As Time Goes By escrita por May
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, tudo bem?
Eu estou muito feliz porquê eu finalmente estou de férias e porque temos uma leitora nova na fic a Leh Salvatore, que deixou um comentário lindinho no cap. anterior, bem-vinda flor.
Como já tinha dito antes minha previsão é terminar essa fic ainda esse mês ou até, no máximo, o mês que vem. Depois disso tenho planos para uma fic The 100 ou Rose/Emm de Twilight, mas aviso vocês mais para frente.
Esse capitulo foi escrito ao som de Human então fica ai o porque do titulo.
Espero que gostem...
“—Ashley... O Cas se foi...
— Ela... A Mia sofreu um acidente?
—Eu não vou, Sam. Vou esperar vocês aqui.
— Você é parte da nossa família problemática agora. Bem-vindo. –sussurrou ela enquanto o puxava em direção a porta.
—Senti sua falta. –confessou o caçador.
Kevin que observava a cena desviou o olhar quando finalmente os dois se beijaram apaixonadamente.”
***
CAPITULO 13
Katherine foi a primeira a se afastar com o rosto ruborizado.
— Uau, isso foi impulsivo. – sussurrou para si mesma e depois falou para o rapaz: -Eu... Sinto muito, eu só estou muito feliz que você esteja aqui e que tudo isso tenha acabado e....
Sam sorriu para a garota que continuava tagarelando, ele sabia que apesar de tudo ela sentia o mesmo que ele.
— Tudo bem. –o caçador sussurrou e abraçou mais uma vez.
***
Dean caminhava apressado pelos corredores do hospital. Poucas pessoas cruzaram seu caminho até o quarto 22, em geral freiras vagando pelos corredores indo de quarto em quarto para checar seus pacientes.
Quando ele virou o último corredor a direita, como a secretária havia informado, se obrigou a parar por alguns instantes e respirou fundo. Segundo a madre que o atendera Mia estava bem, mas não se lembrava de ninguém... Será que ela realmente não se lembrava que era uma caçadora ou o que acontecera? Ele podia até tentar se enganar colocando essas preocupações como as principais, mas tudo que conseguia pensar era que ela tinha o esquecido, esquecido tudo, que acidente fora esse? Benny não tinha tido muito tempo para explicar no telefone, mas o caçador sabia que se algo grave tivesse acontecido para Mia ele jamais perdoaria o amigo.
-Não fique tão preocupado, menino. - a madre que o atendera instantes atrás opinou vendo a preocupação do rapaz. - Se for mesmo sua namorada, Mia, ela está fora de perigo, além disso a perda de memória pode ser apenas passageira já que nossos exames não detectaram nada de errado com ela. Você quer que eu entre no quarto com você?
O Winchester sorriu para a senhorinha, mas negou a ajuda. Precisava ver a loira, mas queria fazer aquilo sozinho, por pior que pudesse ser a reação dela. No fundo o caçador reconhecia que tinha esperanças dela o reconhecer, embora segundo a madre ela não se lembrava nem mesmo do seu nome.
Dean entrou no quarto com a cabeça baixa, preocupado em como seria dali em diante se a mulher não se lembrasse dele. A garota assistiu assustada quando o caçador entrou no quarto, seus olhos cheios de lágrimas e emoção por revê-lo, Dean estava vivo! Porém quando o rapaz fechou a porta o instinto de caçadora falou mais alto e Mia recuou na cama, que tipo de farsa era aquela?
Nos segundo que levou para ele ergue a cabeça e a ver, Mia procurava qualquer coisa que pudesse servir como uma arma naquele quarto, não encontrou nada antes que os olhos dele se fixassem nela.
-Christo! – a garota sussurrou antes que ele pudesse falar qualquer coisa. Perplexa ela observou que os olhos dele não mudaram de cor.
-Mia! – o rapaz murmurou emocionado em vê-la depois de tudo.
