The Heiress II ─ The Rising escrita por Lady Caady


Capítulo 3
Gringotes e Verdades


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me pela demora em postar, estudo de manhã e de tarde e de sábado tenho cursinho. Meu único dia livre são os domingos, então é bem provável que eu só poste de domingo. Mas vou tentar postar dois capítulos por domingo, okay? E acho que essa fic vai ter bastante reviravoltas na história hehehe... Bem, boa leitura e não se esqueçam de comentar, okay? *-* Beijos...



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─ Vamos lá, então? ─ perguntou Sean sorrindo amigavelmente para Harry. ─ Vamos primeiro ao Gringotes.

Eu sorri ainda segurando a mão de Harry e começamos a andar.

─ Gringotes é o banco dos bruxos, Harry. É aquele grandão ali, de mármore branco. ─ falei apontando para o banco. Harry olhou impressionado. ─ Dizem que tem dragões vigiando os cofres ─ sussurrei ─ Mas ninguém nunca viu um... Eu adoraria ver um! Imagina só, ver um dragão. ─ falei empolgada.

─ Você não tem medo? ─ perguntou Harry curioso.

─ Acho que não... ─ falei se lembrando do grande dragão que vigiava o acampamento meio-sangue. ─ Ah, e o Gringotes é comandado pelos duendes. Pelo que eu sei, são bem mal-humorados e não gostam de bruxos. Mas também, a maioria dos bruxos é um bando de preconceituosos, que acham que estão abaixo de qualquer criatura mágica. ─ sussurrei e Harry pareceu pensativo.

─ Mas eles são mal? ─ perguntou.

─ Eu acho que não. É só não ficar encarando muito e tratá-los educadamente. ─ respondi e subimos as escadas do Gringotes. ─ E é impossível assaltar o banco...

Minhas palavras se mostraram corretas, pois quando passamos por um dos duendes que estavam na entrada, avistamos uma porta, que assim como no livro estava escrito:

Entra estranho, mas tem cuidado

A avidez é um pecado

E os que levam sem querer merecê-lo

Um dia terão de perdê-lo.

Se buscas, pois, no nosso chão

O tesouro que pertence aos que dão,

Podes achar, ladrão, cuidado

Mais que o tesouro, estás avisado.

Atravessamos a porta e vimos muitos duendes de guarda. Francamente, eles eram assustadores. Harry apertou minha mão e eu apertei de volta, tentando confortá-lo. Passamos pelo hall de entrada e finalmente chegamos no saguão. Sean dirigiu-se ao caixa, sendo seguido por eu e Harry e falou para um duende que parecia entediado.

─ Por favor, desejo falar com o gerente das contas Skyford.

O duende que até nesse momento não tinha olhando para nós, levantou os olhos e encarou meu irmão, acenando com a cabeça em confirmação.

─ Só um momento. ─ respondeu.

Ele tocou um sino no balcão e eu pisquei. Sério? Ele não ia dar uma resposta de mau agrado? Nem franzir a testa?

─ Por aqui, senhores. ─ veio uma vós de trás de nós e então viramos. Era outro duende. Seguimos o duende até uma porta e entramos. Parecia ser um escritório, e na mesa estava sentado outro duende. O duende que nos trouxe até ali, fechou a porta, deixando apenas nós e o duende sentado na sala.

─ Sentem-se ─ disse o duende sentado.

Sentamos ─ eu e Harry, porque eu nem tinha percebido que Sean já tinha sentado e estava bem confortável na cadeira ─ e então o duende sorriu. S-O-R-R-I-U! Diga-me, ó caro Merlin, estou mesmo no Gringotes ou estou sonhando?

─ Sean, quem são os jovens? ─ perguntou o duende nos olhando e sorrindo. Socorro!

─ Minha irmã, Lyara Bellator e Harry Potter. ─ respondeu meu irmão sorrindo de volta.

─ Um prazer, Srta. Bellator e Sr. Potter. ─ disse o duende. ─ Eu Rulfisk, gerente das contas Skyford. ─ apresentou-se ele.

─ O prazer é nosso. ─ dissemos eu e Harry em uníssono.

E então o duende virou-se para mim e me olhou seriamente.

