República escrita por Larissa Gomes


Capítulo 56
Solução.


Notas iniciais do capítulo

Amoriiinhas, Boa noite!
Aqui está o capítulo de hoje. Espero de coração que gostem!! E por falar em corações preparem os seus para fortes emoções, pois a "Lua de mel" virá naquele nível! rs
Obrigada seeeempre!



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– Juliana, você viu o Nando hoje? - A ruiva questionava à amiga, no jardim.

Era uma manhã extremamente agradável, ambas cuidavam das flores. Gina, na realidade ensinava Juliana, que a observava atentamente, verificando a destreza da amiga em lidar com a terra.

– Não vi não Gina, só sei que o Zelão me deu um beijo e sai fugido hoje de manhã, dizendo que ia ajudar seu namorado a resolver alguma coisa. Não me pergunte o que...

– Ara, mas pergunto sim! O que?! – A ruiva não gostava de ficar por fora nunca.

Juliana riu com a braveza exagerada dela.

– Ora essa, então pergunte, mas vai ficar sem resposta! Simplesmente pelo fato do meu namorado ter feito boca de siri a pedido do seu, e eu realmente não saber. – A professora fez um bico idêntico ao da amiga a sua frente.

Gina observou à amiga. Resolveu que queria conversar.

– Juliana, eu falei com o Nando ontem sobre aquele assunto... – Ela se sentou na grama, jogando a ferramenta que tinha em mãos ao lado.

– Ora, mas me conte Gina, como foi? O que ele disse? – A professora ficou contente em perceber que Gina resolvera dividir suas preocupações com o parceiro. Isto era sinônimo de um relacionamento mais maduro entre eles.

– Foi tudo bem... Quer dizer... Ara Juliana, você sabe que o Nando é uma ótima pessoa. Ele me entendeu, me apoiou... – A ruiva suspirou. Juliana riu em ver o quanto a amiga demonstrava estar apaixonada, descaradamente. – E disse que ia me ajudar a resolver isso, pra eu confiar nele.

– Ué! Mas como assim?

– Aí é que tá Juliana, ontem depois que a gente conversou sobre isso, passamos a tarde conversando sobre outras coisas. Aí fomos à pizzaria com você e o Zelão à noite e depois dormimos, ele nem tocou mais no assunto...

– E você, pelo que eu me lembre, dormiu no seu quarto, não foi? – Juliana questionou.

– Sim, claro. Até mesmo por conta da conversa que eu tive com o Nando... Ele nem pediu pra eu ficar no quarto dele, nem nada. Por isso sei que ele se lembrava do que tínhamos conversado... Mas não falou mais nada.

– Curioso... – A professora levou o dedo indicador ao queixo. – E de certo hoje ele deve estar providenciando a resolução da qual falou, não é?

– Eu acho que sim... Nem pra dar bom dia ele me procurou, saiu antes de eu acordar...

As amigas se entreolhavam.

“Mas o que será que eles estão aprontando?!” A curiosidade era conjunta.

[...]

Juliana e Gina estavam jogadas no sofá, assistindo um programa qualquer na televisão da sala, enquanto a curiosidade as consumia.

Foi então que viram os amados adentrarem ao recinto com sorrisos extremamente animadores.

– Ara, finalmente! Posso saber que tanto fizeram por ai?! – A ruiva soltou sem nem perceber.

Ferdinando sorriu ainda mais, se jogando ao lado dela no sofá.

– Ah, quer dizer então que minha jaguatirica tem ciúme de eu ficar perambulando por aí com meu amigo? – Ferdinando não podia deixar a oportunidade escapar.

– Ara Ferdinando! – Ela levantou brava. – Que ciúme coisa nenhuma! – Ela jamais admitiria.

Os três jovens na sala riram com a atitude altamente culpada dela.

– Tá certo... Mas então que tal me dar um beijo de bom dia antes de perguntar? – Ele fez os olhos dengosos que a faziam esquecer qualquer brincadeira ‘sem graça’.

