Um Bruxo de Sorte escrita por Kelly Medeiros


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

23 de setembro de 2014

QUERIDOS LEITORES DO MEU CORAÇÃO, VOCÊS NÃO SABEM A BAGUNÇA QUE EU FIZ SÁBADO PASSADO. Foi assim: eu postei o capítulo 15 no lugar do 14 e dai eu estava dando uma olhada na fic e percebi o erro. Peço muitas desculpas a vocês, sério. Não sei o que gerou o equivoco, mas ele já foi reparado. Ou seja, o capítulo novo é o anterior, se você já leu esse volte um, ok?
Desculpa mais uma vez, ok? Amo vocês ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/532067/chapter/15

Depois da discussão entre Draco e Pansy os dois não conversavam, não muito. Draco a cumprimentava normalmente, mas ela parecia um pouco chateada e nem com os outros meninos ela falava muito agora.

– Você falou com ela Blas? – perguntou Draco sentando ao lado do amigo na mesa do Salão Principal.

– Bem... na verdade ela não me deixava falar muito, ela ficava gritando e xingando você e não conseguia falar nada – disse ele dando de ombros. – Então fui para a segunda parte do plano: eu agarrei ela (nesse momento Draco deu um grande sorriso, mas desmanchou assim que viu que Blas ergueu a mão num sinal de “espera”). Ela não gostou nem um pouco disso, cara. Me deu um tapa na cara e tudo. Não deixou nem eu me explicar...

– Ah... então foi mal por ter falado pra agarrar ela, pensei que fosse funcionar – disse balançando a cabeça.

– Bom, eu também – concordou ele pegando uma torrada.

Logo Draco viu Gina entrando no Salão Principal, ela estava muito bonita. Na verdade, estava como sempre: uniforme da Grifinória, livros na mãos... Talvez fosse o rabo de cavalo. Ela sempre estava com o cabelo solto, hoje ela estava com um rabo de cavalo bem alto, o que realçou o seu rosto. Draco deveria estar olhando ela com uma cara de bobo, porque até Blas percebeu.

– Olhando pra Weasley, é Draco? – perguntou rindo.

– Eu? Olhando pra ela? – falou ele.

– Ah sem essa! – disse ele olhando para a mesa da Grifinória. – Eu também acho ela muito gostosa.

– Cala a boca Blasio – respondeu Draco seco.

– O que? Ah Draco... você também é homem – disse rindo. – Apesar dela ser uma Weasley, ela é muito boa.

Draco entendeu o que Blas quis dizer em “é muito boa”, ele ficou com raiva do amigo, queria bater nele por ter falado assim de Gina. Ele não podia falar assim dela. Para não arrumar confusão, Draco largou o café da manhã e foi pra fora. Hoje a primeira aula seria de Herbologia, então ele iria esperar lá fora até a aula começar.

Ele já estava nervoso, logo cedo. Estava amaldiçoando Blas. Agora, Draco parou de caminhar pra ver se conseguia entender: por que ele estava assim? Tão nervoso por causa de Gina! Com tantas coisas para acontecer esse ano, ele preocupado com uma menina? Seus pensamentos foram interrompidos por uma mão que encostou em seu ombro, assim um cheiro de camomila invadiu suas narinas e na hora ele soube quem era: Gina.

– Oi Draco – disse ela, quando ele se virou.

– Oi Gina – respondeu ele sorrindo. – Está me seguindo, é?

– Não – falou ela. – Primeira aula é Trato das Criaturas Mágicas.

– Sei... – os dois começaram andar em direção as aulas.

– Bom, eu fico por aqui... – disse ela quando chegaram perto da cabana de Hagrid. – Acho que vou na biblioteca hoje, depois da janta. Tenho algumas coisas por lá.

Draco entendeu o que ela quis dizer então respondeu:

– É, eu também tenho, tarefas...

Gina sorriu e ele retribuiu, então levantou a mão e saiu em direção as estufas. Iria se encontrar com ela à noite, estava feliz por isso. Quando ele estava quase chegando na estufa alguém o chamou, quando ele se virou, viu que era Blas.

– Ei, me espera! – dizia ele ofegante.

– Anda Logo – disse ele.

– Então eu estava certo – disse ele.

– Certo de quê? – perguntou Draco.

– Eu vi você e a Weasley conversando – falou ele dando um sorriso de desdém.

– Tá, e daí? – perguntou Draco irritado.

