"Quem é você?"

Elijah estava atordoado pela linda lobisomem que estava em pé diante dele. Ele podia ver que ela estava cansada, com medo e sozinha, e ele admirava que ela não queria demonstrar isso. Havia uma ferocidade em seus olhos que ele achou cativante; ela era uma lutadora.

E tudo isto não foi nada em comparação ao choque que ele estava sentindo a respeito da notícia que acabara de receber, ela estava grávida de seu irmão, sua sobrinha ou sobrinho crescendo dentro dela. Sua mente correu, seus pensamentos todos desordenados em uma bagunça incompreensível.

"Deixe-nos a sós por um momento, por favor," ele murmurou para Sophie. Havia muitas razões que ele queria falar com ela.

"Então, eles têm mantido você aqui contra sua vontade?"

Hayley olhou para cima e viu como o antigo vampiro ritmo vagaroso na frente dela. Era quase engraçado que ele estava vestindo um terno caro claramente em um cemitério cheio de bruxas vivas e mortas.

"Eles me atraíram para o Bayou e me prenderam", ela suspirou, não gostando de ter para recontar a história. "E eles fizeram vários testes de bruxa estranho. Não que eu entendo como tudo isso poderia acontecer. Quer dizer, os vampiros são mortos. Eles não podem ter filhos." ela esqueceu por um momento que ela estava falando com um; ele parecia mais humano do que qualquer vampiro que já conhecera.

"Talvez se você soubesse a história do meu irmão poderia entender como isso é possível. Aqui, se eu puder." Ele estendeu a mão para o rosto dela.

Hayley imediatamente se inclinou para trás, puxando as sobrancelhas juntas em confusão e medo; ela sabia que não havia nenhuma maneira que ela seria capaz de defender-se contra vampiro de mil anos de idade, ainda mais um vampiro original. "O que você está fazendo?" ela exigiu.

"Relaxe", ele murmurou suavemente quando ele se sentou ao lado dela. "Se você abrir sua mente para mim, eu posso te mostrar."

Elijah colocou uma mão em cada lado da cabeça dela e apesar do que seus instintos gritavam, ela vacilou de novo, Hayley ficou quieta e deixou que ele encostasse a pele lisa de suas mãos em ambos os lados de seu rosto.

"No início, nossa família era humana", ele murmurou, sua voz tão hipnótica quanto seus olhos teriam sido se ele fosse convincente a ela. "Há mil atrás."

"Vamos lá, Henrik, nossos irmãos estão brigando de novo!" uma jovem loura estava falando com um irmão mais novo a seu lado.

"Apesar de nossa mãe se envolver com artes das trevas, que foram em grande parte apenas uma família tentando sobreviver em uma época em que era muito difícil fazê-lo."

A mulher olhava com um sorriso largo no rosto como um jovem Elijah e Klaus olhando divertidamente lutou com espadas. Klaus caiu de joelhos, e cortou o cinto de Elijah, fazendo ambos os irmãos rirem.

"Para melhor ou pior, ficamos felizes", suas mãos escorregaram longe de sua cabeça, e embora as imagens ainda inundado sua mente como se fossem suas próprias memórias frescas, ela perdeu a sensação de sua pele na dela. "Isto é, no entanto, até que uma noite o nosso irmão mais novo foi morto por em nossa aldeia por outras aldeias que nos ameaçavam."

"Pai!" Klaus gritou, tropeçando, enquanto ele carregava o rasgado, corpo mole, sangrento de seu jovem irmão, Henrik como tinha sido chamado pela loira. Ele caiu de joelhos e gentilmente colocou Henrik no chão, chorando sobre ele sua irmã correu em direção a eles e outros membros da aldeia olhavam ansiosamente.

"Foi atacado pelos homens que poderiam transformar-se em lobos durante a lua cheia. Nossa família ficou arrasada. Ninguém ficou mais arrasado do que Niklaus"

Klaus estava enrolado em uma bola, chorando com sua irmã acariciando seu cabelo.

"Desesperada para proteger o resto de nós, nosso pai forçou a nossa mãe para usar magia negra, a fim de tornar-nos mais fortes."

A loira, Klaus e Elijah e mais dois dos irmãos estavam em uma cabana primitiva iluminada por um grande incêndio. Um homem cortado aberto braço outra jovem mulher com uma espada e gritou para o loiro a beber. E, com um gemido de medo, ele o fez.

"Assim, os primeiros vampiros nasceram. Mas com essa velocidade, essa força, essa imortalidade, veio uma terrível fome. Ninguém sentiu essa fome mais forte do que Niklaus".

Klaus sugou a vida de uma mulher para fora do corpo, deixando-a cair ao chão como lixo uma vez que todo sangue dela havia sido drenado.

