Traiçoeiro escrita por Roses


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Eu sei que deve ter alguém querendo me matar e não é por menos, eu sumi porém tive meus motivos. Entre passar uma semana inteira correndo pro hospital,trabalhos de escola, Enem e uma viagem de formatura,só tive tempo de parar e postar agora depois de todo esse tempo.

Então espero que me desculpem e gostem do capítulo.

Boa leitura.



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Capítulo 8

Acordei com a luminosidade do sol me acertando em cheio e meu estômago revirando. Lentamente me sentei, de olhos fechado esperando que a náusea passasse, eu simplesmente odiava quando o mar estava agitado.

Puxei a coberta ate meu queixo,porque mesmo com o sol eu sentia um frio desgraçado.

Coberta?

Abri os olhos rapidamente e encarei a coberta em que estava enrolada. Não era nada parecida com as cobertas que os marujos usavam. Correção: eles não tinham uma.

Continuei olhando a coberta e duas opções me vieram a mente: Killian a havia jogado em mim ou Landon havia pedido a coberta para o capitão.

Iria ficar com a segunda opção. Com toda certeza era a certa.

Fiz força para jogar as pernas que estavam moles para fora do bote. Respirei fundo e me pus de pé, logo meu corpo inteiro reclamou devido ao lugar em que passou a noite, contudo preferi ignorá-lo sabendo que não poderia me dar o luxo de sentir dor com tantas coisa que eu tinha que fazer.

Aos poucos a vida do navio foi chegando aos meus ouvidos. Será que eu havia perdido hora? Que ótimo,para quem não quer dar motivos de reclamações eu estava começando muito bem.

Mas então vi os homens todos reunidos na “mesa” do café da manhã,rindo, como de costume. Fiquei os olhando da onde estava, não querendo invadir o espaço deles. Quando me quisessem por perto, certamente iriam me chamar.

Olhei ao redor procurando o que eu poderia começar a fazer das tarefas. Quanto antes eu terminasse,logo eu iria ter minhas aulas de luta.

Como ainda me sentia meio zonza,comecei por uma mais leve. Me sentei e comecei a fazer os nós que havia aprendido,que logo os marujos teriam que fazer para usar. Talvez se eu adiantasse as obrigações deles,mais rápido eles me deixariam voltar para o porão e dormir na rede.

–Você está com uma cara péssima senhorita.- uma voz anasalada falou perto de mim e dei de cara com o cozinheiro.

–Ah, bom dia.- respondi sem jeito, ele nunca tinha nem olhado para mim.- Acordei meia indisposta hoje.

–Não é por menos, a senhorita não se alimenta direito. Aqui,sei que não é de seu agrado a comida dos marujos,por isso trouxe esse.- ele me entregou uma tigela de madeira, junto com a colher.-Uma sopa com carne de uma ave que consegui matar ontem e cozinhei com água de coco. Ta bem levinho.

Sorri para ele com toda sinceridade. Ele havia se importado comigo. O bastante para cozinhar algo para mim.

–Muito obrigada. De coração. Até que você não é tão assustador.-soltei antes que pudesse me segurar.- Desculpe, não deveria ter dito isso.

Ele fez um sinal de descaso com as mãos.

–Já estou acostumado. Aproveite a sopa.- e saiu mancando em direção aos marujos.

Enquanto eu, torcia para que a comida estivesse realmente boa.

Levei a tigela perto do nariz e cheirei profundamente. Pelo menos o aroma era bom,o que atiçou a fome da minha barriga e sem pensar duas vezes peguei a colher e enfiei na boca.

Em menos de cinco minutos a tigela estava vazia e eu satisfeita.

[...]

–Swan!- pude ouvir o berro de longe e me encolhi. O que será que ele queria agora? Havia me deixado em paz a manhã toda e só agora lembrou da minha existência.

Larguei o punhal que estava raspando as grades da proa e fui em direção a ele. Porém no meio do caminho voltei correndo e peguei o punhal o prendendo na minha cintura. Eu nunca mais queria largar aquela coisa maldita novamente em lugar nenhum.

–Sim, capitão?- me aproximei com cautela.

–Onde se enfiou a manhã inteira?

Olhei sem entender para ele.

–Ajudando a manter o navio limpo?- respondi meio em duvida se era isso que ele gostaria de ouvir.

–E o que havíamos conversando ontem?- quis saber,com a voz autoritária. Fiquei tentando lembrar o que diabos havíamos conversado no dia anterior. Ele vendo que eu não sabia do que estava falando, fechou os olhos e quando voltou a abrir,vi eles impacientes.- Que você não deveria ficar perto dos homens,até que eles estejam acostumados com a sua presença. Se recorda?

Ah. Era disso que ele estava falando.

É, eu não me recordava dessa parte. Só da que ele gritou comigo e puxou meu braço. E claro daquela sensação estranha de quando ele estava tão próximo. As vezes essa ainda voltava.

