O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 11
Capítulo 11 - Indo á Guerra


Notas iniciais do capítulo

Hoiiii! Como vocês sabem, hoje eu tenho inglês então isso explica o horário da postagem. Ainda estou sem a minha recomendação, mas acho que posso esperar. Espero que gostem, bom capitulo!



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POV America

Após August incluir mais alguns detalhes no plano, todos fomos dispensados. Antes de irmos embora, puxei o baço de Aspen, eu precisava de algumas respostas que apenas ele poderia me dar.

– Aspen, aonde está minha família? Eles ainda estavam aqui quanto me levaram.

– Sua família está sã e salva, na sua casa em Carolina.

Ufa! Eles estavam bem, era só o que importava, todos estarem bem.

– Ah, obrigada! Era o que eu precisava saber.

– Não há de que, Majestade. - disse ele, rindo um pouco.

– Aspen, eu preciso falar com alguém no telefone. A...pessoa.

– Claro, siga-me.

Ele me levou até o escritório do rei, onde pude perceber um telefone fixo em cima de uma mesinha, mais ao fundo.

– Ah, obrigado. Preciso ir buscar o telefone, está dispensado soldado Leger.

Aspen saiu e eu fui ao meu quarto para pegar o telefone da pessoa que mais me ajudaria. Ela era como uma melhor amiga para mim, mas o melhor, é que ela era ex amiga de Daphne. Ela conhecia aquele palácio como a palma da mão. Ninguém seria mais útil que ela. Encontrei o telefone anotado em um papel, voltei para o escritório e disquei. Após três toques ela atendeu.

– Ciao?

– Ciao, Nicoletta, è l'America Schreave.

– America!!!! - disse ela,eufórica. - Desde quando você fala italiano?

– Desde ontem. - Pude ouvir risadas do outro lado da linha.

– Sì, sì. Mas, por que me ligou? Algum problema?

– Ai Nicoletta, eu estou com tantos problemas que mal sei identificar um problema agora.

– Diga, estou ouvindo.

– Maxon foi sequestrado.

– Non! Como? Quem?

– Daphne. Daphne o sequestrou.

– Eu lhe avisei sobre o que ela era capaz! Mas, o que deseja?

– Estamos organizamos um invasão ao palácio francês, mas há um porém. Não conhecemos o interior do castelo como...

– Como eu, sì. - disse ela me cortando.

– Isso! E precisamos do seu conhecimento para salvar Maxon.

– Uhm, a destra. Vou ajudar vocês. Agora preste bem atenção. Se eu fosse você anotava em um papel. - fiz o que ela me disse anotando tudo o que ela dizia.

Após cerca de dez minutos, ela terminou de me dar as instruções de como entrar no palácio e eu anotara tudo.

– É só isso Nicoletta? Tem tão poucos guardas assim?

– Sì, Daphne é um tanto...rilassado. Ela nunca se preocupou com a segurança dela mesma. Talvez haja alguns guardas a mais por causa de Maxon, mas nada que tenha um grande significado.

– Ok. Muito, muito ,muito obrigado mesmo Nicoletta! Você não sabe o quanto estou agradecida.

– Considere um segundo presente de casamento. - disse ela, me fazendo rir. - Okay, ora devo andare. Beijo America, me mande atualizações assim que possível.

– pode deixar, adeus.

– Addio!

Depois daquilo, desliguei e fui para o meu quarto. Pensei em falar com mais uma pessoa, mas já estava tarde. Eu teria tempo para isso amanhã. Tomei um banho e fui para cama sem jantar. Eu só queria pensar em Maxon.

Acordei com o bater na porta. Eu estava de pijama então pulei da cama, fui ao banheiro e coloquei o meu roupão. Quando abri, percebi um certo sorriso em Aspen.

– Já estamos enviando uma pequena frota de homens para a França. Mas, então? Conseguiu falar com sua amiga? O que ela disse?

Entreguei o que eu tinha escrito para ele. Ele leu tudo bem rápido e me devolveu meu caderninho.

– Boa estratégia. Me lembre de agradecer sua amiga depois.

– Claro. - disse eu, sorrindo.

Me lembrei de que queria falar com minha "outra" amiga. Me despedi de Aspen e fui para a cozinha. Chamei por Marlee, que logo veio ao meu encontro. Nos abraçamos e ela logo veio me perguntando.

– O que aconteceu?

– Vamos salvar Maxon! Eu estou louca para ir pra França, eu sinto muitas saudades dele.

