The Heiress II ─ The Rising escrita por Lady Caady


Capítulo 12
Finalmente, Hogwarts!


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas por não postar mais um capítulo no domingo, é que foi bem corrido e não consegui terminar. Mas o capítulo após esse está quase terminado, então, até quinta feira eu posto. Se não, só domingo mesmo... :/
Boa leitura anjinhos! *-*



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Dei a mão para Sean, que pegou minhas malas e então aparatamos para a plataforma 9 ¾. Assim que abri meus olhos, após a tontura inicial da aparatação passar, avistei o grande trem vermelho brilhante e um monte de pais e crianças com vestes bruxas conversando em voz alta. Parecia um sonho. Eu iria para Hogwarts, estudar lá... Parecia tão surreal.

De repente uma coisa de cabelos castanhos como jubas de leão fofinho pulou em cima de mim, me abraçando.

─ Mione! ─ exclamei feliz, abraçando-a.

Quando ela me soltou, Harry a abraçou também. Acho que viramos um trio. Mas e o Rony Weasley?

─ Oi gente, estou tão animada. Eu vou aprender magia, dá pra acreditar? Eu já li todos os livros da escola e ‘Hogwarts, Uma História’ é incrível! Vocês já leram? Eu li umas três vezes já... Pra qual casa vocês querem ir? ─ Hermione desembestou a falar, sorridente.

─ Hey, calma aí coração ─ falei sorrindo.

─ É realmente difícil de acreditar, mas eu meio que já acostumei ─ começou Harry.

─ Mas nós também lemos todos os livros, inclusive... ─ continuei.

─... ‘Hogwarts, Uma História’ que é muito bom ─ completou Harry.

─ Mas não temos nenhuma ideia para que casa nós vamos! ─ finalizei.

─ Uau! Vocês completam a frase um do outro! ─ exclamou Mione impressionada.

Quando eu ia responder, o apito do trem soou e então tivemos que nos despedir correndo de nossos pais, pegar as malas e entrar. Por sorte encontramos um vagão livre, então sentamos e começamos a conversar sobre o que pensávamos sobre Hogwarts, como achávamos que iria ser lá e etc.

─ Lya, que casa você quer ir? ─ perguntou Harry.

Eu iria para a Sonserina, é claro. Uma vez herdeira de Slytherin, em nenhuma outra casa eu me encaixaria. Assim como Harry era herdeiro de Gryffindor. Mas e se o chapéu me colocasse em outra casa?

─ Eu não sei ─ falei sincera ─, mas seja lá qual casa for, tem que ser a mesma que a de vocês.

─ Certo, deixa eu fazer uma pergunta diferente ─ disse Hermione revirando os olhos ─, das casas de Hogwarts, qual é a que mais te interessa?

─ Sonserina ─ eu respondi na hora.

─ Interessante ─ disseram Harry e Hermione, se entreolhando e sorrindo.

─ Vocês não vão aprontar nada, certo? ─ perguntei desconfiada.

─ Relaxa, é só que compartilhamos a mesma opinião com você... ─ comenta Hermione sorrindo.

─ Sei, sei...

Passamos o resto da viagem rindo e comendo os doces que compramos quando a senhora dos doces passou com o carrinho. Hermione saiu para perguntar se já estávamos chegando e quando ela voltou com a confirmação, ela estava irritada dizendo algo sobre ‘ruivos grosseiros que não sabem fazer magia nem em um rato’. Como ela estava muito irritada, nem perguntamos o porquê de toda a irritação.

Harry saiu para deixar a gente trocar e depois ele entrou e nós saímos. Quando estávamos todos nós trocados, voltamos a conversar. Um frio na barriga se apoderou de mim.

─ Estamos chegando ─ comentei nervosa ─ e agora?

─ E agora o que? Eu estou tão empolgada! ─ diz Hermione sorridente.

─ Vai dar tudo certo ─ diz Harry apertando minha mão.

Suspiro profundamente e tento me acalmar. Parece tão surreal... Nós vamos para Hogwarts!

Perón que dormiu praticamente a viagem toda acordou e miou sonolento. Bichento, que eu ainda não tinha percebido que estava deitado aos pés de Hermione, miou em resposta.