Como agora.

–Me perdoe.- pedi porque sabia que era o que ele queria ouvir.- Porém não acho que seja a atitude certa.- complementei o encarando, cabeça erguida como minha mãe havia me ensinado.

“Sempre que for confrontar alguém mantenha a cabeça erguida. Você irá ter perdido a luta antes mesmo de começar se estiver de cabeça baixa”

–Como é que é?- Killian perguntou confuso.

–Eu acho que esse é o método errado. Me deixar trancada. Como eles irão se acostumar comigo se eu não estou convivendo com eles? Passamos uma manhã muito agradável e sem problemas, enquanto eles viam que agora sou como eles.- conclui, mentalmente me dando congratulações pelo que havia dito.- A não ser que você me queira só para você.- provoquei antes que pudesse me controlar. Isso era uma coisa que me irritava, eu sempre soltava coisas impróprias.

Killian me olhou tão profundamente e com a testa franzida,que de repente minhas pernas pareciam feitas de nada e meu estômago se contorceu de uma maneira deliciosamente gostosa. Tentei ignorar a sensação.

–Swan, Swan. Você é apenas uma garotinha, eu gosto de mulheres com experiência. Agora volte para a cabine, tenho trabalho para você.

–Fique sabendo que sou uma dama. Não sou mais criança a muito tempo. Sou muito mais mulher do que qualquer uma que você vá conseguir na sua vida. Porque eu sou aquela que vai possuir uma família, enquanto suas mulheres vão se deitar com você por seu dinheiro e ir embora assim que você... acabar aquilo que se faz no quarto.- discursei enquanto passava por ele em direção à cabine.

–Você quis dizer sexo.- ele gritou em alto e bom som. Senti meu rosto ficar vermelho.

–O que?!

–Sexo. “Aquilo que se faz no quarto”, se chama sexo.- explicou como se eu fosse burra.

–É claro que eu sei como se chama.

–Então por que não diz o nome?- perguntou divertido,um sorriso malicioso brincando nos lábios.

–Ora... porque não é de uma dama dizer tal palavra grosseira. Vai ficar discutindo isso comigo?

–Você fica uma graça quando estava vermelha.- comentou enquanto passava por mim, deslizando o indicador pelo meu pescoço me causando o arrepio...

De nojo, tenho certeza que era de nojo. Sim, era um arrepio de nojo.

O segui e fiquei parada a maior distância que me era permitida ficar naquela cabine.

–Pode se aproximar Swan, eu não mordo.- ele comentou distraído enquanto olhava uns livros e então levantou a cabeça com o sorriso malicioso que chegava ao seus olhos.- A não ser que você peça.

–Pelo amor dos céus, Killian. Para.- pedi revirando os olhos.- Isso me deixa desconfortável e não te dei liberdade para esse tipo de brincadeira. Você é meu capitão e deve agir como tal. Não somos amigos.- expliquei o encarando,para que a mensagem se tornasse bem clara.

O sorriso se desmanchou e ele assentiu sério.

–Você está certa.- ele me chamou com o gancho,pedindo para eu me aproximar. Cautelosamente fiquei ao lado dele.- Falta apenas uma informação para que eu consiga encontrar o caminho certo para a ilha do pesadelo...

–E o que eu tenho a ver com isso?- indaguei.

–E esta nesse livro antigo aqui.- ele deslizou o livro para que eu desse uma olhada.

Balancei a cabeça.

–Me desculpe mas não conheço essa língua.- respondi me sentindo mal. Eu tentava aprender o maior número de idiomas possíveis mas aquele... nunca tinha visto.

–Imaginei que diria isso. Você sabe desenhar?

–Mais ou menos?- mordi o lábio inferior torcendo para que aquela resposta fosse o suficiente.

–Isso é melhor que nada. Eu costumava desenhar mas... bem, depois que perdi a minha mão isso ficou meio impossível. Mas veja como parecem se completar esses escritos.- apontou no livro.- São semelhantes.

–E você pensa que forma um mapa?

Killian me olhou intensamente.

–Eu espero que sim.

Passamos um tempo em silêncio olhando a pagina aberta, até que não aguentei mais de curiosidade.

–O que tem de tão importante nessa ilha? Seus homens estão apavorados só de pensar em ir lá. E só pelo nome, não parece um lugar onde se gostaria de passar uma temporada.

–Isso é assunto meu.- Killian respondeu de forma ríspida.- Sente-se, vamos começar com esse trabalho logo.

E então ele puxou uma cadeira, tirando o casaco de couro e o pendurando no encosto. Fiquei meia atordoada olhando para o seu peito que estava exposto. Felizmente consegui me recuperar antes que ele visse eu o... admirando?

–O senhor vai ficar aqui?

Killian me olhou cético.

