Um único minuto de reconciliação vale mais do que toda uma vida de amizade.

Haviam se passado semanas, minutos e horas. Depois daquele dia no qual ele revelou a ela a pessoa que de fato Sasori era, a rosada não falava mais com ele. Ela apenas cumpria seu trabalho e nada mais do que isso.
Isso estava o matando, o que ele teria que fazer para provar que ainda gostava dela, que estava disposto a ficar com ela. Mas no fundo ele sabia que a magoara e muito, Sakura criou uma barreira ao longo dos anos para que não fosse penetrada; porém o Uchiha estava disposto a qualquer coisa para poder reconquistá-la.
Ouviu uma leva batida na porta, notou que era sua nora Yuki que estava do lado de fora de seu quarto, seu irmão havia decidido prolongar sua estadia no apartamento do irmão; talvez pelo fato de se afastar de seu próprios problemas em sua cidade.

– Sasuke, seu irmão me disse que você esta tendo problemas com uma garota.
– Sim, mas Yuki, não quero ser chato, mas não precisa se preocupar.
Ela apenas fingiu que não escutou e sentou-se na cama ao lado dele.
– Sasuke, se você me contar o que houve, quem sabe eu não possa te ajudar?

De fato aquilo lhe pareceu bem tentador, quem sabe conversar um pouco com alguém como a adorável esposa de seu irmão não o ajudasse?
Então ele deu um longo suspiro e começou a contar a história toda, a partir do que momento em que ele se apaixonou por ela, até quando ele revelou o verdadeiro namorado que ela possuía. Ao termino ele pode notar o semblante que pairava no rosto da jovem e ela não deixou de exclamar um simples "uau".
Ficou alguns minutos pensativa, olhando ao redor do quarto e também brincando com o cabelo.- Sasuke, talvez a melhor coisa que você tenha a fazer seja se declarar, mas de um modo que ela não esteja esperando.
– Hum...
– Faça uma grande surpresa, mulheres, mesmo quando estão bravas ou irritadas com algo se desmancham com uma grande surpresa, acredite em mim. Foi assim que seu irmão me conquistou. Agora se me permite, vou sair, se não seu irmão ficara possesso. - terminou a frase por fim dando uma leve e sugestiva piscadela.

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A rosada estava em sua mesa elaborando mais um de seus projetos, na grande maioria de seu trabalho ela preferia trabalhar sozinha do que em equipe, ela possuía ideias únicas e não gostava quando seus projetos não eram postos em prática.
Olhou para o relógio e notou que seu expediente havia por fim terminado, pegou sua bolsa e chamou um táxi. Depois do último incidente no qual optara por ir andando até sua casa, o seu chefe fazia questão de lhe pagar um pouco a mais, para que ela pegasse um táxi.
Ao pensar no moreno, ela prontamente olhou ao redor e notou que não vira Uchiha Sasuke nenhum momento sequer, quem esta hoje no comando era seu irmão mais velho. Ela estranhou, mas preferiu não comentar.

Colocou a chave no buraco da maçaneta e a girou, suas mãos buscaram de forma rápida o interruptor para que pudesse acender as luzes. E então ela levou um susto.

Havia um lindo homem sentado em seu sofá, e ela imediatamente o reconheceu; sua calça social, seu sapato caro, sua camiseta branca com uns botões abertos, em uma mão estava uma belíssima caixa de bombons e na outra uma um buquê de flores brancas.

– O-O que você esta fazendo aqui?

Ele se levantou, deixou a caixa de bombons na mesa e se aproximou dela de um modo galanteador, entregou-a o buquê de flores.

– Ora, eu vim vê-la, isto não esta obvio. - disse ele de forma irônica

– Quem te deixou entrar? - indagou ela de forma incrédula

– Ora, o porteiro. Eu disse que era por um bom motivo e então ele me deixou entrar.

Ela simplesmente não acreditava naquilo, então sentiu um cheiro maravilhoso que parecia vir de sua cozinha, parecia algo como carne e vegetais, então ela se lembrou de que fazia muito tempo que não comia algo, sentiu-se fraca momentaneamente, suas pálpebras de fecharam e ela iria de encontro ao chão, caso um certo moreno não a tivesse segurado.