─ Entendo sua surpresa, mocinha. A maioria dos bruxos pensa que nós não temos muito agrado com eles, mas a verdade é que não temos mesmo. São poucos os que ganham nosso respeito e seu irmão é um deles. Por isso não se assuste se o tratarmos bem, afinal, Salazar Slytherin foi nosso cliente desde sempre... ─ disse o duende.

Balancei a cabeça e sorri.

─ Minhas desculpas se não consegui esconder meu choque, é que realmente fiquei surpresa. Entendo que a maioria dos bruxos é um bando de idiotas que pensam que são melhores que todo mundo só por terem magia, mas gosto de pensar que não sou assim. ─ respondi ao duende que me olhou pensativo.

─ Para uma garota de 11 anos até que você é bem madura... ─ disse ele e olhou para Harry. ─ E você, Sr. Potter? O que acha disso? ─ perguntou.

Harry olhou confuso para ele.

─ Eu concordo com ela... Não acho que os bruxos devem desprezar vocês... Apesar das diferenças, todo mundo tem sentimentos... ─ disse Harry gaguejando. ─ Não sei muito sobre tudo isso, mas...

─ Há quanto tempo você sabe sobre o mundo bruxo, Sr. Potter? ─ perguntou Rulfisk.

─ Desde ontem. ─ disse Harry e Rulfisk e Sean trocaram olhares.

─ Com quem você mora, Harry? ─ perguntou Sean.

─ Com meus tios ─ murmurou Harry, apreensivo. ─ Por quê? Tem algo errado?

─ Não se preocupe Harry. Só responda nossas perguntas... ─ disse Sean, sorrindo para ele. Mas o sorriso parecia forçado. Nesse momento, soube que meu plano tosco estava em ação e os resultados dele seriam bem diferentes do que eu pensava. ─ Como eles tratam você? ─ perguntou Sean, amavelmente.

Harry se apavorou. Aí decidi tomar controle da situação. Peguei a mão de Harry e fiz ele olhar para mim.

─ Harry, acalme-se. Só queremos ajudá-lo, ok? Fique calmo, ninguém aqui vai prejudicá-lo. ─ falei e ele relaxou um pouquinho. Olhei séria para Sean e Rulfisk e soltei a bomba. ─ Ele não é bem tratado na casa dos parentes dele, na verdade ele é abusado. Ele apanha do tio, tem que fazer as tarefas domésticas, e dorme em um armário em baixo da escada. Eu não me importo com o que você vai dizer Sean, nem se isso vai ou não atrapalhar a história bruxa, mas ele não volta para aqueles parentes horríveis dele. Nem que eu tenha que fugir de casa e ir morar na África, mas com aqueles trouxas inúteis ele não vai morar. ─ falei com os olhos estreitos.

─ Co-como você sa-sabe? ─ gaguejou Harry assustado e envergonhado.

─ Harry, eu não disse isso para te envergonhar, eu juro. Eu apenas não quero você morando com aqueles idiotas que pensam ser seus “parentes”. Parentes uma ova, se fossem mesmo, jamais trataria o sobrinho daquele jeito. Eles são monstros, Harry. Eu mato monstros, adoro fazer isso. Mas eu não vou deixar uma criança inocente sofrer assim se eu posso fazer alguma coisa! ─ falei e todo mundo me olhou chocado.

─ Você quer mesmo me tirar de lá? ─ perguntou Harry esperançoso.

─ É claro que sim, não só quero como vou. ─ falei ─ E ninguém poderá me impedir! ─ terminei olhando para Sean.

─ Eu concordo! Se a Lya está dizendo, é porque é verdade. Você não vai morar mais com essas pessoas, nem que eu tenha que te sequestrar como Lya sugeriu. ─ disse Sean. Em seus olhos brilhavam um instinto protetor. Ele não ia deixar Harry sofrer e nem eu iria deixar.

─ Acalmem-se todos! Eu tenho um plano. ─ disse Rulfisk com um sorriso malicioso.


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Notas finais do capítulo

Bem, assim que eu terminar o próximo capítulo eu posto, mas acho que vai ser ainda hoje. Comentem, please!



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