I won't give up on us escrita por calarorilissane


Capítulo 9
O primeiro passo é admitir que se tem a doença


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, desculpem a demora mas com a volta as aulas os horários tem ficado conturbados. Espero que gostem do novo capítulo e que comentem se possível! Muito obrigada a todos que favoritaram, comentaram e estão acompanhando.
Beijos :3



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Ginny estava recostada sob a cabeceira de sua cama e Harry estava em seu colo enquanto a garota acariciava seus negros cabelos.

– Harry, sabe o que eu acho?

– O que?

– Que a Hermione está... Gostando do Draco.

– Que coincidência! Porque eu acho que o Draco está gostando da Hermione...

– Por Melin! Como isso é possível?

– Não sei... Mas eu estou começando a me preocupar, sabe... Eu preferia o Ron.

– Eu entendo Harry, mas nós não podemos fazer nada a respeito.

– Ah, eu posso sim, posso socar a cara dele!

– Harry, se você fizer isso eu soco a sua cara!

– Nossa quanto agressividade, vai querer dar uma de Voldemort?

– Engraçadinho, pode ter certeza que se ele não conseguiu eu consigo te matar.

– De amor?

– Harry Potter, o cara de pau. - Concluiu Ginny beijando o namorado.

– Mas de uma coisa eu tenho certeza, vou tirar essa história a limpo, ou você acha que eu vou deixá-lo abusar da minha irmãzinha?

– Tenho certeza que não Harry. - Completou Ginny beijando a testa do menino.

**

Harry deixou o dormitório e foi procurar Ron, pois, fazia algum tempo que não o via. Como o dia estava muito bonito, e a metade da escola estava no jardim, talvez Ron também estivesse.

Mas Harry não viu cabelos cor de fogo e sim cabelos platinados. Malfoy estava recostado sob uma árvore olhando para o nada.

POV H.P

Para o nada? Não, para Hermione.

Esta estava sentada sobre a grama lendo. "como sempre" pensei.

“É hoje que eu pego esses dois"

Fui sorrateiramente até o loiro aguado. Resolvi então provocá-lo pra ver se ele admitia o que já estava tão obvio.

– Admirando a paisagem? - Perguntei e Malfoy virou para mim assustado.

– E se estivesse cicatriz?

– Não. Por mim tudo bem, aliás, até mesmo eu, já fiz isso! Impossível não fazer.

– Do que é que você está falando?

– Da Hermione é claro!

– Hermione? Você rachou mais ainda a testa? Afetou os miolos?

– É realmente devo estar maluco, pois se eu não estivesse namorando com a Ginny e se a Hermione não fosse como uma irmã pra mim, eu com certeza ficaria com ela.

Ele pareceu não acreditar no que estava ouvindo, pois ficou mais pálido do que de costume, e só Merlin sabe como eu tive que me segurar para não rir.

– Potter, vai cuidar da Weasley fêmea vai... Afinal, como você disse ela é sua... Namorada.

– Por enquanto, pois eu estou pensando seriamente em ter outra namorada. - Disse tentando conter o riso.

– Acho que a sua ruivinha não vai gostar nada, nada disso Potter. - Respondeu num tom sem graça.

– Afinal a Mione está cada vez mais linda você não acha Draco? Pensando bem... Eu não vou esperar nem o anoitecer, eu vou falar com ela agora! - Complementei ignorando-o completamente.

Aquilo foi o bastante para ele, e olha que eu nem tinha começado a provocá-lo direito.

– NÃO, VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA DISSO! E SABE POR QUE HARRY POTTER? PORQUE ELA É MINHA! E SE VOCÊ FIZER ALGUMA COISA DO TIPO, EU VOU RACHAR MAIS AINDA ESSA SUA TESTA.

Não pude conter os risos, logo um sorriso de triunfo brotou em meus lábios, eu havia conseguido! Malfoy finalmente admitira.

– Finalmente! Achei que você nunca iria admitir.

– O que?

