Aways be here for you - FINALIZADA escrita por allurye


Capítulo 9
Capítulo - 9 Choices in the name of love


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi capítulo especial para Steroline :3



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Um sentimento de culpa, aquele mesmo que tinha todos os dias, se abateu em mim. Quando Enzo me disse, que tinha matado Meg. Fiquei sem ação, esperando que ele revida-se, que me mata-se logo de uma vez, mas ele não o fez.

Ele queria vingança, ele queria que eu prova-se da mesma dor que ele. Ele veio rápido me pegou desprevenido, fechei os olhos, imaginando que minha hora tinha chegado, mas ele errou por um centímetro apenas, por que ele não queria me matar.

Ele fez algo pior, algo que despertou minha fúria, meu lado negro… Ele pegou Caroline. Não importa qual será meu destino se o seguir, se os viajantes me pegarei, isso já não tinha a menor importância, por que a única coisa que importa era salvá-la.

Caroline

Abri os olhos e tentei reconhecer o lugar, sentia uma dor horrível no peito, sabia que a estaca ainda estava em mim, tentei tirá-la mas não conseguia, ela estava cravada lá no fundo, me sentia fraca de mais para tirá-la.

— Não vai conseguir tirá-la — reconheci imediatamente o dono daquela voz.

Seu desgraçado praguejei com a voz falhada.

— Está enfeitiçada, cada vez que se esforçar para tira-la mais fundo ela vai entrar, podendo até chegar no seu coração.

Por que fez isso comigo? — choraminguei.

Senti a estaca se afundar mais ainda no peito, temi que me mexesse mais um pouco ela perfura-se meu coração e seria meu fim. Enzo caminhou até mim, acariciou meu rosto afastando meus cabelos do rosto.

— Desculpe Caroline, não é nada pessoal. Eu disse que era capaz de tudo para ter Meg de volta, não importa que meio use. Ela vai voltar pra mim.

Ela está morta — usei todas minhas forças para gritar, mas apenas saiu um sussurro, notei os olhos de Enzo mudarei, ficando mais escuros.

— Isso não e grande coisa, pelo que sei metade dessa cidade já morreu e voltou. Sua amiga e prova viva disso.

Mas tem um preço....

— Eu pago, seja qual for — Enzo se aproximou de mim tirando a estaca do meu peito, ele amarrou minhas mãos, sabendo que era incapaz de me soltar tão fraca — Como eu disse Caroline, não é nada pessoal.

Senti um alívio, sem aquela dor, ele pegou a estaca fitando-a por um tempo, limpou o sangue que estava nela em sua blusa.

— É se o preço for sua morte? ele demorou a se virar e a me encarar — Eles não te disseram não é? Não se pode trazer alguém do outro lado sem que aja consequências.

Ele deu um sorriso sinistro vindo até mim e erguendo meu queixo para encará-lo.

— Sim, mas eu vou dar uma vida em troca e vai ser do seu amado Stefan. O lado bom é que o Damon vai ganhar um irmão melhor é claro mais divertido. Quando ele vir te buscar, essa estaca o esperará…

Ele não vai vir murmurei olhando envolta, maquinando uma maneira de sair dali.

— Por que tem tanta certeza?

Porque sequestrou a garota errada.

— Quer dizer, que acha que seu melhor amigo perfeito não vira salvar você?

Ele não tem escolha, vão pegar Elena. Ele vai salvá-la.

Enzo suspirou olhando fixamente para mim

— Já te contei sobre a Meg?

Não, é não quero ouvir

— Então continuando… Eu era apaixonado pela irmã dela, foi amor a primeira vista, mas ela era um a vadiá, ela me traiu com meu melhor amigo

— Mas que bela estória de amor, já acabou? — retruquei sem paciência em ouvi-lo

— Tsk, Tsk, a parte melhor vem agora. Eu era o melhor amigo de sua irmã, eu me apaixonei por ela, demorou um tempo para perceber a joia que tinha meu lado, mas eu percebi e foi a melhor coisa que fiz na vida.

— Que seja, o que isso tem a ver comigo?

Tem tudo a ver, não percebe? — ele riu — Ele vira, ele se importa com você, ele te olha do mesmo jeito que eu olhava para Meg, ele faria qualquer coisa para salvar você. Eu paguei a garota certa.

