As Time Goes By escrita por May


Capítulo 8
Mixed Feelings


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem?
Apesar de eu não ter postado ao fim de semana e sim agora, isso se deve a um bom motivome deu uma inspiração alá Tolkien e resolvi escrever alguns momentos da fic e tenho várias partes já escritas e portanto as postagens agora serão -possivelmente- semanalmente!
Esse capitulo foi escrito ao som de varias musiquetas, mas uma em especial me deixou muito sensível que foi a música da última dança de TVD entre Elena e Damon. Gente o que foi aquilo? Como diria a Hunter Pri, ai my feelings e falando em feelings...
Bom gente, uma louca que eu chamo de amiga - Cherry- começou do nada ter um surto psicótico e criou um novo shipper: Keverine. Alguém mais com isso em mente?
Não era exatamente isso que eu tinha em mente, mas acabou que saiu algo meio do tipo durante o capitulo. NÃO ME MATEM.
Outra coisa que a louca da Cherry fez foi recomendar a fic *-* Obrigada flor, achei linda a recomendação e até me deu aquela motivação durante a escrita desse capitulo.
Antes de mais nada eu também quero agradecer ao Douglas Winchester que está acompanhando a fic desde TNT, estou muito feliz de ver um moço aqui acompanhando fielmente a fic. Então o capitulo de hoje fica dedicado ao Douglas, a Cherry (recomendação linda *-*) e a Hunter.
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/534490/chapter/8

Katherine acordou assustada e sentou-se de repente se dando conta de que abandonara sua tarefa da noite anterior por uma noite de descanso deixando ela e o profeta vulneráveis a algo vindo de Crowley. Vasculhou o cômodo com os olhos, mas não foi capaz de encontrar Kevin.

A cor sumiu do rosto da garota e seu coração perdeu algumas batidas antes de voltar a bater num ritmo acelerado.

– Kevin? – ela chamou insegura olhando pelas janelas. – Kevin?

A garota começou a entrar em pânico quando seus chamados recebiam como resposta apenas seu eco. Como ela pôde dormir? Como pode ser tão irresponsável? Onde estava Kevin? Tudo que acontecesse era totalmente sua culpa, era o que passava por sua mente. As lágrimas começam a acumular em seus olhos, enquanto ela começou a adentrar a antiga igreja.

– Kevin! – Ela gritou numa última tentativa permitindo que as lágrimas lhe escapassem.

– Você está bem? –perguntou o profeta ofegante deslizando sobre a madeira.

Katherine sentiu como seu coração parasse um instante, antes de correr e se jogar nos braços do profeta. Ela tivera tanto medo de perde-lo, precisava senti-lo ali, saber que estava bem. A garota enterrou a cabeça no pescoço do rapaz e a respiração dela contra sua pele fez o rapaz se arrepiar. Ele não entendera por que ela estava tão assustada, apenas a abraçou forte enquanto alisava suavemente seu cabelo.

–Está tudo bem, nós estamos livres. Estamos bem. – sussurrou ele, fazendo com que a garota soltasse algumas lágrimas.

– Tive tanto medo de te perder. Me desculpe eu não deveria ter dormido, eu fui tão irresponsável. Me desculpa. –sussurrou ela ainda abraçada ao profeta, naquele instante ela não o queria soltar por nada, se sentia tão protegida nos braços dele, como se nada pudesse atingi-la.

Kevin que até ali não tinha entendido muito bem o porquê do medo da garota finalmente entendeu, ela tinha acordado e não tinha o encontrado e presumira que Crowley tinha atacado.

–Eu estou aqui, está tudo bem. Você estava cansada também, não foi sua culpa. – sussurrou ele a abraçando mais forte. – Vai ficar tudo bem. Nada vai te machucar, eu prometo.

– Eu fiquei com tanto medo de te perder. –repetiu ela às lágrimas.

– Você não vai me perder, ok? Nunca, eu vou te perseguir até você cansar de mim e desejar que o louco do Crowley me pegue de volta. –prometeu ele fazendo com que a garota o soltasse e o fitasse por trás dos cílios úmidos.

– Eu nunca desejaria algo assim, não tem graça. – murmurou ela o olhando nos olhos antes de voltar a abraça-lo.

–Ok, nada do Crowley me pegar.- riu o garoto a abraçando de voltar com um pequeno sorriso.

Katherine aos poucos se acalmou e soltou o garoto o olhando nos olhos.

– Eu acordei e você não estava aqui e te chamei e ninguém respondeu! Por que não me respondeu? – interrogou ela lhe dando alguns tapas que o garoto não conseguiu escapar, mas sorriu para ela, pelo menos não estava chorando mais. Ele agarrou seus pulsos para que a morena parasse de estapeá-lo.

