The Shape Of My Heart escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 12
Capítulo XII - Foi Mal


Notas iniciais do capítulo

Porque eu sou de verdade, você é real?
Eu não posso me segurar, é assim que eu me sinto
Quando você me olha nos olhos, como você fez na noite passada
Eu não suporto ouvir você dizer adeus
Por que parece tão certo? Porque isso parece tão certo
Basta você aqui ao meu lado
Portanto, não me solte, porque você tem a minha alma
Eu apenas queria que você soubesse
Eu não quero olhar para trás
Porque eu sei que nós tivemos
Algo que o passado nunca poderia mudar
E eu estou presa no momento
E meu coração está aberto
Me diga que você sente o mesmo
Me segure, me segure agora
Eu estou segura, eu estou sã e salva
Quando você está por perto
(4 Real - Avril Lavigne)
.
http://www.youtube.com/watch?v=w-E-LbrLEm0



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/532541/chapter/12

Stefan estava passando pelo corredor da casa Gilbert ia para o quarto de Elena, mas diante da porta do quarto da irmã dela escutou um choro abafado.

Abriu a porta delicadamente, estava preocupado.

– Oi... – Ele disse entrando e se deparando com Juliana sentada e encolhida num canto de sua cama.

A garota assustada por sua vez levantou sua cabeça tentando ver quem era, seus olhos estavam todos borrados de maquiagem.

– O que aconteceu? – Perguntou ele preocupado.

Juliana levantou brevemente seu pescoço deixando a mostra os dois furos agudos em sua pele e limpou o rosto tentando esconder as lágrimas, mas inevitavelmente voltaram no mesmo instante a seus olhos.

– Quem te fez isso? – Perguntou novamente Stefan.

Ela não quis responder, apenas se entregou novamente a um choro de soluços.

– Quem te machucou? – Insistiu ele se aproximando com cautela da garota, o cheiro da ferida aberta tentava o próprio.

– Não foi culpa dele... – Ela soluçou.

– Damon te fez isso? – Indagou Stefan sentando-se na cama próximo a ela.

– Eu o provoquei... – Ela chorou mais.

Nesse instante Stefan notou pela primeira vez os trajes dela e entendeu um pouco a situação, estava realmente provocante apesar das lágrimas.

– Era só uma brincadeira... – Ela continuou soluçando.

– O que necessariamente ele te fez? – Perguntou ele.

– Ele me agarrou... – Juliana fez uma pausa envergonhada, pelo que tinha falado e por ter percebido que estava naqueles trajes na frente de Stefan. – Ele me mordeu, mas se arrependeu e tentou pedir desculpas... Mas eu fiquei muito assustada no momento e o expulsei... – Ela disse disfarçadamente fechando seu blazer.

– Eu fiquei tão assustada... Tão assustada! – Ela voltou a chorar. – Mas não foi culpa dele, foi minha! Se eu não tivesse o provocado nada disso teria acontecido...

– Olha... Eu conheço muito bem meu irmão e sei o quanto ele gosta de você...

Juliana sorriu levemente parando de chorar e escutando Stefan.

–... Ele se importa tanto com você, não seria capaz de desejar te ferir em nenhum momento, mas a tentação quando é demais pode fazer-nos perder a cabeça... Damon me contou que vocês nunca... Nunca...

– Nunca...? - Perguntou Juliana séria e envergonhada.

– Nunca chegaram a ter tanta ‘intimidade’! – Expeliu Stefan.

– “Intimidade”?! – Juliana engoliu a seco as palavras de Stefan.

– E nós vampiros somos guiados pelos desejos, de sangue, de vingança, entre outros e inclusive o físico... Portanto quando nos é privado a satisfação destes, muitas vezes perdemos a cabeça, então provocá-lo da maneira que eu penso que você o provocou não é muito inteligente...

– Eu já me sinto culpada o suficiente! – Juliana bufou com a bronca de Stefan.

– Eu não quero ofendê-la, gosto muito de você e de Damon também... – Dizia Stefan.

– Então você está tentando dizer que devo ceder aos desejos ‘físicos’ dele? – Perguntou Juliana boquiaberta.