– Por que agora, quando eu falo dela você fica assim? – perguntou também Blas.

– Assim como?

– Irritado, sei lá cara... – disse ele olhando para as estufas. – Você anda sumindo muito ultimamente. Anda estranho, passa cada vez menos tempo na sala comunal. Até Crabbe e Goyle já perceberam.

– Você sabe como as coisas estão... difíceis agora – disse Draco.

– Não é por isso que você tem que sumir! – respondeu Blas.

– Podem entrar, queridos alunos – falou uma voz conhecida. Era a Prof.ª Sprout chamando os alunos para a aula.

Draco e Blas fizeram dupla durante a aula, mas não conversaram muito. Então Blas também percebeu que ele andava sumindo. Será que ele estava fazendo tudo errado?

Logo a aula acabou e eles foram para a segunda aula. Depois que todas as aulas da manhã acabaram eles foram almoçar. Assim passou a tarde e também chegou a janta.

Draco ficou cuidando Gina pra ver que hora ela ia sair da mesa. Depois de uma meia hora ela saiu. Ele iria esperar mais alguns minutos, iria pegar alguns pergaminhos no seu dormitório e só depois iria ir para a biblioteca.

Assim fez, quando chegou na biblioteca, avistou uma cabeleira ruiva no fundo. Foi até lá. Gina logo percebeu que Draco estava se aproximando. Quando o viu ela deu um sorriso e ele retribuiu involuntariamente.

– Pensei que não viria mais, Sr. Malfoy.

– Minhas desculpas, senhorita – disse ele dando um sorriso de desdém e sentando ao lado de Gina.

Gina estava realmente fazendo tarefa, o que deixou Draco entediado, porque ele pegou um livro qualquer e ficou folheando, porque não tinha nenhuma tarefa.

– Gina – disse ele.

– O que? – perguntou levantando a cabeça.

– Está muito chato aqui – respondeu.

Ela olhou pra ele, sorriu e fechou o livro. Então começou a reunir seu material e se levantou.

– Vem, vamos jogar xadrez.

– Bom... Eu topo mas – disse ele olhando para os lados -, não tem como sair juntos daqui. Lembra?

– Tem razão – assim que ela disse isso ele deu um sorriso de canto e fez uma cara, “é claro, eu sei das coisas”.

– Bom, então eu vou primeiro, certo? – disse ele se levantando. – Daqui a pouco você vai.

– Tá bom, Draco. E prepare-se para perder – falou sorrindo.

Enquanto Draco estava indo para a Sala Precisa, passou pela cabeça dele o beijo que deu em Gina. De repente ele foi dominado por um sentimento e vontades que ele julgava não serem dele. Ele estava sentindo vontade de abraçar Gina, beija-la, tê-la sempre com ele. Mas o que é isso? Por que eu estou pensando essas coisas? Olha só o que ela fez comigo. Ela é tão linda. Não!! Eu não posso pensar assim. Mas por quê? Ela me faz bem... me faz até esquecer do que eu tenho vivido... mas eu não posso fazer isso com ela. Mas acho que já é tarde, acho que o que eu sinto pra ela mudou, de verdade. Garotas...

Em meio a esses pensamentos, ele chegou na sala precisa e entrou. Draco estava esperando Gina, mas parecia que ela estava demorando demais, passou 5, 10, 15 minutos e nada, quando passaram dos 20 minutos que ele estava esperando ela chega.

– Desculpa – disse ela quando entrou. – Eu fiquei estudando e me empolguei.

– Hum... será que eu desculpo? – brincou ele.

– Bom, você também demorou pra chegar na biblioteca, então estamos quites – respondeu sorrindo.

– Só dessa vez então – retrucou ele dando risada.

– Chega de blábláblá e vamos jogar logo então.

– Na verdade eu também não quero jogar – disse ele olhando nos olhos de Gina, o que fez ela corar.

– E o que – Gina limpou a garganta porque quando falou parecia um miado. – O que quer fazer?

Draco estava chegando cada vez mais perto de Gina, ela sentiu suas pernas tremerem. Quando ele estava perto dela, ele respondeu:

– Conversar – disse. – Sobre coisas diferentes.

Ele chegou mais perto dela, ela já podia sentir o hálito dele, então, o que ela estava esperando aconteceu: ele a puxou pela cintura, deixando-a mais perto de si, olhou nos olhos dela por alguns segundos e então a beijou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Atenção, se já leu esse volte um ok? Não se esqueça.
Até sábado.