Aways be here for you - FINALIZADA escrita por allurye


Capítulo 19
Capítulo - 19 Operation cupid


Notas iniciais do capítulo

oi, oi gente e ai como estão???
Avisando que capítulo vai ser logo, e apenas com pov de Caroline e Bonnie, Girl Power hoje, porque sim!
Boa leitura!!!



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Caroline

Resolvi passar uns tempos em casa, não conseguia permanecer dividindo o mesmo quarto com Elena. Que tinha assumido uma nova missão de vida, que era basicamente transformar a minha em um inferno. Ela tinha decidido de repente que reconquistaria Stefan, eu não podia fazer nada a respeito.

Não depois de tomar a decisão mais estúpida possível, querendo apenas amizade dele, mesmo quando sabia que era uma coisa impossível agora. Nos tínhamos ultrapassado a linha segura da amizade, ou melhor tínhamos saltados dela direto para vila do constrangimento. Mas com toda certeza o pior de toda aquela situação era saber que essa decisão impensada me custou meu melhor amigo, mentor e companheiro. Stefan era meu tudo, minha rocha a única pessoa capaz de convencer-me com um olhar que eu não estava louca e agora seriamos estranhos tentando evitar um outro, quem sabe daqui a poucas semanas Elena sendo tão obstinada, conseguiria reconquistá-lo, afinal eles eram almas gêmeas, sempre seriam.

Esse pensamento me deixava febril, mesmo não sendo possível. Sentia como se uma gripe forte tivesse se apossado do meu corpo. Trancafiando-a em meu quarto engolida pelas cobertas, nem mesmo energia para fazer faxinas terapêuticas eu conseguia ter. Minha vida resumia-se a ficar trancada com janelas do quarto fechada, deitada na cama assistindo Gilmore Girls ou Friends, chorando mais ainda ao pensar que minha relação com Stefan poderia ser como Chandler e Mônica. Me arrastando para cozinha pegando bolsas de sangue e pote de sorvete de chocolate, nunca esquecendo uma grande colher e um pote de cobertura de morango que, anotei mentalmente adicionar a lista de compras para final de semana, para reabastecer a geladeira repleta de congelados de minha mãe, que agora estava estranhamente implicando com modo de vida que ela levava, tentando saber a todo custo com seu olhar interrogador de Xerife o que tinha levado-a a voltar para casa tão repentinamente, mesmo ela afirmando que era saudade, sua mãe arqueava a sobrancelha olhando-a com olhos semicerrados duvidando dos meus motivos.

Mas sua nova atitude alegre e descontraída optou por dar-me espaço para contar a ela quando me sentisse pronta, e claro que todo esse seu novo comportamento se devia que ela finalmente encontrou um outro alguém. O que despertava um pouco da minha inveja vendo aos poucos maquiar-se comprar perfumes doces quase todos de lavanda, enfeitando-se para novo namorado.

Eu estranhei de incio, causava sempre uma certa estranheza ver nossos pais rindo e namorando como adolescentes mas quando olhei os brilhos nos seus olhos quando o tal George bateu lá trazendo torta de amora, uma receita caseria de sua mãe numa das mão e caixote de cerveja na outra, depois de um pequeno jantar amistoso com riso e estórias de George preenchendo o silêncio que reinava em nossa casa quase todo tempo, me peguei feliz por ela ajudando-a então a mudar visual, jogando algumas roupas antigas dela fora.

E mais surpreendente foi que ela não relutou muito a mudança, um forasteiro tinha conquistado minha mãe. Eu teria um padrasto ao que tudo indicava. É apesar das piadas – que eu não entendia – George era uma boa pessoa e, pelo menos, não era gay o que já era como ganhar na loteria para ela.

Estava indo pra cama, com meu pote de sorvete de pistache nas mãos deitando-me confortavelmente em minha cama ouvindo os respingos da chuva batendo violentamente contra janela do meu quarto naquela noite fria causada por uma nuvem espeça que se abateu sobre toda Virgínia assim como na minha vida. Saboreando meu sorvete enquanto evitava maratonas de comédias românticas, qualquer menção a romance eu já trocava de canal. Mas por coincidência ou peça do destino que deveria ser uma grande sádico, acabei assistindo orgulho e preconceito. Chorei já no começo do filme e até final dele estava prestes a derreter de tando chorar.

Por que tudo nos filmes sempre davam certo e na vida real não? Por que Keira knightley merecia um Mr. Darcy é eu não? Ela nem era tudo isso afinal, porque eu nunca encontraria o meu Mr. Darcy um que não fosse ligado por um amor épico. A vida era mesmo muito injusta comigo.