– Eu sei America, mas você deve ser forte até lá.

– Sim, eu acho que sim.

Nesse momento, a chef de cozinha me pediu para deixar Marlee trabalhar. e senti corar um pouco, mas me despedi de Marlee e fui para o salão das mulheres.

–(cinco dias depois)-

Eu não tinha nada para fazer. Ficava andando sem rumo pelos corredores do palácio até esbarrar em alguém, me sentir envergonhada e ir para o quarto. Todos os dias, mais guardas iam para França e se infiltravam na guarda do castelo. Tudo estava bem pacato até Aspen vir falar comigo.

– America...eu... - ele estava gaguejando.

– O que ouve Aspen?

Ele ficou em silêncio por alguns minutos mas voltou a falar logo a seguir.

– Maxon fez um pacto com Daphne.

– Que pacto?

– Meri...eles vão se casar em dois dias, quando nos formos.

Eu desabei no chão. Eu chorava muito. Como ele foi capaz? Por que Maxon fez isso? Eu ainda acertaria as contas com ele. Aspen me levantou e me deu um abraço, que me fez me sentir tão segura.

– Meri, por isso vim te contar. Você vai dar a partida para a guerra.

– Como? - eu ainda soluçava.

– Nós vamos estar presentes no casamento e quando o padre dizer " SE TEM ALGUÉM CONTRA ESSE CASAMENTO QUE FALE AGORA OU CALE-SE PARA SEMPRE" você irá se impor ao casamento. Agora o que você vai dizer, você mesma terá que pensar nisso.

Ele me acompanhou até o meu quarto. Eu o dispensei e comecei a pensar no que eu iria falar. Não consegui me concentrar e não conseguia pensar em nada. Então decidi ver novamente a roupa que eu usaria na França. Nós três usaríamos uma espécie de casaco e chapéus, para ninguém desconfiar de nós. Decidi me deitar. Eu não queria fazer nada até eu chegar na França. Eu mal podia esperar para ver a cara de Daphne quando eu impedisse o seu casamento. Sorri com a cena na minha cabeça e adormeci.

–(dia da viajem)-

No dia de viajarmos para França, nós não levaríamos malas, pois não pretendíamos ficar lá a passeio. O plano era simples: impediríamos o casamento, eu levaria Maxon até o avião para voltarmos a Illéa, August e Georgia liderariam o ataque e se permanecessem vivos voltariam no dia seguinte. Aspen decidiu não ir no último momento, e eu fiquei sem saber o motivo.

Entramos no avião depois de nos despedirmos dos criados e de Marlee e partimos.

Ao chegarmos lá, August disse que teríamos que ser sorrateiros, pois já estávamos atrasados. Incrivelmente, conseguimos passar pela portaria sem sermos barrados. Realmente Daphne não desconfiava de nada. Seguimos a pequena multidão de pessoas por dentro do palácio e entramos em uma espécie de salão. Estava tudo arrumado para o casamento. Flores, o altar, os convidados, as cores e, perto do altar, Maxon. A minha vontade ao vê-lo era de correr até ele e beijá-lo, mas não seria algo muito inteligente de se fazer a essa altura do campeonato. Nos acomodamos em um banco e eu pude perceber que Maxon estava inquieto. Então a música começou a tocar e Daphne entrou vestida de branco. Maxon sorriu. O que!? Ele sorriu? Aquilo me deixou inquieta e acho que foi muito, pois Georgia bateu em meu braço pedindo para eu me controlar. Nós estávamos de cabeças baixas, mas isso não nos impedia de ver o que estava acontecendo.

O juiz de paz, eu pensei que seria um padre, começou a cerimônia. Eu me desconectei, tentando não ouvir, mas o que vi asseguir poderia ter me acordado de um coma. Daphne beijou Maxon e ele retribuí-o. Eu estava a ponto de saltar quando o juiz disse.

– Se tem alguém contra esse casamento, que fale agora ou cale-se para sempre.

– Eu! - eu gritei mais alto do que queria.

– Como ousa interromper o meu casamento!? - Daphne disse, indignada. Era quela expressão que eu queria ver no rosto dela.

– O príncipe Maxon não pode se casar. - eu disse. - Por que ela já é casado. Comigo.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? No próximo capítulo tudo voltará ao seu tempo normal, esse foi só mais para esclarecimentos. Esse foi o maior capítulo da fic,então comentem e favoritem. Ainda espero minha recomendação, em! Bjs e até amanhã.