The Queen Of Dragons escrita por Lovepopcorn


Capítulo 8
Grãos de areia


Notas iniciais do capítulo

Hi Corns!
Demorei? Não né!
Enfim, eu comecei a ler uma Fic maravilinda no Deviantart, mas ta em inglês, mas eu boto no google translate e da uma tradução mais ou menos certa.
Se quiserem o link, falem nos coments.
Boa leitura!



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– Olá pessoal! Eu me chamo Olaf e gosto de abraços quentinhos!

Todos estavam pasmos. Quer dizer, não é todo dia que vemos um boneco de neve falante com voz de um ator de comédia, certo? Ah, na sua terra isso acontece frequentemente? Oh, desculpe. Voltando a história; O boneco olhava para todo lugar, quando parou seu olhar em Elsa, foi correndo até ela, mesmo que ele não fosse muito rápido por conta de suas perninhas minúsculas e achatadas.

– Hey Olaf!
– Oii Elsa! Oi amigos da Elsa! - Olaf acenou.
– Não somos amigos... - Astrid murmurou baixo.

Elsa revirou os olhos e levantou da mesa de madeira, disse alguma coisa para o boneco de neve do tipo: Vamos embora ou até mesmo "mete o pé daqui, Pé de pano!". Ela começou a andar para fora do salão quase vazio.

– Mas o que está acontecendo? Ei, para onde está indo!? - Soluço indagou extremamente confuso, tipo, nível hard.
– Eu não faço a mínima ideia! - A garota respondeu ainda andando para a saída.
– Ah, incrível! - Soluço se levantou e seguiu a moça, que nesse momento, já estava do lado de fora.
– Ei! Soluço! Onde você vai? - Astrid perguntou frustrada.
– Eu tenho que me certificar que ela não vai fazer nenhuma besteira! - O viking desapareceu do salão com essa fala.

Do lado de fora, Elsa caminhava animadamente com o boneco de neve falante.

– Elsa! O que está acontecendo? Quem é ele? - Soluço se pôs na frente de Elsa e apontou para Olaf.
– Eu sou Olaf, já disse moço! Cê não ouviu, não? - O boneco disse gesticulando com os braços de graveto.
– Isso eu sei, mas como? Quer dizer, você é um boneco de neve, não deveria estar falando, ou andando, ou estar vivo! - Soluço disse, rindo nervoso e andando de um lado para o outro.
– EU o criei! E é mal educado falar que uma pessoa não deveria estar viva. - A loira falou séria.
– F-foi mal, mas é, é estranho. Coloque-se no meu lugar. - Elsa pensou um pouco, após, respondeu:
– Você tem razão, eu mesma achei estranho. - Ela deu de ombros e se virou e continuou a andar, Soluço botou a mão em seu ombro e a virou novamente:
– Que é, criatura?!
– Onde você vai?
– Eu já disse, não faço a mínima ideia! Não conheço esse lugar. - Suspirou e revirou os olhos.
– Você é louca? E além disso, como você fez um boneco de neve vivo?
– Eu não sei, quando eu vi ele estava ali, saltitando e cantando, sei lá! - Deu de ombros, novamente. - Vamos, Olaf! - Elsa girou os calcanhares e continuou andando para qualquer lugar, deixando Soluço no mesmo lugar.

Se você está se perguntando que isso é uma situação desconfortável, chata, irritante, pois é. Na verdade é. Imagine que você fosse uma formiga rainha e uma formiga nova no formigueiro chegasse e resolvesse, de repente, mostrar que manja dos paranaué do gelo e neve, e, após, começar a zanzar por aí, perdida, podendo botar fogo no formigueiro - sim, uma formiga com poderes de gelo pode botar fogo no formigueiro - com um boneco de neve falante. Chato, né? Enfim, voltando a história.

Elsa bufou, não tinha motivo de tantas perguntas, estava tudo bem. Ela não ia causar a terceira Guerra Mundial! Mas apenas balançou a cabeça e continuou a andar para qualquer lugar, em uma direção incerta, conversando com um boneco de neve.

