Second Chance escrita por Lady Rakuen


Capítulo 6
Of The Night


Notas iniciais do capítulo

Hey people o/

Esse capitulo era para já estar publicado, mas Nyah me trollou. Ele é meio pequeno, mas prometo que o próximo vai ser grande, afinal teremos uma surpresa ^^

Agradeço os comentarios, favoritos e quem acompanha a história.

Boa Leitura^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/526375/chapter/6

Ao sair do taxi fecho a porta com tudo, sei que não tem culpa o taxista, mas estou irritada. Isso é carma, só pode. Abro a porta do bar e encontro Rachel num canto, pelo visto saiu do trabalho e veio direto para cá.

Tento parecer normal, mas meus passos firmes me entregam, espero que os saltos sobrevivam. Rachel se levanta e nos abraçamos.

— Achei que teria que ir até seu escritório e puxar pelos cabelos. – Brinco quando desfazemos o abraço.

— Desculpe, mas é muito trabalho. – Respondeu seria

Sentamos nos nossos lugares e para minha felicidade uma cerveja já me esperava.

— Aproveitei e pedi por você.

— Muito obrigada Rachel, estava precisando. – Dou um grande gole. – Esta perfeita. Agora vamos por as fofocas em dia.

— Primeiro me conte a irritação.

— Você não sabe quem vem para a festa.

— Deixe e adivinhar: Aqueles dois.

Aceno tomando outro gole de cerveja.

— Filhos da mãe. – Xingou minha amiga. – Mas eles vão vim juntos?

— Isso eu não sei e não quero nem saber. – Respondo terminando a cerveja – Sei que amanhã serei uma dama e irei aproveitar muito a festa.

— Pena que vou perder isso.

— Mentira que não vai. É sábado a noite e você precisa se divertir.

Além de conhecer um certo advogado que esta preste a virar promotor. Sim, eu e minha mãe planejamos juntar Rachel e Harvey, os dois combinam tanto, vamos torcer que de certo.

— Trabalho não deixa.

— Minha mãe ficará muito triste.

— Eu sei, mas vai entender.

Fiz sinal para a garçonete se aproximar.

— Pode trazer mais uma por favor.

Ela acena e se afasta.

— Só porque eu tinha feito uma fantasia muito linda para você.

— Não me diga que é sexy. – Pediu ao suplico para negar

— Detetive sexy. – Afirmo – Você ficaria linda e nenhum homem resistiria.

Minha advogada predileta balançou a cabeça, parece que não me conhece. A garçonete chegou e trouxe a cerveja.

— Soube que você se encontrou com o Bruce. – Comentou Rachel

— Sim, infelizmente. Já se encontrou com ele? – Pergunto dando um gole

— Ainda não, mas pelo que ouvi, está diferente.

— Muito diferente. – Confirmo arrumando minha saia. – Todos nós mudamos.

— Você realmente mudou. Para alguém que morria de medo até da própria sombra, agora enfrenta todos e com classe. – Disse rindo

— Não exagera. E você que era toda moleca e adorava aprontar, agora uma mulher descente. – Rebato rindo. – Vamos brindar. – Então pego a garrafa

— Brindar ao que? – Questionou pegando a sua garrafa.

— As mudanças, ao sucesso da nossa vida profissional, por termos realizado nossos sonhos e não precisarmos de homens.

Batemos nossa garrafa comemorando nossa vitória.

~~

Abri a porta do apartamento da Rachel e entramos com dificuldade, afinal ambas estavam “alegres”.

— Como vou trabalhar amanhã?!? – Choramingou Rachel

— Ué, trabalhando. Você não vai ter ressaca, afinal não esta bêbada. Se tivesse, você teria feito algumas coisas. – Digo a levando pro quarto.

—Sinto meu estomago rodar.

— Quer ir ao banheiro? – Pergunto parando perto da cama

— Não, acho que não vou vomitar. – Respondeu sentando.

Comecei a rir igual uma idiota. Realmente to malzona, nem foi piada. Peguei o cesto de lixo, perto da escrivania e pus ao lado da cama.

— Qualquer cosia é só virar pro lado e vomitar. – Explico vendo que ela já esta dormindo sentada – Espero que não me xingue amanhã. – Então a cubro para não sentir frio.