– Isso mesmo Malfoy... Você acaba de ser enganado por Harry Potter! A Mione é somente a minha irmãzinha, agora pra você... Parece que ela é muito mais do que uma sangue ruim. Precisava desse show de todos esses anos? Olha Draco o primeiro passo é admitir que se tem a doença...E admitir o que está estampado na sua testa, garanto que até o Zabine percebeu. Bom, quero que saiba que isso não me agrada nem um pouco, o Ron é muito melhor que você! Mas... Se for isso que ela quer né... Cada um com o seu gosto. Mas que fique claro, se você fizer algo contra ela, eu acabo com você!

Missão cumprida! Sai de lá às pressas deixando Draco com a maior cara de tacho do mundo. Precisava contar isso pra Gin!


POV. AUTORA

Harry foi para o dormitório de Gryffindor, ao adentrar o local encontrou Ron sentado de frente para a lareira.

– Oi Ron, você sumiu.

– Oi Harry, é eu estive estudando um pouco.

– Você... Estudando?

– Não zoa não Harry, eu sou brilhante esqueceu? - Comentou o ruivo em um tom brincalhão

– Esqueci... - Respondeu Harry rindo. - Bom, e como você está?

– Bem eu diria talvez eu tenha me enganado com a Mione.

– Se enganado?

– É, sabe... A gente sempre foi muito amigo, e eu me confundi com o que eu sentia por ela.

– Então... Você não está bravo?

– Bom, eu estou com raiva sim, admito, Malfoy não era bem o que eu queria para ela. Aliás, a Mione devia ser intocável!

– Também acho, a propósito, vamos trancá-la em uma torre com um dragão enorme de babá?

– Brilhante!

E assim eles passaram a tarde conversando, comendo feijõezinhos mágicos de todos os sabores e rindo como a muito não faziam.


POV SAM PARKER

Eu e Melyssa estávamos sentadas no grande salão conversando. É isso mesmo eu e Melyssa Carter... Depois que ela começou a namorar com o Seamus, viramos grandes amigas.

– Ontem eram mais de duas horas da manhã e o Dean ainda não tinha voltado para o dormitório. - Contei a ela.

– Mas você está desconfiada de alguma coisa?

– Sim, há algumas semanas, sabe? Ele tem agido diferente comigo, estou pensando em fazer alguma coisa.

– O que?

– Eu vou segui-lo hoje à noite! Se ele estiver escondendo algo, eu vou descobrir ou não me chamo Samantha Parker.

**

Ao anoitecer eu me deitei na cama e fingi dormir profundamente, até que Dean-cara-de-pau-Thomas fosse embora, então eu o segui.

Ele foi sorrateiramente para a sala precisa, e sem que ninguém me visse eu entrei.

– Oi xuxu, você demorou hoje, estava com saudade! - Disse Padma com sua voz estridente.

“Vadia" Pensei.

Vi o meu "namorado" caminhar até onde estava àquela prostituta e a envolver em seus braços como a muito não fazia comigo.

– Eu também amor. - Disse o dissimulado, falso, filho da p*ta do meu EX-NAMORADO.

Engoli a seco, porém não iria deixar barato, sai de trás do armário e eles estavam tão entretidos e ocupados trocando saliva que nem notaram a minha presença.

– Bravo! Muito bom! Como diz o Harry: BRILHANTE! - Me fiz presente batendo palmas para aquela cena "maravilhosa".

Ao me verem, eles se separaram bruscamente, e começaram as desculpas esfarrapadas.

– Sam... Não é isso que você está pensando... Eu posso explicar. - Exclamou Dean.

– É? Ótimo, explique! - Acrescentei.

– Bom... É... Eu...

– Aii xuxu, deixa pra lá, uma hora ela ia ter que saber mesmo... - Afirmou aquela pata choca.

– Cala a boca Padma. - Dean exclamou exaltado logo se voltando pra mim.

Veio com a maior cara de pau do mundo por as mãos sob o meu cabelo, mas eu me esquivei.

– Escute aqui seu pervertido, não quero saber o que você fez, nem o que você vai fazer daqui em diante, você está livre para fazer o que bem quiser a partir de hoje. Não ouse falar comigo, nem olhar mais na minha cara ou eu juro que não penso duas vezes antes de te azarar. - Concluí saindo do local.

