karina- Pedro desce as escadas gritando e assusta Karina.

–Meu Deus Pedro o que aconteceu?

–A Alle esta com febre- Pedro explica ofegante.

–Você saiu gritando desse jeito só porque a menina esta com febre?- Pedro concorda com a cabeça- Pedro, ela tem dez anos e normal crianças terem febre. Manda ela descer aqui pra tomar o antitérmico.

–Karina, acho que não e só uma simples febre que dá em crianças- Pedro afirma.

–Como assim Pedro? Explica melhor- Karina começa demonstrar um pouco mais de preocupação.

–Ela não ta falando coisa com coisa, ta muito quente e com as bochechas bem vermelhas também esta suando muito- Pedro explica- Ela ta muito mal! Ate a cor dos olhos dela esta mudando.

–A cor dos olhos?- Karina pergunta espantada.

–Não mudando exatamente. Os olhos dela estão sem o brilho que costumam ter- Pedro explica melhor- Ela ta esquisita.

–Ela ruim assim e você deixa a menina sozinha?- Karina se enfurece de repente e vai em direção as escadas sendo logo seguida do namorado.

–Eu tive que vir aqui te chamar- Pedro diz.

–Você tem voz pra ficar gritando no chuveiro as duas da manha, mas não tem voz pra me gritar lá de cima- Karina estava cada vez mais nervosa.

–Mas Karina?- Pedro fica incrédulo- Quer saber de uma coisa? Deixa pra lá vai.

Karina e Pedro chegam no quarto e veem uma cena que nunca vão se esquecer. Allegra estava gemendo na cama e suando bastante e nenhum dos dois sabia o por que.

–Alle, o que foi? O que você esta sentindo?- Karina ajoelha com dificuldade do lado da cama.

–Ta doendo aqui. Doendo muito- a menina se contorcia e apertava a mesma parte da barrida do lado direito.

Karina e Pedro faziam de tudo para acalma-la, mas nada adiantava e a menina começou a gritar de dor. Pedro tentou pega-la no colo para leva-la ao hospital, mas todas as vezes que ele a erguia em seus braços Allegra gritava mais alto. Os vizinhos começavam a aparecer nas janelas e se perguntando o que era aquela gritaria ate que de repente os gritos da menina pararam por meio segundo e Karina começou a gritar logo em seguida. Allegra avia desmaiado e Karina começou a gritar de desespero, Pedro ligou para o sogro e relatou a ele tudo que avia acontecido e pediu para que pegasse o carro por que o guitarrista estava nervoso demais para dirigir.

Gael chegou cinco minutos depois, cinco minutos aqueles que para Karina e Pedro foram como uma eternidade colocou a menina ainda desacordada no carro e correram para o hospital.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Musica original: https://www.youtube.com/watch?v=xwni_gMMvt4