(...)

Elena esperneava e chutava Damon ordenando que ele a coloca-se no chão, ela estava com medo do que poderia lhe acontecer, mas esse medo não era nada comparado com medo de que algo acontecesse com Stefan.

— Me solta Damon — Elena ordenou, Damon suspirou exasperado a soltou a contragosto

— Temos que correr Elena, não é hora pra isso.

— Então é hora de abandonar seu irmão, de abandonar Care?

Elena começou a andar na direção oposta decida a não fugir, morreria se fosse necessário, ela não seria covarde, deixar seu egoismo levar o melhor sobre ela mais uma vez. Damon puxou se braço desesperado.

— O que pensa que está fazendo, ele te mandou fugir.

— Mas eu não vou! — desvincilhei o braço, Damon a puxou a prendendo contra uma árvore.

— O que está pretendendo, morrer?

— Que seja, não vou fugir e deixá-lo morrer — Damon abaixou a cabeça desconcertado

— Não posso, deixar que vá Elena.

— Mas pode deixar seu irmão morrer? Não se importa com ele nem um pouco?

— Sim eu me importo, se quer saber… Ele nunca me perdoaria se deixa-se você ir, se algo te acontecesse, ele jamais me perdoaria Elena, eu não suportaria perder você.

Um bolo formou-se em minha garganta, meus olhos arderam pelas lágrimas que se formavam, quando meus olhos se encontraram com os dele, vendo a dor estampada em seu rosto, derrota refletida em seus olhos azuis-celestes. E mesmo sendo a hora e momento erado me aproximei, querendo arrancar aquela dor do peito, querendo abraçá-lo.

— Desculpe Damon — acariciei seu rosto, ele puxou minhas mãos, num beijo lento diferente do que costumávamos trocar, me afastei dele sorrindo — Eu te amo Damon, eu espero que entenda que eu te amo… Mas não posso viver sabendo que algo pode ferir seu irmão e que não fiz nada para impedir. Eu não posso mais ser essa garota, que não se importa com ninguém exceto ela mesma e seu namorado. Eu não quero ter que me olhar no espelho e me odiar depois. Eu espero que entenda.

O beijei novamente, agora com fervor. Suas mão serpenteando minha cintura, me levando para perto da árvore. O beijo cheio de urgência e desespero, percebi o quanto senti falta de seus lábios contra os meus, seu corpo pressionando meu, seu perfume invadindo meus sentidos. Nos afastamos por fim, encostamos a testa um do outro. Damon sorria, alegre por me ter novamente em seus braços. Eu aproveitei aquele momento, mesmo me sentindo horrível, nauseada por ter que fazê-lo. Enfiei um pedaço de madeira em sua barriga, olhei seus olhos azuis, que minutos antes brilhavam de contentamento agora num misto de decepção, tristeza e dor.

Me perdoa Damon. Mas não vou cometer o mesmo erro novamente, não posso mas deixá-lo morrer.

Sai o deixando no chão, enxuguei as lágrimas que rolavam por meu rosto, ele nunca me deixaria ir por vontade própria, eu não tive escolha.

Stefan

Não foi difícil encontrá-los me escondi olhando o movimento, tinha poucos ali já que quase todos que restaram foram atrás de nos na cabana os outros seguiram Elena e Damon. Reconheci Sloan de longe, não pensei duas vezes, fui até ela pegando a de surpresa. Encurralando-a por trás.

— Onde ela está? — ela fez menção de recitar algum feitiço — Antes que faça isso quebrarei seu pescoço, então pense melhor nisso e me diga onde ela está.

— Você não seria capaz — uma voz masculina surgiu atrás de mim, ele apontou sua mão pra mim, num piscar de olhos cai no chão, sentindo como se minha cabeça fosse explodir. – Eu ouvi dizer muito a seu respeito. Um vampiro estripador que se regenerou, que se alimenta de animais… Pelo que me disseram não pensei que seria capaz de matar uma inocente

Ele parou de recitar, pude voltar a raciocinar

— Markos

— Em carne e osso — Markos olhou e volta e voltou sua atenção para Sloan — Onde esta a outra?

— Não vão achá-la — murmurei rindo, limpando o sangue que começava jorrava do meu nariz.