– Espera Sam... - Exclamou Dean me puxando pelo braço,

– Não xuxu, deixa-a ir... - Acrescentou Padma.

– Isso, escute-a e me deixe em paz. - Puxei o braço com raiva e saí correndo para o jardim, precisava de um ar, aquilo tinha sido demais para mim.


POV. R.W

Saí do dormitório as pressas, não aguentava mais aquela buldogue. "Por Merlin acho que vou dormir no jardim esta noite, será que na casa do Hadrid tem uma cama sobrando? O canino bem que podia me dar um espacinho."... Pensei.

Logo fui tirado de meus devaneios, por alguns soluços vindos de baixo de uma árvore em frente ao lago.

– Aranha não... Aranha não... - sussurrei me virando sorrateiramente em direção ao barulho já com a varinha erguida.

Ao ver do que se tratava eu abaixei. Pensei em ir embora, mas, ao vê-la chorando daquela forma senti uma coisa estranha... Não sei explicar.

– Samantha... O que aconteceu? - Perguntei indo até a garota jogada na grama.

– Do que você está falando? - Disse a garota num tom abafado erguendo a cabeça.

– Não seja boba. - Acrescentei levando as mãos ao rosto dela. - Porque está chorando?

– Dá onde você tirou isso? Eu não estou chorando... Porque haveria de estar?

– Não sei me diz você né...

Não precisei insistir mais, a garota logo se debulhou em lágrimas, foi assustador, eu não sabia o que fazer.

– Olha... Você quer uma água? Mamãe diz que acalma sabe...

Ela não parou de chorar, então num ato de desespero eu a puxei para mim, de forma que esta pudesse recostar sob o meu ombro.

Não disse mais nada, apenas assenti, e acariciei os cabelos dela, de modo que a senti mais calma.

Passado um tempo, notei que ela havia parado de chorar.

– Obrigada. - Exclamou a garota se afastando para olhar em meus olhos. Os olhos dela estavam meio inchados, porém continuavam lindos.

"Ronald Bilius Weasley, não seja pervertido... não foi isso que mamãe lhe ensinou, a menina está quase morrendo, não se aproveite da situação" Disse uma voz em minha cabeça.

– Bom... É... Tudo bem... Sem problemas. Não precisa me contar o que aconteceu claro, mas se você quiser, eu não vou achar ruim não... Até mesmo porque eu não estou entendendo bem sabe... O Harry diz que eu sou meio tapado... Claro que eu não tiro a razão dele... Mas, enfim.

– O Dean...

– O Dean... O que ele fez?

Achei que ela iria recomeçar a chorar, só que não, ela havia engolido as lágrimas.

– Eu o peguei com a Padma...

– Com a Padma? Filho da mãe... Nossa ela é mesmo uma promíscua, vive dando mole pra todo mundo. Quanto ao Dean, francamente, sempre foi meu amigo, mas por Merlin eu tenho um pé atrás com ele, desde o namoro que ele teve com Ginny.

– É agora eu entendo o porquê.

– Ah, mas não fica assim não, não vale a pena... E se você quiser eu posso dar um jeito nisso, sabe?

Ela sorriu fracamente antes de me responder. - Não Ronald, tudo bem...

– Bom... Sabe... Se você quiser... Pode me chamar de Ron.

– Tudo bem, Ron, quanto a você... Pode me chamar de Sam.

– Ow, esta bem Sam. - Exclamei dando ênfase no nome dela, assim a forçando a rir.

– Sabe de uma coisa? Você não é tão insensível quanto eu pensei.

– E você não é tão chata quanto eu pensei.

– A é? Então você me achava chata? - Ela perguntou com um sorriso maroto.

– Bem... Um pouquinho... - Afirmei com sinceridade aos risos.

– Tudo bem, você também nunca me agradou... Até agora.

Houve um silêncio contínuo depois disso, que logo foi quebrado.

– A noite está tão bonita hoje. - Disse ela sonhadora olhando para o céu.

– Pois é... Linda! - Respondi, olhando para Sam.

Ficamos conversando por horas, perdemos a noção do tempo. Quando eu me dei conta, era de manhã.


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Notas finais do capítulo

Caso algum de vocês tenha algo a sugerir...Podem falar!



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