A ruiva franziu a face, e acabou dando-se por vencida, caminhando até ele para depositar um casto selinho.

– Bom dia... – Ela fez voz de manha agora. – Então, agora eu posso saber?!

Ferdinando sorriu.

“Curiosa” Ele pensava.

– Calma menina Gina, antes ele precisa fazer uma ligação muito importante. – Zelão se colocou na conversa, vendo que o amigo seria bem capaz de colocar o plano abaixo ao não resistir ao charme que a amada jogava.

– Mas até você, Zelão?! – Ela questionou o amigo, contrariada.

– Ora essa, tenha paciência, Gina e deixe de ser curiosa! – Juliana a repreendeu. Também estava curiosa, mas se os rapazes estavam pedindo paciência em revelar, devia haver uma razão.

Professora...

– Ai, vai logo então fazer essa ligação frangotinho... – A bronca fez Gina voltar a esboçar o maior bico do mundo.

– Eu vou, e prometo que saio de lá pronto pra lhe dizer tudo que é devido, menininha.

O engenheiro deu carinhoso beijo na testa dela, e rumou para o escritório, fechando a porta do mesmo, quando entrou.

[...]

Gina parecia uma criança.

Já fazia bem meia hora que o engenheiro havia entrado no escritório. E, durante todo esse tempo, ela havia permanecido ali, sentada com ‘perninhas de índio’ no chão, em frente à porta do mesmo.

– Gina saia daí, pelo amor! – Juliana não conseguia repreendê-la seriamente, um doce riso escapava com a cena, bem como a seu namorado que estava ao lado dela, no sofá.

– Ara você me deixa aqui, por favor! – A voz dela era de pura expectativa. Ela não via a hora de ver a maçaneta dourada da porta se virar.

Virou.

A porta se abriu e Ferdinando não pode deixar de rir com a doce cena à sua frente.

– Mas é uma menininha mesmo! – Ele ofereceu uma das mãos e a ajudou a colocar-se de pé.

– Agora me conta. – Ela nem o deixou dizer qualquer outra coisa.

– Ara! Menininha e curiosa que só vendo! – Ele respondeu à impaciência dela.

– Me conta! – A ruiva insistiu séria. Parecia mais um CD riscado que qualquer outra coisa.

– Deu certo Nando? – Zelão questionou apreensivo.

– Deu sim meu amigo. – Ferdinando respondeu com o sorriso mais amplo da face da terra.

Zelão sorriu de volta.

A notícia era ótima.

– Ah, mas agora até eu estou louquinha pra saber! – Juliana pontuou.

– Louca vou ficar eu se você não falar logo Ferdinando! – Gina estava prestes a explodir.

Ferdinando a fitou.

Segurou as mãos dela daquela maneira que tanto gostava.

– Eu tava conversando no telefone com o seu pai, Gina. – Ele pontuou inicialmente.

Gina não entendeu.

– Com o pai?!

Ferdinando balançou a cabeça afirmando.

– Exato, menininha... E eu fico. – Nando respirou fundo. Estava emocionado apenas de pensar. – Eu fico muito contente Gina, em te dizer que ele me concedeu sua mão, e permitiu que nós no casássemos nesse domingo.

A expressão de Gina tornou-se indescritível.

Os olhos castanhos dela permaneceram, por uma eternidade, fixos nos azuis a sua frente.

Ela piscou uma, duas, três vezes.

Um misto de felicidade, surpresa e nervosismo tomaram seu coração.

Mas ela não conseguia demonstrar. Não conseguia se mover, nem ao menos falar.

– Gina?! – Ferdinando a chamou, percebendo que ela havia mergulhado em um transe. Ele sorria de maneira encantadora.

Gina correspondeu o sorriso.

Era o que bastava.

Abraçou Ferdinando fazendo com que apenas com esse ato o engenheiro percebesse tudo o que ela sentia.

O melhor abraço da vida de ambos.

[...]