De repente o som alegre e dançante de Wannabe quebrou o clima de depressão que pairava sobre meu quarto, despertando-me de meus devaneios, meu celular tocando incessantemente aquela música animada que anunciava mais uma vez que Bonnie estava verificando-a como sempre, tentei ignorá-la mas ela não desistia, ainda com olhos fechados e voz embargada pela sessão de autopiedade atendi de má vontade, quando a voz chorosa e desesperada de Bonnie me fez sentar bruscamente preocupada.

Bonnie estava desesperada ao telefone chorando compulsivamente. Me disse que tinha flagrado Jeremy e Liv juntos, coisa que de início estranhei porque não era nenhuma novidade para ela, pelo menos não mais. Mas pensei que seria insensível dizer isso a ela. Outro coisa estranha naquela ligação, foi ela ter dito que tinha ido para cabana dos Salvatore.

Dai em diante eu não acreditei mais em nenhuma palavra, mas ela chorava tanto, me pedindo apoio que tentei deixar as perguntas e desconfianças de lado. Me arrastando até o armário peguei uma legue confortável, uma camiseta com rosa do Patrick do Bob Sponja que era quase um pijama, peguei uma blusa com toca e minhas galochas pegando a chave do carro depois de deixar bilhete para minha mãe grudando na geladeira sai sem ânimo algum com aquela chuva persistente e chata me lembrando o dia em que encontrei por acidente o corpo de Vick Donavan, estremeci com lembrança tentando afastá-la liguei o som de Time after time da Cyndi Lauper que me fez querer me afundar nas cobertas. Quando finalmente estava a poucos metros da entrada da velha cabana dos Salvatore demorei a sair tentando me recompor depois de chorar cantando feito louca aquela música lembrando dele por algum motivo, tudo lembrava ele.

Foi um erro meu carro morreu se atolando na lama, resmungando tomei coragem de sair depois de uns quinze sms de SOS de Bonnie. Atolando minhas galochas na lama, sentindo água gelada contra minha pele fazendo-me tremer. Encharcada ate os ossos, entrei na cabana que estava aberta. Tentei acender as luzes, mas havia acabado a energia, praguejando e tateando no escuro comecei a chamar por Bonnie mas ela não respondia. Tirei a blusa, camiseta e legging encharcadas a procura de uma toalha, escutei um barulho, no andar de cima, um pouco apreensiva subi chamando por Bonnie, mas não obtive qualquer resposta. O único som era da chuva e trovoadas, que acredite ou não estava me assustando.

— Bonnie, dá pra aparecer logo de uma…

O barulho estrondoso de trovão me impediu de continuar. Com mão no peito, ofegante tentei me acalmar, afinal era só uma tempestade nada de mal podia me acontecer, principalmente porque eu já era tecnicamente morta. Entrei em um dos quartos, mas estava vazio, alias a cabana estava. Fumegando de raiva, desejando encontrar logo Bonnie para estrangulá-la, rumei para quarto, procurando nos armários, mas nem sinal de uma toalha, estava distraída demais tirando tudo do armário, quando notei uma presença atrás de mim

Caroline… engoli seco quando escutei aquela voz. Me virei devagar encontrando com os belos olhos verdes que me atormentavam todas as noites. Stefan franziu a testa confuso, piscando parecendo não ter certeza se eu estava realmente ali.

Stefan? O que está fazendo aqui questionei injuriada

Eu? Acho que grande pergunta é o que você está fazendo aqui? inquiriu ele cruzando os braços, no mesmo tom arrogante que eu, que me deixou mais furiosa ainda.

Como assim o que eu estou fazendo aqui? A Bonnie ela disse que estava aqui…

— Bonnie aqui? Por que ela estaria aqui Caroline – inquiriu ele descrente com sobrancelha arqueada me encarando.

Porque… Ela estava mal pelo Jeremy

Demorou alguns segundos para cair a ficha do que Bonnie tinha feito

Filha da mãe, eu mato ela! — esbravejei tentando ligar para ela, mas o maldito celular estava sem sinal, Stefan suspirou maneando a cabeça Mas é você por que está aqui?

Por que é minha cabana — explicou ele encostado no batente da porta, mesmo na penumbra do quarto podia sentir seus olhos sobre mim.

Eu sei, essa parte da estória eu entendi… Foi você que armou isso? Stefan franziu a testa. Passei por ele, tomando a máximo cuidado pra não encostar nele, não podia acreditar que isso estava acontecendo. Stefan desceu me seguindo

Você está me acusando do que exatamente?

Do que? Não se faça de desentendido Stefan — acusei apontando meu dedo para ele, mas sua expressão permaneceu calma, ele apenas maneou a cabeça rindo

Eu não estou me fazendo de desentendido explicou pacientemente

Ah não esta, então me explica porque a Bonnie me atraiu pra cá?

Não faço ideia ele deu ombros, aquelas respostas prontas e vazias estava me tirando do sério.