A loira o encarou por alguns instantes, ele estava do mesmo jeito que a deixara, nada parecia diferente nele, era como se estivesse dormindo e não como se tivesse morrido, ou fosse lá o que tinha acontecido naquela sala há um ano. Como era possível?
-Dean?
***
-E foi isso. – Sam concluiu a narrativa. Ele estivera atualizando Kevin e Katherine o que tinha acontecido na ausência dos dois, como Dean voltara, quando Ashley e Mia resolveram se separar para procurá-los, o que tinha acontecido com Castiel... Tudo isso tinha entrado na história, menos o acidente de Mia e, claro, a sua contribuição na missão de busca por eles.
Katherine percebeu que em momento algum ele falou o que ele estava fazendo durante o tempo que contou sobre tudo que estava acontecendo, mas no momento estava mais preocupada com sua irmã.
-Como ela está... Com esse lança da tortura, do Cas...
- O Crowley realmente torturou ela? –Kevin interrompeu Katherine ainda sem acreditar. Apesar de não terem sido tratados como reis enquanto estavam presos, também não tinha sofrido nenhuma tortura física, e pensar na garota sofrendo isso o apavorava.
- Sim, ele torturou, Kevin. –respondeu o caçador e então olhou rapidamente para a morena e voltou os olhos rapidamente para a estrada. –Ashley, está se fazendo de forte como sempre... embora desta vez não esteja se saindo tão bem.
-Eu não consigo acreditar nisso! Como ele foi capaz...
- Ele é um demônio, Kath, ele é capaz de coisas muito piores. –o Winchester interrompeu a garota e então lembrando-se que ele era o pai dela, mandou-lhe um olhar de desculpas.
-Não consigo nem imaginar como Ashley está lidando com isso, como uma sensitiva.... – a garota parou sua frase no meio, Kevin não sabia do dom da garota.
-Ashley é uma sensitiva? O que isso significa... Quando vocês iam me contar? –Kevin perguntou quando percebeu o motivo de Katherine ter parado de falar.
Katherine xingou-se mentalmente durantes vários segundo, antes de se voltar para o profeta que estava no banco de trás do Chevy.
-Ashley pode sentir tudo o que sentimos e pode... as vezes, interferir nisto. É algo que ela pode fazer desde... bom, desde sempre eu acho. –respondeu a caçadora se sentindo culpada por revelar o segredo da irmã.
Kevin lembrou-se de todos os olhares culpados que ela o enviava, de como se sentia em paz quando estava com ela, como se o medo e a insegurança que sentia desaparecessem e em como a garota sempre o perguntava se ele tinha certeza do que estava fazendo. O profeta sentiu-se usado e uma raiva que até então ele desconhecia começou a brotar em seu peito.
-Katherine, ela usou o dom dela em mim?
- Ela não pode desligar o dom, não pode deixar de sentir o que você sente. – o caçador respondeu enquanto a garota ao se lado se sentia culpada por trazer o assunto à tona.
-Não foi isso que eu perguntei, Sam. – replicou o profeta, tentado conter a raiva que sentia. –Vocês sabiam que ela estava usando o dom imundo dela em mim e não falaram nada?
- Você estava perdido, não sabia o que fazer... Ashley só quis te ajudar e ela te fez bem... – a caçadora partiu em defesa da irmã.
-Ela me fez bem... ME fez bem? – o profeta acusou indignado. – Acho que isso sou eu quem decide.
Após a explosão de Kevin os três seguiram a viajem em silêncio, sem saberem o que dizer para amenizar a tensão que se instalara.
***
-Dean? –a garota perguntou mais uma vez, percebendo que era real que o caçador realmente estava ali na sua frente.
-Mia, você se lembra! –ele comemorou com um sorriso e correu até a cama onde ela estava deitada.
-Claro que sim. Você está vivo! –sussurrou ela e o abraçou. –Eu senti muito a sua falta. Muito mesmo. –confidenciou com lágrimas.