– Você estava dormindo quando eu acordei, não quis atrapalhar seu sono. Descobri que lá fora tem o que restou de uma fonte que encheu com a chuva de ontem aí aproveitei para limpar a bagunça. – respondeu ele apontando para si mesmo e a garota finalmente notou que ele estava sem camisa e que seus cabelos estavam molhados.

– Ah. –foi a única coisa que a garota respondeu quando percebeu que agarrado o garoto praticamente nu. Ela sentiu suas bochechas ficarem vermelhas e desviou o olhar para o chão. – Vá terminar então que depois é a minha vez. – ela sugeriu o profeta ficou confuso com o tom da garota, mas seguiu para fazer o que ela havia mandado.

– Kevin! –ela chamou antes dele sair. – Cuidado.

– Com certeza, mamãe! –brincou ele batendo continência antes de sair.

Katherine ainda estava um pouco abalada com o que acontecera, mas de repente ela notou algo fora do normal. Por que ficara com tanto medo de perde-lo? Se Crowley tivesse estado ali ele teria levado ambos e não apenas um, então do que ficara com medo? Dele deixa-la? Balançou a cabeça fazendo com que as mexas um tanto bagunçadas balançassem ao seu redor como uma moldura. Nada daquilo fazia sentido para ela.

Kevin estava do lado de fora da igreja escondido entre o mato que o cercava, a camisa estava estendida sobre um anjinho que um dia provavelmente esteve no topo da fonte. Ele parou para encarar seu reflexo na água acumulada na antiga construção quando flesh’s do que acontecera há poucos minutos voltavam para ele. Porque se importava tanto com Katherine? Os dois precisavam um do outro para se manterem vivo, certo? Era por isso que ela também estava preocupada com ele, era como se tivesse voltado no tempo quando Ashley o protegeu na casa, quando ele confiara nela para fazer a coisa certa, mas agora ele que estava cuidando, sentia que tinha que proteger a garota que estava dentro da igreja assim como Ashley o protegera. Ele devia isso à ruiva.

***

Ashley estava presa a uma daquelas macas horríveis que só os demônios possuíam, ela estava ali desde a metade do dia anterior quando chegara aquela casa. Crowley tinha lhe mostrado todos os cômodos do pequeno casebre antes de jogá-lo no sótão e depois lhe informara que soltara os dois o que ela entendeu como o fato que sua irmã e o profeta tinham escapado. Então pelo menos não era tão horrível o fato de estar presa.

– Você nem ao menos vai tentar fugir? – a bruxa ao seu lado perguntou indignada.

– Eu vou escapar, Crowley não me quer morta. Ele já teve oportunidades antes. – a garota respondeu fitando o teto.

– Talvez agora seja diferente... –sugeriu a loira a encarando.

– Olha aqui, eu estou dirigindo há dias sem dormir direito. Há um ano eu venho tentando encontrar a minha irmã, Kevin e minha vida tem sido pior do que o inferno, então eu não me importo de estar presa aqui, a única coisa que eu quero é fechar os olhos e dormir, porque finalmente eu posso fazer isso sem pensar que a minha irmã pode estar sendo torturada então cala a boca. – a caçadora respondeu entredentes fechando os olhos.

Aquele lugar não era onde queria estar, ninguém provavelmente no mundo gostaria estar num ninho de demônios na ala de tortura, mas era uma notícia bom em um ano e ela estava tão cansada que pensaria nisto mais tarde. Depois de um cochilo.

*

O Impala levantava algumas folhas por onde passava até que Dean parou no acostamento de uma lanchonete antiga.

– Porque paramos aqui? – Sam quis saber, enquanto rastreava as últimas ligações que recebera de Ashley há algum tempo.

– Porque eu estou com fome. – respondeu o loiro simplesmente, tirando a chave da ignição. – Você vem?

– Daqui a pouco. –o mais novo murmurou sem tirar os olhos do notebook. Assim que o irmão entrou na lanchonete Sam colocou as mensagens para passar.