— Para o seu bem é melhor que esteja errado – Sloan ameaçou, acabei rindo. Markos franziu a testa, uma expressão de compreensão cobriu seu rosto

Ah o amor, não se importa em morrer se significar salvar a pessoa amada.

Não lhe dei o prazer de responder. Markos se aproximou pegando meu rosto. Markos me empurrou

— Prendam ele.

Caroline

Enzo me prendeu dentro de um container velho de um trem. Me levantei tentando em vão sair dali. Estava fraca demais e se saísse não tinha garantia nenhuma de sair dali, já que Enzo estava de prontidão e determinado a conseguir trazer sua amada do outro lado. Me sentei num canto, abraçada aos meus joelhos pensando que poderia quem sabe, ser esse meu fim.

Não que não tivesse amigos, não que não tivesse ninguém para me salvar. Mas agora a prioridade era Elena e Stefan, mantê-los seguros. Eu mesma desejava que Stefan e Elena estivessem agora longe, que ele estive bem e seguro. Lágrimas se formaram involuntariamente ao me lembrar dele, dos momentos antes que ele quase me beijou.

Era algo louco e insano porque ele era meu melhor amigo, era ex da minha amiga. Eu não podia pensar nele dessa maneira, não queria me lembrar do quanto desejei que ele me beijasse ao mesmo tempo que desejava que não, por que então significaria que ele me desejava como algo mais do que uma amiga. Isso aconteceu e não podia estar mas perdida em confusa com tudo aquilo. Fechei os olhos me recordado de todos os momentos com ele. Não podia ser um sentimento além da amizade, aquilo era imperdoável até de se pensar.

Não sei quanto tempo havia se passado, mas sem sangue faminta comecei sentir-me com frio, minha cabeça girava sem nem uma fresta de luz para olhar. De repente o container se abriu, coloquei a mão em frente aos olhos, para evitar a claridade. Alguém fora jogado ali dentro, não disse nada por um tempo, parecia ter apenas caído ali, talvez estivesse inconsciente.

— Olá — disse com receio de me aproximar, a pessoa nada disse, mas podia ouvir sua respiração, lenta. Não me movi por um tempo, fiquei na mesma posição abraçada a meu joelho. Quando escutei um movimento no outro canto, a pessoa estava acordando.

— Oi, tem alguém ai?

— Caroline?

— Stefan?

— Sim, Care… Sou eu.

Me levantei com dificuldade indo para perto dele. Não demorou ate minha mão alcançá-lo. Abracei Stefan o mais forte que podia, ele retribuiu cobrindo minha cintura. Não conseguia dizer nada, nem fazer nada a não ser sorrir.

— Você está bem? Eles te machucaram…

— Sim, eu estou bem – voltei a abraçá-lo e ficamos assim até me vir o estalo que ele estava realmente ali, que agora seria uma questão de tempo para que Enzo chega-se e mata-se ele. Me afastei bruscamente, irritada e desesperada.

— O que foi?— inquiriu confuso

Me afastei, tentando controlar minha sede ou a vontade de pular no pescoço de Stefan e estrangulá-lo por ter sido pego, por ter sido tão estúpido.

— Caroline, dá pra dizer alguma coisa – ele reclamou com meu silêncio e meu suspiro de irritação constante.

— Dizer o que Stefan?

— Qualquer coisa, seu silêncio está me enlouquecendo, minha cabeça parece que vai explodir. Por que de repente ficou assim? — ele se aproximou tocando meu ombro — Você sabe que era o único jeito.

— De salvar Elena do perigo — o cortei rispidamente, me afastando de seu toque

— O principal motivo não é esse, pelo menos não pra mim — rebateu, parecendo irritado.

— Qual é o principal motivo então?

— Te salvar — suspirou pesadamente — Achou mesmo que fugiria, que deixaria que alguma coisa ruim te acontecesse? Acha que eu seria capaz de deixar você para trás?

— Não — sussurrei envergonhada — Mesmo assim e uma péssima ideia olha para onde estamos agora…

— Calma Caroline eles não vão me matar, pelo menos não agora.

— Como pode saber?

— Porque eles precisam de mim e Elena vivos. Pelo menos por enquanto.

— Como sabe de tudo isso Stefan?