Stefan foi até a lareira acendendo. Ele foi em direção solton e me estendeu um casaco. Franzi a testa confusa, olhei para mim mesma e me dei conta de estar sem roupa, corei até a raiz do cabelo, queria me trancar no meu quarto e nunca mais sair, vesti rapidamente. Mau consegui erguer a cabeça para olhá-lo depois disso, ele como bom cavalheiro acenou com cabeça e sentou-se em seu sofá, notei as garrafas vazias em cima da mesinha de centro, franzi a testa intrigada, ele parecia Damon agora, seus ombros rígidos olhos fixos no chão. Me perguntei porque ele beberia tanto?

Então…

Então o que? questionei confusa.

Vai ficar ai a noite toda? assenti veemente com cabeça, não estava disposta a me sentar ou dormir aquela noite. Cruzei os braços afirmando que sim novamente, ele riu maneando a cabeça Eu não vou te atacar se isso que pensa.

Eu não....

Não disse isso, mas está pensando pelo visto.

Me sentei distante dele no sofá um tanto desconcertada. O motivo seria exatamente ele dizer que não me atacaria. Ficamos em silêncio desconfortável com Stefan com seus olhos presos a lareira, eu porem mantinha meus olhos na janela. Olhando os respingos de chuva no vidro me perguntando quando essa maldita chuva ia acabar

Posso te fazer uma pergunta ele assentiu voltando para mim Por que está aqui Stefan? questionei sei olhá-lo, ele demorou tanto que pensei que ele não responderia.

Por que e um bom lugar pra pensar. Na verdade eu estava pensando em ir pra outro lugar, mas o Damon me convenceu a vir pra cá…

De repente eu e ele nos entreolhamos com ficha de papel de trouxa que estávamos prestando. Presos na cabana, num dia chuvoso e frio com tanta tensão entre nos, tudo orquestrado por Damon Salvatore e Bonnie Bennet… Malditos!

Foram eles dissemos em uníssono. Ficamos em silêncio por um tempo, mas acabei rindo e Stefan riu logo em seguida

Desde de quanto Bonnie e Damon são amigos, pra armarei contra a gente? dei ombros em respostas, sem saber exatamente como explicar aquela situação.

Foi no meio desse devaneio, que ainda sorrindo meus olhos se encontraram com os dele. Olhando para suas orbes verdes, um arrepio percorreu meu corpo, com lembrança nítida de seus lábios contra os meus, suas mãos sobre mim. Me levantei rápido, pra manter aquelas lembranças em pensamentos bem longe, bem guardados. Procurei por minha blusa afobada sentindo-me trêmula, Stefan se levantou vindo até mim e estendeu ela pra mim com sorriso triste.

Obrigada sibilei nervosa pela proximidade

De nada ele disse, com sua voz baixa, quase num sussurro que me estremeceu por inteiro quando por algumas frações de segundos seus dedos roçaram nos meus. Meus olhos foram das nossas mãos pra seus olhos Onde vai?

Embora expliquei, mas não me movi

Não precisa ir agora Caroline, esta chovendo é…

Perigoso completei sorrindo Eu já estou morta Stefan, que mau pode me acontecer?

Eu não sei, mas não quero descobrir disse ele com voz rouca cheia de desespero, sua mão ainda permanecia tocando a minha Eu não gosto nem de imaginar…

Eu sou uma garota grande Stefan, sei me cuidar. Sempre me virei sozinha falei rindo

– Mas você não precisa mais fazer isso, não agora ele se afastou pra minha decepção Pode ficar, eu vou.

O que? questionei confusa — Vai embora? ele assentiu veemente com a cabeça

Pode ficar tranquila agora ele caminhou até cabideiro pegando o casaco mas suspirou quando se de deu conta que o casaco estava comigo.

Tomada por uma onda de coragem ou insanidade, eu tirei o casaco lentamente, com seus olhos atentos a todos meus movimentos. Estendi para ele, mantendo distância, para que ele fosse obrigado a aproximar-se mais de mim novamente. Ele engoliu seco, seus olhos tentando permanecerem fixo em meu rosto, tentando não prestar atenção que estava seminua a cinco passos de distância nos separando, mas seus olhos vacilaram, seus olhos viajaram por meu corpo. O olhar que presenciei dele, não era nenhuma que já tive prazer de ver, seus olhos se escureceram com desejo, o mesmo desejo que começou a me consumir por inteiro.

É melhor ficar com ele murmurou com voz rouca, tentando novamente desviar os olhos mais falhou miseravelmente, o que me fez rir.

Não, eu acho que vai precisar mas que eu.

