(...) Hope P.O.V

Acordei com uma dor insuportável no meu pescoço...Meus pulmões procuraram por uma mísera esperança de ar, mas logo a respiração foi se regularizando. Meus olhos se negavam a abri, mas logo eu os venci. Rodeie cada canto do quarto procurando por alguma presença de Rebekah... Até meu olhar encontrar ele...me afastei assustada, quem era aquele homem? Ele tinha cabelos loiros, quase castanhos, olhos verdes e pele pálida... Semelhanças que me era familiar, principalmente os olhos. Eu me lembro.

– Oi... - foi a única palavra que ele conseguira falar antes de joga-lo contra uma estante

– Quem é você?! - disse afoita. - Fala logo! - Arranquei um pedaço de madeira e apontei para seu coração, mesmo diante a situação, ele mantinha um sorriso ameaçador no rosto e no outro segundo, ele estava na minha frente, cara a cara comigo.

– Eu sou o seu pai. - Estremeci. Olhei fundo naqueles olhos...e eram os mesmos que eu via cada vez que me olhava no espelho.
Apertei a "estaca" com força, firmei o punho e a enfiei no tórax dele.

– Não brinque comigo. - sussurro em seu ouvido, me afastei observando sua cara de dor e dei de ombros. Minha próxima tarefa era saí daquele quarto, o que não foi muito difícil, apenas quebrei a maçaneta.

Era um corredor estreito...cheio de quartos, santo Deus, onde eu estava?
Rodei a casa em segundos, até chegar em um pátio, eu tinha que saí daquele lugar, pois eu sabia que logo aquele homem viria atrás de mim.
Fui me aproximando devagar da porta, até que senti aquele maldito perfume, só foi preciso um toque para jogar Rebekah longe de mim.

– O QUE VOCÊ FEZ COMIGO?! - gritei enfurecida, Rebekah mantinha o olhar baixo, logo mais presenças se aproximavam. Dessa vez uma mulher de cabelos castanhos e olhos claros e um homem que tinha uma aparência superior e elegante, mas que Diabos está acontecendo?

– Eu sabia que ela tinha acordado. - Rebekah dissera para o homem.

– REBEKAH VOCÊ NÃO PASSA DE UMA MANIPULADORA!

– Você será capaz de me perdoar um dia Hope. - Ela disse serena... Coitada.

– Ah sim! Eu sou capaz de perdoar, mas só quando a pessoa reconhecer o que fez e pagar por isso. - Senti meus olhos mudarem de cor, a raiva me consumia. Avancei em direção Rebekah, mas senti alguém puxar meu braço. Era o homem que se diz meu pai.

Girei em direção ao seu pescoço e de repente ele também segurara meu outro braço.

– Me solta! - Gritei. - O que pensa que está fazendo Rebekah?! Quer me matar é isso?! Tomarei banho no sangue de vocês! - Puxei meu braço de vez e em seguida senti uma dor desagradável, devo ter deslocado algo. Segui em frente com meu objetivo.

– Elijah faça algo. - Rebekah sussurou, vi o homem que estava do seu lado vim em minha direção e logo sumira de vista, uma sombra passara diante dos meus olhos logo após, fui arremessada e caíra nos braços do outro inviduo.

– Klaus tenha cuidado. - A morena finalmente se pronunciara. - Hope por favor se acalme.

– Já passei por situações piores. - Ele riu, por Deus, como eu odiava aquela risada!

– Esse é seu nome? Klaus? - Perguntei.

– Klaus foi o nome que meu pai me deu.

– Sabia que ele já entrou na lista de pessoas que um dia irei matar.

– Eu pego afeição cada vez mais por essa garota.

– Hope, aconselho que se acalme. - O Sr.Elegância disse.

– E eu aconselho que não chegue perto...Elijah. - Falei praticamente cuspindo o nome dele. - Klaus! Me solte!

– Klaus solta ela. - Desviei meu olhar para a morena e agradeci em pensamento.

– Rebekah tire Hayley daqui. - Klaus fora direto, observei uma troca de olhar tenso entre eles.

– SOLTE ELA KLAUS! - Os olhos da tal Hayley havia ficado amarelos, Rebekah olhara assustada para ela e Elijah tentou controla-la.

– Elijah, ele vai machucar a minha filha! - Agora eu tenho uma mãe? Ok, está ficando cada vez melhor. Rir de tal situação.

– Lamento por vocês que se dizem ser meus pais, pois eu sou a filha que ninguém desejara ter. - Soltei meus braços, e caminhei normalmente para dentro da casa.

– Hope. - Klaus me chamara. Sorri.

– Ei. - falei fixando meu olhar nele. - Devo admiti que tiveram criatividade para escolher meu nome... Esperança, desculpa dizer, mas depositaram a esperança no lugar errado.