Por Ela Nosso Amor Renasceu escrita por Casi un Angel
Notas iniciais do capítulo
Oieee minhas princesa!!!
Tudo bem???
Voltei com um capitulo que adorei escrever. Espero que vocês gostem!
Boa Leitura!!!
P.S- leiam as notas finais.
Allegra ainda estava dormindo na casa de Karina e Pedro apesar de Dandara e Gael insistirem muito para que a menina voltasse para casa.
–Quero saber por que você ainda esta dormindo aqui?!- Karina estava preparando a menina para dormir.
–Ta me expulsando é Karina?- a menina pergunta fazendo careta.
–Claro que não meu amor e só que você mora com o papai e a Dandara e eles sentem sua falta- Karina explica.
–Eu não quero mais morar lá- a menina confessa e Karina se espanta- Não e por que eu não os ame, mas... Sei lá K.
–Essa sua preocupação tem nome sobrenome: João Spinelli. Acertei?
–Não quero mais olhar na cara dele quanto mais morar na mesma casa que ele- Allegra fecha a cara.
–Que tal nos fazermos uma brincadeirinha com ele?- Karina e Allegra sorriem maliciosamente e pensam milhões de coisas para tentar aprontar com João, mas o sono vence a menina antes de elas terminarem.
Karina levanta da cama da menina com cuidado para não acordá-la e volta para seu quarto. A jovem vê o quarto vazio, mas escuta uma voz familiar, mas nada agradável.
–“Olhinho bem fechado, sorriso assim de lado, será que e muito cedo pra eu ser seu namorado...”- Pedro se esgoelava no chuveiro.
–Pedro para de gritar. Isso são horas de você estar cantando a essa altura- Karina repreende o namorado.
–Desculpa esquentadinha linda do meu coração- o guitarrista vai na direção da namorada, mas antes de chegar e barrado.
–Pode voltar para o banheiro e secar esse cabelo direito- Karina diz apontando para o cômodo- Você tem que parar com essa mania de sair do banheiro com o cabelo todo molhando.
–Cruzes Karina! Ta parecendo ate minha mãe!- Pedro volta para o banheiro- Você falou com a Alle?
–Falei sim! Ela me disse que não queria voltar pra casa do pai. Tudo isso e culpa daquele seu amigo viciadinho-Karina dizia enquanto acariciava a barriga.
–Meu amigo que, a proposito, e seu meio irmão e compadre- Pedro faz questão de frisar a parte do compadre.
–Eu sei disso- a fisionomia de Karina muda der repente o que deixa Pedro preocupado- Ai Pê!
–Que foi amor? Vai nascer? Mas você só ta de cinco meses- Pedro se desespera.
–Calma amor! E só cólica, já vai passar- Karina começa a respirar fundo.
–Vou cantar pra você a mesma musica que a tia Mari cantava pro Otávio antes deles nascer- Pedro chega perto da barriga da namorada pra falar com a filha- A musica fala sobre um menino, mas o papai vai fazer uma versão só pra minha princesa.
Pedro vai ate o canto do quarto e pega seu violão e começa dedilhar a introdução da musica: O filho que eu quero ter do nosso saudoso Vinicius de Moraes, na voz do também maravilhoso Toquinho.
É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer
Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr
E assim chorando acalentar a filha que eu quero ter
Dorme, minha pequenininha, dorme que a noite já vem
Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem
De repente eu vejo se transformar numa menina igual a mim
Que vem correndo me beijar quando eu chegar lá de onde eu vim
Uma menina sempre a me perguntar um porque que não tem fim
Uma filha a quem só queira bem e a quem só diga que sim
Dorme menina levada, dorme que a vida já vem
Teu pai está muito cansado de tanta dor que ele tem
Quando a vida enfim me quiser levar pelo tanto que me deu
Sentir-lhe o rosto me roçar no derradeiro beijo seu
E ao sentir também sua mão vedar meu olhar dos olhos seus
Ouvir-lhe a voz a me embalar num acalanto de adeus
Dorme meu pai sem cuidado, dorme que ao entardecer
Tua filha sonha acordada, com a filha que ela quer Ter.
Os últimos acordes foram calmos assim como a musica. Karina escutou tudo maravilhada com a afinação do namorado e depois de um tempo percebeu que a dor avia parado.
–Não sei com que eu fico mais impressionada: Com o fato da dor ter parado assim que você começou a cantar ou você ter cantado tão bem- Karina estava realmente impressionada.
– Ei sabia que sua dor ai parar, por isso que eu cantei.
–Como você sabia?- Karina pergunta.