Eu não sinto frio esqueceu?brincou ele, com sorriso tenso, percebi seus ombros rígidos, seu corpo todo estava. Não podia deixar de pensar em como seria tocá-lo agora, deslizar as mãos pelos seus braços musculosos, pensamento me fez corar violentamente

Eu sei, mas vai se molhar se sair agora.

Não tem problema ele disse indo ate a porta, ele estava girando a maçaneta

Espera eu gritei Não precisa ir agora, esta chovendo muito cocei a nuca envergonhada da minha desculpa ridícula.

Eu sei me virar ele disse me provocando acabei rindo Sou um garoto grande.

Stefan… por favor supliquei em voz baixa

Tem certeza que quer que eu fiquei? perguntou ele, se aproximando de mim, eu não recuei, assenti com a cabeça com meus olhos fixos em seus lábios.

Claro que sim, a cabana e sua! justifiquei, ele sorriu. Fiquei feito boba parada olhando pra ele, que acabou sorrindo Isso é no mínimo ridículo, nos somos.... Amigos ainda não somos? ele assentiu Então podemos ficar no mesmo local, fechado essa noite disse com voz falhada, nós nos olhamos novamente e Stefan riu

É uma péssima ideia constatou ele, olhando para teto com as mãos no bolso.

O que é uma péssima ideia?

Sermos amigos, agora ele disse sério. Murchei quando ele disse isso É melhor eu ir embora Caroline segurei seu braço o impedindo de se afastar de mim, ele se virou seus olhos fixos em minha mão agarrando a dele com força, ele franziu a testa mas quando encontrou meus olhos seus olhos se encheram de compreensão, um meio sorriso enfeitou seu rosto.

Stefan… Por favor fica implorei, Stefan desviou os olhos dos meus por um instante olhando pra minha mão que ainda segurava seu braço. Não tinha a menor intenção de tirá-la de me afastar dele. Mesmo com minhas mão trêmulas, minhas pernas parecendo geleia agora, eu queria agarrá-lo e não mais soltar. Ergui a cabeça para encará-lo, subi lentamente minha mão por seu braço, acariciando seu muculo subindo ate seu ombro ate chegar a seu rosto.

Caroline… É melhor… Manter uma distância segura

Por que? provoquei me aproximando mais, colocando minha testa na dele enquanto segurava seu rosto, ele abriu os olhos lentamente respirando com dificuldade, ele lambeu os lábios, quando se voltou para os meus lábios Você disse que não me atacaria.

Mas não posso manter essa promessa se… continuar… Fazendo isso – gaguejou ele engolindo seco, fechando os olhos com força tentando manter o controle, seu maxilar trincado, seus braços ainda mais rígidos agora.

Talvez eu não queria confessei roçando meus lábios nos dele fazendo-o gemer Talvez eu não queria que mantenha essa promessa.

Ele abriu os olhos surpresos, com respiração ofegante ele segurou meu rosto, olhando-me intensamente, querendo ter certeza que não estava brincando. Ele brincou com uma mecha do meu cabelo antes de sorrir largamente, o mais belo sorriso que já tinha visto de Stefan Salvatore. Suas orbes verdes salpicadas de avelas fazendo uma última pergunta silenciosa, ele queria ter certeza. Assenti com cabeça, mas o sorriso se desfez quando senti suas mãos deslizado dos meus ombros para braços, me causando um arrepio na espinha. Ele se inclinou beijando meu ombro, logo em seguida beijando meu pescoço chegando a minha orelha chupando meu lóbulo, me fazendo arranhar seus ombros com força arquei pescoço pedindo mais, ele não exitou voltar a lamber, morder meu pescoço enquanto suas mãos exploravam minha cintura, apertando minhas costas trazendo-me mais para ele.

Tem certeza que quer mesmo fazer isso? Não vai me odiar pela manhã? inquiriu ele ao pé do meu ouvido, beijando-me no queixo, nos cantos dos lábios. Assenti com cabeça, trêmula pela sensação de seu toque, tentei dizer que sim mais tudo que saiu dos meus lábios foi gemido quando ele chupo meu pescoço roçando levemente seus dentes contra meu pescoço.

Ele olhou nos meus olhos, sorrindo. Encostei a minha testa na dele, também sorrindo. Podia me arrepender disso pela manha, porque agora. Com suas mãos sobre mim, com seu corpo pressionando contra meu, meu quadril, sentindo sua dureza contra minha. Eu não liguei mas pra nada, Elena e sua missão pra conquistá-lo, ou pra consequências que o amanha traria, tudo que importava era sensação dos seus lábios em meu corpo, nada mais tinha importância.

Coloquei meus braços envolta do seu pescoço, ele envolveu minha cintura. Rocei meus lábios nos deles, Stefan suspirou, me apertando ainda mas contra seu corpo. Me aproximei de seu pescoço sentindo seu perfume, lhe dei um beijo no pescoço, ele se arrepiou de imediato.