─ Ai que fofos, são amigos ─ comento dando uma risadinha.

E então o trem solta um apito e para. Engoli em seco e tentei arrumar meu cabelo.

─ Bem, vamos lá... ─ eu digo e nós todos sorrimos.

Quando saímos do trem, ouvimos Hagrid gritar: “primeiros anos aqui, primeiros anos aqui!” e então fomos até ele.

Acho que Harry mudou bastante, pois ele nem o notou. Subimos nós três em um dos barcos e um garoto ruivo entrou com a gente, desconfortável.

─ Iaí, garoto ─ cumprimento-o tranquilamente.

─ Quem é você? ─ ele guincha.

─ Lya Skyford... ─ respondo sorrindo orgulhosa.

─ Sky-Skyford? ─ ele gagueja.

─ Sim, por quê? Tem algum problema com meu sobrenome? ─ questiono com cara de ameaçadora.

Ele nem responde, apenas nos olha, horrorizado. Nem penso mais nisso, pois em seguida vejo a maravilhosa vista de Hogwarts ao anoitecer. Uma alegria imensa toma conta do meu corpo e instantaneamente eu me sinto em casa. Eu dou um suspiro, admirada e Hermione faz o mesmo.

─ Hogwarts é maravilhosa ─ eu digo.

─ É mesmo! ─ concorda Harry impressionado.

Quando o barco para do outro lado do lago, o garoto sai correndo de longe de nós, tropeçando.

─ Qual é, era só uma brincadeira! Não acredito que o assustei... ─ comento indignada.

Harry e Hermione riram.

─ Ele mereceu ─ diz Hermione satisfeita.

─ Ele é o garoto que te irritou no trem? ─ perguntei.

─ Aham, ele mesmo ─ responde ela fazendo uma careta.

─ Sendo assim, foi bom ter assustado ele ─ comento rindo.

Andamos em fila, com Harry na frente, Hermione atrás de Harry e eu do lado dela. Caminhamos até uma sala ao lado da entrada e esperamos. Em seguida aparece a famosa professora McGonagall, que deu seu famoso discurso a nós, primeiros anos.

— Bem-vindos a Hogwarts — disse a professora McGonagall, iniciando seu longo discurso — O banquete de início do ano vai começar em breve, mas antes de se sentarem no Salão vai haver a seleção das casas. Trata-se de uma cerimônia muito importante porque, enquanto aqui estiverem, a sua casa vai ser para vocês uma espécie de família dentro de Hogwarts. Terão aulas com os outros colegas de casa, partilharão o mesmo salão comunal e ocuparão seus tempos livres no respectivo salão. As quatro casas chamam-se: Grifinória, Lufa-lufa, Corvinal e Sonserina. Cada uma delas tem a sua história própria e todas produziram bruxas e bruxos de renome. Enquanto estiverem em Hogwarts as vossas vitórias farão com que a vossa casa ganhe pontos e, do mesmo modo, as vossas punições por violação das regras fá-la-ão perdê-los. No final do ano, à casa com pontuação mais alta é conferida a taça das casas, uma grande honra. Espero que cada um de vós seja um mérito para a casa em que vai integrar-se, qualquer que ela seja. A cerimônia da seleção terá lugar dentro de alguns minutos, em frente do resto da escola. Sugiro que se arrumem enquanto esperam, para estarem com o melhor aspecto possível.

Reparei o garoto ruivo que estava com o nariz manchado e então caiu a ficha de quem ele era: Ron Weasley. Eu tinha assustado um dos Weasleys, um membro da família que eu admirava por sua grandeza e união — mesmo que não desse para reparar em certos momentos — e que provavelmente eu jamais viria a conhecer pessoalmente depois dessa.

— Eu volto quando tudo estiver pronto para vocês — finalizou a professora McGonagall. — Por favor, esperem com calma.

Aposto que ela queria dizer “pirralhos, não baguncem, se não eu transfiguro vocês em tapetes”. Ou talvez ela fosse legal por trás do olhar severo e rígido.


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Notas finais do capítulo

Comentários? Eu realmente aprecio saber o que estão achando da história, e além disso, me anima a escrever mais. *-*
Até o próximo, beijos!



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