–O Jeff me disse que quando a Mari começava a cantar ou escutava uma musica que realmente gostava ela se esquecia da dor e o Tavinho ficava mais calmo e assim as cólicas paravam- Pedro explicou.
– Ok meu cantor favorito vamos dormir que eu estou morrendo de sono- Karina da um selinho em Pedro e o mesmo a abraça e eles se deitam.
No dia seguinte...
Os primeiros raios de sol do dia batem nos olhos do casal que dormia agarradinho. Os dois vão acordando aos poucos e começando a fazer as suas tarefas diárias, mas percebem que a casa estava muito silenciosa apesar de ter uma criança de dez anos que acordava com toda a energia possível.
–Ramos, você poder ir lá no quarto ver a Alle pra mim- Karina estava na cozinha preparando o café da manha.
–Claro que posso Duarte!- Pedro sobe as escadas e vai em direção do quarto da filha para ver como Allegra estava e quando chegou não gostou muito do que viu.
–Baixinha, vamos descer pra tomar café, sua irmã ta chamando- Pedro entra no quarto abrindo as cortinas, mas Allegra não responde- Vamos Alle ta na hora já.
–Pedro, não quero levantar- a voz da menina e abafada, quase como um sussurro e Pedro vai vê-la mais de perto.
–Que foi branquinha? Por que você esta com essa carinha?- Pedro senta na cama do lado da menina e tira a franja de cima de seu rosto- Nossa Alle, você ta ardendo em febre!
–Eu to com frio Pê!- a menina estava realmente mal. Seu rosto estava vermelho por causa da febre e seus olhinhos estavam opacos, quase cinzas.
–Fica aqui que eu vou chamar a Karina pra ver o que você tem- Pedro sai do correndo do quarto e volta para a sala.
–Karina- Pedro desce as escadas gritando e assusta Karina.
–Meu Deus Pedro o que aconteceu?
–A Alle esta com febre- Pedro explica ofegante.
–Você saiu gritando desse jeito só porque a menina esta com febre?- Pedro concorda com a cabeça- Pedro, ela tem dez anos e normal crianças terem febre. Manda ela descer aqui pra tomar o antitérmico.
–Karina, acho que não e só uma simples febre que dá em crianças- Pedro afirma.
–Como assim Pedro? Explica melhor- Karina começa demonstrar um pouco mais de preocupação.
–Ela não ta falando coisa com coisa, ta muito quente e com as bochechas bem vermelhas também esta suando muito- Pedro explica- Ela ta muito mal! Ate a cor dos olhos dela esta mudando.
–A cor dos olhos?- Karina pergunta espantada.
–Não mudando exatamente. Os olhos dela estão sem o brilho que costumam ter- Pedro explica melhor- Ela ta esquisita.
–Ela ruim assim e você deixa a menina sozinha?- Karina se enfurece de repente e vai em direção as escadas sendo logo seguida do namorado.
–Eu tive que vir aqui te chamar- Pedro diz.
–Você tem voz pra ficar gritando no chuveiro as duas da manha, mas não tem voz pra me gritar lá de cima- Karina estava cada vez mais nervosa.
–Mas Karina?- Pedro fica incrédulo- Quer saber de uma coisa? Deixa pra lá vai.
Karina e Pedro chegam no quarto e veem uma cena que nunca vão se esquecer. Allegra estava gemendo na cama e suando bastante e nenhum dos dois sabia o por que.
–Alle, o que foi? O que você esta sentindo?- Karina ajoelha com dificuldade do lado da cama.
–Ta doendo aqui. Doendo muito- a menina se contorcia e apertava a mesma parte da barrida do lado direito.
Karina e Pedro faziam de tudo para acalma-la, mas nada adiantava e a menina começou a gritar de dor. Pedro tentou pega-la no colo para leva-la ao hospital, mas todas as vezes que ele a erguia em seus braços Allegra gritava mais alto. Os vizinhos começavam a aparecer nas janelas e se perguntando o que era aquela gritaria ate que de repente os gritos da menina pararam por meio segundo e Karina começou a gritar logo em seguida. Allegra avia desmaiado e Karina começou a gritar de desespero, Pedro ligou para o sogro e relatou a ele tudo que avia acontecido e pediu para que pegasse o carro por que o guitarrista estava nervoso demais para dirigir.
Gael chegou cinco minutos depois, cinco minutos aqueles que para Karina e Pedro foram como uma eternidade colocou a menina ainda desacordada no carro e correram para o hospital.
Continua...
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Musica original: https://www.youtube.com/watch?v=xwni_gMMvt4