Mordisquei seus lábios, chupando demoradamente fazendo rosnar aprofundando ele mesmo beijo, abri minha boca permitindo que sua língua explora-se a minha, fizesse dela sua casa. Saboreando sua língua morna contra minha. Diferente dos outros beijos, aquele tinha gosto de desespero, desejo luxuria. Ele agarrou meu cabelo direcionando beijo como bem entendia, eu não gostava de não estar no controle, mas quando ele puxou meu cabelo gentilmente para trás deixando rastros de beijos quentes pelo meu pescoço e clavícula eu perdi controle gemendo alto, ele me prensou contra a parede mais próxima, agarrou minhas coxas, enrolei a perna envolta de sua cintura, gemendo involuntariamente com atrito.

— Acho que a divisão de roupa está muito injusta – reclamei ajudando a tirar sua camisa, ele riu contra meus lábios, quando arranquei o cinto de sua calça impaciente.

Ele voltou a me erguer agarrando minhas coxas com força, me levando até o sofá, caímos com força rindo. Ele sorriu acariciando meu rosto, depositando beijo casto em meus lábios, antes de descer por meu queixo, pescoço clavícula. Agarrou meus seios com uma das mãos, mesmo ainda com sutiã senti meus mamilos doloridos, implorando por seu toque, ele riu parecendo ler meus pensamentos, gentilmente ele abriu fecho providencial que era na frente, jogando-o longe.

Prendi a respiração e fechei os olhos quando senti sua língua em meu mamilo enquanto ele apertava o outro com maestria, ele chupou com vontade me fazendo agarrar seus cabelos, mordendo os lábios, tentando conter gemidos. O calor no meu umbigo irradiando para todo meu corpo, o calor no meio das minhas pernas tornando-se insuportável, ele deslizou a outra mão contra meu núcleo, dedilhando os dedos, contra meu ponto dolorido, fazendo-me gemer seu nome, mas alto que pretendia. Ele riu presunçosamente, dei um tapa em seu ombro, irritada. Ele voltou a atacar minha boca silenciando-me por completo, ele afastou a calcinha. No meio do beijo, senti seu dedo entrando lentamente, movimentando se devagar, mordi seus lábios com força, ele gemeu contra minha boca e desceu com sorriso malicioso, abri minhas pernas despida de qualquer pudor. Mesmo com nenhum dos meus antigos namorados tendo feito nada parecido por mim. Tudo com Stefan parecia íntimo, cada toque, beijo. Era como se estivéssemos fazendo isso por anos.

Arranhei sofá, quando sua língua começou a fazer estragos em mim, movendo-se lentamente de início, mas logo em seguida aumentando a velocidade em clítoris enquanto, seu dedo continuava no mesmo ritmo em meu clítoris, ele une um segundo dedo à empreitada.

Com cuidado, com carinho, ele movimenta os dedos dentro dela, o que arranca sons deliciosos de sua garganta. Ela aperta, as pálpebras enquanto se entrega às atenções dele em seu interior. Ele retira os dedos quase por completo dela para, em seguida, introduzi-los de novo… e de novo.

Um grito silencioso escapa de seus lábios, quando ela chegou a sua elevação sentindo seu interior pulsando de prazer ao ritmo dos dedos dele.

Foi mais rápido do que Stefan esperava, mas vê-la estremecer de prazer é perfeito e excitante demais. Ele sorri, esperando o corpo dela se acalmar enquanto vai diminuindo o ritmo dos dedos até retirá-los por completo de dentro dela. Ele sorri docemente para ela, antes de se posicionar em cima dela, beijando avidamente compartilhando seu gosto doce com ela. Devagar ela sente seu membro roçando contra a dela, ela mordi seu ombro, quando ele empurra lentamente dentro dela, deslizando devagar, sem tirar os olhos dos dela, ele agarra seu rosto com uma mão e quadril com outra. Ela fecha os olhos sentindo aquela agonia doce, gemendo ela clama para que ele se mova.

— Abra olhos Caroline… Olha pra mim – ela obedeci de imediato, então ele empurra lentamente para depois tirar e se afundar nela com mais força, aumentado gradualmente a velocidade em sincronia com seu quadril que se inclina contra o dele pedindo mais e mais. Ela arranha suas costas, ele geme contra seu pescoço, antes de beijar seu pescoço. Ela sente ele se retrair um pouco, ela puxa seu rosto para encará-lo e percebe seus olhos escurecidos, pela sede. Ele parece envergonhado esta prestes a pedir desculpas, diminuindo o ritmo, quando ela sorri beijando-o avidamente, antes de inclinar seu pescoço para ele. Ele parece aturdido com sua provocação