Ele não respondeu, fiquei irritada demais para insistir, cansada de tudo aquilo, com vontade abraçá-lo estapeá-lo por estar ali, em perigo e tinha certeza que não era por mim, era por Elena

 

Stefan

Fiquei desesperado em ter sido pego como acharia Caroline agora, como a salvaria estando preso dentro de um container? Me amaldiçoei pela minha estupidez em ser pego, eu deveria salvá-la não acabar refém dos viajantes mais uma vez

Alguém estava ali preso comigo. Podia ouvir sua respiração e quando a pessoa se apresentou senti meu coração tamborilar, um misto de alívio e alegria. Ela correu até mim me abraçando com força e eu retribui grato por senti-la novamente, por ela estar bem. Mas aquele momento de animosidade durou pouco, ela se esquivou parecendo irritada. Estava escuro eu mau conseguia enxergar, mas sabia que a mesma estava aborrecida e era por minha causa.

Ficamos calados por um tempo, não entendia o por que dá raiva de Caroline, ela não dizia nada, apenas ficava andando de um lado para o outro.

— Caroline — ela não se virou continuou tentando abrir o container — Caroline

— O que é Stefan? Como pode estar tão calmo?

— Vamos dar um jeito okay, mas enquanto não acharei Elena não temos o que temer.

— Afinal como você sabe de tudo isso? — sentou-se ao meu lado com os braços cruzados.

— Estou tendo sonhos, dessa vez com a Lexi. Eu estava em outro lope do futuro…

— Com Elena… Tá já sei e dai? — acabei rindo, da sua irritação ocultei a parte do sonho que mais uma vez a envolvia.

— Idaí, que ela me levou para um lugar muito parecido com esse, acho que posso dizer que é o mesmo lugar — Caroline franziu a testa espantada — Ela me disse que outro lado estava se destruído que dava até para passar por ele se ela quisesse. É me explicou que o último passo para quebrar a maldição e um feitiço de sacrifício. Caroline mordeu o lábio inferior olhando para mim assutada.

— Eles vão… Você é o sacrifício?— assenti com a cabeça

— Na verdade eles precisam da Elena também, só assim Markos pode recuperar todos os seus poderes. Com sangue das últimas duplicatas, todo ele.

Caroline permaneceu calada, olhando para mim, seu rosto mudou de preocupação para raiva.

— Mesmo sabendo de tudo isso, você veio até aqui? — ela balançou a cabeça indignada

— Eu precisava — tentei me justificar quase gritando que era por ela mas ela não me deu tempo para rebater.

— Claro que precisava — revirou os olhos — Claro, porque você sempre está disposto a se sacrificar por Elena não é?

Me levantei indo até ela e tentei tocá-la, mas ela se esquivou. Estreitei os olhos tentando entender aquela reação. Agradeci pelas tochas do lado de fora iluminando um pouco aquele breu, me permitindo olhar para ela.

— Caroline não e só por Elena — ela riu secamente se virou para mim com os braços cruzados.

— Conta outra, se bobear você vai se oferecer como sacrifico pra polpar Elena, para que ela tenha uma linda e longa eternidade com seu irmão.

Fiquei parado refletindo por um instante, aquelas palavras me machucaram, não entendia o porque da sua raiva, Caroline tinha o poder de me confundir por completo.

— Por que está tão furiosa? Você me conhece, o que esperava de mim, que eu fugisse deixando ela e todos para trás?

— Não é por mim, não e pelo seu irmão e apenas por ela — ela gritou — Você não excitaria nem por um segundo em morrer por ela.

— Eu faria isso por você também Caroline, eu me arriscaria e morreria pelas pessoas que eu amo.

— Você e tão....

— Tão o que?

— Estúpido, é ingênuo se acha que ela faria o mesmo por você — esbravejou irritada.

— Eu não tenho certeza e nem preciso ter Caroline… — puxei seu braço, agora irritado por suas palavras duras sendo jogadas em mim — Por que está agindo assim, ela e sua amiga. Tem que entender os meus motivos…

— Não! Não tenho que entender nada Stefan. Não tenho que concordar com esse seu jeito torto de pensar, dessa sua obsessão estúpida de se sacrificar por ela. Será que não vê? Ela não ama você. Tudo isso, essa estória épica de amor foi obra de um feitiço e falso! Ela escolheu outro… Quer saber, dane-se. Faça o que quiser, se mate por ela.