– Não! Longe de mim! Todos precisão de seu tempo para tomar essa decisão, com uma namorada de um vampiro não deve ser diferente! Eu estou tentando aconselhá-la a não provocá-lo, todos nós temos um limite... Confie em mim! O fato de ele te amar só aumenta a vontade dele beber seu sangue e tudo mais... – Dizia Stefan.

– Sério? – Ela perguntou.

– É como uma tortura, uma luta consigo mesmo! Por isso eu sei exatamente que ele está se sentindo derrotado e com raiva de si... Para ser mais específico ele deve estar sentando em casa bebendo uísque com uma cara de paisagem sentado no sofá se martirizando! – Afirmou Stefan.

– Sabe de uma? Eu vou lá agora! – Disse Juliana limpando seu rosto e se levantando da cama.

– Isso mesmo... Ele quem mais sofreu com tudo isso, sem dúvida ele precisa de você e... Ele não precisa dos detalhes sórdidos da nossa conversa, ele me mataria... – Disse Stefan.

– Okay... Nada de falar que ele está sofrendo... Vampiros orgulhosos... – Juliana falou por alto rindo. – Agora com licença Stef, vou me trocar rapidinho...

– Tá tchauzinho... – Disse Stefan.

– Ahh... Stefan! – Disse Juliana.

– Sim? – Perguntou ele da porta.

– Muito obrigada... Você é um grande amigo... – Disse ela.

– De nada prima! – Sorriu ele saindo.

...

Na casa Salvatore...

“- Como você se sente no lugar da vítima? – Disse Bonnie com um olhar de vingança para ele. – Pobre Sierra!

– Si...? AHHH! – Damon não conseguia expelir palavra alguma, pois a bruxa estava concentrando toda a sua força em fazê-lo sentir dor.

– Você não vai fazer isso com mais ninguém, eu não vou deixar! – Disse a bruxa.

– AHHH! – Gritava o vampiro.

– Damon!... Bonnie! – Exclamou Juliana entrando pela porta da mansão aberta.

Damon gritava mais e mais de dor.

– Para Bonnie! – Suplicava a garota. – Por que você está fazendo isso?

– Ele merece! – Exclamou a bruxa.

– Por favor, para! Você não é assim! – Implorava Juliana.

– Sinto muito, mas eu tenho que matá-lo! – Disse Bonnie empurrando de forma sobrenatural Juliana, que estava aos pés de Damon chorando, até longe dos dois.”

Juliana precisava fazer alguma coisa, Bonnie não tinha o direito de fazer isso com Damon e muito menos decidir quem pode viver ou não.

Por um descuido, a bruxa não a prendeu contra a parede, apenas a jogou contra ela. Eram muitas pessoas fora de controle para um dia só.

Juliana vagarosamente se aproximou de um jarro grego que enfeitava uma mesinha, pegou-o e sorrateiramente chegou perto de Bonnie atingindo certeiramente na cabeça. A bruxa que estava determinada a matar Damon com seus poderes, caiu no chão desacordada, enquanto ele começou a se levantar com dificuldade apoiado por Juliana.

– Você está bem? – A garota perguntou.

– Vou ficar melhor... – Ele disse transformando seu rosto de dor em tristeza.

– Me desculpe... – Juliana falou abaixando sua vista.

– Pelo quê? Você não fez nada... – Ele respondeu ainda meio triste.

– Fiz sim! Eu não deveria ter te provocado, foi tudo culpa minha! – Ela argumentou.

– Só o fato de você existir já é uma enorme provocação contra meus sentidos! - Retrucou Damon já em pé.

Juliana sorriu ludibriada.

– A culpa é minha! Eu deveria ter me controlado! – Exclamou Damon com raiva de si.

– Olha, nós vamos ficar nisso a noite toda! Eu não vou aceitar que foi culpa sua e nem você que foi minha! – Juliana exclamou.

– É verdade! – Concordou Damon.

– Então nós podemos fingir que você não perdeu o controle e que eu não estava dançando aquela música de lingerie na sua frente! Okay? – Disse Juliana.

– Por mim tudo bem... – Damon sorriu.

A garota esticou seus braços e ficou chamando-o com as mãos para um abraço.

– Meu anjo... – Damon sussurrou beijando a testa dela. – Eu amo você.

– Eu amo você também! – Disse ela se afagando de olhos fechados nos braços dele.