— Caroline… ela sorri mais ainda, mordiscando os lábios assentindo com cabeça. Ele a beija lentamente desce por seu pescoço afastando os cabelos antes de mordicar sua pele devagar. Ele crava os dentes em seu pescoço, quase ao mesmo tempo, que sua intimidade começa a se contrair contra ele. A sensação era indescriptível, ter Stefan dentro dela ao mesmo tempo que compartilhavam sangue. Ela suspirou antes de afastá-lo, ele arregalou os olhos prestes a desculpar-se quando ela fez o mesmo, cravando suas presas em seu pescoço saboreado eu gosto, enquanto escutava gemido rouco que escapou de seus lábios. Ele começou a ir mais rápido, levantando sua perna, colocando-a por cima do seu ombro, doeu um pouco de início, mas com a nova posição ele alcançou mais fundo. Ela arranhou suas costas, gemendo mais alto, implorando que ele não diminui-se, ele beijou-a sentindo o gosto do sangue em seus lábios.

Suas investidas cada vez mais rápidas. Ela empurra os quadris de encontro aos dele, tentando acompanhar o ritmo. Mas logo suas pernas começam a ceder, escorregadias e suadas. Stefan a segura com as mãos, mantendo-as em volta dele. Não demora muito para que ela sinta aquela onda de prazer novamente, fazendo-a ver estrelas, deixando a mole, tremendo. Ele empurra devagar contra ela, alcançado seu prazer segundos depois, ele geme contra seus lábios, beijando-a lentamente antes de afastar-se olhá-la nos olhos

Quando a onda de prazer diminui, deixando sons e sentidos retornarem, ele sai dela lentamente, com cuidado. Ela sente vazio entre suas pernas, um vazio que preenchido quando ele se coloca ao seu lado puxando-a para ele,depositando um beijo em sua temporada, ainda ofegante.

Ele se olham em silêncio, com sorriso enfeitando ambos os rostos, com desejo, ternura e paixão refletida em seus olhos

Caroline eu… — ela o impede de terminar colocando o dedo em seus lábios, se inclinando sobre seu peito com sorriso

— Nos não precisamos dizer nada agora

— Mas eu quero dizer – ele exclama agarrando eu rosto, abrindo a boca para dizer, mas ela o impede beijando-o, um beijo casto e sem presa. Um beijo que ela pedia a ele, exatamente isso… Calma. Ele suspira, relaxando, quando ela se afasta ainda sorrindo, ele acaricia seus cabelos dourados. Beijando sua testa, ela deita sua cabeça em seu peito, sentindo seus dedos acariciando suas costas nuas, puxando envolvendo seu braço para puxá-la mais. Ela sorri fechando os olhos, querendo dormir e continuar sonhando.

Bonnie

Fiquei olhando o celular apreensiva, quando notei que as mensagens finalmente pararam de chegar. Caroline tinha parado de ligar, já algum tempo. Não pude deixar de imaginar qual seria o motivo disso. Achei o plano de Damon furada, mas ele insistia tanto nisso, alegando que não queria que o irmão fosse embora, coisa que não acreditei de maneira alguma. Mas Damon parecia realmente decidido a unir Caroline e Stefan. Eu concordei relutante, mas lembrando do sofrimento de ambos separados, pensei: porque não? Porque não ouvir o plano maluco de Damon…. Era lógico, que deveria ter pensando que tudo poderia dar errado e ser racional e correr para bem longe, assim não podendo ser acusada de cúmplice, mas de alguma forma estranha os belos olhos azuis determinados de Damon me persuadiu a embarcar naquele plano maluco.

Quando verifiquei meu celular novamente, não pude deixar de pensar em Elena, na mesma dizendo em alto e bom som que reconquistaria Stefan. Olhei para Damon que conversava com Alaric, não consegui evitar de imaginar a decepção que ele ficaria quando descobrisse.

Era estranho, mas senti um aperto no coração, o que me fez beber naquela noite. Porque comecei a me lembrar de Jeremy, da maneira que ele olhava pra Liv. Eu entendia o quanto doía, quando amamos alguém e notamos que não somos o único em seu coração. Jeremy nem tinha se dado conta que sentia algo por Liv, talvez eu tinha sido a responsável por fazê-lo enxergar nos fins das contas, mas o que importava era que aquele sentimento estava enraizando em alguma parte dele, crescendo dentro dele. Um dia ele se daria conta cedo ou tarde. E quando ele descobrisse me destruiria por inteiro, eu estive de camarote observando o sofrimento de Stefan quando Elena escolheu Damon.

Eu decido a custo, que não queria passar por aquilo nunca. Meus olhos se voltaram para copo vazio em minhas mãos, já era o terceiro ou quinto. Aquela altura eu não tinha lá muita certeza, estava um pouco alta devido a isso. Damon se aproximou sentando-se ao meu lado com sorrisinho atrevido, que me fez revirar os olhos.