Caroline me deixou chocado demais para ter alguma reação ela se sentou no outro canto abraçada aos joelhos. Estava prestes a gritar com ela, mas havia um bolo se formando em minha garganta, porque notei o motivo daquela raiva. Logo em seguida Caroline irrompeu em lágrimas. Me sentei ao seu lado sem dizer nada por algum tempo. Mas vendo a soluçar, não me contive a puxei para meus braços.

Me deixa ela murmurou, virando o rosto, mas eu a puxei mesmo assim.

Ela chorou por um tempo com a cabeça sobre meu peito, acariciei seu cabelo, sem dizer nada. Depois de um tempo suas lágrimas cessaram ela se afastou de mim

— Me desculpe, eu passei dos limites.

Eu segurei sua mão, não deixando que ela se afasta-se.

— Não precisa se desculpar, você está certa — ela ergueu a cabeça olhando-me surpresa.

— Estou? — ela questionou com meio sorriso se formando no canto dos lábios, sequei as lágrimas em seu rosto, tomando seu rosto em minhas mão, automaticamente sorrindo por vê-la sorrir

— Sim, eu foi estúpido como você mesma disse – ela abaixou a cabeça envergonhada

— Você não é estúpido…

— Sim sou, o maior idiota do mundo. Mas eu não menti quando disse que faria o mesmo por você… Eu morreria se isso significa-se te manter segura, se sua vida estivesse em perigo... Eu não excitaria nem um segundo. Foi por isso que vim até aqui, porque não suportaria ficar sem você.

— Nem eu Stefan — confessou, se desprendendo — Mas será que você não entende que não precisa se sacrificar sempre? Se minha vida tivesse em risco eu nunca quereria que fizesse algo assim, algo que poderia te tirar de mim para sempre.

Me aproximei, mas de seu rosto acariciando seus cabelos, olhando seus olhos, sua boca…

— E isso que fazemos quando amamos uma pessoa. Não nos importamos com nada nem mesmo com a nossa segurança se for para salvar quem amamos, eu sou um tolo a maioria das vezes, mas prefiro ser assim. Ela balançou a cabeça, suspirando pesadamente.

— Mas eu não quero que seja assim... Eu não quero faça isso por mim ou por ninguém Stefan. Como eu poderia viver sem você — ela bateu em meu peito — Tem que me prometer que não vai fazer isso.

— Eu prometo! Não vou morrer hoje Caroline, eu ainda tenho uma promessa pra cumprir, pelos próximos cem anos da minha vida.

— Que promessa?— perguntou rouca, com meio sorriso.

— De estar ao seu lado, te proteger e levar você pelos quatro cantos do mundo.

Ela sorriu e se endireitou ficando ao meu lado, com a cabeça apoiada a meu peito novamente. Deitamos, sem dizer mais nada. Fiquei em silêncio olhando-a, olhando seus olhos marejado. Puxei Caroline para mim com ímpeto. Nossos olhos se encontraram seu sorriso se desmanchou, ela segurou minha mão que ainda estava em seu rosto.

Estava frio, então me aproximei ainda mais querendo sentir o calor do seu corpo, querendo tocá-la, dormir abraçada a ela como da última vez. Queria acordar segurando sua mão. Nossos rostos estavam agora muito próximos com alguns centímetros nos separando, continuei com os olhos presos aos dela sentindo sua respiração agora acelerada dançando contra meus lábios. Toquei em seus lábios com polegar ela não fez nenhum movimento se afastando, apenas fechou os olhos prendendo a respiração. É ali tão próximo a ela fechei os olhos me lembrando dos sonhos que se misturavam com os de Elena.

Os sonhos com Elena sempre terminavam de uma forma trágica, quem sabe era meu cérebro me avisando que não era real, era um erro que só me machucaria. Mas quando o sonho mudava, quando a encontrava Caroline em meus sonhos ela tinha o dom de transformar os lugares escuros em que estive preso. Me trazendo paz, me trazia luz, calor. Abri os olhos não conseguindo me conter me aproximei um pouco mais vendo-a fechar os olhos com força. Notando como ela prendera a respiração enquanto sua mão agarrava a gola da minha blusa. Rocei meu nariz no dela fechando os olhos com sensação... Depois disso abri os olhos acariciando seu rosto e  não pude mais me conter quebrei a distância indo de encontro com seus lábios.