–E aí eu fui com o Zelão em busca de algumas coisas que vamos precisar pra festa, cerimônia e afins, que eu imaginei que não encontraria em Sta. Fé. – Nando explicava para a moça deitada no jardim, sobre seu abdômen, sobre o que tinha feito pela manhã.

– Eu entendi frangotinho, mas... Me responde. – Ela se apoiou em um braço e o encarou. – Como você comprou as coisas pra festa sem nem saber que o pai ia te conceder minha mão?!

Ferdinando sorriu.

Conduziu-a a deitar-se novamente sobre si.

– Ele não tinha como negar isso a mim Gina... Primeiro porque ele bem sabe que minhas intenções com você são as melhores, e o quanto eu lhe amo. E segundo, que ele também é homem Gina, eu fui bem claro em coisas que nós dois entendemos.

– Como assim?! – Ela voltou a apoiar-se em um braço, observando que o engenheiro sorria.

Ele a fez deitar-se outra vez.

– Mas eu não acabei de dizer que é coisa de homem menininha? O bom é que ele permitiu, e no domingo você vai ser definitivamente minha. Pelos olhos de Deus e dos homens. – Gina normalmente discutiria com ele pela primeira colação. Mas a segunda fora tão carregada de ternura, que ela não poderia ignorar.

A ruiva levantou pegou a mão dele que a acariciava os cachos e levou aos lábios, depositando um doce beijo.

Ferdinando aproveitou o delicado toque dos lábios dela em sua pele.

Mas a lembrança da conversa que tivera com o sogro no telefonema o fez querer rir novamente. Ele segurou. Não queria despertar a curiosidade incessante de Gina.

O engenheiro sorria, pois nem ele mesmo acreditava na audácia que tivera em ser tão sincero com Pedro.

{...}

– [...] Fio, eu sei que ocês se gosta e tudo mais, mas não precisa correr com as coisa... – Falcão tentava argumentar, sem colocar a casa que estava ainda em construção como argumento, pois ainda pensava se tratar de um segredo.

– Pois bem Senhor Pedro, eu vou jogar limpo com o senhor. – O engenheiro respirou fundo. Todos os argumentos, fora o próximos, já haviam sido utilozados. – O senhor é homem, e eu também, e o senhor sabe Sr. Pedro, o diabo atenta...

Um silêncio permaneceu.

– Como assim?! – Pedro perguntou tentando entender onde o rapaz queria chegar.

– Ara Sr. Pedro, eu só tô dizendo que eu e a Gina morando aqui, tanto tempo juntos, sozinhos... Bom seu Pedro, eu não quero nunca lhe faltar com o respeito... Mas nunca se sabe o que pode acontecer se o casamento demorar muito não é?!

– É nunca se... COMO ASSIM MENINO?! – Pedro finalmente entendia.

– Caaalma senhor Pedro, é por isso que eu tô lhe dizendo. Eu e a Gina queremos fazer tudo nos conformes, como eu bem imagino que o senhor sempre quis fazer pra sua filha... – Ferdinando era esperto, utilizou o argumento dos próprios sogros. – E é por isso que não queremos ficar dando chance pra nada de mais além acontecer antes da devida hora... O senhor me entende?

Pedro engoliu seco. Foi até possível de o engenheiro ouvir.

– Eu entendo fio... – Ele suspirou. De fato, apesar de não querer nada apressado, admirava a posição do jovem em ser sincero. – Mas se ocês forem casar nesse domingo, tem que correr pra cá, pra mãe da Gina poder ver as coisa da festa e do vestido, né mermo?! – O doce senhor já começava a se animar com a ideia.

– Pois então Sr. Pedro, o senhor tá me dizendo que concede a mão da Gina, e que nos dá a benção pra casar nesse domingo?! – A voz de Ferdinando já estava completamente embargada. Algumas lágrimas de emoção já o escapavam.

– Tô sim, Nando. – O senhor pontuou claro e sucinto.

[...]

{...}


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Notas finais do capítulo

Minhas lindas, espero que tenham gostado ! Mega beeeijo! s2



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