–É claro, eu vou dar as coordenadas do que você tem que fazer. Tenho alguns palpites. Pegue esse pedaço de carvão e comece o trabalho.

Me sentei ao lado dele e fui fazendo o que ele pedia. No começo ele soltava uns suspiros de frustração ao ver meus desenhos,mas acho que com o tempo ele se acostumou com eles e estava apenas me dizendo o que fazer.

Passamos mais um tempo em silêncio,quando nenhum dos palpites de Killian funcionaram,estudando e vendo outras possibilidades de se formar um desenho.

Não queria acabar com as esperanças dele,mas eu tinha certeza que aquilo não formava um desenho e sim instruções que precisavam ser traduzidas. Porém parecia tão arcaico que duvidava que alguém ainda usava aquele idioma... mesmo assim eu tinha a sensação de já tê-lo visto.

Frustrada com tudo aquilo,tombei minha cabeça na mesa,fechando os olhos e pensando em um jeito de traduzir aqueles escritos.

–Você está bem, Swan?- a voz de Killian preencheu todo o espaço.

–Minha cabeça dói.- reclamei.- Será que a gente não pode dar um tempo?- indaguei levantando a cabeça e o olhando. Ele pareceu meio contrariado, mas por fim relaxou o corpo concordando.

–Acho que eu também preciso de um tempo.- comentou coçando os olhos.

–Tudo bem então.- pulei da cadeira e fui em direção à porta.

–Swan...?

–Preciso de ar!- gritei batendo a porta e subindo correndo as escadas.

Já estava escurecendo e os homens já estavam montando suas mesas improvisadas de jogos e pegando seus instrumentos para cantar.

–Oi.- parei ofegante ao lado de Landon que bebia rum direto da garrafa.- E quanto as aulas que você falou? Será que tem como a gente começar agora? Antes que o Gancho venha me buscar novamente?- fiz meu melhor olhar pidão que sempre funcionava. Landon ficou me encarando,virando a garrafa lentamente.- Então?- dei um sorriso nervoso, começando a pensar que ele havia esquecido.

–Gancho?- foi tudo que ele me disse,com a testa franzida.

Troquei o peso do corpo de um pé para o outro.

–É, como eu chamo o capitão. Por causa do gancho que ele tem na mão. Por favor, não me digam que nunca ninguém pensou nesse apelido?- questionei e ouvi alguns sussurros como “eu pensei”.

–Certo, vamos começar menina. Lá na proa que vamos ter mais espaço e menos plateia. Esta com seu punhal?

Rapidamente eu o puxei da cintura,orgulhosa de estar com ele. Landon riu e deu um tapinha no meu ombro,indicando que eu tinha que segui-lo.

–Muito bem, Emma. Primeiramente você tem que ver onde pisa, a posição dos seus pés é muito importante na hora de uma luta. Só imite meus movimentos, certo?

Balancei a cabeça afirmativamente. Landon começou a me explicar como cada movimento me ajudaria e eu tentava absorver tudo,com medo de esquecer. Logo me ensinou alguns golpes,como socar e chutar,e quando usar cada um.

Ele me fez repetir os movimentos umas mil vezes com ele, e outras mil sozinha. Felizmente eu peguei rápido, não eram mais difíceis que passos de dança para o baile,onde tinha a troca de casais e toda aquela frescura toda. Até que era fácil, só não era... delicado.

Ri internamente imaginando a cara de Graham se me visse agora.

–Muito bem, Emma. Você aprende rápido.- me elogiou. E então escutamos um pigarro e olhamos para o lugar. Killian estava encostado no mastro de braços cruzados nos assistindo.- Continuamos amanhã, Emma. Nesse mesmo horário. Tudo bem?

Assenti com a cabeça, secando o suor da minha testa, sentindo minhas roupas grudarem no corpo.

–Certo. Obrigada, Landon.- agradeci e fui em direção ao Killian.

–Dor de cabeça?

–Eu estava mesmo.- me defendi, respirando fundo e me abanando com as mãos.- Precisava me distrair.

Killian indicou com a cabeça a cabine e começamos a caminhar lentamente até lá. O vento acariciava minha nuca que estava exposta, e se eu pudesse ficaria ali sentada,curtindo o ar fresco da noite.

–O que estava fazendo?- perguntou quando entramos na cabine e ele fechou a porta.

–Eu não quero ser o peso morto do navio. Se houver um ataque quero saber me defender e não ser a mocinha em perigo. Estou cansada de ficar sentada,enquanto todo mundo luta. Landon se ofereceu para ajudar e eu aceitei.- desabafei dando de ombros, mesmo sabendo que ele não se importava.-Vamos voltar ao trabalho?

Voltamos a nos sentar e colocar a cabeça para funcionar. Eu estava ficando cansada e Killian irritado. Ele já estava dizendo palavras não muito agradáveis. Quando sua última ideia falhou,foi o suficiente. Se levantou derrubando as coisas e xingando.

