A Herdeira: It is the Hope. escrita por AlascaMalfoy


Capítulo 10
Capitulo 10 - What is it?


Notas iniciais do capítulo

Oi efeitos! Hoje tentarei postar dois capítulos, sendo o capítulo 11 nomeado ''The Last Dance''.
Queria agradecer a todos que perderam alguns minutos comentando a Fanfic, céus, vocês me deixam muito feliz! Se bem que estou sentindo falta de algumas leitoras, por favor, apareçam!
Bom, voltando ao assunto...Esse capítulo se passou no mesmo momento do Cap 9, claro que em visões diferentes, será completamente uma narração presente nosso Originas *-* estava ansiosa por esse Cap, já que alguns personagens sumiram no Cap 8 e 9.
Gente, queria recomendar também uma Fanfic, ela é de uma amiga muito querida chamada Vicky: http://fanfiction.com.br/historia/539784/The_Only_Hope/ Está no comecinho, mas espero que acompanhem



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Narrado na 3º Pessoa

Os traços negros se formavam calmamente no papel manchado pela tinta azul turquesa. Primeiro, linhas retas, que iam ficando curvilíneas, formando exatamente o desenho que o hibrido estava querendo desenhar. Os cabelos castanhos da garota da pintura caíam em mechas finas na frente de seus olhos azuis, havia um breve sorriso estampado no rosto dela. O vestido vermelho cor de sangue ressaltava a palidez de sua pele, e foi naquele momento, que Klaus notara a tamanha beleza da sua filha, e ele sorriu orgulhoso. Sua respiração estava tão calma que quase não podia ser sentida.

Ele sempre acrescentava mais detalhes e depois observava. A garota continuava com o olhar tão majestoso quanto sua própria existência.

Depois de uma hora trancado dentro do quarto, sua mão fez a última pincelada, e descansou os olhos. Tentou imaginar de todas as formas Hope com a mesma aparência da garota da pintura, e sorriu ao se lembrar de cada sorriso irônico da garota. No canto inferior da folha, o nome ''Hope'' constava, acima da sigla ''K.M''.

Pegou a xícara de café que colocara no parapeito da janela, e bebericou o liquido que estava tão quente quanto uma hora antes. Escorou a cabeça na parede e sentiu uma presença logo se aproximando. Largou sua xícara do seu lado e olhou em direção a porta e quem chegara seu irmão mais velho, Elijah.

– Niklaus? - chamou Elijah na porta, e o loiro abriu o sorriso rapidamente para o irmão.

– O que acha irmão? Belíssima não? - disse Klaus direcionando o olhar para sua obra-prima orgulhoso.

– Incrível como aqui não existe traço do diabo em seu olhar. - Elijah observava o olhar da garota em uma postura exemplar.

– Ela é um anjinho. - sorriu Klaus - Só que do demônio.

– Pois temos que controla-la. - o sorriso do irmão mais novo sumiu rapidamente. - Ela arrumou problemas irmão. - Klaus revirou os olhos e suspirou.

– Ela está bem?

– Melhor impossível. - falou Elijah acalmando mais Klaus.

– Diferente dos meus caras. - Marcel entrou deixando o hibrido meio surpreso, o que sua filha fez de tão grave aliás?

– Seus caras? - Klaus perguntou - Vampiros não fazem mais parte da MINHA cidade Marcel.

– Mas continuam sendo meus caras, minha família. E Hope fez o favor de matar dois dos meus melhores homens!

– Eles devem ter feito algo! Ela não mata sem motivo. - Klaus tentava encobrir os erros da filha mostrando seu lado paterno, mas sabia que Hope era uma assassina de sangue frio. - Aliás eles não deveriam nem está na cidade!

– Eles precisam de sangue, era uma lanchonete vazia, não sabia que ela estaria lá.

– Pois ela devia ter matado você! - Klaus jogou Marcel encima de uma mesa de vidro que se despedaçara com o impacto. - Se um daqueles lixos encostassem nela, mataria um por um, começando por você!

– Niklaus, por favor se acalme. - Elijah disse afastando o irmão de Marcel.

– Eu disse que era um péssima ideia deixa-la sair!

– Você deixou a sair?! - logo todos os olhares do quarto encontraram uma hibrida enfurecida entrando. - O que aconteceu com ela?! Onde está Hope?

– Bem aqui. - a garota estava escorada na parede, com um olhar sínico, como se estivesse se divertindo com toda cena. - E muito bem.

– Você não vai sair mais dessa casa. - Klaus se pronuncio, depois do ocorrido, não iria deixar a situação se repeti de novo, pois da próxima talvez Hope não tivesse a mesma sorte. Ele queria evitar a qualquer custo.

– Você não manda em mim, não tente bancar o autoritário comigo.

– Alguém me explica o que aconteceu? - Hayley perguntara.

– Simples: Eu matei dois vampiros que estavam se aproveitando de inocente.

– E desde de quando você socorre inocentes? - a presença loira também se juntara aos Originais. Rebekah ouvira de longe a conversa e só estava esperando um brecha para se intrometer.

