Time escrita por Boca Americana


Capítulo 1
Time - Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oi, espero que gostem ;) Bjss e até as notas finais.



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POV BELLA

Hoje faz exatamente um ano, quatro meses, duas semanas, sete dias e duas horas que eu entrei naquela maldita empresa. Foi naquela maldita empresa que eu fiz minha ficha e me candidatei a secretaria do grande vice-presidente Edward Antony Cullen.

Um grande filho da puta que fez da minha pacata vida um inferno.

Se estou obcecada em vingança? Claro que não... sim, pra que você acha que eu ia contar os dias de sofrimento?

Hoje era mais um dia tranquilo (para outros funcionários, é claro) na empresa L&C e eu havia acabado de chegar a sala, quando meu chefe enfezado e possuído pelo coisa ruim adentrou a sala feito furacão. Eu revirei os olhos e bufei baixinho.

Ele se sentou em sua poltrona giratória, que eu acho muito foda, e ligou o computador.

Terminei de arrumar minha mesa e decidi, por educação, desejar ao meu chefe um bom dia. É verdade que eu não o suportava, mas minha mãe (que Deus a tenha) me ensinou a ser gentil.

–Bom dia senhor Cullen.

Ele parou de fazer sei lá o que, levantou a cabeça devagar e olhou para mim com aqueles olhos verdes frios.

–O que é que tem de bom senhorita Swan?

Respirei fundo para não falar o que não devia e respondi.

–Só quis ser educada senhor Cullen.

–Vá ser educada em uma padaria e me traga um café. Sem creme.

Fechei as mãos em punhos e falei com a voz arrastada.

–Sim senhor Cullen.

E quando eu estava saindo da sala o ouvi murmurar.

–Essa abusada está cada vez mais incompetente.

Bufei irritada e resmunguei.

–Eu vou mostrar a ele a incompetente!

–Hey Bella, tão mal humorada já de manhã?- Perguntou Tanya com uma voz debochada.

Tanya era assistente pessoal do presidente da empresa, ela tinha uma puta sorte, pois ele sim é um cavalheiro.

–Edward Cullen me estressa Tanya!

–O que ele fez dessa vez?

–O de sempre. É um grosso!

Tanya riu maliciosamente.

–Se ele é grosso deve ser grande também...

Ri da cara safada de Tanya e falei.

–Coloque droga no café dele e tire a prova quando ele estiver inconsciente.

Ela aparou de andar e disse de olhos arregalados.

–Olha, não é uma má ideia.

Deixei a pervertida da minha colega de trabalho para trás e sai da empresa, indo até a padaria mais perto de lá. Peguei o café do enjoado senhor Cullen e tratei de ir entregar logo a droga do café a ele.

–Senhor Cullen, aqui está seu café como o senhor pediu. Sem creme.

Eu, como uma secretaria bobinha e iludida, esperava que ele fosse agradecer, mas ele olhou para mim com um olhar mortal, pegou o café da minha mão e jogou... no lixo.

–Está maluca Isabella? Acha que vou beber essa porcaria?! A senhorita sabe que eu só bebo café da padaria Simon's e não dessa padaria nojenta de frente a empresa! Vá ao Simon's e me traga um café decente! Agora!

Abri a boca incrédula e já estava preparada para lhe dizer umas boas verdades, quando uma coisa me veio a cabeça.

Nada disso Isabella, não diga nada! Se vingue dele! Você não fez faculdade para aguentar desaforos desse sujeito engomadinho.

Pois é, eu não deveria estar aqui levando bronca do Cullen, eu devia ter minha própria sala.

Sim, sim, sim, você não tem que aguentar isso. Se demita, mas antes vingue-se. Saia por cima, como você sempre faz.

Sim, eu vou sair por cima do Cullen!

Fiz meu melhor olhar de submissa e entrelacei os dedos na frente do corpo.

–Desculpe senhor Cullen, eu sou uma idiota. Vou buscar o café da Simon's.

Ele me ignorou e eu sai da sala, já traçando um plano.

(...)

Já com o café do engomadinho em mãos, entrei no beco escuro do Broklyn de Nova York e o encontrei no lugar de sempre. Perigo.

–Hey Perigo!

Charles, mais conhecido como Perigo, olhou pra mim e sorriu.

–E ai branquinha, qual é a boa? Tu não devia ta no trabalho?

–Devia e já vou voltar pra lá, mas antes preciso comprar uma coisa de você.