— Comemorando, nosso plano ter dado certo?

— Nosso não, seu! Caroline vai me matar — resmunguei irritada, sentindo as palavrar meio difícil de se formarei.

— Claro que não vai! — ele revirou os olhos — Essa hora ela deve estar muito agradecida, acredite em mim – ele piscou com presunçosamente, que apenas servia para querer socá-lo.

— Como pode ter tanta certeza? Pode ter dado tudo errado, sabe como eles são….

– Complicados, chatos e blá, blá, blá. É eu sei, por isso mesmo. O meu plano não tinha falhas, despachei meu irmão pra lá, naquela cabana afastada, numa noite de tempestade.... Acho que eles devem estar aquecendo um ao outro nesse momento se é que me entende.

Ele piscou novamente para mim, voltando sua atenção para o copo, entornando-o de uma só vez, fazendo uma careta sentindo o gosto amargo. Manei a cabeça rindo da confiança excessiva de Damon, ele tinha mais que certeza que mandá-los para uma cabana daria certo.

— Que seja, eu ainda acho que fiz merda ao escutar você.

— Por que? Nunca ficou trancada, impossibilitada de sair de um local fechado com Jeremy? É infalível, mas não espero que entenda….

— Sua genialidade? É não espere mesmo, não acho que as coisas sejam tão simples assim.

— Bon–Bon — ele riu pegando meu queixo – E de sexo que estamos falando, não aritmética. Na verdade e uma equação muito simples: junte duas pessoas afim num mesmo local e voilá.

— Era assim que você resolvia seus problemas com a Elena? — ele assentiu orgulhoso, revirei os olhos com ânsia de vômito — Agora tudo faz sentido.

Faz sentido ele repetiu imitando minha voz — Por que tem que ser tão irritante Bennett? Você é meu irmão perdem tempo com conversas, por isso os dois foram trocados, eu duvido muito que a Liv, perca tempo com conversas.

— É meu charme Damon, o que irritante para você para outros é atraente — retruquei imitando suas respostas prontas ignorando sua alfinetada. Ele riu olhando pros lados — O que está procurando idiota?

— Quem ache esse seu jeito de sabe tudo atraente — ele zombou — É olha só, não achei ninguém.

— Espera um pouco, quem sabe o Enzo apareça, ele adorou muito meu jeito irritante.

— Ele é homem Bonnie, ficou setenta anos presos, qualquer mulher e atraente para ele.

Grui em irritação, com mais raiva ainda de ter perdido meu tempo com aquele imbecil. Me levantei irritada, mas foi uma decisão estúpida a julgar pelo meu estado miserável, fiquei tonta e sai de lá tropeçando em meus próprios pés

— Onde pensa que vai? — ele inquiriu seguindo-me pela rua

— Pra casa, ou simplesmente pra rua, qualquer lugar estando longe de você está bom pra mim.

— Hein espera, vai — ele me alcançou, mas não diminui o passo — Cadê seu sendo de humor?

— Ele não se manifesta quando você está por perto.

— Entendi, só se manifesta quando o Enzo esta por perto — alfinetou ele com voz áspera, que me fez querer esmurrá-lo, eu até faria se tivesse reflexos e cordeação motora o suficiente, o que não era o caso no momento

— Pode ser — retruquei virando-me bruscamente para gritar com ele. Por esse motivo, acabei escorregando na calçada, batendo a cabeça com força na calçada dura e molhada. Damon correu me acudindo

— Você está bem? — inquiriu ele genuinamente preocupado, o que me surpreendeu, ele me ajudou a levantar com cuidado, quando meus olhos se encontraram com os dele, demorei alguns segundos para ter alguma reação

Ai resmunguei sentindo minha cabeça latejar, mas logo comecei a rir, colocando a mão na cabeça. Rindo da minha estupidez, a que ponto cheguei meu deus. Sorte que não estava de saia ou algo do tipo.

— Você está achando graça de quase ter rachado a cabeça? — inquiriu ele confuso, assenti rindo ele maneou a cabeça com meio sorriso

— O que é? Foi engraçado, eu tropecei no nada — continuei rindo, sem nem mesmo entender o porquê. Nem se quer tinha notado que ele ainda me segurava com rosto muito próximo ao meu, sua testa franzida de preocupação.

— Você não costuma beber sempre não é — neguei com a cabeça — Vem eu te levo em casa.

Ele me guiou até seu carro, mas parei sem entrar.

— Não precisa.

— Entra logo no carro Bonnie, eu estou ficando encharcado — reclamou impaciente

— Acontece que ainda moro no campus — expliquei em voz baixa fitando a maçaneta de seu carro

— É eu meio que percebi, entra! — ele ordenou, mas ele parou quando olhou pra mim acabou sorrindo — Você está preocupada, que eu encontre a Elena?