“Oi, Sam. Aqui é a Ashley, mas você já sabe disso. Sam, eu e a Mia nos separamos, achamos que assim podemos cobrir um raio maior em menos tempo. Vamos encontra-la, Sam, acredite nisso... Lembra como ela olhou para você naquele dia, ela acreditava que você poderia salvá-la. Eu também acredito nisto, que nós três juntos podemos salvá-los, por favor, não desista. ”

“Sam é a Ashley, tem um mês que você não me responde, estou começando achar que ou você morreu ou que parou de ver essa linha, mas quero que saiba que eu encontrei uma pista, nada construtivo, porém é o que temos, é mais do que era ontem. Não desista. “

“Sam, essa é a última mensagem que te envio. A Mia acha que eu sou louca de continuar mandando mensagens para você, entretanto eu acredito em você. Por favor, Sam, por favor. ”

Ele se sentia culpado por ter abandonado a busca deles assim. Agora que sabia que Dean estava vivo... Porque Katherine também não poderia estar? No fundo ele nunca acreditou completamente no Rei do Inferno.

Cansado de ficar remoendo o que já tinha acontecido fechou o notebook, o colocou embaixo do braço e seguiu para a lanchonete decidido que iria encontrar Katherine.

***

Mia andava pelo necrotério observando os corpos necessários e pensando que iria vomitar a qualquer instante. Onde estava Katherine quando era necessário? Por fim, quando não era mais capaz de fingir que estava bem, saiu do local para analisar as pistas e então formular um plano.

Chegou ao seu quarto e a primeira coisa que viu foi o celular piscando sobre a cômoda. Ela havia o esquecido, de novo. Ao ver uma chamada não atendida ela pensou que eram notícias de Ashley, mas definitivamente não estava preparada para o nome que apareceu na tela: Dean Winchester.

–O quê? Dean? – A garota estava entre a perplexidade e a alegria, acima de tudo estava confusa. – Dean!

Foram alguns segundos até ela estar retornando a chamada. Cada toque era recebido com ansiedade, mas quando as bipes tornaram-se constante a garota começou a perder a paciência e a esperança.

–Chega! –Reclamou ela desligando o telefone e o guardando na bolsa. - Não é o Dean, Mia.

O resto da tarde ela passou à procura de quem ou o que era o responsável pelas mortes enquanto tentava esquecer a ligação que recebera.

***

Ashley abriu os olhos lentamente quando escutou o som de pés contra o assoalho.

– Fico feliz que as acomodações estejam agradáveis. –Alfinetou o demônio.

A ruiva o encarou com nojo antes de voltar a fechar os olhos, ela se perguntava como tinha aguentado acordada os últimos dias, estava exausta. O demônio a encarou surpreso com o comportamento dela.

– Pensei que tentaria fugir, mas pelo que parece não é tão durona não é, Ashley? – Crowley provocou mais uma vez.

– Eu sei que seus cãezinhos devem estar do lado de fora, então vou poupar meu latim e me contentar em perguntar o que você quer. – Respondeu ela ainda de olhos fechados

A bruxa assistia a cena em silêncio tentando imaginar o que o demônio queria com uma... humana. Com certeza a ruiva não aquentaria uma semana naquele lugar quando as torturas começassem.

– Sabe seus sentimentos são puramente inveja, cuidado para não se envenenar. – A ruiva provocou a bruxa a deixando surpresa.

– Esqueci de apresentá-las, mas acredito que terão algum tempo para isso. – Crowley interveio e em seguida sentou perto de onde Ashley estava amarrada. – Você realmente está interessada no que eu quero, sweet? Vai negociar comigo?

–Não vou fazer nenhum pacto com você se é isso que está perguntando, agora estou disposta a escutar o que você tem nesta cabeça lunática. – Ela esclareceu abrindo os olhos e fitando o rosto do demônio. Ela sempre odiaria aqueles olhos e toda a escuridão dos demônios, mas depois de tanto tempo e tantos encontros desastrosos que teve com o demônio se acostumou à cara dele.

Crowley não se abalou com a resposta da garota, ele não queria sua alma, de nada adiantaria para seus planos. O que ele almejava era o conhecimento dela, queria encontrar Jesse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Carry on my wayward son....

E então gente há quanto tempo eu não encerrava a fic assim? Gostaram do novo/antigo personagem?
As postagens eu tentarei fazer semanalmente a partir daqui, porque já deixei vocês sofrendo sem atualização por muito tempo.
Acredito que eu falei para vocês que neste capitulo eu juntaria o povo, pois é pegadinha do malandro, brincadeira hahahah Eu só achei que o capitulo ia ficar grande demais então ficou para o próximo e tals.
Por ultimo gostaria de recomendar uma fanfic de SPN também que a minha querida Cherry começou a postar: http://fanfiction.com.br/historia/617425/Dark_Mystery/
Espero que tenham gostado deste capitulo que comentem, favoritem , recomendem e esse tipo de coisa *-*
Kisses, Candies e até o próximo batcapitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Time Goes By" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.