Durante todo aquele tempo ela tinha tentado acreditar que conseguiria trazer todos de volta, descobrir o que tinha acontecido. Nos últimos meses tinha perdido as esperanças, mas agora ele estava ali na sua frente. Mia mal podia acreditar que era verdade, e por alguns segundo se perguntou se não estaria tendo ilusões devido ao tanto de remédios que tinha ingerido.
-Quando eu soube do seu acidente... Eu pensei na minha vida sem você... Foi insuportável. * – o rapaz disse sentindo um nó em sua garganta.
A garota sorriu com a sinceridade do rapaz, sorriu porque ele estava vivo e porque os sentimentos dele não tinham mudado mesmo apesar de todo o tempo afastados. Naquele momento ela acreditou que havia um deus a cima deles.
-Você está aqui, você está vivo. Eu mal consigo acreditar. – ela informou depositando um beijo recatado nos lábios da rapaz.
-Eu voltaria do inferno por você.
***
Quando Sam parou o carro no estacionamento do pequeno hotel onde tinham se hospedado o sol já lança frágeis raios pelo céu ainda parcialmente estrelado.
Os três seguiram em silêncio pelo corredor e Katherine pediu para irem direto para o quarto de Ashley, sem se importar com o profeta que não tinha falado mais nada.
Quando chegaram à porta conseguiram escutaram a garota cantando baixinho junto com a música que tocava lá dentro, a voz dela estava estranha e Katherine se preocupou dando alguma batidas na porta.
—Vá embora! –a ruiva gritou para porta enquanto terminava a garrafa de whisky que tinha roubado das coisas de Dean no quarto ao lado.
—Ash, sou eu, Sam, e Katherine. Podemos entrar? -o caçador insistiu.
—Kath? –sussurrou a outra se lembrando que realmente estava esperando o retorno da irmã. Abandonou a garrafa ao lado da cama e mandou que entrassem.
Embora as garrafas ainda estivessem fora da vista dos visitantes, Katherine pode perceber que a irmã já estava alta, ela estava sentada profissionalmente na cama com as mãos no colo, mas seus olhos denunciavam que estivera chorando há pouco tempo, o rádio tocava Human da Christina Perri e o som de álcool tomava o ambiente.
Katherine estava surpresa ao perceber que a irmã estava mais devastada do que ela tinha suposto. Tentou pensar em o que dizer para melhorar a situação, mas nada lhe veio.
Caminhou até a irmã sob os olhares atentos de Sam e Kevin.
—Eu sinto muito. –sussurrou ela e foi o bastante para que Ashley a puxasse para um abraço e se entregasse às lagrimas.
—Ele se foi... Cas... –ela tentava explicar para a irmã e em seguida tentou voltar a pegar a garrafa que agora já estava vazia.
—Chega de beber. – o Winchester a repreendeu o mais suave que pôde retirando a garrafa da mão dela e jogando no lixo, em seguida desligou o rádio. –Eu não devia ter te deixado sozinha. Me desculpe, Ash. –sussurrou ele se sentando ao lado Katherine que tentava consolar a irmã.
— Eu não consegui salvá-lo, não consegui salvar vocês.... Me desculpe. –a garota sussurrou encontrando o olhar do profeta que apesar de estar comovido com a dor da amiga ainda estava com raiva o suficiente para se manter longe, a garota entendeu os sentimentos dele. –Me desculpa, Kevin.
—Você não é Deus, Ashley. Pare de agir como se todo mundo quisesse que você os salve. –o profeta murmurou e saiu do quarto, levando a caçadora a mais uma onda de choro.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então pessoal, gostaram?
Foi só eu que fiquei com raiva do profeta nesse instante? E Ash curtindo a Bad, no momento foi única musica que eu pensei, mas me digam que musicas vocês escutam para curtir a bad?
Por favor, por favorzinhooo comentem e me deixem feliz!!!
Previsão do próximo capitulo: 19/03 (ou quando atingirmos 5 comentários nesse capitulo)*-*