– Como está o seu pescoço? – Ele perguntou lembrando-se do ocorrido novamente.

– Está intacto, o sangue que eu tomei do Stefan demorou um pouco mais curou... – Disse ela ainda de olhos fechados e dentro do abraço.

– É verdade, bem que eu senti um gosto estranho de esquilo no seu sangue... – Brincou Damon.

– Idiota! – Juliana riu.

Rindo, ele beijou a testa dela novamente. Até que Bonnie caída no chão gemeu um pouco.

– Bonnie! – Juliana exclamou lembrando-se da amiga golpeada e soltando-se dos braços de Damon.

Damon revirou os olhos.

– Por que ela te atacou? – Disse Juliana tentando levantá-la com dificuldade até o sofá.

– Sei lá... Acho que ela pensa que eu ataquei uma tal de Sierra... É aquela menina do alto- moreno-bonito e sensual né?! – Disse Damon assistindo a cena.

– Mas você não a atacou não é?! – Perguntou Juliana.

– Claro que não! Eu estava com você a noite toda! – Respondeu ele. – Bom... Ignorando o sangue que eu bebi seu tem meses que eu não bebo direto da fonte, se é que me entende...

– Piada infeliz... – Comentou Juliana puxando Bonnie com muita dificuldade mesmo. – Será que dá pra me ajudar aqui? – Perguntou ela.

– Por mim ela fica aí! – Disse Damon.

Juliana o olhou com repreensão.

– Tá bom, tá bom! – Disse ele vencido pegando a bruxinha no colo e levando-a até o sofá.

– Bonnie! Bonnie! – Juliana a sacudia tentando recobrar a consciência.

– Humm... – Ela gemeu e abriu os olhos com dificuldade.

– Antes que você tente me matar de novo, eu não ataquei Sierra nenhuma! – Adiantou-se Damon.

Bonnie o olhou com raiva enquanto sentava-se.

– É verdade, Bon! Ele esteve comigo o tempo todo! E a propósito... Desculpe pelo golpe! – Disse Juliana.

– Ora, ora... Irônico... Você quer tanto defender os inocentes e ia acabar matando um a poucos se não fosse Juliana... – Provocou Damon.

– Damon! – Reprimiu Juliana.

– Tudo bem, não ligo para as coisas que ele diz, e eu te desculpo... Mas se não foi ele, quem foi? E por que ela diria que foi ele? – Perguntou Bonnie meio zonza.

– Ooh bruxinha! Os vampiros além de sugar sangue de garotinhas, como essa Sierra, também sabem compelir! - Exclamou Damon sarcasticamente.

– Hum... – Disse Bonnie achando que o que ele falava fazia sentido. – Mas porque justamente você?

– Simples, temos três explicações viáveis: 1° Pode ter sido um presentinho da Katherine; 2° Uma vampira que eu dei um fora no passado; ou 3° Um vampiro cuja namorada devo ter pegado alguma vez! – Concluiu Damon.

– Ha ha, muito divertido você... – Disse Juliana.

– É sério amor, não tenho culpa de ser terrivelmente irresistível! – Disse Damon.

– Tá bom senhor irresistível! Fique aí se adorando enquanto eu levo a Bonnie em casa... – Disse Juliana ajudando a amiga a se levantar.

– Mas você está avisado, encoste um dedo em alguém e eu terminarei o que comecei hoje! – Disse Bonnie ainda tonta.

– Você seria mais assustadora se tivesse uma verruga no nariz e um gato preto! – Disse Damon.

Bonnie não agüentou e o lançou contra a parede fortemente.

– Au! – Disse ele.

– Bonnie! – Reclamou Juliana.

– Desculpe, eu não consegui resistir ao senhor irresistível! – Riu Bonnie.

Juliana riu também.

– Vai rindo traidora! – Disse Damon alongando suas costas.

– Eu volto mais tarde, quero dormir aqui hoje... – Disse Juliana parando de rir.

– Ebaaa! – Comemorou Damon.

– Nem se anime... Eu disse ‘dormir’! – Exclamou Juliana. – Já volto...

– Tchau amor! Melhoras bruxa do 71! – Disse Damon.

Bonnie riu sarcástica e elas se foram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Shape Of My Heart" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.