–O que branquinha?

–Droga.

Perigo arregalou os olhos e sussurrou.

–Aê branquinha, eu até tenho esse badulaque ai que tu ta me pedindo, mas eu não aconselho tu usar não.

Bufei e bati a mão na testa.

–Charles, não é pra mim! E não é esse tipo de droga que eu to pedindo.

–Primeiro: Não me chama de Charles no trabalho.

O ''trabalho'' a qual eles se refere é uma banquinha de coisas que ele rouba e vende. Tem até o carro que carrega as coisas mas valiosas e pesadas.

–Segundo: Que tipo de droga tu quer?

–O tipo que faz uma pessoa desmaiar por uns minutos e não tem efeito colateral... muito efeito colateral.

–Deixa eu ver se tenho.

Perigo abriu o carro e se enfiou lá dentro, minutos depois ele saiu com um saquinho preto.

–Aqui, é desse que você ta procurando. Não coloca muito em sei lá no que você pretende colocar.

Peguei o saquinho e abri. Lá dentro havia um pozinho branco.

–Okay.- fechei o saquinho e coloquei dentro da bolsa.- Quanto é?

–De graça.- Ele sorriu pra mim e piscou.- mas responde ai branquinha, vai fazer o que com isso? Drogar alguém?

Revirei os olhos.

–Não, eu vou tomar e ver como é a sensação de desmaiar por estar drogada.

–Ah, e depois você me fala?

Fiquei na dúvida se ele estava falando sério, ou se estava sendo irônico também, mas pela cara dele, tava falando sério.

–Er... tá, eu digo. tenho que ir, até mais Charles.

–É PERIGO!- Gritou irritado.

(...)

Antes de entrar na sala, olhei para os lados para ver se tinha alguém olhando. Ninguém.

Peguei o saquinho e despejei um pouco do pó no café do Cullen.

Será que aquilo seria o suficiente? Na dúvida, coloquei o saquinho todo.

Coloquei o saco de volta na bolsa e balancei o copo do café para o pó misturar, entrei na sala sorridente e entreguei o café a ele.

–Aqui está chefe.

Ele arrancou o copo da minha mão e estreitou os olhos.

–Por que demorou tanto senhorita Swan?

Dei um sorrisinho amarelo e falei.

–A Simon's estava lotada.

Ele ignorou minha desculpa e tomou o café. Tudo!

–Como está se sentindo senhor Cullen?- Perguntei me sentando em cima de mesa.

Ele me olhou com uma cara irritada.

–Quem te deu o direito de se sentar na minha mesa?!

–Ninguém, mas eu faço o que eu quiser, por tanto cale a boca.

Ele arregalou os olhos.

–Mas... você endoidou... Swan?

Ele bocejou e começou a piscar repetidas vezes.

–Chefe... está se sentindo bem?- Perguntei prendendo a risada.

–Meio tonto, mas não mude de....

Antes que ele pudesse completar a frase, caiu desmaiado em cima de mesa.

Sorri satisfeita e me pus a começar o meu plano.

(...)

Situação do Cullen: Amarrado na poltrona, só de cueca e de gravata. Em seu pescoço uma coleira... rosa, por que a zoeira não tem limites.

Pude descobrir algumas coisa interessantes sobre Edward Cullen. Ele fala enquanto dorme, e descobri que ele tem tesão pela sua secretaria, mais conhecida como eu.

Pois é, quem diria, não? Edward Patada Cullen tem tesão por mim.

Durante seu sono eu pude ouvir palavras como: Isabella sua gostosa, vou te foder Swan, vem cá cadela, vou te arrebentar putinha e a mais repetida: Vou te comer até sua pernas ficarem bambas.

É, eu sei. Trágico.

Descobri também que ele baba enquanto dorme. N-o-j-e-n-t-o!

E por último, mas não menos importante, descobri que ele tem sonhos quentes com a minha humilde pessoa.

Prova disso era o... ''volume'' no meio de suas pernas e o meu nome saindo de sua boca babada.

Minha situação: Lingerie preta e vermelha, cabelo em um coque charmoso, tipico das secretarias e um chicote em minha mão. Ah, como eu ia me divertir...

Andei até ele e analisei seu rosto.

Branco como mármore, boca carnuda e rosada, os cabelos, uma mistura de cobre e loiro e uma bagunça total. O deixava sexy. Mas eu não ia me deixar levar.

