The Only Hope- Marked For Death escrita por biscuit de riz


Capítulo 3
Discovering the other side


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, pelo visto estão mesmo gostando da pequena Hope.
Obrigado por dedicarem o tempo de vocês e lerem.
Comentem, e Favoritem.



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Hope ainda vagava pelas ruas de Los Angeles, sem nem ao menos saber para onde ia, e o tempo passava rápido, e logo amanheceria fazendo com que Hope pegasse fogo em apenas um piscar de olhos.
O bom é que de tanto andar, Hope chegara a uma lojinha de conveniência na Walter Street, era uma lojinha bem pitoresca que chamava-se Market and Snack, um nome pouco criativo, mas que combinou com a decadência do local. Mas Hope não se importou muito com a qualidade do lugar apenas queria um copo de café extra-forte e um lugar para se sentar.
Hope adentrou o lugar, se escorando pelos balcões, e o único atendente presente a olhou com um semblante despreocupado, ele era um rapaz de mais ou menos 18 anos, era um pouco mais alto que Hope, era loiro e tinha os olhos azuis, o seu sorriso era de um branco invejável, e era de um físico admirável.

–Gostaria de ajuda?- Hope olhou o rapaz imóvel, apertou os olhos e leu o crachá do garoto, chamava-se Carl.

–Claro, não vim aqui para nada, eu quero um café- Respondeu Hope tentando ficar pelo menos em pé.

Quando Carl ia responder Hope dera as costas, e avistou uma mesa no lado direito da cafeteria, ou mercado, não sabia, só queria o seu café, e um tempo para arrumar as idéias. Quando chegou a mesa escolhida, ela praticamente se jogou e se escorou na cadeira.

–Ok Hope, vamos lá, você tem que estar em casa em menos de 3 horas, a não ser que queira morrer então tem que ser rápida, meu deus, aquela mulher, eu a matei,merda, Rebekah vai me matar. Mas não adianta mais, quer saber Rebekah que se ferre, todos que se ferrem.-Hope pensou com a cabeça entre a mãos e uma postura curvada para a frente.- Carl, Carlos, Carly, sei lá qual é o seu nome, eu quero o café para hoje- Gritou Hope passando as mãos nos cabelos, já estava impaciente

Carl apareceu alguns minutos depois com um grande copo de café e colocou sobre a mesa na frente de Hope.

–Pensei que você estava morto lá dentro, já que demorou quase 20 minutos para aprontar um mísero copo de café- Falou Hope lançando um olhar enfurecido para Carl, que em troca deu de ombros e foi se sentar novamente atrás do balcão.

Hope demorou para acabar o seu café, ia bebericando o conteúdo aos pouquinhos, o café estava quente demais. Quando acabou, levantaou-se da mesa e foi andando em direção a porta, já deixando o estabelecimento, mas foi parada com o chamado de Carl, ela então deu meia volta e adentrou novamente o local

–O que é que você quer?- Falou Hope parando em frente ao balcão com a mão nos quadris.

–O dinheiro talvez, lembra? Do café? Ele custa dinheiro aqui em Los Angeles.

Hope abriu a bolsa e lembrou-se que não trouxera dinheiro para o seu passeio, ela compeliu todos por onde passou, e Carl seria um deles.

Ela olhou nos olhos de Carl e mais rápido que um piscar de olhos suas pupilas aumentaram e diminuíram contínuas vezes em quanto ela mandava o garoto fazer as coisas que dizia.

–Se esqueça que eu estive aqui, e esqueça dessa conversa, e depois apague a fita de segurança, boa noite amorzinho- Falou dando um sorriso irônico.

"É tão bom ser vampira"- Hope pensou saindo da loja.

–Sim, boa noite e volte sempre- Disse Carl dando um aceno, parecendo um robô.

E assim Hope caiu na madrugada a fora,mas não por muito tempo, ela viu uma ponta do sol chegar no céu distante, e então em passos rápidos, ela já estava na entrada da sua residência, e andou vagarosamente até a porta, e depois entrou.

Ela pelo menos tentou entrar em silêncio, mas Rebekah a esperava sentada na poltrona preta de couro.

–Acho que se divertiu, sinto o cheiro de café querendo disfarçar o de Whisky de longe.

–Sinceramente? Foi sim, apenas bebi um pouco, compeli um atendente de uma loja de conveniências, que sinceramente era bem deprimente, e acho que estou esquecendo de algo.

– Que você matou uma mulher? Sim, eu já sei Hope, já esta no noticiário.

–Interessante- Disse Hope irônica- Pena que não me importo, e sinceramente Rebekah não sei por que me impedia de beber sangue direto de pescoços, devo admitir que é uma delícia, o sangue é quentinho e depois de um tempo a pessoa para de gritar mesmo.

–Isso iria acontecer um hora ou outra.

–O que? Eu matar alguém? Interessante que tenha se passado dezesseis anos para que isso acontece-se. Não é bem do meu feitio ser paciente e muito menos piedosa.

–Tem coisas que precisa saber sobre o seu passado Hope- Disse Rebekah levantando-se e caminhando em círculos pela sala, estava nervosa, mas não deixava transparecer

–Posso saber qual é o fato tão marcante do meu passado?-Falou Hope pegando uma xícara de café e sentando-se no braço do sofá na frente de Rebekah, e ficou encarando a tia.

–Querida eu nunca te expliquei, mas vejo que chegou a hora.

–Fale logo Rebekah, pare de muitos rodeios, sabe que detesto isso- Disse Hope bebericando o café

–Pois bem Hope, sua mãe, tinha o DNA de loba, e seu pai, era um híbrido, e quando souberam que você estava por vir, todos sabiam que você herdaria o DNA de vampiro e o DNA de loba, sendo assim uma híbrida.

–Que interessante essa historia, herdei coisas de pessoas que nem conheço, e que nunca se preocuparam comigo- Falou Hope inexpressiva- Mas por favor continue essa bela historia do meu passado- Disse irônica olhando nos olhos da tia.

–Para mim você tinha algum tipo de emoção pelos seus pais, aquela carta sempre anda com você.

–Sim, para toda vez que ler, ter certeza que meu ódio, e nojo sempre continuarão os mesmo.

Rebekah olhara para Hope com um olhar espantado da raiva da garota, mas em troca Hope lhe dera um sorriso falso. Rebekah decidiu não dar atenção ao comentário da sobrinha.

–Tenho pena dos seus sentimentos quanto aos seus pais, mas voltando ao assunto principal. O lobisomem, só desperta seu DNA quando mata uma pessoa, o que você miseravelmente fez- Falou Rebekah direcionando um olhar irritado para Hope, que em troca deu um suspiro de tédio

–Isso deveria ser bom, pelo menos andarei ao sol sem aqueles anéis ridículos.

–Mas o que você não sabe querida é que para uma primeira transformação...- Rebekah não conseguiu terminar, pequenas lágrimas lhe escorriam do rosto, ela na certa lembrou-se da primeira transformação de Klaus, os gritos de dor, e como o pai o tratava miseravelmente.Ela então secou as bochechas com as costas da mão e continuou- Dói Hope, só quem já passou por isso sabe.

–E daí? Nada que eu não possa aguentar, afinal já passei por coisas piores- Falou Hope bebendo um bom gole de café e olhando para a tia com uma sobrancelha arqueada.

–Tenho medo de toda essa sua alto-confiança Hope. Mas amanhã você descobrirá o seu outro lado.


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Notas finais do capítulo

Olá de novo, o que acharam desse capítulo??
Gostaram??
Comentem e Favoritem
Obrigado pessoal.



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