–Killian... digo capitão.- chamei,com medo de sua explosão.- Eu acho que isso são instruções, símbolos e não figuras que formam um mapa.

–Percebeu isso agora, Swan?- perguntou sarcástico,aqueles olhos azuis cintilando de raiva.

–Na verdade, não. Percebi isso desdo primeiro momento. Me pergunto como o senhor não percebeu.

–E a senhorita espertinha sabe como traduzir isso?

–Não. Mas vamos dar um jeito. Deve ter alguém que...

–Sim,sim deve!- ele gritou.- Maldição, Swan, tem. Mas ele não pode ajudar e... essa porcaria de livro não me serve de nada. Inútil.- pegou o livro e tacou na parede. Eu permaneci quieta,deixando ele ter seu momento explosão,esperando não ser atingida por ela.- Assim como você, que tem essas ideias maravilhosas.- se virou para mim, apontando o dedo.

–Ei, a culpa não é minha que você esta obcecado por essa loucura. Eu fiz o que eu pude,infelizmente não sei ler essa porcaria que ta escrito nesse livro.

–Só. Cale. A. Boca. Swan.- pediu lentamente respirando fundo.- Não estou com paciência.

Revirei os olhos. Me diga,apenas quando ele esta de paciência?

Sai sem dizer nada, chutando o livro para fora e batendo a porta do quarto,deixando Killian e seu ataque sozinhos.

–Estouradinho.- murmurei encarando o livro e o pegando do chão.- não é a toa que ninguém o suporta.

–Eu consigo te ouvir Swan!- sua voz soou abafada lá de dentro. Eu tratei de subir rapidamente e ir me deitar.

Me ajeitei e fiz minha prece de todas as noites, deixando o livro do meu lado.

“Eu estava parada ao lado de minha mãe, o quarto era frio e ela estava rodeada de velas, usando um manto negro e com um livro em mãos,falando um idioma desconhecido.

–Mãe.- a chamei.- Mãe o que está acontecendo?

Ela me ignorou,continuando sua leitura como se não tivesse me ouvido, como se eu não estivesse ali.

–Você está melhorando, Cora. Logo se tornará tão boa quanto seu mestre.- um homem com uma pele estranha,que lembrava a de um crocodilo surgiu por trás. Aquele homem me fez estremecer da cabeça aos pés.

Minha mãe apenas sorriu para o homem e continuou empenhada, ele envolveu sua cintura com o braço e olhou para mim e em seguida para a porta,como se soubesse que alguém entraria por ali.

Logo uma menininha loira com um vestido azul irrompeu pela porta.

–Mamãe.- gritou parando de supetão e olhando a cena com curiosidade.

–Emma!- minha mãe largou as coisas e foi ao meu encontro.- O que eu já disse sobre entrar aqui?

–Eu não consigo achar minha boneca.- a eu criança reclamou e olhou com curiosidade para o homem parado ali.- Quem é esse?

–Um amigo da mamãe. Peça para Granny lhe ajudar a procurar sua boneca.

–Mas eu quero que você me ajude.- fez um bico,cruzando os bracinhos.- O que a senhora estava lendo?

–Emma, isso não é assunto seu.- ela me repreendeu.- Vá para seu quarto.

–Deixe que ela se aproxime.- o homem falou estendendo sua mão. A pequena eu o olhou desconfiada.- Venha criança, não precisa ter medo. Eu não mordo.- e soltou uma risadinha estranha.

Ainda desconfiada nós duas nos aproximamos da mesa onde estava o livro. A pequena Emma subiu na cadeira e eu fiquei parada logo atrás dela.

“Com o sangue real a troca será feita quando a criança tiver 18 anos completos, sua alma,desde que seja pura, por outra poderá ser substituída.”

Nos duas terminamos de ler e quando levantamos a cabeça, minha mãe olhava a pequena eu de olhos arregalados.

–Como?

–Esta no sangue,minha querida. Essa menina tem mais poder do que você imagina...”

Me sentei ofegante no bote, o coração acelerado, como se eu tivesse sido tirado do sonho a força. Aquilo parecia mais uma lembrança distante, daquelas que não consideramos importantes do que um sonho, tirando a parte que eu estava ali,assistindo.

Abri o livro que estava ali do lado e como se sempre tivesse conhecido aquele idioma, as palavras se formaram na minha frente.

Pulei do bote e corri em direção a cabine de Killian. Eu precisava dizer que o que estava escrito ali era como uma profecia.

E que ela não era nada boa.


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Notas finais do capítulo

Bom meus leitores lindos, foi isso. Vou tentar recompensar vocês tentando postar mais uma vez essa semana (vou tentar).

Mas me diga o que acharam do capítulo.

Beijos.