A empresa já estava vazia e eu poderia me divertir o quanto quisesse.

Botei minha mascara de frieza e bati o chicote com força na mesa.

Ele deu um pulo na poltrona e arregalou os olhos, olhando para todos os lados assustado. Seus olhos confusos pararam em mim.

Por eles vi passar desejo, confusão, medo e por último raiva.

–Mas o que...? Que diabos está acontecendo aqui senhorita Swan?!

Sorri irônica e passei meu chicote por seu rosto. Eles tentou se soltar, mas as cordas estavam muito bem amarradas.

–Quietinho ai Eddye, se não eu castigo.

–Me solta sua vadia!- Exigiu.

É, parece que ele não entendeu.

Levantei o chicote no alto e desci direto em seu ombro esquerdo. Inicialmente fez um barulho parecido com um estalo e depois uma enorme marca vermelha apareceu no local. Edward gemeu de dor.

–Eu disse para ficar quieto! Vou ter que repetir, ou entendeu dessa vez?

Edward ficou calado, mas vi em seus olhos que ele estava se remoendo de ódio.

Ah, olha só! Ele não gosta que mandem nele!

–Me diga Eddye...- Falei em um tom doce.- É verdade que você quer me comer até minhas pernas ficarem bambas?

Ele arregalou os olhos e arfou.

–Como você...

–Você fala enquanto dorme amorzinho. Me responde.

Ele bufou e virou o rosto para o outro lado.

–Me. Responda. Agora.

Ele continuou quieto.

Peguei o chicote e desci com força em sua bochecha direita.

–Falei pra me responder. Você ainda não percebeu que agora eu mando?!

Edward resmungou e virou o rosto na minha direção bem devagar.

–Sim Isabella, eu quero te foder desde que te vi passar pela minha porta, eu quero te foder desde que você se sentou naquela maldita cadeira e sua saia azul marcou suas coxas grossas, eu sonho em passar minhas mãos por seu corpo e deixar marcas nele.

Uou, ele se abriu mesmo hein!

–Que bom saber... uma pena que seu sonho não vai se realizar hoje, por que hoje, sou eu que vou me divertir.

Joguei o chicote no chão e andei rebolando até Edward. Cheguei meu rosto perto do seu e mordi um pedaço de sua orelha.

Ele gemeu e se remexeu na poltrona.

Coloquei minha mão em seu pescoço e fui descendo, passando por seu tórax e parei em seu membro. Apertei e foi delicioso escuta-lo gemendo por minha causa.

Comecei a mexer minha mão, para cima e para baixo, bem devagar, só para torturar o Cullen. Ele gemia baixo e arfava.

Parei os movimentos e Edward suspirou frustrado.

–Peça por favor.- Sussurrei em seu ouvido.

Ele rosnou e respondeu com grosseria.

–Não vou pedir nada.

Apertei seu membro em minha mão e ele gemeu de dor. Peguei o chicote do chão e dei uma batida em seu pênis, que o fez dar um pulo.

–Ainda não vai pedir por favor?

–Isabella...- Edward disse em tom de suplica e de olhos fechados.

Comecei a esfregar o chicote em sua ereção e ele voltou a se remexer na poltrona. Parei de esfregar o chicote e bati de leve.

–Peça por favor.- Mandei de novo, mantendo o chicote prensado em seu membro, mas parado.

–Por...favor Isabella.

Sorri satisfeita.

–Isso escravo, é assim que se faz.

Tirei o chicote e coloquei minha mão de volta. Voltei a movimentar seu membro pra cima e pra baixo e Edward gemia feito louco. Aumentei o ritmo e ele jogou a cabeça para trás e assim, logo chegando a um longo orgasmo que além de sujar sua cueca, sujou um pouco da poltrona.

Sorri debochada.

Edward Cullen gozando por minhas mãos...

Peguei o chicote e bati em seu rosto com a maior força que eu podia.

–Isso é pelos anos que me fez sofrer. Ah, e eu me demito.

Coloquei o chicote na mesa e me virei, dando as costas para Edward e dando uma bela visão do meu traseiro. Sai rebolando da sala e com meu ego nas alturas.

E com o tempo... quem sabe eu não pudesse repetir a dose com meu querido ''chefinho''?


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Notas finais do capítulo

Não vou poder continuar por motivos de falta de criatividade então imaginem o resto da historia :v