Pesadelo Sem Fim escrita por Merida 076


Capítulo 1
Cap. Único - Pesadelo Sem Fim


Notas iniciais do capítulo

Entããããão... Eu sei que eu tipo puf!, sumi de Fevereiro pra cá. Desculpa aí gente, não tem mto porque, é só que muita prova, tarefa e falta de criatividade. Acho que AGR e FBL não são mais tanto o meu estilo, mas não, não vou para-las. Eu tenho ideias, mas não sei como coloca-las no papel (ou no word, se preferir) hehe, roubei a frase da Jéssica (amiga ficwriter minha aí, não liguem pras minhas loucuras).
E essa one aí... Bem, é inspirada em mim, e também porque o meu prof. de português disse que tínhamos de fazer uma narrativa, e eu não tinha muitas ideias, daí foi essa mesmo. Aqui está uma Original (a primeira que eu posto), talvez a única. Mas espero que gostem...
BOA LEITURA



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Eu estava vendo tudo, mas não podia fazer nada. Eram apenas lembranças, porém fatais demais a mim, um pesadelo que não acaba.

Me via no mesmo canto de sempre, sozinha e encolhida. Sentia todos aqueles olhos me fitando de longe, olhando-me divertidos, com os lábios levemente abertos, devido as gargalhas árduas. As lágrimas teimavam em cair. E como se não bastassem, todos os dedos apontados para mim junto às ofensas, Jonathan aparece em meio a meus colegas.

- Oh amor - ele me estende a mão - ignore estes babacas e venha comigo, vamos viver o nosso felizes para sempre distantes daqui - gozou.

As gargalhadas aumentaram. O sino soou alto, e só assim todos se dispersaram dali, deixando-me sozinha, livre para deixar que as lágrimas caíssem.

Acordei assustada, o travesseiro banhado em lágrimas, o grito preso na garganta junto ao choro.

Ainda tinha pesadelos com aquela época, amaldiçoado o dia em que me apaixonei por Jonathan, ou melhor, amaldiçoado o dia em que me declarei a ele. Ele sempre se achou o melhor, o conquistador, tanto é que conquistou a “cabelos de vassoura” - meu apelido mais conhecido.

Lembrava-me sobretudo como era no final da aula, quando todos iam para casa. Alguns voltavam para casa de ônibus escolar, outros os pais vinham buscar em seus carros importados, e eu era uma das poucas que ia a pé. Infelizmente, morava além do centro da cidade, e muitos me seguiam até lá, gritando os variáveis apelidos que recebia. Cada semana havia um novo, e eles variavam, iam de cabelo de vassoura a moleque de rua, de nerd a retardada.

Quase sempre no caminho para casa eu era acertada por ovos ou alguns tomates podres, e quando dava sorte chovia - não me seguiam na chuva.

Era por isso que corria. Saia da sala já em disparada, e só parava para atravessar as ruas. Corria a avenida de chão até o centro, e dali em diante era paz garantida, a não ser pelos fumantes que havia por lá de vez em quando. Mas mesmo assim tinha alguns que corriam atrás, só para ter o prazer de me acertar alguns ovos e gritarem comigo.

A chuva sempre foi minha melhor amiga, minha solitária companhia, e continua a ser. Não tenho amigos verdadeiros, nunca tive. Convivo apenas com minha doce sombra do passado - dizem que uma sombra jamais abandona seu dono.

Mesmo já tendo abandonado este passado, continuo a voltar correndo para casa. Eu não tinha mais porque correr, não havia motivos para a pressa. E mesmo assim eu corria o mais rápido que podia, e continuaria assim por todos os dias.

Este, sem sombra de dúvidas, era um passado que não merecia ser recordado.


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Notas finais do capítulo

Quem é vivo sempre aparece né? (tipo eu)
Eu já tenho metade do cap de PSP&SSF pronto, se der sai hj ainda...

Ficou bom? Eu não sei, tirei 9,5 (tinha três errinhos, mas obvio que corrigi p postar aqui né gente), e também que a opinião do prof. não me importa, não gosto muito dele, então, podem comentar okay?
E claro, recomendações também. Sei que não mereço pq vacilei com vcs, mas é claro que agradeço se tiverem, vou adorar, ouviram? (ou melhor, viram?)
Obrigada a aquelas e aqueles que mesmo depois de eu ter abandonado vcs, ainda estão aqui e esperam pela minha volta.
Beijos da Leh..



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