– Talvez Deus finalmente me tocara. - Hope sorriu irônica fazendo até mesmo seu pai soltar uma risada abafada. - Ou a traição me mudara. - A morena sentou-se de vez na poltrona e seus olhos fixaram na pintura que estava em sua frente...era ela. Fingiu não se importar com os olhares de Klaus quando o mesmo viu ela apreciando a pintura. - Eu trouce visita.

– Hope por favor, tenha cuidado com que você convida para sua casa. - Hayley alertara a filha, sua vontade era de reclamar pelo o que Hope havia aprontado, mas ela não conseguia, a ligação não deixava.

– É uma humana. - Marcel tomou a palavra da garota.

– Ela me chama de Annabeth - disse olhando para o tio - E só está viva porque a salvei de seus ''amigos''.

– E espero que ela continue viva. - Elijah cerrou o olhar para a sobrinha que ainda o encarava com um sorriso divertido no rosto.

– Depende do meu humor. Se não ficarem incomodados, na verdade, não ligo se ficarem incomodados, irei me retirar. Minha hospede acordou. - ela se levantou rapidamente e ao passar por Rebekah, esbarrou propositalmente nela.

– Temos que fazer algo. - Hayley reclamou mesmo sabendo que não seria fácil. - Eu sei que não estou ajudando em nada, mas...Não vou aguentar vê minha própria filha se destruindo. - a hibrida já estava com os olhos transbordando em lágrimas, pois por 16 anos ela esperou Hope, a esperou com a esperança de cumprir todas as promessas que um dia havia feito a aquele bebê que de tão pequeno quase escapara dos seus braços.

– Vai ficar tudo bem... - Elijah acolheu Hayley em seus braços. Klaus repensara nas palavras de Hayley, mas não conseguia dizer nada.

– Existe conserto para a criatura mais forte do mundo?

– Existe quando ela não sabe o poder que possui. - Rebekah chamou atenção. - Aos 9 anos Hope experimentara sangue pela primeira vez. Seu lado humano a permiti comer comidas normais, mas ela nunca aprovou isso, detestava se mostrar fraca, ainda mais quando sabe que não vai viver eternamente.

Por quatro anos se alimentara de bolsas de sangue, até que aos 13, quando sentiu o prazer de matar pela primeira vez. - Rebekah pausou. - Foi um incidente...ela não queria, ela ficou tão assustada...E depois sentiu muita dor, seu lado lobo apareceu pela primeira vez. - Hayley escutava tudo horrorizada, seus olhos ainda escorriam lágrimas, em pensar que sua princesa sofrera tanto, tendo que aguentar tudo sozinha.

Não que Rebekah não estivesse ao seu lado em cada uma dessas fases, mas a única coisa que Hope necessitara naquela época era de amor de mãe. - Depois da primeira transformação, eu expliquei tudo com cautela, a prevenindo, mas algo mudou nela. Não se explicar...

– O lado bruxa não se manifestou? - Elijah perguntou.

– Não...O que me deixou meia intrigada. - Rebekah respondeu. - Ela também não sabe da ligação dela e de Hayley.

– E que continue sem saber! Não daremos poder a algo mais poderoso que nós. - Klaus alertou. - Eu queria ficar sozinho por favor. - falou enquanto caminhava em direção a alguns vinhos caros. - em segundos a presença de todos sumiram deixando Klaus sozinho, pensando em um plano que de alguma forma, pudesse mudar sua filha.

(...)

Não demorou muito até poder se ouvi gritos vindo do quarto ao lado, Hope estava discutindo com a hospede. Klaus fazia a contagem regressiva em pensamento, esperava o momento certo para sentir o cheiro de sangue invadindo suas narinas... Mas isso não ocorreu. A única coisa que se pode ouvir, foi o suposto nome da garota sendo gritado uma ou duas vezes e depois a batida forte da porta.

Klaus levantara meio curioso, saiu do seu quarto e foi em direção ao do lado. Algo o dizia que a peça chave do seu plano estaria ali. Ele bateu fraco na porta, não demorou muito para uma garota baixinha e muito bonita abri. Ela deveria ter mais ou menos a idade de Hope.

– Quem é você...? - a garota perguntou um pouco assustada.

– Queria pedir desculpas por Annabeth. - Klaus falou lembrando-se do nome inventado por Elijah. O Loiro estava parado na porta esperando a gentileza da pequena garota - Posso entrar?

– Claro... a casa é sua. - falou a menina dando passagem para Klaus.

–Peço desculpa pela minha filha, ás vezes ela não mede as palavras...

– Eu percebi isso desde o momento que a conheci.- a garota respondeu sorrindo.

– Samantha, não é?

– Sim... - Klaus olhou a menina e viu seus olhos inchados e vermelhos, aparência cansada e triste.

– Descanse, amor. Procure se acalmar. Amanhã talvez, minha filha esteja com humor para uma boa conversa - falou a compelindo. A mente de Samantha estava mais calma, o desespero e a tristeza sumiram do nada, naquele momento ela só queria ter uma boa noite de sono.

Ela se deitou devagar na cama e acompanhou com o olhar o homem sair do quarto...

Klaus já estava com tudo em mente, agora só faltava o universo cooperar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Cap 11 só amanhã mesmo :( "A última dança" 😝 comentem amores