Suspirei envergonhada olhando para baixo. Damon deu a volta abriu a porta

— Você está preocupada comigo? — inquiriu ele curioso, com sorrido divertido nos lábios.

— Não — menti — Apenas não quero…

— Não quer o que?

— Me sentir culpada depois, se vocês brigarei de novo.

— É por que se sentiu culpada? Você não teve culpa de nada.

— Tive sim, você estava certo eu fiquei dizendo o que fazer, ou seja, me menti a onde não devia — Damon riu e pegou meu queixo me forçando a olhá-lo

— Não é sua culpa — ele sorriu encantadoramente para mim — Ser intrometida e seu charme — ele zombou

Acabei sorrindo, bufando de comigo mesma por achar sorriso dele ou algo nele encantador, amaldiçoei o álcool novamente maneando a cabeça

— Agora entra de uma vez — ele ordenou.

Entrei meio tonta, demorei alguns minutos tentando colocar o sinto, ate que ele perdeu paciência me ajudando, ele engatou o carro, logo em seguida ligou o som. Minha cabeça latejou com som, parecia que uma bateria estava tocando em minha cabeça, desliguei o som sem pedir permissão

— Hein, quem disse que pode desligar? — inquiriu ele irritado, dei ombros ignorando-o, ele voltou a ligar e eu a desligá-lo em seguida — Eu posso fazer isso a noite inteira.

— Então para a droga do carro que eu vou andando! — ele revirou os olhos e bufou desligando o som

— Satisfeita? — não respondi fechei os olhos recostando a cabeça, o único som que ouvia agora era o da chuva forte batendo contra a janela do carro.

— Hein — ele chamou — Bonnie…

— O que foi? — inquiri de má vontade.

— Não pode dormir.

— Por que não? — questionei um tanto grogue pelo sono, mau conseguia mantê-los abertos.

— Por que você bateu a cabeça — ele explicou impaciente — Bonnie…

Ele me cutucou sem sutileza alguma me sacudindo, gemi de dor com sacudida mas acabei rindo.

— Está preocupado comigo por acaso?

— Claro — abri os olhos lentamente observando ele que mantinha os olhos na estrada — Não quero ter que me livrar de um corpo nessa chuva.

— Ufa! — eu murmurei

— Ufa por que?

— Porque por um momento, eu achei que se importa-se — expliquei ele olhou pra mim e maneou a cabeça sorrindo. Fechei os olhos cedendo ao sono.

Bonnie você não pode dormir ele alertou novamente soado preocupado, mas bem eu estava bêbada não tinha certeza de nada

— Não estou dormindo, só descansando os olhos entende?

— Sei!? — falou rindo.

Ele passou o percusso inteiro não me deixando cai no sono. De repente o carro parou

— Pronto, chegamos! — anunciou ele.

Abri os olhos devagar, com uma preguiça anormal de sair. Tirei o sinto, meio atrapalhada, ele ajudou rindo. Sai meio desorientada. Quando bati a porta saindo, ele estava ao meu lado, impedindo que eu me estatela-se no chão.

— Valeu — ele me ajudou a entrar, estávamos na frente do meu quarto quando ele parou ainda com braço sobe minha cintura, enquanto meu braço estava sobre seu ombro.

— Consegue chegar até a cama, ou vou ter que te carregar — lhe fiz uma careta em resposta

— Consigo, pode ir embora agora — ralhei

— Mau agradecida você, sabia? Eu podia ter deixado você vir a pé

— Então por que não deixou? — provoquei

— Fiquei com pena — ele retrucou rindo, respirei fundo.

— Okay obrigada Damon, satisfeito?

— Por enquanto — ele retrucou com sorriso maroto, me atrapalhei com maldita maçaneta, ele estendeu a mão abrindo-a com facilidade, rindo as minhas custas, dei língua para ele num gesto infantil mas que não me importei o que só o fez rir ainda mais. Girei a maçaneta, entrei com cuidado pra não acordar Elena, quando fui fechar a porta ele ainda estava rindo — Boa noite Bennett

— Boa noite Salvatore fechei a porta devagar me encostei nela ainda rindo, sentindo me leve apesar de tonta, sentido-me alegre como a muito tempo não me sentia, podia ser culpa do álcool eu não tinha certeza, o que importava era que seria primeira noite que não ficaria remondo minha falta de sorte no amor. Me recusava a pensar que tinha alguma coisa a ver com minha mas nova "amizade" com Damon. Manei a cabeça com uma careta pensando nisso, não com toda certeza era tudo culpa do álcool!


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Notas finais do capítulo

Então Girls, me digam please o que acharão, reformulei a cena hot inteirinha. Por favor me digam o que acharão, gostarão ou odiarão???
Xoxo