De incio não nós movemos. Caroline abriu os olhos encontrando com os meus e senti aquela corrente elétrica tomar meu corpo, aquela sede estranha, aquela desejo incontrolável de beijá-la. A puxei ainda mais me apossando de seus lábios com ansiá.

Esquecendo qualquer tipo de pudor ou receio, Caroline também segurou o rosto dele, correspondendo ao beijo, com a mesma intensidade. As línguas se encontravam brigando por espaço, minhas mãos deslizaram até chegar à nuca dela. Seus dedos mergulhando em seus cachos dourados, puxando-os levemente até que Caroline arqueou a cabeça para trás, beijei seu pescoço descendo por sua clavícula, minhas mão apertavam sua cintura voltei para seus lábios mordiscando-os, chupando e saboreando seu gosto. Ela gemeu contra minha boca me deixando ainda mais ligado, com mais vontade de fazê-la gemer de prova-la. Estava extasiado e ao mesmo tempo que confuso quando nossos lábios se afastaram ainda relutantes.

Caroline se levantou de repente. Ela arregalou os olhos levando a mão para boca repetindo diversas vezes não. Me levantei ainda trêmulo e atordoado indo para perto dela puxei suas mão que ainda se mantinham na boca

— Care… Caroline, para!

— Não, não me solta.

— Caroline — puxei suas mãos apertando com delicadeza — Olha pra mim Care, por favor. Se acalme!

— Não! — ela se afastou — Esquece isso, isso nunca aconteceu.

— Desculpe Caroline, mas o que está pedindo e impossível. Não dá pra esquecer o que acabou de acontecer…

— Sim dá, porque não aconteceu nada, você é meu melhor amigo. E ex da Elena.... Elena...

— Isso não tem nada a ver com Elena, tem a ver com a gente.

Puxei ela pelo braço deslizei minha mão ate sua nuca, ela fechou os olhos mordendo o lábio de repente aquela tensão se instalou no ar novamente, era como se a gravidade estivesse me puxando para ela, meus lábios roçaram nós dela eu estava prestes beijá-la novamente quando ela abriu os olhos em pânico, se afastou antes que perdêssemos o controle novamente.

— Nos ficamos confusos, e isso! Nos estávamos confusos — ela repetiu, antes que eu a puxa-se e cala-se, acabando com aquele desespero a container se abriu.

xXx

Corri o máximo que pude queria encontrá-los logo. Queria abraçar e Stefan e verificar se ele estava bem. Por que sentia uma agonia no peito um pressentimento, que parecia me sufocar, ainda tinha Damon… A imagem de seus olhos quando o apunhalei, estava se repetindo em minha mente, me fazendo chorar a cada passo. Como tudo aquilo era confuso, eu tinha plena certeza que amava loucamente Damon, que não conseguia viver sem ele ao mesmo tempo que não podia permanecer ao seu lado.

Porque era como se peças não se encaixassem, como se tivesse lutando contra um tipo de força quando estava com ele. Eu sabia o que era aquela força agora, alias sempre soube.. Era Stefan, era meu sentimento por ele que havia mudado, estava adormecido mas não morto.

Tinha dúvidas que me remoíam em imaginar que tudo aquilo, todo nosso amor tenha sido fruto do vínculo de duplicatas e tinha ainda mas duvida em me lembrar que a mesma ligação insana eu tinha com Damon. Consegui avistar uma luz ao longe, mesmo temendo pela minha vida, me forcei a continuar andando.

Não deixaria Stefan novamente, não conseguiria suportar uma vida sem ele. Estava prestes a chegar quando alguém me deteve, minha primeira reação foi derrubá-lo com toda força contra o chão, quando meus olhos se focaram e reconheceram aquele rosto eu fiquei chocada, pisquei algumas vezes pensando ter ficado louca.

— Alaric!?




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Notas finais do capítulo

Então gente o que acharam do primeiro beijo steroline? E Babi não se preocupe Bamon is coming hoje foi só o começo do declínio de delena... Então aguarde.
Xoxo



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