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– Ela o que?! - Valka gritou quando Soluço a contou sobre a maravilhosa novidade sobre Elsa.
– É, eu sei! - Soluço estava tão...bravo? Confuso? Frustrado? Quanto sua mãe.
– Eu não acho que é motivo para se estressar , isso é tão normal! - Soluço e Valka pularam de susto quando ouviram a voz de Elsa, que estava apoiada no parapeito da janela.
– Pare de fazer isso! - Valka botou a mão no peito para ver como os batimentos cardíacos estavam rápidos.
– Isso o que, especificamente?
– Ficar...assustando as pessoas. - Soluço se antecipou e respondeu pela mãe. Elsa rolou os olhos.
– Se não perceberam, é a primeira vez que eu os assusto. Da outra vez foi invasão de domicílio. - Falou naturalmente.
– Tanto faz! Só...não faça mais nada! Fique no seu...como é mesmo? Ah, claro, castelo de gelo. - Valka respondeu fria.

Elsa jogou as mão pra cima em sinal de rendição e saiu. Valka suspirou aliviada e Soluço sentou-se na cadeira, cansado. A sua vida havia virado de cabeça para baixo em míseros dias.

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No outro dia, Elsa havia acabado de acordar, bufou ao lembrar que não tinha nada á fazer. Claro, na verdade havia coisas para fazer, mas...nada que lhe realmente chamasse a atenção. Quer dizer, andar por aí é uma atividade incrível!
Só que, sua vida era realmente tediosa a seu ponto de vista, então, vamos caminhar como formigas desnorteadas!
Saiu do castelo, que ficava perto de mais algumas montanhas e uma praia, resolveu descer até a praia, que circulava toda a ilha. Nada melhor do que água e areia, não é? Não é?
Enquanto caminhava, se distraindo com coisas bobas, como troncos jogados no chão, de repente se deparou com um dos troncos, mas com um homem em cima. Não precisou pensar muito para deduzir que era o Soluço. É claro que ela não perderia chance de assusta-lo. Chegou sorrateiramente atrás do garoto distraído e deu um berro, como resposta, o menino deu um pulo e outro berro. Elsa riu e sentou se no tronco também.

– O que você está fazendo? - Soluço perguntou gritando.
– Me sentando, ué! O tronco é público! - Elsa se defendeu.
– Tanto faz. Só não me atrapalhe, tudo bem?
– Tá! - Elsa bateu as mão no tronco.

Ficou olhando para o mar do outro lado, repentinamente, o vento começou a se demonstrar presente. A loira só sentiu o impacto dos pequenos grãos de areia se chocarem com o que não estava coberto no seu corpo. Soluço também parou de escrever no seu livro e olhou para frente, percebendo também a mudança de clima.

– Aí! Merda! - Elsa gritou e botou as mãos em cima do olho direito.
– Eu pedi para ficar quieta, o que houve? - Ele olhou para ela.
– Voou areia no meu olho! - Soluço bufou.
– Nossa, como você é escandalosa! É só um grãozinho de areia!
– Okay, quero ver quando cair no SEU olho! - Elsa revidou, depois, se inclinou, pegou um punhado de areia e jogou em Soluço, na esperança de cair em seu olho. E, sim, caiu alguns.
– Aí! Você é doida! - Agora, o garoto "apertava" o olho esquerdo.
– Ah, como você é escandaloso, foi só um grãozinho de areia! - Elsa imitou Soluço, que, se pudesse, reviraria os olhos.

Os dois se silenciaram, lentamente, Elsa foi tirando a mão do seu olho que lacrimejava e estava levemente avermelhado. O olho de Soluço ainda doía bastante e ele continuava fazendo a pressão.
Após um tempo, conseguiu largar o olho que também lacrimejava e estava vermelho. Elsa suspirou e falou, não olhando para Soluço, mas para o chão:

– Olha, me desculpe, pelo seu olho e por tudo. - Ela gesticulava durante a fala.
– Tá, eu lhe desculpo. Me desculpe, também. - Ele jogou os braços para trás e olhou para cima.
– Bem, vou ir pro castelo, nos vemos por aí! - Elsa acenou e saiu, sumindo entre os grãos de areia.

Soluço sorriu. Ela não era tãão chata assim.


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Notas finais do capítulo

Huehuehue, vocês não sabem o que os aguarda....
Só vou dar uma dica: Novo personagem temporário.



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