"Quando ele matou pela primeira vez foi quando descobrimos o que ele realmente era."

Seu joelho foi dobrado com uma crise doentia que Hayley sabia muito bem como o som de ossos quebrando. Eles continuaram em um ritmo assustadoramente rápido, embora a sua melodia horrível foi quase completamente mascarada por gritos de Klaus de agonia.

"Niklaus!" Elijah gritou em alarme, correndo para seu irmão, seu pai ao seu lado.

"O que está acontecendo comigo?" Klaus chorava, aterrorizado.

Seu pai parou e olhou para Klaus em horror. "Não! Não! Não!" ele gritou, agarrando Elijah pelos ombros e forçando seu filho para trás dele.

"Pai!" Klaus gritou de dor, ele estava de quatro. "Isso dói!"

Um pouco mais dos seus ossos retrucou, empurrando seu corpo, e depois a cabeça recuou, a boca aberta enquanto ele gritou em agonia, seus olhos piscando um amarelo dourado e o sangue escorria de seus lábios.

"Ele é um monstro!" seu pai rosnou com nojo. "Uma abominação!"

Klaus levantou lentamente a cabeça mais uma vez para olhar friamente para o seu pai, com os olhos brilhantes ainda queimando.

"Ele não era apenas um vampiro."

"Ele também era um lobisomem ..." Hayley murmurou, um pouco tonta com a intrusão em sua cabeça. "É assim que a maldição do lobisomem funciona. Ele não é ativado até que você tire uma vida."

Elijah continuou como se ela não tivesse falado; ela só estava dizendo coisas que ele já conhecia. "Niklaus foi o resultado de uma indiscrição que minha mãe tinha escondido de todos nós. Um caso com um lobisomem como você. Enfurecido por essa traição, meu pai obrigou minha mãe para lançar um feitiço para suprimir Klaus do seu lado lobisomem, negando-lhe qualquer ligação com seu verdadeiro eu. "

Uma mulher, acenando com as mãos em uma enorme fogueira. Klaus, sendo acorrentado a uma cruz por seu pai, rosnando como um cão raivoso. Com suas novas habilidades, a força de seu pai não era páreo para Klaus e ele estava prestes a ficar livre.

"Elijah!" o pai gritou. "Elijah, segure-o!"

"Irmão, por favor!" Klaus implorou. "Não deixe que façam isso comigo!"

"Faça isso agora garoto, agora!" seu pai retrucou e Elijah cedeu, tirando a segunda algema no pulso de seu irmão.

"Ajude-me ..." Klaus pediu a seu irmão, sua voz apenas um sussurro.

"Seu pai era um idiota", Hayley afirmou de repente, fazendo com que Elijah desse uma risada. Ela sorriu e estendeu a mão, que ele apertou. "Meu nome é Hayley, por sinal. Você provavelmente deve saber o meu nome, se você vai me contar a sua história de vida inteira. Quero dizer, eu sei que a sua... sua família é lendária seu irmão é o psicopata notório com quem eu dormi..."

"Eu não posso me desculpar pelo comportamento dele, mas você tem que entender." Ele se levantou, muito agitado pelas memórias do seu passado. "Nosso pai caçava ele... no caçava... ao longo dos séculos, a cada vez que encontramos um momento de paz éramos obrigados a fugir, mesmo daqui... de Nova Orleans, onde estávamos mais feliz e estabelecidos que em toda nossa história. Não muito tempo depois disso, Niklaus quebrou o feitiço que o impedia de se tornar um híbrido e ele derrotou nosso pai. Eu pensei que isso iria fazê-lo feliz. Ele estava mais irritado do que nunca. Gostaria de saber se, talvez, este bebê pode ser um caminho para meu irmão encontrar a felicidade. Uma maneira de salvá-lo de si mesmo ... "

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"Não, isso é impossível." Gritou Klaus.

Hayley estava com as mãos nos quadris, enquanto observava os irmãos Mikaelson brigarem sobre o bebê crescendo dentro dela.

"Eu disse a mesma coisa a mim mesmo:" Elijah tentou tranquilizar e acalmar seu irmão sem sucesso.

"Isso é uma mentira. Você está mentindo. Vampiros não podem procriar!"

Sophie suspirou profundamente. "Mas lobisomens podem! A magia fez de você um vampiro, mas você nasceu um lobisomem. Você é o híbrido original. O primeiro de sua espécie. E essa gravidez é uma das lacunas da natureza."

Klaus parecia quase aceitar, mas então ele se virou e partiu contra Hayley. Elijah imediatamente se aproximou dela também, bloqueando o caminho de seu irmão.

"Você já esteve com alguém depois de mim, admita!" ele gritou na cara dela.