Saiu do apartamento e tento andar sem cair, afinal andar de salto nesse estado não é fácil. Deveria tirar, mas nós mulheres nunca descemos do salto.

De vez pegar um taxi, resolvi ir de metro, já que fica perto do apartamento de Rachel. Ainda bem que to melhor que a Rachel, entrei e sente no banco, estava deserto, mas sem problema.

À noite Gotham é bem bonita, quem pode imaginar que nessa cidade é tão perigosa. Entrou um grupo de homens entrou no vagão e devo dizer que realmente fiquei com medo, eles pareciam perturbados. Um deles me olhou tanto, parecia que estava me comendo pelos olhos. Graças a Deus, cheguei na minha parada.

Eu literalmente corri, não sei como sem cair, já que estava ainda tonta. Encostei-me na parede do prédio na frente da saída do metro. Droga, minha cabeça esta rodando, respiro devagar.

— Não devia ter bebido tanto. – Sussurro para mim.

Escuto uma risada e vejo aqueles caras. Endireito-me e começo andar, olho para trás e estão me seguindo. Aperto os passos, mas não adiantam muito, já que um deles surgiu na minha frente.

— Calma boneca.

Tento passar por ele, mas me impede. Os amiguinhos dele se aproximam.

— Dá para sair da frente. – Mando grossa

— Pra que a pressa? Que tal conversarmos?

Ele deu um passo e eu dei dois para trás, mas senti os outros trás de mim. Merda, devia ter pegado um táxi, agora vou ser estuprada e morta. Empurrei o cara, e tentei correr, mas fui pega por outro. Debatia-me para ele me soltar, mas só ria.

— Me solta! – Mando tentando arranhar seu braço

— Gata, vamos nos divertir.

Não vamos mesmo, vou lutar por minha vida. Um outro parou na minha frente e passou a mão no meu rosto e claro que mordi.

— Vadia!

Levantou a mão para me bater, mas de repente foi puxado para cima. Os outros olharam um para o outro, então uma figura preta caiu e começou a lutar com os caras. Para minha salvação foi o Batman.

O homem que me segurava, pegou uma faca e pos no meu pescoço. A lamina tão fria na minha pele, me fez segurar o ar. Então Batman se virou e nos olhou.

— Se fazer algo, a mato. – Avisou apertando a faca no meu pescoço

Mordi meus lábios e senti o gosto amargo do meu sangue. Batman deu um passo para frente, mas não fez nenhum movimento brusco. Sabia que precisava fazer algo, no momento não pensei se podia acabar morrendo no processo, só pensei que precisava tirar aquela faca do meu pescoço. Pisei bem forte no pé do cara com o salto do meu sapato, involuntariamente, ele afastou a faca do meu pescoço e eu empurrei o braço dele e me joguei no chão.

No momento seguinte, o herói foi em cima do cara e bateu, o deixando desacordado. Sentei-me no chão, sentindo tudo rodar.

— Está tudo bem? – Perguntou com aquela voz grossa.

Devo dizer que aquela voz foi tão sexy, se não tivesse tão mal, acho que acabaria flertando com ele.

—Não muito. – Respondo sincera

Ele estica a mão e eu a pego, mesmo com luva sinto uma corrente elétrica passar por meu corpo. Levanto, mas a tontura piora e acabo me apoiando nele.

— Não, realmente não to bem. – Digo

Ele passa o braço na minha cintura, para me firmar. Devo dizer que senti a sua respiração no meu rosto, droga olhar para aqueles lábios, só me fez ficar com vontade de beija-lo. Ok, estou realmente bêbada.

— Não devia andar por esse caminho sozinha. – Brigou – É perigoso.

— Estou acostumada com outro ritmo, acabei esquecendo que não estou em Metropoles. – Digo.

Afasto-me, afinal ele tem uma cidade para proteger e eu um encontro com minha cama.

— Muito obrigada. – Agradeço – Posso continuar por mim mesma.

Ele só acena. Volto andar em direção ao prédio onde moro, sinto seus olhos nas minhas costas e quando viro para olhá-lo pela ultima vez, já não se encontra. Isso é meio assustador.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Que capitulo agitado.
Reencontro com velha amiga e encontro com novo herói.

Prontos para a festa? Próximo capitulo e não esqueçam de estarem a caráter.
Beijos