"Hey!" ela disparou de volta, frustrada agora. "Passei dias mantida em cativeiro no Bayou com jacarés parvos, porque eles pensam que eu estou levando algum bebê milagre mágico. Você não acha que se fosse de outro eu não diria?"

Lágrimas surgiram nos olhos de Sophie enquanto ela falava. "Minha irmã deu a sua vida para realizar o feitiço que ela precisava para confirmar a gravidez. E por causa do sacrifício de Jane Anne, a vida dessa garota e seu bebê estão agora sendo controladas por nós. Podemos mantê-los seguros ... ou podemos matá-los. "

Os olhos de Hayley arregalaram com o choque e medo, assim como Elijah, boquiaberto.

"Se você não nos ajudar a derrubar Marcel, que Deus me ajude, Hayley não vai viver tempo suficiente para ver o seu primeiro vestido de maternidade."

"Chega disso", Elijah quase rosnou. "Se você quer Marcel morto, ele estará morto, eu vou fazer isso sozinho."

"Não, não podemos. Ainda não. Nós temos um plano claro que precisamos seguir e existem regras." Disse Sophie.

Klaus inclinou a cabeça para o lado e, lentamente, virou-se, com o rosto contorcido numa máscara de raiva. "Como você ousa mandar em mim. Me ameaçando! Com o que você erroneamente considera ser a minha fraqueza! Só que este é um engano patético! Eu não vou ouvir mais mentiras!"

"Niklaus!" Elijah estalou, e depois falou em voz baixa, quando seu irmão parou de caminhar. "Escute ..."

Klaus se virou para Hayley, e ela instintivamente estendeu a mão, apertando a mão contra a barriga lisa, segurando o tecido que cobre a pele protetora, enquanto observava o pai ouvir o som do seu batimento cardíaco. Quando ela olhou para cima, viu que Elijah estava ouvindo também.

Klaus começou a baixar a guarda e de repente virou-se novamente para Elijah, e lançou um olhar quase presunçoso rápido em Sophie antes de falar com seu irmão. "Mate-a", sua voz era plana, sem emoção. "e para o bebê. Que me importa?"

Ele virou-se e saiu da sala. Os olhos de Hayley estavam arregalados de medo. "Dane isso, eu vou sair daqui!" ela tentou seguir Klaus, mas as bruxas atrás dela bloquearam seu caminho.

Elijah deu um passo adiante, de pé entre Hayley e Sophie, que havia dado um passo em direção ao lobisomem grávida.

"Ninguém toca na menina", disse ele em uma voz lenta e perigosa. Hayley não podia deixar de sentir alívio por ter sido salvo por ele. "Eu vou resolver isso."

E então ele se foi.
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Dentro de uma casa antiga, Hayley estava descalça tirando uma capa velha que cobria um berço de madeira de um bebê. Ela virou a cabeça para o lado enquanto ela a capa se movia e começou a tossir.

Elijah entrou na sala, uma pequena carranca em seus lábios. "Você está bem?"

Ela quase corou ao ouvir o tom de cuidado de sua voz. Quase. "Só o pó." Ela respondeu um pouco rápido demais, e tentou mudar de assunto. "Este lugar é antigo."

"Sim, mas ele deve atender aos nossos propósitos. É um santuário de nossos negócios antigos do bairro." Ele flutuou graciosamente toda a sala até estar ao seu lado. "Agora você é a pessoa mais importante na família. Você precisa de um bom lar."

Ela deu-lhe um olhar interrogativo em ser um membro de sua família, mas ela sorriu de qualquer maneira.

"Então, eu estou curioso... em todo este tempo alguém lhe perguntou como se sente?"

" A cerca de ter um bebê com um milagre de uma noite?" ela não podia deixar de usar o sarcasmo - o mecanismo de defesa tornou-se um hábito, quando ela estava morando no cemitério com as bruxas.

"Sobre ser mãe."

Por um momento, a mente de Hayley estava em branco. Não, ninguém tinha perguntado isso a ela. Então, por que ele fez? Será que ele... se importa com ela?

"Eu... eu fui abandonada quando eu nasci e meus pais adotivos me expulsaram de casa no segundo em que eu me transformei em um lobo ... então ...", ela ficou chocada com a sigo mesma que tinha de repente derramado a sua vida a ele, mas ele tinha dito a ela a sua história também, por isso ela deve pelo menos devolver o favor, não é? "Eu realmente não sei como me sinto sobre ser mãe, porque eu nunca tive uma boa. Também não sei se vou viver, ninguém está interessado em me proteger todos só estão pensando no bebê..."

"Eu sempre vou te proteger," Elijah disse a ela suavemente enquanto ele dobrou a capa empoeirada que ela havia retirado e jogou-a para outra peça de mobiliário coberto. Proteger até mesmo da poeira, ela pensou ironicamente, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. "Você tem a minha palavra." Elijah completou.